quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Adeus Agosto...adeus vida cigana!

O mês de agosto é sempre um mês de grande azáfama, pelo menos para mim. Embora prefira férias em julho (acho o mar mais calminho e mais quentinho e os dias bem maiores = cheiram a verão puro), o mês de agosto não lhe fica atrás. Em agosto, mesmo que trabalhe, e embora os dias comecem a ficar menores, continuo com espírito de verão e eu adoro! Lá no trabalho, há muito menos pessoas a trabalhar, por isso, reina o silêncio e diminui o stress de ter as coisas prontas para "ontem", facto que ajuda (em muito!) a manter o meu espírito de verão.
É também no mês de agosto que as festas religiosas que me são afetas estão ao rubro: começam com as festas de Ponta Garça que ocupam logo os primeiros 2 fins-de-semana do mês, logo de seguida vêm as festas da Fajã de Baixo, ali a rondar o 15 de agosto e terminam com a festa da Lomba da Maia no último fim-de-semana. Portanto, feitas as contas só tenho um fim-de-semana livre em agosto, aquele que fica depois do 15 de agosto e antes do último fim-de-semana. Contam-se pelos dedos das mãos as noites de fim-de-semana que durmo em minha casa. Ando praticamente sempre de mala de roupa atrás. Aliás, este agosto deste ano, não houve um fim-de-semana que eu tivesse dormido em casa. E para ajudar à festa, este ano, este primeiro fim-de-semana de setembro também estarei por fora (razões especiais que divulgarei mais à frente!).

Se estou cansada desta vida de cigana?!
Nem por isso! Por mim vivia assim sempre atrás do sol e das escapadinhas de fim-de-semana...

O que mais me irrita no verão!

Sou uma pessoa relativamente ativa. Gosto de aproveitar a vida, o bom que é sair de casa e respirar ar puro. Adoro o mar, os dias de verão, o sol,...! É... é mesmo isso que mais gosto desta vida: um bom dia de verão e aproveitá-lo, junto com a minha família de preferência, junto ao mar, com sol e boas vibrações ao meu redor. 
Não preciso de muito para ter um dia perfeito e nem sou muito esquisita nisso. Basta-me apenas um dia de sol, uma ida à praia/piscina e terminar o dia com um bom churrasquinho! Digamos que esse dia ronda uns simbólicos 10€ (para as despesas). Se formos por aí nem é muito caro!... Por isso muito simples de se concretizar!
Um fim-de-semana, seja sábado ou domingo (ou ambos), de verão essencialmente, desperdiçado no sofá, para mim não faz sentido nenhum. Não me revejo nisso. E fico verdadeiramente irritada quando isso acontece. Mesmo irritada! Mesmooooo... Apatia nunca foi para mim, principalmente no verão! É como se um bicho carpinteiro se apoderasse de mim e só penso em "aproveitar o dia, as horas disponíveis, os momentos" ao máximo... Eu sou assim!... E deve ser por isso que me relaciono melhor com "pessoas de verão"!
No inverno, com o frio e a chuva lá fora, ainda aceito e até sabe bem um dia ou outro no sofá, mas no verão é impensável... Quer chova, quer faça sol, é dia de sair, de passear, de aproveitar o verão até aos últimos cartuchos. Não vivemos num país onde o verão é uma constante, por isso é preciso aproveitar tudo, tudo, tudo, enquanto ele cá está... Graças a Deus, vivemos numa ilha em que as opções são inúmeras. Há água para todos os gostos e feitios: salgada, doce, quente, fria, mar, piscina,...  não há desculpas! Por isso, toca a aproveitar enquanto os dias quentes estão aí... 

Vivam e sejam felizes! Eu cá vou fazer a minha parte! :)

terça-feira, 30 de agosto de 2016

O avô Sousa faz anos hoje, na terça-feira da festa, como ele gostava...

