sábado, 30 de setembro de 2017

Fui dar sangue em Santa Maria...

Há uns dias atrás fui com uns amigos até Santa Maria e desde o momento em que chegamos à ilha (chegamos já era bem de noite!) que comecei a ver que existia imensa bicharada sobrevoando as nossas cabeças e divagando pelo chão e pelas paredes da casa onde ficamos! Todos se queixaram... mas, era normal, estava quente e de noite... Estranho foi na manhã seguinte ver que, por cima das nossas cabeças, existia uma concentração de mosquitos em "reunião de condomínio"!... 
Fomos à praia e eu não consegui parar muito tempo fora de água... Era ataque constante e feroz! A minha M. ficou com umas borbulhinhas no peito, mas depois desvaneceram... Eu não fiquei com nada... até estranhei pois costumo ser o alimento predileto deles!!
Percebi, nesse dia, que Santa Maria estava a ser alvo de uma concentração de mosquitos porque estavam na época das vindimas e quanto mais maduras estavam as uvas mais mosquitos atraiam.. Ora bem... não tinha para onde fugir... mesmooooo! :(
Domingo de manhã acordei completamente picada e as borbulhinhas foram crescendo ao longo do dia... penso que numa espécie de efeito retardado!... Qualquer imagem não faz justiça à erupção da minha pele nesse dia...
(uma pequena amostra dos ataques de que fui vítima!!!)

Vim um "cristo" autêntico!!!... Éramos um grupo de 6 pessoas e só eu (só eu!!!!) vim num estado lastimável... Aqui têm a explicação para esta situação... Pois claro que fui pesquisar para perceber o porquê dos mosquitos me preferirem às restantes pessoas... É muita bondade, só pode!...

É mesmo caso para dizer que fui a Santa Maria dar sangue... 

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Finalmente vimos ao vivo o famoso Poço Azul....

Aproveitando que estávamos na Lomba da Maia, na altura das festas, perguntei à minha M. se queria ir comigo ao Nordeste no intuito de irmos fazer uma pequena caminhada. Para não variar em todas as nossas férias, ela alinhou sempre em tudo - uma verdadeira companheira de palmo e meio. Óbvio que não ia pô-la a subir o Everest. Teria de ser algo que soubesse que era relativamente fácil para ela conseguir fazer sem ser ao colo. O Poço Azul, além de me suscitar muita curiosidade (nunca tinha lá ido), foi a caminhada escolhida... Fiz um lanchinho para o dia e lá fomos nós as duas rumo ao concelho que me viu crescer - o Nordeste.
Devagarinho fomos descendo, conversando, apanhei-lhe uns "chupos" (flores de conteiras) para ela ir chupando, fiz-lhe uns peixinhos com algumas pétalas e, finalmente, chegamos ao nosso destino - ao Poço Azul... E num dia cinzento como estava o poço estava mesmo azul, de um azul celeste... impressionante!
Ainda pusemos os pézinhos na água, mas estava super fria e não queria correr o risco de estar na segunda semana de férias à volta de termómetros e xaropes...
A subida, devagarinho, fez-se bem... Ela pedia colo, dizia que estava cansadíssima, paramos algumas vezes, mas ela conseguiu fazê-lo apenas de mão dada comigo e no final ainda disse, toda orgulhosa "Consegui, mãe! Consegui sozinha!"...

Um trilho que vale mesmo a pena pela vista, pelo poço, pelo trilho muito bem assinalado e estimado, não fosse ele no concelho que é! Um orgulho ter crescido aqui! :)


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Os seus primeiros dias de escola...

Depois do primeiro dia de escola, a ideia era ver como se ia adaptar... Já lá está há 2 semanas e até à data a adaptação tem sido bem boa, graças a Deus...
Quando na manhã seguinte lhe disse para se despachar para ir para a escola, respondeu-me "Outra vez?!"... presumi que pensava que a escola era apenas para um dia!!! Expliquei-lhe que agora iria para a escola todos os dias, exceto ao fim-de-semana. Claro que ela não tem a noção dos dias da semana mas vai ter um dia...
Lá se vestiu toda contente, pegou a mochila e lá fomos nós até à escola. Quando lá chegamos novamente uma menina a chorar... e, perante tal situação, reparei que ela começou a recuar. Naquele mesmo momento disse "Matilde, aquela menina está a chorar porque não sabe o quanto é divertido estar na escola. Tu não te divertiste ontem na escola?". Ela respondeu que sim e ficou mais calminha e mais confiante... 
Passaram os dias e, graças a Deus, foi para a escola sempre com um sorrisinho na cara, sempre bem disposta... Ah rica filha é esta... 
Ao final do 2º dia já veio com uma lenga lenga decorada, com trabalhinhos para fazermos em casa, com canções e com muitas histórias para contar...

É, sem dúvida, um mundo novo cheio de descobertas (para ela e para mim!)...





quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Recortes da festa da Lomba da Maia...

E por mais um ano fomos à festa da Lomba da Maia, a última festa religiosa anual de foro obrigatório... Este ano, infelizmente, fomos brindados com algum frio, alguma chuva e mau tempo... enfim... para cenário de férias isso não é lá muito prazeiroso... mas foi o que tivemos...
Aproveitamos para estarmos em família, a descansar na calma que é a Lomba da Maia, para visitarmos alguns amigos e para darmos uns passeios pelas redondezas...

É sempre bom!...


terça-feira, 26 de setembro de 2017

As nossas idas à praia...

Já o disse aqui que a nossa "praia" de eleição das nossas férias foi a piscina natural da Caloura, a "Branca Loura" como dizia a minha filha. Fomos lá no primeiro dia de férias e ela adorou tanto que todos os dias me pedia para lá irmos. Claro que fomos a outros sítios: às piscinas da Ribeira Grande e da Boca da Ribeira (ambas que também adorou!), ao Forno da Cal, aos calhaus da costa norte (Fenais da Luz, Capelas e Santo António)... mas o "tal" foi mesmo a Caloura...
Talvez pela transparência da água do mar, pela piscina, pelo sol, pelo espaço que havia para brincar sem perigo, pelos barquinhos que visitava, ou talvez por tudo junto... Era na Caloura que se sentia em "casa". Eu gosto e ela também passou a gostar...
Levávamos lanchinho para a tarde e uma coleção de toalhas que aquele chão não é para brincadeiras... Levávamos alguns brinquedos para brincarmos à sombrinha...
Mal chegávamos, se a maré não estivesse demasiado vazia, aproveitávamos para dar um primeiro mergulhinho no mar, ela com braçadeiras, em pleno mar, a descer e a subir as escadas do cais de ligação ao mar como uma pessoa grande, sem medo. E lá ficávamos um bocado... e que bem que sabia... Depois deste primeiro mergulho, a restante tarde era organizada entre toalha para aquecer ao sol, brincadeira à sombra, e idas infinitas à piscina (sempre sem braçadeiras) ou ao mar (com braçadeiras). Havia sempre tempo para o soninho da tarde, na sombrinha, ao som do mar e do chilrear das gaivotas, e tempo para as visitas aos barcos que, uma vez ou outra, ainda calhou ver o peixe pescado no colo de um dos pescadores simpáticos... E uma outra vez que estava lá um grupo de 3 pessoas a fazer paddle de uma lado para o outro e, depois de ter pedido à menina se ela podia ir dar uma voltinha, esteve com ela na prancha uma boa meia hora (ou mais!)... Deixo, desde já, o meu muito obrigada à menina que levou simpaticamente a minha filha na sua prancha...
Depois da brincadeira de toda a tarde, saíamos da "nossa praia" pelas 18h30/19h (às vezes até mais!), parávamos no barzinho para o geladinho que passou a ser tradição e íamos consoladas para casa a contemplar o pôr-do-sol pela via rápida!

