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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Maria Castanha

Lá foi ela toda contente para a escola para as duas festas de S. Martinho que ia ter, a da escola e a do ATL. Veio para casa toda contente com as prendinhas: castanhas e mais castanhas! Pegou na sua caixinha de fósforo (onde tem a quadra que podem ver na imagem), pintada por ela, e fingiu estar a ler a quadra que lá vinha sobre a história do S. Martinho. Foi decorada a preceito! 
Lá dentro um puzzle pintado por ela e 2 Marias Castanhas (uma da pré e outra do ATL), porque o dia era dela...
Mais tarde soube que tinham utilizado as castanhas, não só para comer, mas também para aprender as vogais e aprender a contar! Isto de andar na escola é muito divertido... pelo menos para já!... Aprender a brincar é do melhor que se pode oferecer aos nossos mais pequeninos! Obrigada à sua educadora e a todos os auxiliares, assim como às animadoras do ATL, pela paciência, criatividade e por tomarem conta da minha filha na minha ausência, assim como dos restantes meninos, claro...!





segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Férias 2018 #2: Vestidinhas de branco...

Nunca tinha ido para a festa Branca do Convento da Lagoa e, por isso, perante o convite de um grupo de amigas, aceitei sem pestanejar os olhinhos! Como mandava o dress code, vestimo-nos de branco e colocamos na cara o nosso melhor sorriso e siga para a Lagoa!
O espaço estava lindo... Tudo branquinho, cheio de glamour! As pessoas estavam felizes, sorriam, dançavam... Ahhh como dançamos! Foi como se ninguém nos estivesse a ver! E... acho que não estavam! Ahahahah! Foi, de facto, uma experiência boa e inesquecível...

Deixo aqui alguns recortes dessa noite!

Quero agradecer à minha companhia que foi, sem dúvida, excelente! Do melhor que poderia ter...




quarta-feira, 18 de julho de 2018

Escolhi o vermelho do Rubi

Decidir o tema da minha festa de aniversário não foi tarefa fácil, até ao dia que descobri que 40 anos são Bodas de Rubi e relembrei-me que o Rubi é a pedra preciosa dos nascidos no mês de julho. Achei engraçado e porque não fazer uma festa onde o vermelho fosse a cor predominante?!
Sempre gostei do vermelho. Vermelho do Benfica. Vermelho de amor. Vermelho de paixão. Vermelho de sangue, de vida! E eu, que sou uma apaixonada pela vida, porque não?! E assim foi...
Decidi que queria um bolo red velvet. Recheado com butter cream e no topo frutos vermelhos (morangos e cerejas - as minhas preferidas e da minha filha!). Simples, portanto. Tal como eu. Podia tê-lo feito, mas era o meu aniversário e não quis fazer absolutamente nada. 
Assim, pus mãos à obra e fiz as encomendas do que precisava. Ganhei anos de vida, sinceramente... Sei o quanto custa organizar uma festa desde os convites, às comidas e aos balões que se coloca por cada metro quadrado. Desta vez a minha única preocupação foi simplesmente convidar as minhas pessoas especiais, quem eu realmente queria que estivesse presente. 

Obrigada a quem esteve presente e a quem não esteve, obrigada por terem colmatado a sua ausência através de alguma palavra/gesto. Quem é especial será especial a vida toda! :)

Obrigada às minhas ajudantes que tornaram a minha festa possível:
- Ana Cabral - que confeccionou o meu bolo, giríssimo por sinal, exatamente como eu pedi!
- D. Suzete (Doces e Salgados) - que fez os docinhos e os salgadinhos que estavam divinais!



terça-feira, 12 de junho de 2018

A festa começa daqui a 2 dias...