Ele tinha os olhos mais azuis que eu já vi na minha vida! Eram azuis da cor do céu, em dia lindo de sol. Eram tão lindos... Em 2004 fecharam-se pela última vez, sem que ninguém estivesse à espera desse desfecho... Foi um choque, foram 2 dias de muita tristeza, mas tivemos de lhe dizer adeus...
Ele era alto, imponente! O único que herdou essa postura foi o neto mais velho. A postura e o dedo mindinho. Mas a cor dos olhos ninguém herdou... Teve 2 filhas, 6 netos, e à altura do seu adeus, 1 bisneto (o único com os olhos claros, mas não são azuis!). Hoje, se fosse vivo, teria mais 3 bisnetos... A família cresceu, mas nunca ninguém o esqueceu...
Ele adorava fazer anos! Calhava sempre na altura da festa da Lomba da Maia, umas vezes mais cedo, outras mais tarde, mas quando calhava na terça-feira da festa (tipo este ano) é que era o expoente máximo da felicidade para ele, pois tinha a sua família toda junta: se calhar das coisas que mais gostava... Fazer anos para ele significava a alegria de estar vivo mais um ano e agradecer por essa oportunidade ("Não é para todos!" dizia ele) - um ensinamento que me deixou e que tento cumprir à risca: sentir-me feliz quando faço anos...
A terça-feira da festa é sempre assinalada com o ajuntamento das famílias na Lomba da Maia. Antigamente fazíamos um cozido nas Furnas, íamos à praia da Ribeira Quente e almoçávamos numa das mesinhas à volta da Lagoa. Hoje, nem todos estão de férias, nem todos têm a mesma mobilidade, mas todos desejam o mesmo: jantar em família. Assim se mantém a tradição...
Casou e, passado poucos anos, emigrou para o Canadá muitos anos... Viveu em Vancouver! Lá sei que pescava trutas enormes e trabalhava nos caminhos de ferro (se não me engano!)... Regressou para ficar pouco antes da minha mãe casar. Ela nunca teve aquela ligação chegada com ele, criada pela ausência, mas sei que sempre gostou dele...Era o seu pai!
Cá ele era agricultor. Tratava do seu quintal, do quintal de um amigo e também da sua terra onde tinha uma vinha e macieiras que davam umas maçãs tão boas, a que chamávamos pêros, e com as quais a minha avó fazia uma tarte de maçã divinal. Não havia um fim-de-semana que não trouxéssemos algo para casa. Eram batatas, feijão verde, cebolas, uvas, tomates, pepinos, abóbora, alhos, couves, limões, feijões vermelho e branco, pêros, ameixas... de acordo com a estação de cada um!
Lembro-me que adorava dançar... Lembro-me de, às vezes, juntar-me a ele e dançávamos valsa (a sua preferida), enquanto ele cantava a música. Isto aconteceu muitas vezes... 
Lembro-me também do dia em que fez 50 anos de casamento... Todo ele era alegria! Ele estava feliz (muito mais que a minha avó, que sempre foi muito comedida nas emoções!), sorria, tirou montes de fotografias sempre a sorrir, queria dar muitos beijinhos à minha avó, mas como ela é uma mulher recatada, não queria essas intimidades em público! Juntamos a família toda. Foi um dia verdadeiramente especial, tão especial como foi o casamento deles. Sei que foram felizes. Apesar dos anos que estiveram afastados, sempre me lembro de os ver juntos e em concordância um com o outro. 
Não havia ida à cidade de Ponta Delgada ou Ribeira Grande que ele não nos trouxesse uma queijada de nata ou um Twix (para mim, porque ele sabia que eu gostava!). Ainda hoje pela festa, a minha avó encomenda sempre queijadas de natas (as suas preferidas) e distribui pelas filhas (e os netos/bisnetos também comem) em honra dele. Elas sabem sempre bem, se calhar tão bem como a existência dele nos sabia a nós!... Hoje ele só existe na nossa memória, mas o amor que sentimos por ele permanece vivo em cada um de nós... Saudades são muitas... 
Hoje é terça-feira da festa, avô, e hoje fazes anos! 96 anos... Podias muito bem estar aqui connosco neste teu aniversário... Vamos reunir a família porque assim a tradição o exige!... 

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Fui alvo de clonagem e roubaram-me!

Há coisa de 1 ano e tal, antes da primeira viagem da M., fui ao meu banco e pedi um cartão de crédito. Uso-o exclusivamente para a compra das minhas passagens aéreas e alguma compra online de vestuário ou coisas do género para a minha filha. Por isso o plafom do mesmo é baixo. Como não tenho viajado, o que gasto no cartão é irrisório. 
Outro dia estava eu, calmamente, a ver o meu extrato de conta do mês passado, quando me deparo com o pagamento automático para o cartão de crédito no valor de 908,57€! O meu primeiro pensamento foi de que o banco teria retirado aquele montante e depois voltaria a colocar, como atualização, mas não muito segura, enviei um email à minha gestora de conta para ela me explicar o que era aquilo (é que sou assim meio burrinha nessas coisas e ela sabe!). Ela envia-me um extrato com a indicação de que tinha sido saldado aquele valor por causa de uma compra online neste site. Entrei em pânico quando entrei no site e concluo que nunca o tinha visto nem mais branco nem mais preto... E agora?! Ia ficar sem o meu dinheiro?! É que são sempre 900€!!!!
Fui logo de caminho ter com ela para resolver a minha questão. Criei um processo de fraude e, disse-me ela, que o meu cartão deve ter sido clonado algures e por isso fui roubada. Mas disse que não me preocupasse porque iria reaver o meu dinheirinho em uma semana! Fiquei bem mais aliviada, mas muito mais reticente em fazer compras online...

domingo, 28 de agosto de 2016

Não resisto a este prato...