E um dia diz-me:"Se não tivesses uma filha, não tinhas ninguém para te pedir um gelado!"... Foi um momento muito doce dela, pois a preocupação visível na sua carinha era imensa, e que me fez (e faz!) rir! :)

Sem dúvida... dias inesquecíveis e marcantes para nós as 2!
(A voltinha de paddle em alto mar...)

(a nadar no mar comigo e com o avô A., sempre sem medo)

(momentos doces na "Branca Loura" - Caloura)

(outros locais por onde passamos: Lagoa, calhau dos Fenais da Luz, Piscinas da Ribeira Grande e Piscina da Boca da Ribeira)


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Desafio 52 semanas #39: Minhas melhores qualidades...

O desafio desta semana é falar sobre as minhas qualidades... Coisa difícil, pois é sempre mais fácil fazermos a crítica do que o elogio, principalmente se o alvo somos nós. Mas olha, aqui vão aquelas que considero ser as minhas melhores qualidades.

. Bem disposta.
Mesmo que as coisas não me estejam a correr bem, para a maioria das pessoas consigo disfarçar com um sorriso (ou vários! Não é à toa que dizem que estou sempre a rir!). Com outras, aquelas que sabem ler os meus olhos, é sempre mais difícil...

. Paciente.
Às vezes até eu me surpreendo com o alto nível da minha paciência. Quando (e se) explodo, acreditem que é porque já aguentei demasiado. Mesmooooo!

. Simples. Humilde.
Não tenho a mania das grandezas e nem faço questão que os meus amigos sejam da "alta socielite". Gosto de pessoas simples como eu. Gosto de pessoas humildes como eu. Não olho a pessoa de cima abaixo para ver o que tem vestido e nem me importo com isso. Não dou importância a marcas, quer sejam de roupa, quer sejam de carros (nem percebo muito disso, inclusive!) ou de outra coisa qualquer. Marcas para mim só valem as marcas dos chocolates e só porque há umas que não gosto!!!! :)

. Altruísta.
Sou bastante solidária com o próximo, principalmente se esse "próximo" é meu conhecido (família, amigos, colegas, conhecidos,...). Tento ajudar o máximo que consigo e posso.

. Apaixonada.
Normalmente não me dedico a meio gás a nada nem a ninguém. Ou dou tudo ou não dou nada. Se porventura acontece estar a dar menos do que devia, existem razões mais fortes para tal, com certeza. Nunca esquecer que sou do signo caranguejo e tenho uma concha que utilizo como defesa. Fique atento!

Este é o meu lado positivo! :)
(Foto tirada pela minha filha num dos nossos melhores dias de praia deste verão!!! 
Até tem jeitinho!)



domingo, 24 de setembro de 2017

Por falar em pessoas especiais...

Por falar em pessoas especiais hoje é o dia especial de uma das pessoas mais especiais da minha vida! Muitos parabéns para a menina especial de hoje. A ti apenas desejo o melhor que a vida tem para oferecer. 
És das pessoas que mais adoça a minha vida e a vida da minha filha... 

Obrigada por tudo, doce Carolina...

Trinca, mas trinca como deve ser..."à grande"!!! ;)
(Fogo, finalmente tens 30...estava a ver que nunca mais era!!!)



sábado, 23 de setembro de 2017

Hoje o post é para ti "pessoa especial"...

Existem pessoas que se tornam especiais na nossa vida por algo que nos fizeram no passado ou que nos fazem no presente, por aquilo que nos fazem sentir quando estamos com elas, pela ajuda que nos dão, mesmo sem saberem... Há pessoas que não sabem o quanto se tornam importantes na nossa vida à medida que o tempo passa... Não sabem mesmo...

Não é preciso grandes coisas! Bastam pequenos gestos, pequenos sinais de que se preocupam connosco, de que gostam de nós, de que querem saber de nós, que nos incentivam a sermos felizes sempre, todos os dias, que nos incentivam a viver em pleno o que de melhor a vida tem, que reconhecem quando estamos bem ou menos bem e percebem isso com apenas um olhar, um gesto nosso, uma palavra,...
Há pessoas que se tornam especiais pela maneira como se dedicam a nós, como nos olham, pelas palavras que nos dispensam, pelo carinho que nos dão, pelo abraço cheio de sentimento que nos dão, pelo que nos fazem sentir sempre que estamos juntas, ou quando simplesmente pensamos nelas... 

Hoje quero homenagear todas as pessoas especiais que existem na minha vida pelo bem que me fazem ou que já fizeram um dia. Quem é especial para mim sabe que o é e fique com a certeza de que o será para sempre (comigo é assim: uma vez especial, para sempre especial!). Quero acreditar que sabem que são importantes para mim! Mas, se por algum acaso não se reconhecerem neste post, "leiam" as minhas atitudes (passadas ou presentes) para convosco e, consoante o meu grau de carinho e dedicação, saibam que são mesmo especiais na minha vida.

A ti, que me és especial, um feliz dia hoje e sempre!
Aquele abraço apertadinho que consola a alma! ;)

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Há motivos e "motivos"...

Disse aqui que não compreendia como pais/filhos podiam ficar zangados entre si durante uma vida. Continuo a não compreender, mas respeito quem o consegue. Às vezes a dor causada pode ser tão forte que afeta as nossas ligações mais fortes. Tenho na minha família um caso muito próximo desses e acho lamentável... Filhos e pais afastados de tal maneira que vivem como se nenhum outro existisse... Faz-me impressão, faz-me confusão... Eu não consigo aceitar a ideia que um dia isso aconteça entre mim e a minha filha! Para mim, não faz sentido... É uma verdadeira utopia... A minha filha é parte de mim, nasceu de mim, é sangue do meu sangue... Estar longe da minha filha mais de 24h é uma tortura... Faço tudo por ela e para ela... Mesmo...