É já daqui a 2 dias (3 para a seleção portuguesa!) que começa o Mundial e, apesar de (atualmente!) nem ligar muito, já há umas semanas que venho sentindo a adrenalina da coisa... Há uns anos atrás eu vivia intensamente os mundiais, os europeus, os campeonatos nacionais... Isso no tempo Jurássico, pois está claro... Hoje em dia, sinceramente, tenho muito mais coisas com o que me ocupar! Apesar de assumir que gosto (gosto mesmo!) da festa do futebol e de torcer pela minha equipa! Chega a um tempo em que já temos as nossas escolhas feitas (tenho as minhas equipas preferidas bem selecionadas!) e por isso penso que não há necessidade de afirmar essa "paixão".
Lembro-me de ir ver uma final de um mundial, lá atrás no ano 2002, no Parque das Nações, em ecran gigante. Portugal já tinha ido à vida e, por isso, era (e sou!) fã da Seleção Brasileira. Lá fui eu com uma amiga, vestidas de verde e amarelo para o Parque das Nações torcer pelo Brasil, contra a Alemanha. Era um mar de gente vestida de verde e amarelo em frente àquele ecran e apenas 2 indivíduos do sexo masculino, branquinhos e quase loiros, com a bandeira da Alemanha às costas. Foi, talvez, a final de um Mundial mais gira e efusiva que assisti! Lá estavam eles os dois (corajosos!) lá no meio de brasileiros cheios de boa disposição e fairplay.

No fim... o Brasil ganhou! E... por tudo quanto era bar na "Expo" só se ouvia música brasileira (tal como eu gosto!). Era festa! Era ouvir o sotaque brasileiro! Era música ao vivo! Sol! Batuques! Ritmos latinos! Ritmos que mexem com os batimentos do nosso coração! Era literalmente "o Brasil em Portugal"!...

A dada altura, num dos bares com música ao vivo, na rua, encontramos os 2 alemães misturados no meio dos brasileiros, já bem "divertidos", a dançar alegremente ao som de música brasileira, sem mesmo perceber uma palavra (julgo eu!) e sempre com as suas bandeiras às costas! É disto que eu gosto no futebol. Da festa! Do fairplay! Do respeito pelos gostos e etnia de cada um!

Que seja um Mundial... daqueles! :)
(Música oficial do Mundial 2018... Não percebo nada do que a Sra. diz, mas tem ritmo!)

(A letra oficial deste Mundial... muito gira! Em várias línguas... Original!)

Força Portugal!
Força Brasil! (Não consigo resistir!)


terça-feira, 5 de junho de 2018

As festas foram assim...

Passaram rápido e até nem fomos todos os dias à festa pois não queria que a minha M. ficasse doente logo antes da sua cirurgia, em risco de não poder efetuá-la...
Basicamente este ano foi para pedir por ela, para que a cirurgia corresse bem e que a recuperação fosse rápida... Foi um coração de mãe e uma boquinha de criança inocente (que não tinha noção para o que ia...) que pediram encarecidamente ao Sr. Santo Cristo dos Milagres isto...

Algumas fotos...





sexta-feira, 4 de maio de 2018

Já cheira a fé...

Iniciam-se hoje as festividades do Sr. Santo Cristo e, já se sente a azáfama de turistas e emigrantes na rua, o trânsito nas estradas, os voos cheios, o "shoa, come on" dos calafãs... uma época característica, portanto!
É também a época do ano em que se vive mais a fé! Eu tenho fé neste Sr. Santo Cristo pelas inúmeras provas de conforto e conexão que Ele já me deu ao longo da minha vida. Eu acredito no Seu poder e por isso vivo muito com Ele na minha vida e, nestes dias, sinto um grande poder desta fé de todos juntos. Todos pedem algo, agradecem, andam de joelhos à volta do Campo de S. Francisco e que desespero não sentiam eles para ter de prometer um sacrifício destes...
Começa hoje e termina na próxima quinta-feira... Mas os momentos fortes acontecem este fim-de-semana com as 2 procissões em honra Dele... 


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Carnaval familiar

O Carnaval começou na sexta-feira para ela. Foi fantasiada para a escola de Skye. Ela escolheu a fantasia e todos os dias de manhã perguntava-me "Mãe, ainda é Carnaval?" e eu dizia que sim. E ela muito contente saltava da cama e ia buscar a sua fatiota de Skye. Problema mesmo era conseguir vestir-lhe um casaco, nem que fosse por baixo das asas, pois fez uns dias bastante frios...
Todos os dias ela "passeou" a roupa da Skye. Fui mudando a roupa interior, as meias e a blusa. E pronto!
Foi um Carnaval calminho e bastante familiar...
Reunimos uns amigos lá em casa num assalto de Carnaval e fomos também a uma festinha familiar do trabalho do "Mimo", além dos desfiles que fomos assistir e de algumas brincadeiras caseiras à mistura. Só não fizemos nenhuma batalha de água com a pequenota, pois como ela tem andado ora doente, ora meio doente, preferi mantê-la saudável por mais tempo...



quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A sua primeira festa de aniversário...

