quinta-feira, 26 de abril de 2018

Um ano a fazer o que menos gosto...

Ah pois é! Hoje faz mesmo 1 ano que comecei a aventura de fazer o exercício que mais detestava de fazer neste mundo e no próximo: correr!!! Juro-vos que eu nunca, mesmo nunca gostei de correr! Era daquelas coisas que epá não me dava prazer nenhum... mesmo nenhum... nada, rien,...
Teve um momento em que até gostei um bocadinho de correr, mas desde fevereiro, não tem funcionado assim. Tenho-me obrigado a... e os meus amigos têm-me obrigado a... Se não for ficam mesmo zangados comigo... Mas gosto e continuo a gostar do espírito que temos em comum. Do espírito que me transmitem. Continuo a gostar de estar com eles. De rir com eles. De saber que me estendem a mão. Que não me deixam desistir. E na hora até "chatos" lhes chamo, porque não me deixam para trás... não me deixam sozinha...

Um ano a fazer algo por mim, algo que me faz bem, que me alivia a cabeça muitas vezes, que me permite ter um momento só meu, que me faz ter momentos tão bons a seguir (tipo este aqui)... Que para o ano eu venha aqui dizer "2 anos que faço o que menos gosto..."


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Liberdade...

Liberdade é podermos "voar" sem limites.
Liberdade é podermos falar o que nos apetece, como e quando apetece.
Liberdade é poder dar beijos e abraços sempre que apetece.
Liberdade é fazermos o que queremos, quando queremos, com quem queremos.

E, se olharmos friamente para essas frases escritas em cima, nem eu nem ninguém tem nada disso. Ninguém tem essa liberdade sem freios, sem amarras. Por isso se diz que a "nossa liberdade termina quando começa a dos outros".
Bom, assim, e perante o cenário de liberdade que cada um tem, sinto-me uma privilegiada. A minha liberdade é poder, fora do meu horário de trabalho, fazer aquilo que me apetece, na companhia de quem me apetece. Pegar na minha filha e ir sem destino... ser livre por aí... correr, sorrir, saltar, brincar,... Ir, simplesmente deixar-me levar pelos meus próprios instintos sem olhar para trás...

Que cada um de vós consiga ter a liberdade que desejam. Somos nós que a construímos e alimentamos... Força nisso! :)




terça-feira, 24 de abril de 2018

Ela (quase que) já sabe escrever!!!

Ela não sabe escrever, no verdadeiro sentido da palavra... Mas consegue chegar lá com ajuda. 
Ela tem um jogo que tem cartas com imagens e a pessoa tem de preencher a palavra por baixo, tal como vêem na foto que deixo aqui. Eu ponho as letras em cima da imagem e ela vai pegando em cada cartão. Soletro-lhe a palavra e ela devagarinho, pelo som e porque já distingue as vogais, ela consegue chegar lá. Claro que as palavras maiores são mais difíceis, mas as pequeninas já consegue...
Bom... ela ainda só tem 4 anos (acabadinhos de fazer) e não lhe exijo que saiba ler, óbvio, mas fico orgulhosa, não vou mentir! Desde cedo ela aprendeu as vogais e sabe-as de cor e também reconhece algumas consoantes, em virtude de umas letras que ela tem e que se colam no frigorífico. 
Sabe qual a letra do nome dela, da mãe, do pai, e de muitas outras pessoas que fazem parte da vida dela. E é curioso que ela quando as vê em qualquer lado diz logo "Vê mãe, é a letra do padrinho e do avô!", por exemplo.
Que Deus a conserve sempre assim...!


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Não se constroem pontes para isto!

