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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Toda partida

Há algum tempo que sinto uma dor chata nas minhas costas... Não deixo de fazer nada do que fazia antes, mas tenho-me protegido mais...
É na zona lombar e pareço uma totó sempre que estou sentada durante muito tempo...Ainda outro dia fui à missa (sim também vou!) e já não tinha posição para estar sentada... Piora quando o acento é duro. Se for fofinho ainda aguento, tipo lá no meu trabalho...
Tive um fim-de-semana completamente empalamada... à base de Brufen, chá de gengibre (disseram-me que fazia bem e acho que fez!) e de muito descanso deitadinha na cama, à laia de velhinha... Realmente os 40 vieram em força! :)
Como nem isso passou, por conselho do meu irmão, fui ao massagista... Que maravilha!!!! Nunca pensei que a ida ao massagista me fizesse tão bem... Não melhorei das minhas dores, mas o tempo que estive lá... minha nossa! Valeu-me por 1 mês! Aquelas mãozinhas deixaram-me completamente relaxada... Descobri que nas minhas costas existem músculos que eu não fazia ideia que existiam!!! Neles existe um mundo de nós provocados pelo elevado stress, preocupações a que tenho estado sujeita... e tenho também uma contratura muscular! Que lindo nome!!!

Tive uns dias com um emplastro (Voltaren) nas costas que me fez imensamente bem... Bastaram 3 dias para não ter uma dor aguda, que quase me custava respirar... Fiquei apenas com uma moínha contínua... Pronto! O programa agora é relaxar, relaxar, relaxar e fazer muitos alongamentos... Siga...



quinta-feira, 3 de maio de 2018

Sou a favor!

Antes de prosseguir sobre este tema que é muito polémico na nossa sociedade, peço-vos que vejam este vídeo aqui e este aqui. Não tenciono mudar a vossa opinião com eles, mas talvez dar-vos a conhecer outra realidade diferente da vossa (tipo esta).
Vejam apenas os primeiros 4'11''

Bom, é um assunto polémico sim, principalmente porque a nossa sociedade ainda não está suficientemente "formatada" para esta mudança. A ideia deixada pela droga é uma imagem que degrada a pessoa e consequentemente a restante família. Há também a ideia de que as drogas leves levam às drogas mais pesadas. Bom, sobre este assunto não me posso pronunciar cientificamente. Não fiz estudos sobre o assunto, mas acredito que essa coisa de mudar de drogas leves para drogas pesadas é uma atitude que começa apenas no psicológico da pessoa que a utiliza. Quem não quer não faz! Isto sou eu a dizer!
Por exemplo, quando alguém me diz "Eu não consigo deixar de fumar!", eu fico ali com aquela cara de "finjo que acredito", mas a verdade que acredito é que fumar é realmente um vício corisco, mas qualquer pessoa que queira mesmo, mesmo muito deixar de fumar é, sim, capaz de o fazer! Apenas precisa de força psicológica (para os que se deixam levar mais facilmente pela "onda" precisam de alguma ajuda externa adicional, tipo amigos que façam o "sacrifício" de não fumar à frente de quem deseja deixar de fumar) para tal. O mesmo acontece na passagem de drogas leves para pesadas. Eu, inclusive, acredito que um ser humano pode levar a sua vida inteira apenas a fumar umas coisinhas leves e nunca passar, nem nunca experimentar uma coisa mais pesada!

Retomando o assunto...
Eu acredito que os mais leigos terão de ver com os seus próprios olhos, terão de sentir na pele o desespero para poderem ser a favor da legalização das drogas leves para fins medicinais. A verdade é que também eu já vi com os meus olhos os benefícios que a canabis, por exemplo, faz em pessoas que sofram de dores/enjoos/apneias de sono/insónias... Já vi o desespero de um marido advogado que comprava canabis aos seus clientes para misturar com manteiga e dá-lo à mulher para ela ter mais qualidade de vida, menos enjoos, menos más disposições, para a ver sorrir. Já vi um pai, um filho, uma mãe, uma criança, um velhinho a sofrerem pelos efeitos secundários de tratamentos demasiado fortes que não só queimam as células más, como também as boas... já vi quem se tivesse recusado em comer/fumar drogas leves e tivesse "vomitado" as tripas e tudo o mais que houvesse e vi também quem o tivesse feito e a melhoria da disposição é bastante considerável, ao ponto de nem chegar ao vómito.