Ela já foi a muitas festas de aniversário, mas esta foi a primeira cujo convite foi mesmo só para ela e eu fui somente "a acompanhante", "aquela que foi para tomar conta dela"... literalmente...
Foi de um amiguinho da sua sala chamado Luís. Ela como me fala maioritariamente do Emanuel, também tinha curiosidade em conhecer outros amiguinhos da sua sala e assim foi. Conheci o Lourenço, o Gabriel e o Luís. A afinidade maior foi sem dúvida com o Emanuel. São amiguinhos desde o 1º dia de escola, até porque conheço e trabalho com os pais dele. O Emanuel é um menino calminho e muito meiguinho. O facto de ser assim também ajuda que a minha M. sinta uma empatia maior por ele. Ela teve tempo para brincar com ele e para também dançar com umas meninas que andavam para lá. Claro que ela tinha de dançar!!! :)

Foi engraçado ser a sua "dama de companhia" e ter uma pequena amostra do que será a minha agenda daqui a uns tempos quando os meus programas serão condicionados pelos programas dela... Mãe sofre, mas com gosto!... :)


domingo, 19 de novembro de 2017

Comida para o Halloween

Sei que já passou algum tempo desde o Halloween, mas este ano fui a uma festa caseira e para levar fiz uma experiência que resultou muito bem, pelo menos na ala das crianças que acharam um piadão e não deixaram nenhum exemplar para os adultos experimentarem... Falo das pequenas múmias que fiz. Estas:



Lindas não?!
Lindas e super fáceis de fazer...

Comprei massa folhada, estendi e fiz tiras fininhas. Enquanto isso passei as salsichas por água a ferver e quando as tirei da água escorri-as. Foi só enrolar as ditas cujas nas tiras de massa. Os olhinhos fiz com mostarda. Forno com as múmias até a massa ficar rosadinha!

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Trick or treat?!

Não sou muito supersticiosa, embora a minha mãe e outras pessoas me tenham incutido algumas teorias que até acho que fazem sentido. A "mesa dos 13", andar debaixo da escada, gatos pretos, entre outras num rol de muitas e muitas teorias... Há umas que evito, mas não dramatizo se acontecer... É mais nessa base!

Hoje é dia do Halloween, mas a mim não me diz nada, sinceramente. No entanto, desde sempre que a única coisa que faço questão de usar neste dia é roupa de cor preta. Sem nenhum motivo especial, mas gosto. Só naquela para lembrar!

Desde que a minha filha nasceu também não liguei grande coisa a este dia, nem fui de comprar fatos e fatinhos de Halloween que depois deixavam de servir num instante... Tudo o que ela vestia de Halloween era que lhe davam/ou era emprestado. Um primo meu enviou-lhe um barril da América, daqueles que recebíamos antigamente cheios de roupa e calçado e candilhos...E lá havia um fatinho de abóbora tão, mas tão lindo que tive de lhe vestir... Este ano ela tem mesmo um vestidinho de bruxinha a valer e acredito que vai ser a bruxinha mais linda deste dia! :) Vamos a ver se o Trick or Treat vai sair à rua este ano... ;)

2014

2015

2016


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Recortes da festa da Lomba da Maia...

E por mais um ano fomos à festa da Lomba da Maia, a última festa religiosa anual de foro obrigatório... Este ano, infelizmente, fomos brindados com algum frio, alguma chuva e mau tempo... enfim... para cenário de férias isso não é lá muito prazeiroso... mas foi o que tivemos...
Aproveitamos para estarmos em família, a descansar na calma que é a Lomba da Maia, para visitarmos alguns amigos e para darmos uns passeios pelas redondezas...

É sempre bom!...


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A 1ª vez que a procissão passou...

Foi uma emoção verdadeiramente gigante a que senti quando viraram a Nossa Senhora dos Anjos para a minha mais recente rua...