Sempre que vou a um restaurante italiano penso "hoje vou pedir algo diferente", mas quando chega a hora de pedir, a minha boca diz sempre "Carbonara"! Eis um grande defeito que tenho!... Já comi outros pratos, é certo, mas enquanto os como, estou sempre a pensar que se tivesse escolhido a carbonara teria gostado mais. Então para não correr mais riscos destes, lá caio sempre na tentação desta iguaria que adoro!

Há poucos dias, não levei almoço para o trabalho e, vai daí, o meu desejo de carbonara começou a aumentar, até que não consegui resistir e lá fui eu "matar" as saudades... Comprei num restaurante onde costumava ir comer uma vez por mês, com umas amigas, a dita Carbonara.

O que leva?
- 200 gr esparguete ou outra massa da sua preferência;
- 1 lata de cogumelos;
- 200 gr fiambre aos cubos ou tirinhas
- 100 gr bacon aos cubos ou tirinhas
- 100 gr margarina;
- 1 pacote de natas;
- queijo ralado.

Como se faz?!
- pessoalmente não gosto de fazer esparguete na bimby, por isso faço-o pela forma tradicional e enquanto isso, coloco no copo da bimby os cogumelos, o fiambre, o bacon e a margarina - 4 minutos, temperatura 100, velocidade 1;
- junto ao esparguete já cozido, as natas e uma pitada de sal e cozo durante uns 5 minutos na panela;
- retiro para uma forma e coloco queijo ralado por cima.






sábado, 27 de agosto de 2016

Dançar em Retiros sabe bem...

Esta música transporta-me para os famosos Retiros de freguesias...

Para quem não sabe, os "retiros" são as discotecas à la minute que se constroem para as festas religiosas das freguesias. Algumas não fazem Retiros, limitam-se a ter apenas pequenos bares de comes e bebes de petiscos. No entanto, há freguesias que não deixam passar os Retiros de lado e alguns até são tão afamados que é impossível não haver na festa.

O Retiro que mais frequentava era o da festa da Lomba da Maia, terra da minha família materna. Os meus pais nunca gostaram muito que eu fosse lá (nunca entendi bem porquê, porque sempre me soube defender bem!), mas nos passeios que dava pela festa com as minhas primas e irmão, ao passarmos no Retiro, se tivesse a dar uma música gira (às vezes não valia a pena!) entrávamos e dançávamos aquela musiquinha (o meu irmão é que nunca ia muito à bola com isso, mas lá ia ele de arrasto! São sacrifícios que se fazem pela família!) e saíamos para terminar a ronda da festa, sem que as nossas mães, que passavam a festa no balcão à espera que passássemos, percebessem que tínhamos entrado no Retiro. Faz parte! :) Ao retiro da Lomba da Maia, já grande, continuei a ir, sempre que tinha companhia (e sempre que não tinha nada melhor para fazer!), mas nunca mais foi aquela coisa entusiasmante que era quando era pequenina... :) 

Depois, mais tarde, e por o meu namorido ser de Ponta Garça, onde a festa é rija, como já disse aqui e aqui - dura à volta de 10 dias - comecei a frequentar também o retiro deles. Muito mais evoluído que o da Lomba da Maia e o das minhas memórias. Enquanto que o da Lomba da Maia era (agora já não é! É numa garagem de uma casa!), muitas vezes, construído com madeiras e conteiras, o da Ponta Garça, que também já foi feito de madeira, é, hoje, uma tenda montada. Este ano estive lá perto com a minha M., mas o som estava péssimo (demasiado alto) para os ouvidos da minha pequenota. Ficamos nas proximidades a dançar um bocadinho... :)
Foto tirada no Retiro da Lomba da Maia, em 2011, o namorido e a prima B., ainda pequenina...
(a qualidade da imagem deve-se aos movimentos rápidos que estavam a fazer enquanto dançavam...)


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Novas férias, meio forçadas...