Sou a favor porque eu vi, eu assisti, eu presenciei. Sou a favor porque doenças como Parkinson, Alzheimer, Cancro, e outras doenças neurológicas não deviam existir, mas uma vez que existem, então vamos utilizar medicamentos (o mais naturais possíveis também!) para aliviar a dor, minimizar os efeitos secundários que os tratamentos causam, porque ninguém merece estar a sofrer por uma doença que não pediu para ter e nem merece ter. Se as drogas leves ajudam, porque não?! Preconceito?! Por favor... passem à fase seguinte! Não serão drogas piores a ingestão de dezenas de comprimidos químicos todas as horas do dia?! Eu acho que sim!


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Vela da "sorte"!

Eu tenho uma vela "da sorte". É uma simples vela que acendo sempre que preciso de ajuda divina. Acendo-a sempre que o meu irmão vai fazer exames de rotina. Acendo-a sempre que alguém amigo vai fazer algum exame mais complicado ou sempre que alguém vai ter bebés,...
Este ano já a acendi pelo meu irmão! E sempre hei-de acender por ele... Sempre!

Mas... pelo andar da carruagem... vou ter de arranjar outra muito em breve, com a carrada de "sobrinhos" que estou à espera até ao final deste ano... Que venham todos perfeitinhos, cheios de saúde e alegria que aqui a "tia" vai receber-vos de braços abertos... A M. também está ansiosa por vos conhecer a todos....


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A minha primeira vez em casa...

Uma semana antes do Natal a minha M. ficou doente. De segunda a quarta-feira ainda a deixei com os meus pais e fui trabalhar com o coração muito pequenino por deixá-la assim, mas ela estava bem entregue e sabia que a minha mãe me ia mantendo a par do que ia acontecendo com ela... Além de que ia seguindo as diretrizes que a pediatra dela, que já estava a par do acontecimento, me ia dando...

Na quarta-feira, depois de eu chegar a casa, olhei para ela e reparei que ainda estava combalida... olhos inchados e meio fechados, muito sossegada, com febre ligeira, com muita tosse, já tinha vomitado e estava ainda com muita falta de apetite... Ela não estava mesmo nada bem... Cheguei a casa com ela e adormeceu no sofá (coisa que nunca fez antes àquela hora do dia!)... Falei com a pediatra e ela achou melhor a M. ficar em casa. Como nesse dia os meus pais foram para a Lomba da Maia cuidar da minha avó, que ainda precisa de cuidados, e lá iam ficar até sexta-feira, decidi ser eu a ficar com ela em casa (em vez de mandá-la na manhã seguinte para a Lomba da Maia), pois assim teria toda a minha atenção e cuidado para que melhorasse rápido. Assim foi... dei início à minha primeira baixa por assistência à família que, graças a Deus, antes não tinha precisado.

Ficar em casa com os filhos é uma coisa. Ficar em casa com os filhos doentes é outra bastante diferente... É preciso mais mimo, mais carinho, mais atenção a todos os pormenores (se tem febre - medi-lhe a febre 5 mil vezes ao dia e noite - se tosse, se dorme, se come, se está sossegada, se quer fazer xixi, cocó, se chora, se tem dores, se tem o nariz para "assonar" - como ela diz,....), mais estar presente, mais amor (como se isso ainda fosse humanamente possível!) e, também mais criatividade para entreter uma criança que está sossegada demais, que não quer alinhar em quase nada... Nesse dia ela acordou perto das 10h da manhã... Tentei fazer com que ela me ajudasse a fazer bolachinhas de Natal (e mesmo assim ajudou um bocadinho!), fizesse pinturas e recortes (andei lá a pintar uns desenhos a ver se ela alinhava na atividade, mas não queria pintar...) para depois colarmos na parede,... A única coisa que ela queria era ver a Patrulha Pata e beber leite (sendo este o único alimento que ela sempre aceitou bem ao longo da semana!)... Bendita Patrulha Pata! Acho que vimos 20 vezes cada episódio da semana! Mas foi o maior remédio dela, pois só nesses momentos em que via a Patrulha Pata, conseguia dar-lhe algum alimento que não fosse leite!! 
Na sexta-feira a pediatra quis vê-la... Tratava-se de uma adenoidite (nunca tal tinha ouvido falar!) e ela teve sorte da expetoração estar na zona facial, pois se tivesse permanecido nos pulmões teria sido bem pior (temos de olhar para o lado positivo da coisa!)... E pronto, receitou-lhe um antibiótico, continuar com o xarope e muita água do mar...