O Nordeste é uma zona mais irregular (montanhosa, de relevo mais alto ou mais baixo, cheia de ribeiras que nascem lá no monte - Pico da Vara e arredores - e vêm desaguar no mar, de curvas e contra curvas) da ilha. Para terem uma noção, uma viagem pela estrada regional desde Ponta Delgada ao Nordeste demorava sensivelmente 1h30 a 2h, dependendo da condução de cada um e do conhecimento que tem da estrada que é cheia de curvas e contra curvas. Pela difícil acessibilidade de chegada ou até saída daquela zona da ilha, foi decidido construir-se uma estrada nova o mais reta possível dada a irregularidade do terreno. Foram desenvolvidas altas estruturas para que a mesma pudesse existir. A estrada está bastante mais acima do nível da estrada regional, por cima das freguesias, e possui pontes altíssimas (algumas mesmo muito altas, tipo as 2 que limitam a minha freguesia!). A vista lá de cima é formidável pois a sensação de estar entre a serra e o mar é indescritível, mas por outro lado, bastante assustadora, dada a altura das pontes (das "minhas" por ex.).
Desde que foram construídas as Scuts no Nordeste que muita gente decidiu por fim à sua vida nas pontes que lá existem. Não existe uma ponte perfeita, escolhem uma qualquer... Mais novos, mais velhos,... deixam-me a pensar... É preciso uma coisa muito, muito grave, é preciso que estejam tão, mas tão desesperados para ter uma atitude destas de se atirarem de uma ponte assim, à falsa fé...
Se o motivo para dar fim à vida for por algum tipo de problema da própria vida ou da vida de alguém que amamos muito, considero que seja desespero, um desespero gigante, mas não posso deixar de pensar que há muito egoísmo à mistura! Não pensam em quem fica? Filhos que perdem a sua mãe ou pai. Mães e pais que perdem os seus filhos. Não consigo perceber.... O que é que é pior?! Quem vai pela forma que escolheu ir ou quem fica e tem de lidar com a situação?!
Se esse desespero levou à loucura?! Se são coisas da cabeça?! Tenho pena, muita pena... É injusto não haver controlo sobre isso...!

Na Coreia do Sul existe uma ponte, a Mapo Bridge, também conhecida como a "Bridge of life" que tem uma elevada taxa de suicídio. Então a Seguro Samsung iniciou uma campanha publicitária que reduziu em 85% dos suicídios naquele país. Consiste basicamente em luzes sensores que acendem sempre que alguém se aproxima da borda de segurança. Além disso, existem 20 mensagens curiosas, definidas por psicólogos, que servem para apelar ao não suicídio, tipo "O melhor da sua vida ainda está por vir" ou "Como gostaria de ser lembrado?".

É incrível como os meios de comunicação nos influenciam, não é?!
Isto também é Marketing!


Porque não fazer algo já nas nossas Scuts no Nordeste?!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

O pior de dançar folclore...

A semana passada tivemos 2 exibições e, pelo que oiço falar, a partir de maio vai ser sempre a abrir... Quando chegar lá, logo vejo como nos vamos orientar... Nada de sofrer por antecipação! :)
Correram ambas bem. E, mais uma vez, divertímo-nos muito... À parte dos nervinhos que teimam em estar na minha barriga, principalmente nas músicas que me estreio...
Além disso, é sempre giro ver a minha M. do lado de fora, tão pequenina, a pedir encarecidamente para entrar na roda e dançar!!!! 4 anos!!! E, apesar de não fazer os passos perfeitinhos, ela sabe quando deve fazer passos, quando deve dar pulinhos, quando deve bater o pé, rodar, ficar, virar em várias músicas já! Penso que vai sair dali uma linda bailarina! Um orgulho esta princesa de apenas 4 anos...
Mas... há sempre um mas...
Dançar folclore é mesmo bom e engraçado e faz-nos queimar calorias (o que também é uma ajuda!), mas.... depois de por a roupa a lavar, temos de passá-la a ferro!!!! E penso que já deixei bem claro aqui que o que eu menos gosto é mesmo de passar roupa a ferro!!! E a roupa do folclore é tão cheia de folhos e folhinhos que até fico cega! E pior... não tenho apenas a minha camisa... tenho a da M. também que, diga-se de passagem, é muito mais fácil de passar do que a minha, que é toda ela folhos!!!

Mas consola ver a roupa branca no estendal! Lá isso consola! :)

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Lá vai ter de ser...

O que mais temia aconteceu...

Fomos novamente ao meu primo Otorrinolaringologista (falei dele aqui) e, mal ela entrou no seu consultório, ele estranhou a sua respiração e falou em Adenoamigdalectomia. Para quem não sabe é uma cirurgia para retirar as adenóides e as amígdalas. Segundo ele, só tira parcialmente as amígdalas, mas que para melhorar a sua qualidade de vida, o seu crescimento e evitar ela continuar congestionada é a melhor solução para ela. Ela ouviu e já começou a dizer que não queria tirar as "amídaglas" e que não queria tirar sangue. Ela e agulhas é igual a mim: não combina!... Por um lado, ela até tem sorte, porque eu percebo perfeitamente o seu medo. Sou exatamente igual. Lembro-me que a minha mãe dizia sempre "não dói nada", as enfermeiras diziam sempre "não dói nada!". Não dói nada o tanas!!! Dói sim. Não é muito, mas dói! Piorava quando me diziam "Esteve aqui um menino mais pequenino e nem chorou!". Passava-me completamente. E o que tinha eu a ver com isso?! Ele não tem medo, mas eu tenho! Somos 2 pessoas diferentes! E eu sou da opinião de que segue medicina quem gosta, quem tem vocação para lidar com a sensibilidade das várias pessoas que lhe aparecem à frente e mais nada! Se não for assim, nem vale a pena continuar nesse curso!