Bom, na verdade as férias nunca são forçadas, pelo menos para mim, mas estas são digamos que férias que tiro por "obrigação". Vão acontecer as festas da Lomba da Maia, a freguesia da minha avó materna e da maior parte da família do lado da minha mãe. Vai daí os meus pais passam sempre uns dias na Lomba da Maia - uma forma de mimar a minha avó, que vive sozinha, enchendo-lhe a casa de amor e vida, pelo menos nessa altura do ano. Como os meus pais tomam conta da minha M., ela terá de lá ficar durante o dia. Como não me estou a ver a dormir num lado e ela noutro, prefiro também eu passar algum tempo com a família do lado da minha mãe e, especialmente com a minha avó, e deixá-la conviver com a bisneta na sua própria casa. A minha avó, com 92 anos, não tem grande margem de vida para que eu possa deixar para fazer depois, por isso tudo o que desejamos fazer por ela, tem de ser feito agora.
Assim, este fim-de-semana e no início da próxima semana, estarei no lado norte da ilha, em festa de freguesia. Este espaço, será mantido como da última vez: com um post por dia (só para que não fiquem mal habituados! :P)


Hoje canta-se o "Bicho" na Lomba da Maia

Há muitos anos atrás que a música o "Bicho" entrou em voga. Foi exatamente em 1995 que a música saiu e garantiu muitos serões animados em festas e afins. Nessa altura eu tinha 17 anos e lembro-me até de fazer coreografias com a música e tudo (sempre fui uma menina muito criativa!)! Ainda hoje me lembro dos passos que dava ao dançar isto!... Esta música leva-me também para momentos da quadrilha (eu, o meu irmão e as minhas 2 primas) em que nos divertíamos imenso com esta e muitas outras músicas...
Hoje é dia de recordar a música do Bicho e o próprio Iran Costa, pois ele vai estar em plena Lomba da Maia (UAU!) para animar a festa mais uma vez... Querem vir, querem?!

Deixo aqui a música só naquela para ouvirem e para os esquecidos seguirem a letra, como ensaio geral para logo. Eu lá estarei, se Deus quiser...


Quando o vento bater no seu cabelo
Espalha-se a magia pelo o ar
Ele vai te encontrar esperando
Que o destino revela enfim
O segredo que tem pra te contar

Há tanto tempo que eu te quero no meu lado
Nossos caminhos nao haviam ser cruzado
Meu coração bate mais forte que a emoção que tem você pra mim
Oh oh oh

Aquele grito que era preso na garganta
Se transformou e a nossa vibraçao é tanta
Canta comigo pra dizer a todo o mundo que é assim esse nosso amor

É o Bicho {x2}
Vou te devorar
Crocodilo eu sou {x2}



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Próximo fim-de-semana há festa na aldeia

Aproximam-se as festas em honra da Nossa Senhora do Rosário da Lomba da Maia. Estas são, se calhar, as festas que nunca falhei. É a freguesia da minha mãe e, mesmo quando vivíamos no Nordeste, estes dias eram sempre passados nas festas da Lomba da Maia, em casa dos meus avós maternos. Se Deus quiser, assim será, enquanto a minha avó for viva, esta é uma promessa minha a mim própria...
Em pequenina lembro-me de ir sempre (ou quase sempre) na procissão. Fui de 1ª Comunhão e 2ª Comunhão, a levar o andor de Nossa Senhora de Fátima. Fui de Menino Jesus de Praga (e fiquei à rasca dos dedos, pois a minha avó atou-me os dedos com uma verga que quando a tirou, no fim da procissão, nem os conseguia mexer!), e ia algumas vezes porque a minha madrinha o pedia, pois era a única forma da minha prima H. ir. No fundo eu gostava de ir na procissão. Vestir aquelas roupas. Levar aqueles laços armados que a minha avó fazia... Recordações boas. 
Depois cresci... a festa da Lomba da Maia ficou diferente. Formamos o quarteto: eu, o meu irmão e as minhas primas. Foram as melhores festas de todas. Estávamos sempre juntos. Durante o dia íamos à praia. Num dos dias, a caminho de casa, apanhávamos novelões para colocar no caminho para a procissão passar. à noite acampávamos no quintal. Fartávamo-nos de rir... Os meus primos abriam uma tasca para a festa, com o nome "Moagem" e nós andávamos sempre pelas redondezas. Íamos ao retiro às escondidas... dançávamos uma música e depois dávamos a volta habitual na festa para "marcar o ponto" (as nossas mães aguardavam a nossa passagem no balcão da casa dos nossos avós!)...
Depois crescemos todos... a festa da Lomba da Maia hoje já não tem o mesmo sabor. Já não sinto o mesmo entusiasmo que sentia a esperar pela festa, mas gosto muito de estar aqueles dias pela freguesia, revivendo emoções do passado, passando tempo com a minha família. Hoje a emoção é virada para a minha M., gosto de lhe mostrar as luzes, a música, de passear com ela pela festa,... Quero fazer com que ela também tenha recordações boas da sua infância e é também para isso que trabalho!...