Felizmente tive um pai e uma mãe que me transmitiram amor e valores que me fazem ser a pessoa que sou hoje, a eles devo a minha carreira, os meus valores, a minha religião e alguns dos meus gostos (gostar do Benfica é um deles! Ahahahah). Se calhar o facto de ter tido pais excelentes me faça ser complicado perceber a ideia de que existem pais e filhos separados/distantes. Obrigada aos meus queridos pais!...

Mas há pessoas que são grandes Mulheres e grandes Homens, mesmo tendo tido uma infância difícil. Há testemunhos de pessoas que viveram praticamente o inferno que podiam ter-se tornado verdadeiros "demónios" da sociedade, mas pela força interior que possuem, pela enorme vontade de ser uma pessoa melhor, de querer ter mais, conseguiram superar e lutar pelos seus objetivos de vida. "Filho de traficante não tem de ser obrigatoriamente um traficante". E são esses "filhos e filhas de traficantes" que não concordavam com a vivência que tinham, que tiveram força e determinação de se afastarem do que lhes fazia mal, do que não achavam correto e se tornaram pessoas maravilhosas, lutadoras, guerreiras que eu admiro profundamente, porque apesar de todas as "trapalhadas da vida" conseguiram dar a volta por cima e atingiram as suas metas.

Tu que me lês (e eu sei que estás a ler!), e te identificaste neste texto, quero dizer-te uma coisa: admiro-te muito (e cada vez mais!) e respeito qualquer que sejam as tuas decisões!

Obrigada por existires na minha vida!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O seu primeiro dia de escola...

No primeiro dia estava (eu) um pouco apreensiva, sem saber bem o que ela estaria a pensar/sentir... se ia ter medo... tinha quase a certeza que não ia chorar, mas sei lá... Isto com crianças nada consegue ser planeado ou previsto...

Mantive a minha postura de "cool mom" (a mesma postura de, basicamente, o verão inteiro!!!) a dizer que a escola ia ser muito fixe e que ela se ia divertir bastante e que ia conhecer amiguinhos novos, e que ia brincar muito, que ia para o recreio, etc, etc, etc,...
Ela ouvia, perguntava-me coisas, queria saber como seria... No primeiro dia havia muita confusão criada pelo aglomerado de mães (e alguns pais...poucos, infelizmente!) e filhos ali todos juntos à mistura.
Umas mães a sair da escola a chorar (e eu aguentei-me para não as acompanhar e correr o risco da minha M. me ver desarmada!), outras na converseta, outras apressadas para irem para outro lado sem se importarem... há de tudo, acreditem...

À medida que entrávamos na escola, havia muito barulho, muita gente a encaminhar-se para a sua sala. Ela estava confusa com o barulho, mas cheia de determinação por lá fora... Um orgulho imenso apoderou-se do meu coração que estava pequenino, pequenino... Mas ela é corajosa e tudo ia correr muito bem, dizia eu para mim...
Perguntei-lhe onde ficava a sua sala, alegando que já não me lembrava do caminho, na tentativa de perceber se ela saberia ir sozinha depois. Ela foi lá direitinha. Teste superado = coração de mãe mais calmo.
À porta estava uma menina a chorar e entrou na sala a chorar com a educadora e a avó (ou lá quem era...) cá fora, a querer chorar também. A minha M. olhava espantada para aquele cenário dantesco. Também na porta estava a sua professora de Educação Física que, por acaso é amiga da minha mãe... o que mais uma vez me descansou o coração... Sei que vai ficar bem...
Colocamos a mochila e a lancheira no seu bengaleiro, dei-lhe um beijinho e disse-lhe para se portar bem. Virei costas e fui trabalhar (tal como disse aqui que tencionava fazer!)... 

O dia não me correu bem... não estava lá com grande ânimo... o meu coração estava pequenino, pequenino... Corri na hora de almoço meio aluada... Não correu bem... Definitivamente não me correu bem... Não conseguia desligar o meu pensamento dela, do que poderia estar a acontecer... Não sabia dela e não ia saber dela nem tão cedo... Confesso que ao longo de todo o dia fiquei controlando mentalmente as horas da nova rotina dela... "Agora está a beber o leite, agora voltou para a sala, agora está a almoçar, agora está no recreio,..."...
Evitei ligar de manhã para não dar uma de "mãe galinha" (orgulhem-se já aqueles que se fartam de me chamar de mãe galinha!) e sei perfeitamente que no decorrer das atividades pedagógicas não se deve interromper para falar com a educadora ou a auxiliar ao telefone... eu própria já trabalhei num infantário e sei como funciona e o quanto os pais atrapalham o bom funcionamento de uma escola... Eu não quero ser um desses!!!
Liguei perto da hora de saída e fiquei a saber que ela esteve bem todo o dia e portou-se lindamente bem... Bem melhor que eu que, apesar de não ter chorado (consegui!!!), andei rabugenta e cabisbaixa todo o dia... Ah coraçãozinho de mãe... aguenta... (E aguentem também os amigos mais chegados que nos têm de aturar nesses dias!!! Obrigada, desde já pela paciência...)



quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Bora lá caminhar por esta grande causa?!

No próximo dia 13 de outubro vou participar numa caminhada de luta contra o cancro da mama, esse demónio que atormenta muitas mulheres e muitas famílias!! 
Na minha família, que eu saiba, só tive um caso de cancro da mama (há muitos anos atrás!!!), mas ninguém está livre... Eu própria já fiz uma mamografia por livre e espontânea vontade (ia morrendo, mas fiz!)...
O percurso é das Portas da Cidade ao Forno da Cal (com largada de balões de ar quente) e regresso... Simples, simples!

Já me inscrevi e já inscrevi uns quantos...
E tu, vais perder este simbólico evento por uma grande causa?!

As nossas guerreiras merecem!

***Para mais informações, estou ao dispor...

terça-feira, 19 de setembro de 2017

A rotina das nossas últimas férias...