Desta vez será a minha pequenina a passar pelo que eu passei... Eu tinha 5 anos (portanto há praticamente 35 anos!!!) e lembro-me perfeitamente do dia em que fui fazer análises, do dia da operação e do dia seguinte à operação... Lembro-me de tudo quase ao pormenor. Fiquei traumatizada! Não é fácil para uma criança de 5 anos deitar-se numa maca, ser amarrada para tirar sangue e muito menos é natural que ela vá na boa para o colo de alguém que não conhece vestido de branco que a leva para o bloco operatório, sem ninguém conhecido. Só há um cenário possível: choro e mais choro. Filme de terror! Foi o que me aconteceu, mesmo eu tendo tido a sorte de ir com a minha querida Arménia... Eu não fui com a minha mãe e eu queria era a minha mãe!!! Com a minha M., ao menos o meu primo garantiu-me que eu a acompanharia até ela adormecer na anestesia, lá no bloco operatório com ela (lá dentro com ela!). E quando acordasse eu estaria com ela. Menos mal!... É a tal diferença entre o público e o privado! Desumanos pá! Como é que se separa uma criança tão pequenina dos pais assim sem mais nem menos, à força só porque os pais não podem entrar no bloco operatório?! Não faz sentido...
Neste momento, estou a mentalizar-me para o que aí vem e, principalmente, a mentalizá-la... Vamos a ver como corre... Sei que estará em boas mãos, nas do nosso primo, que sabe perfeitamente que ela é o bem mais precioso que tenho na minha vida!...

(O meu primo, além de bom médico, é todo giro, com os seus lindos olhos azuis!)


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Fomos à praia este fim-de-semana...

Este fim-de-semana o sol resolveu visitar-nos e não tive meias medidas, perguntei-lhe se ela queria ir à praia, ao que me respondeu com um grandioso SIMMMM... É das minhas a minha pequenota! :)
Já o ano passado iniciamos a ida dela à praia em abril (pode ler aqui), por aconselhamento do ortopedista. Este ano, como anda sempre tapada pensei que se calhar cheirar a maresia ou até respirar a água do mar lhe podia ajudar. E ajudou! Sem dúvida!
Não fomos muito tempo (1horinha - máximo 2h - talvez), o tempo suficiente para fazermos uns castelos e entrarmos na água que ainda está demasiado fria para ela. Por isso, depois de respirar a água salgada, só se molhou um bocadinho...
Foi tão saudável, tão zen, tão cheio de calmaria... E ela adora tanto correr na areia, brincar com ela, ir buscar água ao mar (com a mãe!)... Apanhar solinho é tão bom, tão rejuvenescedor! 
Depois da praia não houve cá ranhocas nem nada... nariz sequinho como um lindo... e a dormir?! Quase silenciosa...
Sem dúvida que o mar faz milagres... e o nosso mar é único!

terça-feira, 17 de abril de 2018

Finalmente a consulta, com o RX...

Para quem não leu (pode ainda fazê-lo aqui), a minha M. tem uma mãe muito "galinha" (e pegadinha do juízo também!!!) e por isso, como acha que mais vale prevenir do que remediar, achou por bem fazer com que ela fosse acompanhada por um Ortopedista, só porque pareceu-lhe que tombava ligeiramente os pézinhos para dentro. Bom... depois do Raio X feito era hora de ir à consulta. E lá fomos nós...
CAL Clínica here we go... Esperamos só um bocadinho! Nada a ver com esta outra experiência!!!
O médico, que é um homem, só para terem uma ideia, grandalhão para cima e para os lados (não que seja gordo... bom até é um bocadinho, mas tem aquele aspeto de "forte para caramba", sabem?! É grande, tem as mãos grandes, as costas largas, os pés grandes,... tudo nele é grande!), veio buscar-nos à sala de espera com um sorriso. De bata branca, seguímo-lo. Ele pediu à M. para lhe dar a mão. Ela avançou e deu-lhe a pequenina mãozinha. Foi giro vê-los de costas a caminhar pelo corredor. Ele tão grande de bata branca e ela tão pequenina ao lado dele, de mãos dadas.
Já no consultório, ele sentou-a na sua secretária e falou em segredo com ela, ao que ela acedeu. Enquanto ele fazia a consulta a brincar com ela (o Sr. tem mesmo muito jeito para crianças, apesar do tamanhão "assustador"!) eu ia ouvindo orgulhosa ela responder.
Esteve a andar de um lado para o outro para ele ver a sua postura e, até ao momento, está tudo ok com ela. Promessa de para o ano voltarmos para mais uma visita com o médico "gigante"! :)