Já é a minha padroeira desde os meus 15 anos, pois desde que sai do Nordeste sempre morei na Fajã de Baixo, com interregno de 6 anos em Lisboa e mais quase 7 anos em S. Pedro/Matriz (nunca ninguém me soube explicar bem a que freguesia aquela rua pertencia), mas mesmo nesses tempos de ausências sempre considerei a Nossa Senhora dos Anjos como a minha padroeira, depois do meu querido Santo António, que tem sempre um espacinho aconchegante no meu coração, como é óbvio. 

A procissão não passa na minha nova rua, o que até é bom, pois não tenho a tarefa de enfeitar o caminho, mas ao passar na rua, a Nossa Senhora vira-se para ela como que a enchê-la de bênçãos. Foi exatamente assim que senti este gesto.

Que Ela abençoe realmente a nossa rua, a nossa casa e a nossa vida...

terça-feira, 12 de setembro de 2017

O primeiro "almoço" de verdade no 15B...

Estávamos na nossa casa há praticamente 1 mês e ainda sem mobiliário...
Começou à laia de brincadeira, mas foi criando proporções gigantescas e acabamos por decidir arriscar...
Todos os anos, no dia 15 de agosto, é tradição juntarmos a família na casa dos meus pais... Este ano, como a procissão da Fajã de Baixo ia para o lado de Santa Rita, decidimos fazer o almoço na nossa nova casa. Seria uma prova de fogo!!! Como sentar 22 pessoas (era o número de confirmações que tínhamos!) numa casa sem móveis e sem utensílios de maior?! Valeu-nos a ajuda dos familiares mais próximos que sabiam das nossas limitações e emprestaram-nos umas mesas e cadeiras e facas e garfos e colheres e afins...
E qual a quantidade certa de comida para "tanta" gente?! Tarefa sempre difícil de prever, mas o mais importante é que não faltasse comida e que saíssem de lá satisfeitos e com a espírito de um dia bem passado...

O namorido tratou da logística dos espaços e bebidas (que eu não percebo nada disso!) e eu tratei das comidas... A minha mãe foi uma preciosa ajuda também neste campo, pois prontificou-se logo a dar-me uma mãozinha na sopa (a preferida da minha M.), num prato de comida e numa sobremesa (esta pedida por mim!) e mais queria ela fazer (é uma maluca - e uma querida - a minha mãe!)... 

Como me organizei?!
- No dia antes preparei todas as travessas de comida e dei um "cheirinho no forno" para ficar meio cozinhado;
- no dia antes também tratei das entradas frias e de tudo o que pudesse adiantar para o dia seguinte;
- no dia de manhã tratei das entradas (de forno) e terminei de cozinhar, no forno, as travessas de comida que tinha preparado no dia antes;
- quando chegaram os convidados preparei a sangria.

Pontos que me pareceram positivos:
- repetir as ajudas gastronómicas ahahahah
- a feijoada de marisco estava deliciosa, modéstia à parte...
- a sangria... super fácil, super rápida e super deliciosa...
- a entreajuda que aconteceu foi muito boa para que o evento tivesse corrido muito bem...

A melhorar:
- fiz comida para um batalhão (melhor que assim não cozinho durante uns tempos!)...
- compramos bebida para um batalhão (essa não se estraga!)!!!

Nunca mais fazer:
- o molho de iogurte (este aqui)... ou se fizer, colocar menos alho...
- reduzir na quantidade de pão! Mesmooooo...

O mais importante desse dia foi termos a casa cheia de gente que gosta de nós, gente do bem, que têm um espírito bom, que nos ajudam (alguns até mesmo sem saberem!), que não estão lá para criticar e sim para ajudar, que se sentem à vontade para abrir a porta do frigorífico ou para se deitarem no nosso "sofá" mega "chaise long extra large" sem frescuras... 
Importante mesmo é ter visto a minha M. a divertir-se com os outros meninos (e com os "convidados" como ela chamava), termo-nos também divertido e vermos na cara das outras pessoas a boa disposição... Esperamos mesmo que todos tenham gostado tanto quanto nós!...

A casa... essa... ficou pronta para um banho geral... de mangueira...! Mas o que é isso perante a alegria no rosto das nossas pessoas?! NADA! Rigorosamente NADA... :)



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Como controlar o consumismo infantil nas festas?!