As últimas férias que tive fiz questão que fossem, como disse aqui, sem planos, sem cronómetro, sem pressas, afinal de contas seriam as últimas férias antes da minha M. entrar para a escola. Tinham de ser especiais (e foram!), de preferência a fazer aquilo que mais nos dá prazer: estar no mar!...
Em 2 semanas, apenas não fomos ao mar 2 dias, se bem me recordo... Todos os dias, ela acordava depois de mim, pelas 9h30-10h. Já eu tinha arrumado a casa ou tinha feito outra coisa qualquer para adiantar serviço e já eu estava lá, deitada ao seu lado para lhe sorrir quando ela acordasse... Ela levantava-se e depois dos beijinhos matinais, ia abrir a janela ver se havia sol e exclamava "Mãe, está sol! Vamos à praia?!". Perguntava-lhe para que praia queria ir e ela respondia-me sempre "Para aquela que fomos ontem, a Branca Loura." (depois de termos ido no primeiro dia para lá, passou a ser o seu local de eleição.
Tomávamos um pequeno almoço reforçado, preparava a lancheira, vestíamo-nos e ala que se faz tarde. Saíamos de casa pelas 13h e Caloura street. Vêm as más línguas agora falar da hora perigosa do sol!.... Pois bem, deixo aqui a notícia que me aqueceu a alma (esta aqui) e além disso, a partir das 13h começa a haver sombra do lado do cais da Caloura e era lá que permanecíamos toda a tarde... 
Depois da "praia", de brincarmos muito, de nadarmos muito, de aproveitarmos o dia como manda a lei, a caminho do carro parávamos no barzinho e comprava-lhe um gelado que ela ia comendo na viagem... Já em casa, enquanto ela brincava um bocadinho com a sua Skye, ponha a roupa a lavar e adiantava o jantar (quando não tinha nada já feito!) e seguíamos ambas para o duche. Jantávamos e saíamos de novo de casa para a voltinha noturna. Ela de carrinho (sentiu saudades nessas férias de andar de carrinho!!!) e eu a empurrar... Dávamos a voltinha ao quarteirão, ali pertinho de casa, até ao jardim lá perto ou até à igreja ou até à escola dela... Íamos conversando as duas até que ela, da agitação do dia, adormecia...

Dias abençoados... Dias de puro amor e cumplicidade...

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Desafio 52 semanas #38: Desculpe, mas eu acho brega...

Nesta semana o desafio é dizer o que acho brega, ou como quem diz em modo açorianíssimo, o que eu acho mesmo rafeiro por ai. Atenção que respeito a diversidade e as diferentes opiniões e gostos de cada um, da mesma forma que espero que respeitem a minha e esta é a minha.

. Corpos exageradamente tatuados.
Pessoalmente não gosto de tatuagens. Há umas que são bem giras e têm sentimento, é verdade. Até hoje, em toda a minha vida, só houve uma tatuagem que vi que, se não fosse o medo de agulhas e o fato de não ser muito a minha onda, penso que seria capaz de fazer em mim.


. Alargadores de orelha.
Não acho piada e nem percebo bem para que servem depois quando o alargador for retirado. Nascem os meninos e meninas tão perfeitinhos para depois ficarem com defeito... Não percebo!


. Tunings e música no máximo no carro.
Não acho piada àquelas transformações XPTO nos carros. Ficam tão, mas tão piores do que estavam... E quando vêm acompanhados com o volume no alto, meu Deus!!!! Autênticas discotecas ambulantes! Como não gosto de chamar a atenção, nunca engoli bem esse tipo de carros ou carros com música alta (casas com música exageradamente alta - por exemplo aos sábados de manhã - também não acho piada nenhuma e a puxar para o "rafeirim"!).


. Estilo Cantor MC ou sexy demais.
Não percebo onde é que isto tem classe ou bom gosto. Para ele chapéu com pála grande, direito, cordões grandes amarelo ouro, letras MC, ou então, para ela, calções hiper curtinhos, rotos ainda por cima, mais top muito top, sandálias de salto de 2 metros,... sexy demais, rafeiro portanto...


. Nails Art e unhas grandes demais.
Sei que é mesmo uma arte. Fazer desenhos em pouco mais de 2 cm de unha é obra de arte. Mas e andar com aquilo na rua?! E conseguir mexer em tudo?! Só para escrever no teclado do computador já em um stress quando as minhas unhas estão ligeiramente maiores, quanto mais andar de unhas de meio metro por aí... Seria uma ameaça humana, com certeza!


. Chinelos da avó.
As avós têm sempre uns chinelos pretos super confortáveis, mas muito, muito feios. Não que sejam rafeiros, mas são feios... Nosso Senhor não permita e me ilumine para nunca enfiar os meus pézinhos nuns chinelos destes... 


. Perfil de casal nas redes sociais.
Se cada um de nós tem uma identidade, porque razão havemos de ter perfis comuns nas redes sociais?! Ainda não percebi essa coisa... Se alguém quiser explicar-me, está à vontade.



E pronto, assim de repente é isso...






domingo, 17 de setembro de 2017

Overnight Oat

Chama-se assim a receita que vos deixo aqui e que ouvi falar em tempos e me suscitou curiosidade em fazer e experimentar. Digo-vos uma coisa: é bom, nutritivo e, para quem faz exercício, oferece energia.
Depois tem uma coisa boa: joga com a nossa criatividade em pleno. É uma espécie de "salada no frasco" que já deixei aqui a receita, mas com outros ingredientes.

Para esta receita também precisamos de um frasco, no qual iremos colocar no dia antes os vários ingredientes por camadas, para depois, ao pequeno almoço, podermos comê-lo.

Ingredientes à escolha:

1ª camada
- 3 colheres de sopa de flocos de aveia finos ou granola (já publiquei uma receita aqui) ou outro cereal ao gosto de cada um
- 2 colheres de sopa de leite, ou de água (tem é de ser líquido para embeber os flocos que utilizar)

Deixar uns minutos para que o cereal comece a ficar embebido no líquido

2ª camada (que deve ser o mais uniforme possível
Fruta a gosto (maçã picadinha, frutos vermelhos congelados ou naturais, morangos, banana às rodelas, kiwi, manga,...)

3ª camada
Iogurte à escolha (natural, grego, de sabores, magro, sem açúcar... todos menos os líquidos)

4ª camada (opcional)
Sementes (chia, linhaça, sésamo, abóbora, girassol)
Fruitos secos (nozes, amêndoas, avelãs, cajus, pevides,...)
Caneça em pó
Raspa de lima, limão ou laranja
Açúcar, mel, adoçante

Depois de tudo no frasco, tape-o e leve-o ao frigorífico durante a noite.
De manhã basta misturar alguns frutos secos, caso queira, misturar tudo (ou não) e comer diretamente do frasco.

Vale a pena! :)


sábado, 16 de setembro de 2017

Comeste e queres ir ao mar?!...