Depois de 4 dias em casa fechadas as duas + faltar ao trabalho 2 dias (e ao almoço de natal que tinha marcado com os meus colegas para a sexta-feira em que fiquei em casa) + faltar às festinhas de natal da natação e à da SATA já marcadas para sábado + os 5 dias de antibiótico, a coisa voltou mais ou menos ao sítio. Ela ainda ficou fanhosa mais uns dias, mas a tosse foi cada vez menos e deixou, logo ao 2º dia de antibiótico, de ter febre e de vomitar... 

Olho para trás e penso "Perdi alguma coisa?!" a resposta é um redondo e grande "NÃO"! Faria tudo de novo pela minha M. e qualquer evento que exista nunca será mais importante do que ela, do que a saúde e bem estar dela, do que a possibilidade de estar com ela!...

sábado, 14 de maio de 2016

Poderia ter sido médica, mas não sou...

Eu não trabalho num hospital, mas gostava. Gostava de ter tido vocação para a medicina. O mais próximo que estive da medicina foi quando, em pequenina, me lembrei que queria ser veterinária, mas depois disseram-me que teria que dar injeções aos pobre cãezinhos e gatinhos e depressa desisti da ideia... 
Nunca tive muita coragem para lidar com mortes (até há bem pouco tempo só tinha tido coragem para ver um morto na minha vida, a minha tia L., talvez por ser muito novinha e não ter muita noção das coisas; de resto "fugi" sempre!), com sangue, agulhas ou cenas próprias de Anatomia de Grey... Mas como tudo na vida, a necessidade obriga. E, um dia, tive um gato (que sempre será o meu gato, por mais gatos que apareçam na minha vida) que precisou muito da minha coragem para com a medicina. Era operado várias vezes e quem tratava dele era eu. Depois dele todos os outros animais lá de casa passavam pelas minhas mãos, eu era a assistente do meu amigo P., que é o veterinário dos inquilinos de 4 patas lá de casa (que hoje resume-se a apenas um cão!). Depois foi o meu irmão que andou cá e lá entre hospital e casa e foi aí que senti aquele bichinho de que poderia ter sido médica (Pediatria oncológica, teria sido esta a área que escolheria). Se calhar por sentir muita vontade de o ajudar, de fazer mais e melhor (atenção que todos os profissionais de saúde que estiveram com ele foram excelentes!) de saber as respostas que tanto e tantas vezes queríamos ouvir e nem sempre nos davam. Óbvio que não tratei do meu irmão, mas li muito na altura sobre a sua doença, vi muita Anatomia de Grey (e ainda adoro ver!) e, dentro daquilo que via, tentava aprender mais um pouco. 
A semana passada foi a minha avó que esteve no hospital. Não tive ainda coragem (nem sei se algum dia terei) de lhe levantar o lençol e ver o que estava lá feito. É nestes momentos que eu sinto que, infelizmente não tenho mesmo vocação para ser médica e agradeço a Deus que existam sempre pessoas com essa vocação.
Nos hospitais a vida é vista de uma forma que em mais nenhum outro local se iguala. Quem passa por lá sabe que a vida é efémera e está constantemente por um fio. Os profissionais de saúde fazem de tudo o que está ao seu alcance, na maior parte das vezes, para oferecerem o seu melhor aos doentes que lá estão. Outros nem por isso, infelizmente! Os corredores se falassem nunca mais se calavam com as histórias que teriam para contar. É impressionante a quantidade de sentimentos que se sente ali. Numa das vezes que visitei a minha avó na última semana, no hospital, presenciei a dura realidade de saídas e entradas de doentes. Aqueles que saem, mesmo sem estarem a 100%, são quase que "expulsos" da "sua" cama, para poderem dar lugar a outros que precisam. E é neste nível de "pouca" saúde que estamos. Esperando que melhores dias cheguem para os hospitais portugueses...

A minha avó entrou no hospital na quarta-feira, foi operada na quinta-feira e saiu na terça-feira seguinte, porque estava "bem"!...