Este foi o ano da verdadeira prova de "controlo" ao consumismo infantil que as crianças sofrem na altura das festas religiosas (e não só!), pois tudo está em exposição, à distância de "dois passos" e de notas de 5 euros ou moedas de 1 euro e 50 cêntimos!... Até este ano a coisa conseguia-se controlar mais ou menos, pois ela via as coisas e pedia, mas conseguíamos distraí-la com outra coisa qualquer sem grandes explicações. 
Sempre tinha um saco de pipocas, umas voltinhas no carrossel, um galinho e ela ficava feliz. Este ano, com 3 anos, está mais desperta (muito mais desperta!) para aquilo que a rodeia. Tudo o que via pedia e queria, literalmente. Eis como resolvemos a questão do seu consumismo:

1- Explicamos como funcionava a coisa de uma forma que ela pudesse entender.
Explicamos que as coisas têm de ser compradas com dinheiro e que o mesmo só se consegue ter trabalhando muito. Que existem coisas mais caras que outras e, portanto, menos acessíveis. Que, embora os pais dela até tenham algum poder de compra, não são ricos e precisam trabalhar muito para poder comprar coisas para ela... E que ela não pode ter tudo o que vê, que tem de aprender a selecionar.

2. Doseamos as compras:
- Compramos 10 senhas para o carrossel (ficava mais em conta!) e combinamos com ela que só podia andar 2 vezes de cada vez (por dia, portanto). Para sair do carrossel não valia de nada fazer birra ou chorar, com a agravante que no dia seguinte já não andava nele. Ela cumpriu sempre na perfeição!
- Compramos uma borboleta (carrinho que se empurra, típico das festas!), à escolha dela. Ela quis muito e foi o único brinquedo que teve nas festas e, para felicidade nossa, a borboleta foi passear para a festa todos os dias, o que nos ajudava sempre a argumentar de que ela já tinha a borboleta.
- Compramos pipocas, algodão doce e galinhos, mas tudo em dias diferentes. Num dia era o dia do algodão doce, noutro era das pipocas, noutro era dos galinhos... 
- Optamos por não comprar balões de hélio, daqueles com bonequinhos. Além de serem caros (ouvi dizer que estavam a 10€!!!), é uma dor de alma vê-los subir no céu. Expliquei que aqueles balões voavam muito alto e que depois os meninos ficavam tristes e a chorar porque ninguém conseguia apanhá-los... Ela aceitou a explicação, até porque viu muitos balões a voar e acho que não queria passar por esse desgosto...

3. Optamos por promover brincadeiras que fossem gratuitas.
- Ela brincou muito nos canhões, nas âncoras e no chafariz que se encontram à volta do Forte de S. Brás, além de que fizemos corridas e saltinhos de pequenos muros, o que fez com que se divertisse muito (e gratuitamente!!!).

4. Demos bastante importância ao fator religioso da festa para ela perceber que não existe apenas a brincadeira, que a festa só existe porque Jesus existe, que é mais uma festa Dele. Por incrível que pareça, era sempre ela a primeira a pedir para ver o Jesus e para ir à igreja, o que me alegrou mesmo muito. Numa das vezes, em dia de grande movimento, fez tanta questão de ir à igreja, que estivemos com ela na fila para entrar na igreja.

Posso dizer que até foi fácil controlar a situação... :)
Esta foi o que optamos e resultou. Isto não quer dizer que seja a única solução ou a correta. O que resulta com a minha M., pode não resultar com outras crianças.



sábado, 3 de junho de 2017

Cumpriu-se a tradição...

Como já vem sendo tradição (aqui, do ano passado), lá no meu trabalho, por altura das festas do Sr. Santo Cristo, combinamos sempre um almocinho nas tasquinhas, com tudo aquilo que temos direito. A tasquinha escolhida é sempre a Serrana, porque cá não temos nenhum restaurante que sirva aquele tipo de comida: presunto e queijo serrano.
Pedimos todos uma sandes de presunto e queijo e estava simplesmente divinal...
Resta dizer que nesse dia foi um repleto "até amanhã dieta!"... Mas soube mesmooooo bem...

domingo, 21 de maio de 2017

Hoje é só para Ele "Ecce hommo"