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Sou fã desta moçoila...

Já o disse aqui que, desde que estive meia doente, logo após o Carnaval, que a corrida tem sido uma tragédia, um verdadeiro horror! O que me vale são os meus amigos da corrida que não desistem de mim... Quando são 11h50 já tenho a minha amiga a fazer "cucu" no messenger a informar que às 12h estará à minha espera para seguirmos viagem. E lá, no Pesqueiro, tenho os restantes parceiros da corrida à minha/nossa espera para seguirmos. Impossível dizer que não vou. Impossível não ir, a não ser que tenha uma desculpa bastante válida! Corro o sério risco de ir à força da pancadaria!... Ou então deles me fazerem uma espera valente à porta do meu trabalho!...
Todo este terror melhora sempre que vejo/penso num vídeo no Youtube (este aqui) que me deixa, como hei-de dizer, finada de rir, porque me revejo (e revejo os meus parceiros que têm o dom de falar na boa enquanto correm...!) em todas as fases, mais bem disposta e a pensar que "afinal não sou a única" que sofro deste mal... E o mais recente que também fazem as minhas delícias!!!



É uma youtuber que eu tenho seguido quase que religiosamente. É a Bumba na Fofinha! (E juro-vos que ela nem pediu publicidade, eu é que a faço de bom grado!!!). Ela é super engraçada, original, faz umas caretas únicas e, ainda por cima, é gira!... Há pessoas que são genuínas e ela é... pelo menos eu acho... Além de que me parto a rir com os vídeos que publica. Prevejo um futuro super brilhante para ela. Que assim seja...
E para que a conheçam melhor, caso tenham ficado curiosos, deixo aqui alguns vídeos que mais gosto! (Devo dizer que a escolha foi bastante difícil!!! Quase que ponha todos aqui... só naquela!)





sexta-feira, 13 de abril de 2018

Ainda sobre a clínica...

Fizemos o Raio X dia 16 de março e contei-vos (aqui) que na altura dei nota negativa à Clínica onde o fomos fazer, não pelo técnico ou grupo médico ou de enfermagem, porque são todos uns queridos, mas sim pelo processo de espera. Não tem cabimento nenhum... Senhas para dizer "já cheguei"????!!!! Pfffff.... 
Nesse dia, disseram-me que o resultado sairia dentro de uma semana e que quando estivesse pronto enviar-me-iam uma sms para poder ir lá levantá-lo. Na altura ainda pensei "Uau! Se correr bem, é uma boa metodologia!". 
Ora bem... Passou uma semana, duas semanas e nada... liguei para lá e disseram-me que tinha havido um atraso qualquer, mas que quando estivesse pronto enviariam uma sms. Esperei até ao dia antes da consulta, dia 4 de abril. Deram-me a mesma resposta. Nessa altura já não fui tão compreensiva como da primeira vez e por isso exigi que naquele dia o mesmo estivesse pronto. É que além de ser uma falta de respeito e de palavra por parte da clínica, marcar uma consulta para o ortopedista era uma carga de trabalhos. Provavelmente só teria vaga dali a 2 meses!!! Meios pequeninos dá nisso... Há vantagens, mas também tem muitas desvantagens...
Para espanto meu, ligaram-me logo a seguir a dizer que tinham recebido o meu recado e que o resultado já estava pronto. Bom, fiquei com a ideia de que o resultado já estava pronto há dias... Não sei o que é que é pior: se não me terem enviado uma sms tal como tinham prometido ou o facto de ter sido eu a ligar para lá uma segunda vez a pedir/implorar/exigir ter o resultado para poder ir fazer alguma coisa à consulta!

É como digo... gosto muito da Clínica de S. Sebastião, mas nos dias que correm, aquilo não anda lá muito bem... não anda não...