Desde pequenina que sempre ouvi os meus pais me dizerem "Ainda não é a hora de ires à água... tens de esperar mais 2h... mais 1h... se comes muito depois não podes ir à água..." etc, etc, etc... Eu e a maioria dos meus amigos/primos e miúdos que via lá na praia/piscina onde eu estava... Quem nunca levou com esses alertas?!
Lembro-me de ficar à seca à espera que as horas passassem para poder ir à água... Era a torrar ao sol que na altura não se falava em protetores ou cancro de pele, a fazer castelos na areia, com direito a janelas e portas e tunéis e rezar para que uma onda gigante viesse e nos molhasse o tornozelo "sem querer"... Quando a "carta de alforria" saia era um sprint da areia até à água e ficávamos de molho o resto da tarde.
Hoje, porque já me explicaram bem este "mito" (explicação aqui) e porque desde que sei da verdadeira história de como funciona a coisa tenho agido assim e ainda não morri, a minha filha tem a liberdade total de ir à água sem medos... a única coisa que me preocupo é a temperatura do que come com a temperatura da água... e... se vir que ela dá algum arroto, peço-lhe apenas para sair da água por um bocadinho, só para estabilizar a coisa... 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Os homens não têm estes problemas...

Os homens correm e pronto. Têm mais força, mais energia, mais velocidade, mais massa muscular... Não têm TPM, nem período menstrual, nem período fértil, nem ovulação, nem o diabo a quatro! Eles correm e pronto. Está feito.

Correr nos primeiros dias do período menstrual é basicamente uma... seca! Já é um aborrecimento estar a levar o dia todo (durante pelo menos 2 dias) com dores de barriga, de cabeça, de pernas, andar irritada até com a borboleta que pousa na janela e ainda ter de levar com isso tudo, mas a correr! É mesmo só para os fortes! :) Correr nos primeiros dias do período é como que a nossa bacia fosse literalmente uma "bacia" de ferro e lá dentro andam a chocalhar uma série de pesos, daqueles que se usavam antigamente para pesar o queijo na balança, estão a ver quais são?! É exatamente isto que eu sinto... Além de sentir o Tico e o Teco a chocalhar igualmente na minha cabeça...

Portanto correr não é para todos! Mas correr com o período é só para os realmente fortes!

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O que tenho para te dizer no dia de hoje, minha filha...

Filha,

Hoje inicias a tua vida escolar...
Estás a crescer tanto e tão rápido...

Vais conhecer pessoas novas, vais ter amigos novos e eu deixarei de ser intitulada de "a tua melhor amiga", pois vais ter as tuas, da tua idade. Não fico chateada! Eu sei que no fundo tu sentes e sabes que eu sou mesmo a tua melhor amiga e vais senti-lo sempre e para sempre (faço questão disso!).
Tens uma educadora que parece ser maravilhosa... Muito meigguinha, fala baixinho, bastante criativa (pareceu-me!)... e, ainda ontem descobrimos que a auxiliar que apoiará a tua sala trabalhou comigo no Infantário, quando fiz o Estagiar L. Um amor de pessoa que vai, com certeza, tratar-te bem! Estou tão mais descansada...

Queria poder proteger-te dos "monstros e dragões" que, infelizmente, existem no mundo e que tu ainda não conheces, porque estive a proteger-te até aqui... Mas, a partir de hoje, vais seguir os teus passos praticamente "sozinha", mas fica com a certeza que para onde quer que vás levarás também o meu coração e, acredita, vou acompanhar-te o máximo que puder para amenizar esta adaptação a uma nova rotina de vida, para tentar proteger-te o máximo que puder/souber. Foi sempre assim que os teus avós fizeram comigo e será assim que farei contigo. Para todo o sempre meu amor...

As nossas últimas férias juntas foram tão intensas... a cumplicidade que existe entre nós aumentou ainda mais, assim como o nosso amor, mas sabes, esse aumenta a cada minuto, até mesmo quando estamos separadas... Divertímo-nos tanto... Foste a melhor companheira que pude ter... Sempre ali ao meu lado... Pudemos passear muito, rir juntas, trocar palavras doces... Pude ver-te dormir ao meu lado, sentir a tua respiração tão inocente, tão pura... Pude ter-te ao meu colo e agradecer a Deus ter-te ali, abraçada a mim... Pude ver-te a dar as primeiras braçadas sozinha, sem braçadeiras ou qualquer outro apoio... A tua destreza de te atirares sem medo para a água, sabendo que a qualquer momento poderias apoiar-te em mim... Ver-te nadar sem medo em alto mar... descer e subir as escadas do cais da Caloura (não é para qualquer um, principalmente se a maré estiver vazia!)... Ver-te dançar e cantar sem vergonha em qualquer lado (em qualquer lado mesmo!)... O trilho que fizemos juntas até ao Poço Azul, tu sempre a caminhar ali ao meu lado cansadinha, mas bastante esforçada... Os passeios que demos, tu no carrinho e eu a empurrar-te, debaixo das noites de luar e estreladas foram tão gratificantes, tão doces... Pude ver-te feliz todos os dias... E, filha, é mesmo isso o que eu mais quero na vida: ver-te feliz, a sorrir e de bem com a vida! Como te amo Matilde... Não consigo descrever melhor este amor que sinto por ti...

Desde que nasceste que estive sempre ao teu lado, sempre contigo. Abdiquei de tanta coisa só para estar contigo e de nada me arrependo. Estar contigo é o que mais me faz feliz, ainda hoje... Tentei, todos os dias, ensinar-te a ser uma boa menina a todos os níveis. Olho para ti e vejo uma menina educada, meiga, muito fofinha, amiga da sua família (e amigos) e dos animais, uma menina sem medos (é que nem do Sr. Teimoso!), que adora brincar com outras crianças, sorrir, dançar, cantar. Uma menina que às vezes me chama só para dizer que me ama. Uma menina que, se me vê mais séria ou mais triste, ou calada, me pergunta "Mãe estás feliz?"... Sem dúvida que estás preparada para esta etapa e tenho a certeza que será o mais doce possível... Eu confio no meu "trabalho de casa" contigo... mas ainda assim fico com medo que fiques com medo, ou que fiques ansiosa porque não me vês... ou que sei lá... que simplesmente não saibas lidar com a tua nova situação de uma forma fácil... Vamos confiar, filha, que vamos conseguir superar isto...

Eu vou estar lá filha... vou estar lá todos os dias... vou preparar a tua mochila e lancheira com todo o meu amor para que nada te falte na minha ausência e na ausência de quem sempre cuidou de ti (os teus avós)... Vou querer ver a tua evolução... vou querer ver os teus trabalhinhos... vou querer ouvir falar bem de ti, saber se comeste tudo, se precisaste de ajuda,... Quando te deixar lá na porta e virar costas vou sentir-me o mais pequenino ser que existe à face da terra... não sei se vou chorar ou não, mas isso não importa! Eu só quero é que TU não chores! Isso não!... Quando te deixar lá vou querer voltar atrás para um último abraço, um último beijo. Mas vou resistir, porque sei que é o melhor para ti... Porque sei que ficarás melhor se a despedida for rápida, firme, com um "diverte-te" e um "tenho muito orgulho em ti, sê uma boa menina" no final... :) Nesse momento apenas quero ver-te a sorrir, da mesma forma que quero ver-te a sorrir quando te for buscar...! :) Será o momento mais feliz do meu dia, aquele em que de novo estaremos juntas...