Hoje tudo se resume a Ele.
As famílias reúnem-se (pelo menos a minha sim!) para um almoço elaborado antecipadamente para ser rápido e não perder a procissão, que só sai às 16h, mas que é preciso ir cedo para apanhar algum lugar de estacionamento próximo. São 4h de procissão. Para quem nunca viu ou participou, não levamos 4h a andar! É bem pior que isso... São 4h de pára, arranca, pára, arranca,... Nesta procissão participam todas as bandas filarmónicas da ilha, todas as entidades, muitos anjinhos, muitos homens de opas, muitas promessas e, claro, o mais importante, a imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
A maioria das vezes é, de facto, uma caminhada lenta e silenciosa de gente vinda de muitas partes do mundo de propósito para participar nesta sessão de grande manifestação de fé. Vêm agradecer, outros pedir, em muitos vemos rostos de aflição, de tristeza, de obrigada,... Seguem pelas mesmas ruas de sempre: ruas típicas e muitas delas estreitas demais para tanta gente. Nas varandas estão as melhores colchas, as melhores flores, as pessoas vestidas a rigor, para Jesus passar e abençoar-lhes a casa, a vida e o coração... Ouve-se o hino Dele tão conhecido de todos tocado por cada banda filarmónica. Um hino conhecido por todos. Este aqui.
Ao final da procissão, Ele regressa ao seu altar, ao fundo de um corredor, protegido por umas grades verdes, em clausura. O corredor está repleto de flores, das mais lindas, das mais cheirosas, todas elas oferecidas por crentes, por gente que prometeu oferecer por alguma bênção recebida,...
Na minha família o poder Dele é sempre aclamado. Não há uma pessoa que não O respeite, não O adore, não sinta O seu poder. Nem todos vão na procissão (eu, por exemplo, só vou à de sábado!), mas todos O sentem de uma forma bastante próxima, principalmente nestes dias e nas nossas orações.



sábado, 20 de maio de 2017

Hoje é dia da mudança

Hoje Ele sai à rua pela primeira vez. Sai para ir de uma igreja para outra que fica a mais ou menos uns 20 metros distante. Ele faz o percurso de talvez uns 200 metros (nunca fui muito boa em distâncias, por isso não garanto que estes metros estejam certos) em talvez 30 minutos e depois permanece em frente à igreja de onde sai e observa cada pessoa que faz o mesmo percurso... Passar em frente dele é uma sensação tão boa. Parece que nos segue com os olhos, que olha para nós, que sorri, que fala connosco. Em menos de 1 minuto converso com Ele através do olhar, sinto-O renovado no meu coração para mais um ano... Desde que a minha M. nasceu faço questão de a levar comigo para que ela O veja, para que Ele a veja de perto, para que a fé dela por Ele cresça, para que ela sinta por Ele o mesmo que eu sinto, para que nunca se sinta sozinha, porque Ele vive no seu coração.

A propósito: nunca levei carrinho de bebé para levá-la na procissão. Levei-a sempre ao colo. Sempre detestei "cruzar-me" com carrinhos de bebés, não pelos bebés, mas porque é muita gente naquela procissão e, mesmo que não queiramos, sempre levamos com um toquezinho da roda no tornozelo e doí para caramba. Eu já levei alguns e por isso, mesmo antes da minha M. nascer, sempre disse ao meu irmão "Dá-me na cabeça se alguma vez trouxer um carrinho de bebé para esta procissão!"... :)

Nesse dia, como ia dizendo, ele fica ali, no altar a ver-nos passar. Entra na sua igreja e fica num altar onde as pessoas, em fila indiana, vão visitá-lo, sempre em andamento. Passamos mesmo pertinho dele, espécie de "face-to-face". À meia-noite, Ele sai novamente da sua igreja e vai para a igreja de S. José, que é a tal que fica super próxima. Por ser maior, Ele lá fica a passar a noite. Quem quer passa a noite com Ele. Uma noite animada onde se reza, se canta e se está com Ele. Normalmente o Padre Norberto (o tal de quem vos falo sempre) é um dos que "comanda" a noite e como a torna animada!... É durante essa noite que muitas pessoas se ajoelham e andam vezes sem conta à volta do Campo de S. Francisco, pagando promessas. Uns com lágrimas a escorrerem pela cara, outros já com sangue nos joelhos, outros simplesmente descalços... é uma fé por Ele que, sinceramente, não consigo explicar...