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Vela da "sorte"!

Eu tenho uma vela "da sorte". É uma simples vela que acendo sempre que preciso de ajuda divina. Acendo-a sempre que o meu irmão vai fazer exames de rotina. Acendo-a sempre que alguém amigo vai fazer algum exame mais complicado ou sempre que alguém vai ter bebés,...
Este ano já a acendi pelo meu irmão! E sempre hei-de acender por ele... Sempre!

Mas... pelo andar da carruagem... vou ter de arranjar outra muito em breve, com a carrada de "sobrinhos" que estou à espera até ao final deste ano... Que venham todos perfeitinhos, cheios de saúde e alegria que aqui a "tia" vai receber-vos de braços abertos... A M. também está ansiosa por vos conhecer a todos....


quarta-feira, 11 de abril de 2018

Raia na minha cozinha!

Outro dia comprei Raia no Espada Pescas e como sempre muito simpáticos foram entregar-me o peixe limpinho e arranjado ao meu local de trabalho (adoro este mimo!).
Sempre comi Raia em caldeirada e sempre foi um peixe de que gostei pelo seu sabor e, principalmente, porque não tem praticamente espinhas!!!... Quando comprei Raia não queria fazer caldeirada, queria algo... diferente... então pesquisei e encontrei uma receita espetacular que eu imaginei que ficasse boa: Raia com alho e camarão. Gostei da ideia! Claro que na hora adaptei-a à minha própria receita!...

Como fiz?
- Coloquei sal na Raia e muito alho esmagado com casca. Deixei ficar um bocadinho...
- Numa frigideira coloquei azeite e um pouco de margarina.
- Pus na frigideira os alhos e fritei os camarões só um bocadinho dos 2 lados.
- Retirei os camarões e coloquei a raia a fritar.
- Depois de frita voltei a colocar os camarões até acabarem de cozinhar dos 2 lados.

Feito!
Acompanhei com arroz e uma salada verde. 

Aprovado! :)


terça-feira, 10 de abril de 2018

Será que tenho o síndrome do "burnout"?!

Outro dia li este artigo aqui e fiquei a pensar nele... Diz que muitos pais têm o síndrome de Burnout que é um qualquer síndrome que alguns trabalhadores têm devido a uma elevada carga emocional e stress devido a condições desgastantes de trabalho! Por outras palavras, cuidar de filhos cansa mais do que muitos trabalhos que andam por ai!... 
De facto que criar e educar filhos exige demasiado de nós: tempo, dedicação (muita!), paciência (muitaaaa!), atenção, perspicácia, olhos em cada canto da cabeça,... Há momentos em que queremos explodir, outros que só nos dá para agarrar os cabelos e gritar, feitas loucas maníacas, numa de evitar alguma educação à antiga, dias que nos deitamos na cama e "morremos" para o mundo... de cansaço extremo... Há noites que tenho a sensação que dormi como uma pedra. Há noites que penso que nem me ouvi respirar, quanto mais a ela (sim, porque eu durmo de porta aberta, assim como ela, para poder ouvi-la sempre!). Acordo ainda cansada na manhã seguinte. Mas logo que chego ao quarto e vejo aquela criatura amorosa a acordar, a dar-me beijinhos de bom dia e um abraço caloroso, o cansaço vai embora (ou pelo menos finge ir!)... Mas... mal chego ao local de trabalho, sinto as minhas costas a doer, o corpo moído, mas uma já saudade enorme dela, mesmo que tenha ralhado com ela logo de manhã na arte difícil que é vesti-la!... Faz parte... tudo faz parte...
Antes dela nascer, tinha dias em que chegava a casa às 20h/21h, pois dava explicações em casa e também num centro. Nessa altura pensava que andava cansada. E estava sem dúvida. Mas agora, às vezes, ando muito mais... Quando soube que ela ia nascer, fiz uma opção: deixei de ter os "trabalhos extra" para poder estar com ela, acompanhá-la. Ela já não ia ter a presença constante do pai, pois ele tem dias que também trabalha até tarde. Não ia deixá-la sem pai e sem mãe. Ela tem os avós que grande ajuda nos dão. É com eles que ela fica sempre que não posso estar com ela. E é só com eles que ela consegue adormecer. É, sem dúvida, a sua segunda casa. Nunca conseguirei agradecer o suficiente por tudo o que eles lhe fazem desde sempre... Mas alguém (pai/mãe) tinha de estar presente. E esse alguém sou eu!
Com síndrome ou sem síndrome... não trocaria este cansaço por nada deste mundo, por trabalho nenhum... Eu nasci para ser mãe! Eu nasci porque alguém (ela) precisava um dia de mim... Deste "trabalho" de ser mãe não hei-de arrepender-me nunca!...


segunda-feira, 9 de abril de 2018

O meu companheiro...