Vais adorar a escola, eu sei! Vais brincar muito (tu adoras brincar!) e vais ter outras meninas para brincar contigo... Vais poder fingir que és a mãe delas ou a filha delas, ou simplesmente são amigas... Vão contar-te histórias lindas... vais poder brincar livre no recreio... vais poder ter aulas de ginástica e outras atividades que ainda não sei bem quais serão... vais ganhar maior independência/autonomia e vais aprender coisas giras e que são novas para ti... Vais divertir-te tanto... Depois ensinas-me o que aprenderes?!

Vamos confiar filha, minha doce Matilde...
Vamos confiar que tudo vai correr bem...




quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A 1ª vez que a procissão passou...

Foi uma emoção verdadeiramente gigante a que senti quando viraram a Nossa Senhora dos Anjos para a minha mais recente rua...

Já é a minha padroeira desde os meus 15 anos, pois desde que sai do Nordeste sempre morei na Fajã de Baixo, com interregno de 6 anos em Lisboa e mais quase 7 anos em S. Pedro/Matriz (nunca ninguém me soube explicar bem a que freguesia aquela rua pertencia), mas mesmo nesses tempos de ausências sempre considerei a Nossa Senhora dos Anjos como a minha padroeira, depois do meu querido Santo António, que tem sempre um espacinho aconchegante no meu coração, como é óbvio. 

A procissão não passa na minha nova rua, o que até é bom, pois não tenho a tarefa de enfeitar o caminho, mas ao passar na rua, a Nossa Senhora vira-se para ela como que a enchê-la de bênçãos. Foi exatamente assim que senti este gesto.

Que Ela abençoe realmente a nossa rua, a nossa casa e a nossa vida...

terça-feira, 12 de setembro de 2017

O primeiro "almoço" de verdade no 15B...

Estávamos na nossa casa há praticamente 1 mês e ainda sem mobiliário...
Começou à laia de brincadeira, mas foi criando proporções gigantescas e acabamos por decidir arriscar...
Todos os anos, no dia 15 de agosto, é tradição juntarmos a família na casa dos meus pais... Este ano, como a procissão da Fajã de Baixo ia para o lado de Santa Rita, decidimos fazer o almoço na nossa nova casa. Seria uma prova de fogo!!! Como sentar 22 pessoas (era o número de confirmações que tínhamos!) numa casa sem móveis e sem utensílios de maior?! Valeu-nos a ajuda dos familiares mais próximos que sabiam das nossas limitações e emprestaram-nos umas mesas e cadeiras e facas e garfos e colheres e afins...
E qual a quantidade certa de comida para "tanta" gente?! Tarefa sempre difícil de prever, mas o mais importante é que não faltasse comida e que saíssem de lá satisfeitos e com a espírito de um dia bem passado...

O namorido tratou da logística dos espaços e bebidas (que eu não percebo nada disso!) e eu tratei das comidas... A minha mãe foi uma preciosa ajuda também neste campo, pois prontificou-se logo a dar-me uma mãozinha na sopa (a preferida da minha M.), num prato de comida e numa sobremesa (esta pedida por mim!) e mais queria ela fazer (é uma maluca - e uma querida - a minha mãe!)... 

Como me organizei?!
- No dia antes preparei todas as travessas de comida e dei um "cheirinho no forno" para ficar meio cozinhado;
- no dia antes também tratei das entradas frias e de tudo o que pudesse adiantar para o dia seguinte;
- no dia de manhã tratei das entradas (de forno) e terminei de cozinhar, no forno, as travessas de comida que tinha preparado no dia antes;
- quando chegaram os convidados preparei a sangria.

Pontos que me pareceram positivos:
- repetir as ajudas gastronómicas ahahahah
- a feijoada de marisco estava deliciosa, modéstia à parte...
- a sangria... super fácil, super rápida e super deliciosa...
- a entreajuda que aconteceu foi muito boa para que o evento tivesse corrido muito bem...

A melhorar:
- fiz comida para um batalhão (melhor que assim não cozinho durante uns tempos!)...
- compramos bebida para um batalhão (essa não se estraga!)!!!

Nunca mais fazer:
- o molho de iogurte (este aqui)... ou se fizer, colocar menos alho...
- reduzir na quantidade de pão! Mesmooooo...

O mais importante desse dia foi termos a casa cheia de gente que gosta de nós, gente do bem, que têm um espírito bom, que nos ajudam (alguns até mesmo sem saberem!), que não estão lá para criticar e sim para ajudar, que se sentem à vontade para abrir a porta do frigorífico ou para se deitarem no nosso "sofá" mega "chaise long extra large" sem frescuras... 
Importante mesmo é ter visto a minha M. a divertir-se com os outros meninos (e com os "convidados" como ela chamava), termo-nos também divertido e vermos na cara das outras pessoas a boa disposição... Esperamos mesmo que todos tenham gostado tanto quanto nós!...

A casa... essa... ficou pronta para um banho geral... de mangueira...! Mas o que é isso perante a alegria no rosto das nossas pessoas?! NADA! Rigorosamente NADA... :)



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Desafio 52 semanas #37: O que de melhor o mundo virtual te trouxe/traz?...

Esta semana o desafio é dizer o que de melhor me trouxe o mundo virtual... Já ando por aqui desde os meus tempos de faculdade, embora em outros sítios ou aplicativos, como queiram chamar... Depois, entrei no mundo dos blogs, sai dele, entrei em redes sociais, sai delas e agora voltei a entrar em ambas, se bem que mais seletiva. Tenho um blog (este!) e 2 redes sociais (Facebook e Instagram, sendo este último menos frequentado!)... Dá trabalho manter tudo atualizado, principalmente a partir do momento em que nasceu a minha filha, mas tento fazê-lo para que um dia ela me leia e sinta orgulho na sua infância (e na sua mãe!).

O melhor que o mundo virtual me trouxe/traz foi/é:
1. Proximidade com quem está longe.
Tenho família em muitas partes do mundo (quem não tem!) e as redes sociais permitiram-me saber deles com maior frequência e, inclusive até conhecer aquele primo/a que sempre ouvimos falar mas que nunca lhe pusemos os olhos em cima).