De madrugada, pelas 6h, quem passou a noite com Ele sai e dá lugar aos peregrinos (pessoas que saem das suas casas em grupo e percorrem o caminho até à igreja) que vão chegando das suas caminhadas de fé que são iniciadas no dia anterior... Este ritual termina no horário da Eucaristia campal, que decorre ao Domingo às 10h, em frente à sua igreja, normalmente sempre com sol...



quinta-feira, 18 de maio de 2017

Já se sente o movimento para Ele...

Na próxima sexta-feira iniciam-se as festividades por conta do NOSSO amigo Sr. Santo Cristo dos Milagres. É a Ele que recorro em primeiríssimo lugar quando me sinto só e aflita. É Ele que me dá força e coragem para continuar com a minha vida que, apesar de pensarem que não, nem sempre é fácil. É Ele o responsável por eu ter tantas bênçãos na minha vida. Eu tenho muita fé Nele, muita mesmo e, sempre que O visito sinto uma paz interior que não fazem ideia. Sinto o calor de um abraço, sinto o calor do Seu amor. 
Quando a minha filha nasceu e foi para casa, na nossa primeira saída a 3 (para fazer o teste do pezinho e ir à Segurança Social), fiz questão de apresentá-la a Ele, para que Ele olhasse para ela e a visse. Sei que Ele a protege e vive no seu coração e eu devo-Lhe muito por isso.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Carnaval desde 2014...

Desde que a minha M. nasceu que os Carnavais têm sido mais calminhos, como é natural... Tinha ela um mês e qualquer coisa quando viveu o seu primeiro Carnaval. Vesti-a de Minnie com um fatinho que ela tinha branco e vermelho com uns folhinhos e um gorro da "Minnie" com umas orelhinhas muito fofas...
No ano seguinte, tinha ela 1 ano e ainda nem andava, vesti-a com um fato que os seus padrinhos trouxeram dos states que lhe ficava tão fofo, mas tão fofo que vocês não fazem ideia, mas eu mostro! Foi a moranguinha mais linda do "pedaço"! :P Como era ainda muito bebé, não fizemos grandes aventuras, mas fomos passear a fantasia dela lá para os lados do Pico da Pedra para ver o desfile...
O ano passado é que foi a loucura! Ela já com 2 anos e tal, a andar como uma "mulher grande" (quase!) tentamos aproveitar tudo: as festas particulares em casas de amigos, os desfiles das redondezas e até decidi fazer com ela uma batalha de balões de água contra... os carros parados lá no estacionamento onde moramos!!!! Ela achou piada a tudo! E foi aí que percebi que tenho das melhores companhias do mundo para o Carnaval! A fantasia foi a mesma do ano anterior: a moranguinha mais fofinha da zona e, desta vez uma moranguinha andante.

Foi dos Carnavais mais doces que tive!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Carnaval desde 2006 e até 2014...

Foi em 2006 que reencontrei a essência do "meu" Carnaval quando encontrei a pessoa que me fazia a perna para as fantasias do Carnaval. Com o namorido e alguns amigos que também gostam tanto desta festa como eu, as coisas voltaram a ser do jeito que eu gostava. Carnaval, fantasias, alegria, muita música brasileira, muita diversão, um Carnaval que começa na sexta-feira e só termina no fim do dia de terça-feira...
Valia qualquer fantasia, mas houve uma que foi "a mais especial": de Smurfs. Foi dos Carnavais mais divertidos. Nós e um grupo de amigos decidimos fantasiar-nos de Smurfs, ou Estrunfos, como preferirem. O Carnaval começou muito antes quando começámos a preparar os fatos de cada um, quando ensaiámos o nosso "número" para o concurso de máscaras... Foi simplesmente fantástico!
Houve inclusivé direito a pintura de cara de azul, como manda o figurino. No dia seguinte ainda estávamos azuis e por esse motivo tivemos direito a um banho na Poça da Beija, quando ela ainda era gratuita!
Ainda nos fantasiamos de ciganos, de índios, de hippies, mas o ano dos Estrunfos é que foi "o ano"! :)
(só por curiosidade, eu sou a da trança loura e o namorido é o que está sentadinho à "menino Tonecas", aos meus pés...)

(ainda antes de haver filhotes! Hoje já existem mais 6, menores que 5 anos!)