Lomba da Maia 2015

Adoro este sítio... eu sei já o disse!

Já o disse aqui publicamente que adoro este sítio e já há algum tempo que o frequento! Sempre que faz um dia excelente de sol e, se não tenho muito tempo, este é um dos meus locais de eleição para ir: o Forno da Cal. Uma piscina natural (mais ou menos) que foi construída para banhistas como eu, que adoram mar e sol... Tem excelentes balneários e o chão está todo cimentado, pelo que apesar de ser duro, ao menos é direitinho. Valha-nos isso!
Nas últimas férias (e sempre que tenho uma brechazinha e me sinto com falta da vitamina da água salgada pura) fui lá algumas vezes. Numa daquelas manhãs que a minha M. acordava cedo (se calhar só na primeira manhã!) fui toda convencida que era para lá que ia. O cenário estava magnífico, mas eram 9h30 e o acesso à piscina estava fechado!!!!!!! Havia lá uma miúda que iniciava o seu trabalho em regime OTL Jovem e, inclusive, tinham-lhe dito para lá estar às 9h, mas não tinha lá ninguém... Ela ainda me perguntou se sabia a que horas é que aquilo abria, mas não lhe soube responder e nem tinham lá nenhuma informação sobre o assunto! Imperdoável! 

Também podia ter saltado as rochas (pois é o único acesso até lá quando as portas estão fechadas!) mas era capaz de ganhar uma testa nova para mim e outra para a minha M. e isso era uma coisa que eu dispensava nas férias!

Ficamos apenas com a vista de cima!... :( Fomos à praia...

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Festa em grande...

Já vos disse aqui que em Ponta Garça nunca se faz nada apenas só por fazer. Quando se faz é para fazer em grande e bem feito. Assim foram as festas em honra de Nossa Senhora da Piedade. Foram umas festas que duraram 10 dias e eu lá estive a marcar presença nos dois fins-de-semana que decorreram as festas. Foram dias intensos de muita reunião familiar que, com os primos da "Amékina" (como a minha M. diz) cá não poderia ser de forma diferente, e de aproveitar para estar com alguns amigos.







Check Ribeira Quente e Caloura. Muito bom!

Um dia acordamos cedo. Estava um dia lindo! Fizemos a mala de praia e levamos alguma comidinha e água para o dia. Pegamos no carro e saímos de casa. Parámos no Pão do Rei e compramos o nosso pequeno-almoço, que fomos comendo pela viagem.
Rumamos para a Ribeira Quente! Há sítios nesta ilha que têm o poder de recarregar as minhas baterias. A Ribeira Quente é um desses sítios.
Foi um dia tão bom, mas tão bom que se houvesse oportunidade, faria tudo de novo...
Passar pelo túnel é para ela uma animação. Lembro-me de como eu própria ficava feliz quando passava por ele quando era pequenina. Se fosse na Madeira seria uma festa constante: era só ver carros a apitar a cada metro quadrado!

Como o sol ameaçou ir embora, não pensei duas vezes e fiz a viagem de regresso (em algum sítio ia encontrá-lo!). Encontrámo-lo na Caloura. Foi lá que parámos. A Caloura é uma zona balnear e piscatória da vila de Água de Pau. Sempre gostei de lá ir, pois o mar é super limpinho e tem umas paisagens balneares fantásticas. Estava tão, mas tão bom, que a minha M. deve ter pedido para ir à piscina umas 10 vezes. E lá ia eu com ela nadar mais um bocadinho... Estava mesmo bom! São momentos como estes que fazem valer a pena viver...



terça-feira, 23 de agosto de 2016

Igual à mãe!

Quem comigo costuma frequentar praias ou piscinas sabe que na hora de vir embora coloco a toalha amarrada à volta da cintura. Já o faço há anos! Podemos até dizer que é a minha imagem de marca à saída da praia... O sal no corpo não me faz consentir roupa. Sinto-me desconfortável. Por isso, coloco a toalha à cintura, havaianas no pé e pega direito... Assim sou eu!... Simples e natural!... Numa daquelas manhãs que fomos à praia, a minha M. diz-me "mãe amarra a toalha na Matida... igual à mãe!"... Oh tão fofa! Agora sempre que sai da praia (e às vezes do banho!) pede para eu por a toalha "igual à mãe!"... É ou não é motivo para me babar toda?!


Hoje é dia de parabéns!