2. Reencontrar amigos.
Há pessoas que fazem parte de alguns momentos da nossa vida, mas que depois, como que por magia, desaparecem. O mundo virtual dá-nos a oportunidade de reencontrar essas pessoas... e que bom que é reencontrar pessoas que conhecemos!

3. Conhecer pessoas novas e que valem a pena.
Principalmente numa fase mais difícil da minha vida tive a possibilidade de conhecer pessoas incríveis, de um coração tamanho que me fazem admirá-las pelas pessoas de luz que são. São pessoas que vivem nos 4 cantos do mundo, mas espero um dia conhecer e dar um abraço de "obrigada" por me terem ajudado tanto... 

4. Guardar um historial da minha vida.
Posso guardar fotos e outras coisas e momentos que, em princípio, tenho a garantia de que não os vou perder. O facebook ainda tem a particularidade engraçada de nos recordar do que aconteceu em anos anteriores em determinado dia específico, o que é fantástico. Vou gostar de ver as recordações de "Há 20 anos atrás..."

5. Ter acesso mais rapidamente a informação variada.
Sejam eles receitas, informações da atualidade, históricas, científicas... Aqui há de tudo e para todos os gostos. Basta querermos saber e conhecer. O Google responde a tudo o que procuramos.

6. Poder comprar coisas online.
É tão cómodo e tão prático podermos aceder a sites fidedignos e sérios e adquirir produtos cheiros de inovação, giros e alguns bem mais em conta do que o comércio convencional.



domingo, 10 de setembro de 2017

Uma receita fresca de verão...

Soube dessa receita pouco antes de ir de férias e achei que seria uma boa receita para o verão que, infelizmente, esta a terminar. Mas aqui fica mais esta dica:

Tártaro de salmão
- 1 colher de chá de pimento rosa + q.b. para servir
- 2 pés de aneto (só folhas) + q.b. para servir
- 300gr lombo de salmão fresco sem pele e sem espinhas cortado em 3 pedaços
- Sumo de 1/2 limão
- 2 colheres de chá de azeite
- 1/2 colher de chá de molho inglês
- 1/2 colher de chá de sal
- 1 pitada de pimenta
- 100gr de agrião ou mistura de alfaces

Como se faz?!

Copo: 
- colocar pimenta rosa e aneto e triturar 5 segundos na velocidade 6;
- adicionar o salmão, 40gr de sumo de limão, o azeite, o molho inglês, sal e pimenta e triturar 4 segundos na velocidade 5.

Distribuir o agrião por 6 pratos, dispor o salmão e polvilhar com pimenta rosa, aneto. Silva fresco.

Rápido e simples!!!

sábado, 9 de setembro de 2017

Fui à escola com ela logo no dia 1...

Em julho, quando liguei para a escola da minha filha e mostrei interesse em ir lá conhecer os espaços físicos (e a professora, já agora!), disseram-me para ir lá em setembro, pois provavelmente já saberiam quem era a professora dela e assim alinhava umas arestas de vez...
Aproveitei que estava de férias no dia 1 e lá fui eu com a minha M. (que andava curiosa!!!), conhecer a sua escola logo de manhãzinha... 
Conhecemos a professora Maria José, a sua futura sala, as casas de banho, o refeitório, o ginásio e o espaço exterior. E, além disso, a professora (pareceu-me um doce de pessoa!) foi-me adiantando algumas coisas que no dia 13 (primeiro dia de aulas) irão ser faladas... Portanto... agora... é mesmo, mesmo esperar...
Como primeira reação dela posso dizer que foi bastante positiva. Gostou da sua professora, da sua sala e da sua escola... Estranhou o barulho que os meninos do ATL estavam a fazer (estavam a brincar num espaço que fazia muito eco!) e o barulho da campainha, que também eu não fazia ideia que as escolas do 1º ciclo já tinham (estranho!!!)...
As 2 novidade mais nhecas que recebi foram:
- os meninos quando são deixados de manhã na escola ficam todos (isso mesmo: TODOS! Desde a sala dos 3 anos, como a minha, até aos meninos do 4º ano!!!) num pequeno "corredor" que serve de entrada na escola, com apenas um auxiliar... Ora, se deixar a minha filha na escola às 8h15, ela irá lá ficar 45 minutos sentada a olhar para o infinito ou a fazer traquinices com os amiguinhos, ou sei lá o quê, supervisionada apenas por um adulto (UM!!!), à espera que a sua professora chegue para poder ir para a sua sala... 

- a sala dos 3 anos terá uma educadora, assim como a sala dos 4 anos... Ambas serão apoiadas por apenas uma auxiliar (UMA!!!)... Falo pela minha filha que para ir ao wc, por exemplo, precisa de ajuda/supervisão e, normalmente pede para fazer xixi quando está mesmo aflitinha (e eu já lhe disse vezes sem conta para pedir antes, mas ainda não o faz!)... se a educadora e a auxiliar estiverem ocupadas com outros meninos (porque acontece!), como vão conseguir chegar a todos?!

Sim... já sei que a maioria das escolas públicas são assim... É quase que desumano! A mim impressionou-me, porque acho que crianças tão pequenas precisam de supervisão acentuada e de um local de acolhimento que lhes seja familiar, do que um "corredor", deixados assim ao "Deus dará"... 

Eu trabalhei alguns meses num infantário que tinha bebés dos 3 meses até crianças de 5 anos... Fiquei maioritariamente na sala dos 14 meses, mas estive em todas as salas, sempre que alguém faltava. Em cada sala estava a educadora + 2 a 3 pessoas ( onde eu estava incluída!) e mesmo assim haviam momentos críticos... Além disso, de manhã, os pais deixavam os seus filhos na sua sala já com um adulto de supervisão. Eles ficavam brincando com os brinquedos da sua sala, local onde estavam familiarizados, o que acabava por distraí-los mais rapidamente. Isto, tendo em conta que deixar os filhos na creche/escola de manhã é a situação mais crítica para os mais pequenos...

(imagem figurativa... não é a sala dela!)



sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Faltando poucos dias...