Ele nasceu a 9 de Abril e a 8 de Maio fui buscá-lo. Era do tamanho da palma da minha mão. Na primeira semana e meia ainda bebeu do biberão. Levava-o para todo o lado. Chegou a ir comigo ao Colombo e ao MacDonald's do Bairro Alto (não que frequentasse muito, mas calhou ir lá naqueles primeiros dias de vida). Levava-o no bolso do casaco e, quando cresceu mais um bocadinho, dentro do meu casaco, à frente da barriga. Mas ele cresceu demasiado e já não coube em lugar nenhum... Andava de trela. Aliás, tinha atitudes e comportamentos como se fosse um cão. Andava de carro como um cão, de cabeça à janela de língua de fora. Respondia se o chamássemos e vinha de barriga a dar a dar, literalmente!
Adorava fiambre, camarão, melão. Sim, não é normal, mas ele era assim! Era o meu gato, o meu companheiro de viagens de carro, de avião... Não gostava de colo, mas estar com pessoas era das coisas que mais gostava de fazer...
Infelizmente partiu... em setembro de 2011... em virtude da vacina da raiva que, na altura em que era bebé, levou. Provocou-lhe variados quistos que tinham de ser removidos em cirurgias... até não dar mais... :(

Saudades do meu Shooby...



sexta-feira, 6 de abril de 2018

Páscoa docinha...

A nossa Páscoa foi muito calminha...

Tirei 2 diazitos de férias logo a seguir à Páscoa para poder estar com a minha M., vermos filmes e fazermos o que ela quisesse (q.b. claro!). Sem horários, sem rotinas, sem grandes preocupações...
Não fomos viajar, nem passear para muito longe. Ficamos mesmo por casa e nas redondezas...
Um dos dias fomos "às bolinhas" (zona infantil do Parque Atlântico) que ela adora. Esteve lá a brincar à vontade. Depois passamos pela Claire's e aquela loja "de princesas" passou a ficar na lista TOP dela. Aí sim vi o quanto é vaidosa e o quanto gosta de se "impiriquitar"! Demais mesmo! Até uns brincos de colar quis, porque, diz ela, só irá furar as suas orelhas quando crescer! Sim, ela não tem as orelhas furadas e é uma menina na mesma! :)

Quanto à Páscoa propriamente dita... foi docinha... de chocolates e de muita ternura...

(Ela nas "bolinhas")

(Numa das nossas sessões de cinema!)

(A ver a Malévola, já se sabe!)

(Numa das nossas manhãs... acabadinhas de acordar!)



quarta-feira, 4 de abril de 2018

Temos regressado progressivamente...

Depois dos altos e baixos de saúde da minha M., tenho tentado regressar progressivamente à natação com ela. Sempre que ela está acima dos 60% de saúde, lá vamos nós! Uns dias temos ido e noutros não...
Com esta ida e não ida à natação, noto que ela está mais receosa... Evita tirar o esparguete, pois tem na memória uma única vez, há uns meses atrás, num momento em que estava sem esparguete, uma menina que estava aflita apoiou-se nela. O professor socorreu-a a tempo e conseguiu dar a volta à questão. Mas essa situação, com a agravante dela não ter ido praticamente o 1º período todo, deixa-a mais medrosa. Pede-me para ficar perto dela e lá fico eu na zona da piscina (uma verdadeira sauna! São 45 minutos muito quentes!) e passa a aula toda a chamar por mim, para se certificar de que estou atenta ao que ela faz... Eu estou filha! Sempre atenta aos teus progressos...
O que é facto é que apesar de algumas vezes estar reticente, ela gosta mesmo de estar na água e sente-se segura com o seu querido professor Rui. Passa a aula de sorriso na cara e isso, na realidade, é o que me faz insistir nas aulas de natação...



domingo, 1 de abril de 2018

Domingo de Páscoa

Que hoje, ressuscite, em cada um de vós, a luz do amor e da paz...

Para mim o melhor momento de Páscoa de toda a minha vida aconteceu o ano passado e pode relê-lo aqui, caso esteja interessado/a...

Feliz Páscoa!