Ele é o mais velho de todos nós. Não me lembro de brincar muito com ele, mas sei (pelas fotos e pelo que me contam!) que o fez... A nossa diferença de idades é enorme: 8 anos! Portanto, aquilo que me lembro dele pequenino, já ele era grande: adolescente, se calhar.... Pouco depois foi para Aveiro tirar o seu curso, mas sempre que cá vinha de férias, via-o e estava com ele. Lembro-me dele me levar a acampar com outros primos, na praia dos Moinhos, era eu uma criança que ainda tinha de ser acordada a meio da noite para fazer xixi. Também me lembro de, numa das festas da Lomba da Maia, me levar à discoteca Cheers (acho que só fui lá uma vez e com ele!), ainda nem tinha 18 anos acho... 
8 anos depois fui eu para Lisboa. Ele continuava em Aveiro e lá esteve pelo menos mais uns 2 anos. Fui passar uns dias com ele 2 vezes. Fez questão de me mostrar a sua Universidade, por onde andava, e de me levar a uma festa cabo verdiana (que nunca mais irei esquecer!).
Apesar de ser 8 anos mais velho do que eu e de ter todo o direito de não ter paciência para mim, sempre teve muita, sempre foi meu amigo, sempre me tratou bem!... Sempre olhei para ele como o meu primo mais velho, aquele que impõe respeito, mas que hoje sei não passa de um menino brincalhão com grande cabedal! Tem o seu feitio, como todos nós, mas tem vindo a aperfeiçoar-se como pessoa, pai e marido, o que muito me tem arregalado a vista e fico cheia de orgulho por ter um primo assim. Um verdadeiro exemplo!
Não pude ir ao seu casamento (tive uma frequência no dia seguinte!), mas escolheu a melhor mulher do mundo para estar ao seu lado (outra não teria tanta paciência!). Os filhos dele são como se fossem meus filhos também. Sempre fiz questão de participar da vida deles. Gosto deles mais que muito. São filhos incríveis, lindos, responsáveis e super bem educados. Da mesma forma que ele levou os anéis do casamento dos meus pais, também foi uma honra para mim ter os filhos dele como meninos dos anéis do meu casamento. Da mesma forma que foi uma honra para mim tê-lo como meu padrinho de casamento (e à Regina também!).
Ele sabe cozinhar muito bem (delicio-me quando ele nos presenteia com "especialidades" da sua autoria) e tem uma maneira super engraçada de marcar a sua presença quando estamos juntos: é aquele membro da família que parece estar sempre a falar a sério, mas na verdade está 99,99% das vezes na brincadeira! É dose entendê-lo! :) É aquele membro da família que muda o canal da tv no telemóvel e finge que não é nada com ele... É aquele que prega partidas e está lá com a sua carinha de santo imaculado! É este o meu primo!...
Há uns anos para cá ele é co-piloto de rallyes e tenho tentado acompanhar o seu percurso ao máximo. Família é isto: apoiar o outro, estar presente (e mesmo que não seja fisicamente, que seja no coração!), participar na vida do outro da melhor forma possível e que, por mais voltas que a vida dê, ter a certeza que podemos contar sempre uns com o outros. Eu sei que posso contar com ele, da mesma forma que acho eu que ele sabe que pode contar comigo (se não sabe, tem aqui a sua oportunidade!)...
Hoje ele faz anos, 46 anos bem feitos, bem gozados com saúde e muito charme à mistura! É o meu primo mais velho de quem sinto imenso orgulho e a quem eu adoro muito, muito, muito,... 
Parabéns campeão!


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

5 meses deste aqui...

A beirar o quase meio ano, fico cheia de orgulho por saber que me lêem. Até ao momento, rondamos as 42 mil visualizações. Quando se cruzam na rua comigo e me dizem "continuo a seguir-te" ou "o teu blog está a bombar!" ou quando me enviam mensagens de apoio e incentivo, acreditem que não caibo em mim de emoção. Fico um pouco tímida, é certo, mas consola ouvir. Se pensei que isto fosse tomar estas proporções, respondo prontamente que não, mas gosto. 

Continuem por aí, se acharem por bem, partilhem este espaço e saibam que vou continuar por aqui...

As manhãs deviam ser todas assim...