Estamos em contagem decrescente para a minha M. iniciar a sua vida escolar... O meu coraçãozinho de mãe anda a 1000 com montes de coisas para fazer, organizar para que tudo decorra com muita naturalidade... e ainda ter de lidar emocionalmente com esta mudança que vai acontecer na nossa vida... 
Sei que é o melhor para ela, que faz parte da vida de qualquer ser humano entrar na sociedade, mas eu, a "mãe galinha e protetora", sinto medo do que por aí vem... 
Sei que sempre que o telefone tocar, e se for o número da escola, o meu coração vai disparar para 2500 batímentos ao minuto (qual arritmias quando corro, qual quê!)... 
Sei que no primeiro (e no 2º e 3º e 12º, e 38º, e 200º,...) dia que a deixar na escola vou sair de lá com o coração mais pequenino que um micróbio apenas visto num microscópio dos melhores que há... se calhar vou sair de lá a chorar... se calhar vou buscá-la mais cedo... se calhar vou ficar sem saber o que fazer na sua ausência... se calhar nos primeiros dias vou chorar o tempo todo em que ela estiver na escola (atenção a quem me rodeia: nesses dias vou estar sensível, sim, porque eu sou a mãe dela e sou assim!) e depois vou buscá-la de olhos vermelhos e ela vai perguntar-me se estive a chorar e eu não saberei mentir... ou se calhar vou conseguir disfarçar a coisa!... Não sei como será... Prometo que depois conto... 

Apenas sei e estou a ver a coisa desta forma: vou entregar o bem mais precioso da minha vida a pessoas que não conheço de lado nenhum, mas que espero que a tratem bem, tão bem como sempre a tratei e como sempre foi tratada até aqui... e que ela se divirta!...

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Esta Pediatra é de luxo! Mesmoooo...



Esta é a Pediatra da minha M. e não a troco por nenhuma outra, embora tenha conhecimento de uma ou outra (ou um ou outro!) que são também muito bons cá na região. Mas esta é que é a tal e que a acompanha desde que nasceu e conhece perfeitamente todo o seu processo de saúde...
Nesta entrevista ela fala da vacinação, da importância da amamentação, da alimentação e do leite de vaca na alimentação infantil. Todas estas opiniões e sugestões que ela fala aqui nesta entrevista foram-me transmitidas nas variadas consultas que já tivemos com ela.

A reter no que diz respeito à alimentação (e desde que nasceu, embora às vezes não consiga lutar contra), que é o que me interessa agora essencialmente:
- a criança NÃO precisa de açúcar! 
- o leite de vaca, apesar de ser importante no início da vida, deve ser reduzido à medida que a criança cresce e deve ser substituído por outros alimentos.

Digam lá se ela não é um must (e fashion!)?!
É a médica chefe de Cardiologia Pediátrica do Hospital Divino Espírito Santo.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

O que ninguém conta sobre o parto...

Há tempos li um artigo (este aqui) que me fez recordar o parto da minha filha. Tudo porque eu também senti esses ditos tremores. Parece que são normais de acontecer.

Mal a minha filha nasceu e depois de a terem levado de mim para fazerem os testes APGAR e vestirem-na, comecei a tremer como se não houvesse amanhã... Sentia frio por tudo quanto é lado, nem conseguia falar... Só dizia que tinha frio e, prontamente, as enfermeiras que lá estavam taparam-me com coisas quentes que nem eu sei bem o que eram... mas aqueci e parei de tremer dali a um bocadinho...
Na altura fiquei um pouco preocupada, mas rapidamente e inconscientemente associei essa reação à epidural que tinha levado... Afinal o motivo é outro, ou melhor, pode ser outro. Só saberei quando descobrir qual é o grupo sanguíneo da minha filha, ou se entretanto tiver outro filho e não tremer... :)

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Desafio 52 semanas #36: Morro de preguiça de...

Esta semana é para dizer o que mais me deixa sem vontade de fazer algo.... ahhhh dizer isso é tão fácil para mim.... Então aqui vai...

... de passar roupa a ferro...
Já o disse aqui que é das coisas que mais detesto fazer.... mesmo.... um dia vou pagar alguém para me passar a roupa a ferro!... Alguém se candidata?!

... de fazer estatísticas, coisinhas monótonas no meu trabalho...
Gosto de ser criativa, gosto de criar, gosto de escrever. Tudo o que mete tabelas de excel com coisas para verificar se está correto ou não, como por exemplo contar cartões por concelho (uma das minhas funções!), despacho logo o serviço para não ter de sofrer cada vez que olho para os caixotes por abrir...

... de limpar a casa (ou fazer outra coisa qualquer!) quando vejo o sol lá fora...
Quando o sol espreita, não há nada que eu mais queira fazer além de ir à praia/piscina... portanto fico com preguiça de fazer tudo o resto...

... de fazer o jantar todos os dias por obrigação...
Eu gosto de cozinhar, mas cozinhar todos os dias por obrigação já não é a minha onda... Para evitar essa perda de tempo, costumo cozinhar para mais do que uma refeição. Assim tenho mais tempo para estar com a minha filha e fazermos outras coisas mais divertidas...

... de ir às compras...
Ao contrário das restantes mulheres, eu detesto ir às compras (qualquer compra: hiper, lojas de roupa, qualquer uma...). Só vou porque tem mesmo de ser já que elas não vêm sozinhas para casa!... Era bom!

... de limpar janelas e o carro...
Tudo porque sempre que o faço já sei que 1 ou 2 dias depois chove! Ahhhh dá uma raiva!!!

E assim de repente é disto que tenho preguiça!...


domingo, 3 de setembro de 2017

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Faz hoje 1 ano que foi embora...

Não pensei que pudesse escrever este post tão cedo, mas o que é facto é que já passou 1 ano (365 dias) sem a minha avó (pode ler aqui)...

Foi de um momento para o outro, mas nos últimos dias, prepararam-nos para o pior. Já tinha 88 anos, mas estava bem e sorria. Lembro-me perfeitamente do seu último olhar para mim (podem ler aqui). Fui vê-la ao hospital e ela estava de máscara de oxigénio, serena e só dormia... Dei-lhe a mão e assim fiquei... Quando quis, abriu os olhos e ficou a olhar-me... Ainda falei com ela, mas ela já não me respondia, mas sei que me estava a olhar e a tentar passar alguma mensagem... Se calhar era o seu adeus... Se calhar estava a dizer que gostava de mim pela última vez... Eu sei que ela gostava de mim. Fui a primeira neta e vivi com ela 15 anos. Sei que gostava da minha filha, a sua primeira e única bisneta. Nos últimos 2 anos de vida, a minha M. era possivelmente a sua maior alegria, pois sempre que a via, os seus olhos brilhavam de felicidade e apenas sorria com as coisas que a minha filha fazia.
Ela tinha um feitio muito (muito!) especial! Não era toda a gente que sabia lidar com ela, pois era uma pessoa de difícil trato. Mas sabem?! Família não se escolhe, aceita-se como são, às vezes com mais paciência, outras vezes com menos... É o nosso sangue!

A vida que teve também não foi nada fácil... Falei disto aquiaqui e aqui... E por isso desculpo-a por tudo o que possa ter feito menos bem...

Um beijo daqui até o céu, avó... Manda também um beijo ao avô...
Saudades vossas...