A minha M. sempre foi um bebé que dorme bem. Lá em casa não há o bebé madrugador que se levanta às 6h da manhã e nunca mais prega olho. Graças a Deus, pois não seria bom para a minha sanidade mental... Ela só acorda mais cedo nos dias que vamos trabalhar. Algumas vezes acorda por si (ou pelo barulho que fazemos de manhã!) pelas 7h/7h30, mas a maioria das vezes sou eu que tenho de acordá-la porque tem mesmo de ser e já estamos nos minutos previstos de sair de casa. Aos fins-de-semana ela sempre dormiu até à hora que quis, exceto se fosse mesmo preciso acordar mais cedo. A média dela aos fins-de-semana é às 9h para acordar. Às vezes é mais tarde, outras pouco antes. Nas nossas férias também foi assim, embora tenha tido alguns dias que acordou às 10h. Mas a maioria dos dias era sempre 9h/9h30! Estou no céu! :) Houve até uns dias que ela se lembrou de acordar ainda mais cedo, tipo 8h30 e, nesses dias, abri o Spotazores e se via que estava um dia lindo ali para os lados da praia do Pópulo, não pensava 2 vezes. Um dos dias vestimos o bikini (as toalhas já estavam no carro, como andam permanecem todo o verão!), paramos no Pão do Rei para comprar o pequeno-almoço e rumamos para a praia. A praia tinha mais meia dúzia de pessoas, o mar estava calminho, o céu azulinho puro... Tomamos o nosso pequeno-almoço romântico a ver o mar e rumamos para a água. Eu, ela, o mar e o sol... Fizemos castelos e "piscinas" na areia, nadamos, deitámo-nos na toalha, estivemos abraçadas, trocamos carinhos, contemplamos as vistas,... Foi uma manhã perfeita! 
Perto da hora de almoço, o céu já não estava igual ao que havia quando chegamos, saímos da praia para programarmos o restante dia, consoante as suas rotinas diárias (mais ou menos!)... 



domingo, 21 de agosto de 2016

Como cozinhar uma Floresta Encantada?!

Como é preciso preservar as nossas florestas, hoje trago-vos uma receita que ainda não experimentei, mas vou fazê-lo lá mais para o inverno... Achei gira a ideia e a minha M. vai adorar participar na execução deste prato (e espero que também goste de comê-lo!). Chama-se Floresta encantada e faz-se assim:

Para fazer o molho:
- cebola picada
- 1 courgette ralada
- 2 cenouras raladas
- azeitonas picadas
- 1 lata de tomates inteiros sem pele
- 1 pitada de açúcar mascavado
- sal e pimenta a gosto
- manjericão picado.
- e carne moída, caso não queira um prato vegan

Refogar tudo em um pouco de azeite. Convém deixar o molho bem grosso para não juntar muita água no fundo quando for ao forno.

Para fazer o macarrão:
- macarrão rigatoni (tubo) que vai ser o "chão" da floresta e os buracos vão encher-se de molho
- corante alimentar verde

Cozinhar o macarrão mais duro que "al dente". Escorrer e lavar em água fria. 
Preparar uma tigela com água morna e corante verde (para tingir o macarrão). Mexer até eles mudarem de cor. Escorra e reserve.

Para montar a floresta:
- 1 pacote de queijo parmesão
- 1 forma de cheesecake

Colocar o parmesão numa tigela e passar os tubinhos no queijo como se fosse paná-los (quando forem ao forno, o queijo vai derreter e colar os tubinhos entre si e assim não há piromaníaco que a destrua!)
Ponha os macarrões em pé um ao lado do outro até encher a forma. Despejar o molho por cima, inclusive dentro dos tubinhos.
Polvilhar com o resto do queijo ralado e levar ao forno até o queijo derreter e ficar douradinho.

Retirar do forno e "plantar" as árvores (brócolos cozidos). 

O que vos parece?!




sábado, 20 de agosto de 2016

A passagem deles por cá...

Sou uma pessoa que gosta de conhecer pessoas novas. 
Num primeiro momento fico meio tímida. Olho, analiso a forma de estar, de conversar, de lidar comigo (e agora, principalmente, a forma como lidam com a minha M. passou a ser mais importante do que a forma como lidam comigo! Já dizia o outro "os meus amigos passaram a ser aqueles que tratam bem os meus filhos!"). Logo aí tiro um retrato personalizado da pessoa... Às vezes é bom, outras vezes é mau! É bom quando a análise que faço da pessoa é positiva. Quando a análise é negativa, começo logo a retrair-me e pronto, por mais que tente, não consigo disfarçar. É nesse momento que as pessoas começam a pensar "ah e tal ela é esquisita!"... Deixo bem claro aqui que eu não sou esquisita, eu simplesmente não vou à bola com determinada pessoa e se, tu que lês este texto, pensas que sou esquisita, é porque és uma das pessoas com quem não "encaixo" lá muito bem. Nem Jesus agradou toda a gente, porque eu, mera cidadã, hei-de agradar?! Acontece que os meus 38 anos (quase 40!) dão-me a liberdade de escolher não engolir sapos e nem levar desaforos para casa. Já engoli muitos e durante muito tempo (quando era mais novinha!). Agora só engulo aqueles que não consigo mesmo fugir (há sempre sapos que temos de engolir não é verdade?!), porque aqueles que consigo fugir, dispenso-os bem e prefiro, sim, que me chamem de esquisita! É para o lado que durmo melhor! O que é certo é que muito poucas vezes a minha intuição acerca de uma pessoa está errada... a não ser que eu pense muito bem de alguém e por um motivo ou outro ela se tenha revelado o contrário... também acontece!...
Mas do que eu queria falar era disto... os primos da "Amékina" (que falei aqui), como chamava a minha M., que vieram pela primeira vez cá (primeira vez desde que eu existo na vida do meu namorido!). Chegaram num dia e 2 dias depois ele, o primo grande, estava a ligar-me para tomarmos o pequeno almoço juntos (e eu nem estava com o namorido, por isso ele não tinha qualquer razão para me ligar, pois nunca me tinha visto pessoalmente!). Acedi e esse foi o momento do nosso primeiro encontro. Preparei-lhes um pequeno-almoço daqueles, com direito a bacon e ovos estrelados das "happy chickens", dizia ele, pois os primos mais pequeninos queriam um pequeno-almoço americano. Conheci a família toda e passei esse dia todo com eles. Quiseram experimentar a piscina dos meus pais, conheceram os meus pais, o meu irmão e a minha cunhada. Estiveram sempre à vontade connosco. Os miúdos e a mulher, apesar de só falarem inglês, interagiam como podiam com todos. A minha M. adorou os primos. Abraçava-os e fazia-lhes festinhas. Não é preciso dizer que o primeiro impacto foi super positivo e assim se manteve durante toda a estadia deles por cá.
Estive com eles mais vezes e em todos os momentos senti que houve empatia entre nós, que havia amizade por mim e pela minha M., que queriam e sentiam vontade de estar connosco. É assim que gosto das pessoas: simples, humildes, atenciosas, meiguinhas... Aqui deixo algumas recordações dos nossos momentos juntos.




sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Um verdadeiro castigo para os terroristas piromaníacos

Já que estamos numa de fogos e incêndios, lembrei-me do seguinte: e que tal se pensássemos como queríamos castigar aquelas pessoinhas ditas portadoras de "piromania" como este aqui?! É um exercício giro e aguça o nosso lado mais maquiavélico. Eu fí-lo e senti-me a justiceira da nação...

Assim, para aqueles que se armam em terroristas e se lembram de acender um isqueiro e atear fogo numa floresta que depois toma proporções inimagináveis só tenho um castigo a aplicar. Ficar na cadeia é pouco, mas matá-los acho exagerado (sou contra fazer-se justiça com as próprias mãos, embora em alguns casos até apeteça!). Para esses, além de anos de prisão, enquanto estivessem presos, deviam trabalhar em prol da criação de florestas: plantar árvore a árvore, debaixo de sol, a pão e água se preciso fosse.


Deixo aqui o que se ensinam às crianças no canal Panda! Até a minha M. sabe que as árvores são nossas amigas e que devemos cuidar delas... Convido os piromaníacos a aprenderem a letra desta canção!

Família - honrar as raízes!

Estar em família é daquelas coisas que eu amo de paixão. Poder demonstrar que gosto daquelas pessoas que me são afetas pelo sangue (e às vezes nem é preciso ser de sangue!) é, se calhar, das coisas que mais gosto na vida. Reconheço que nem sempre (falo por mim!) procedo da melhor forma com a minha família. Não os trato mal fisicamente, não os ignoro e nem tão pouco os prejudico com faltas de educação (graças a Deus, sempre me ensinaram a respeitar os outros!), mas sei que, por vezes, é sobre eles que cai o meu mau humor quando algo me corre mal e eles podem nem estar diretamente ligados à situação. Olha que sorte! Lá está, se calhar é mesmo porque são a minha família. Aquelas pessoas que estão mais próximas de nós é que levam por tabela e não devia ser assim. O ser humano é lixado! Mas também por eles nos conhecerem tão bem, aceitarem a nossa maneira de ser desde o primeiro momento, é que se calhar nos dão um desconto (e nós a eles também, porque ninguém é perfeito!).
Costumam dizer "Família é tudo igual, só muda o endereço!" e é verdade. Cada uma tem os seus problemas, os seus defeitos, as suas imperfeições, mas há uma coisa que diferencia uma família de outra: o amor, a humildade e o respeito! Estes 3 fatores podem realmente fazer a diferença, principalmente em casos de catástrofe familiar (seja ela mortes, doenças, separações, fatores externos, como drogas, álcool,...). É exatamente nessas situações que vemos se a nossa família tem "pedalada" para aguentar. É nessas situações que a família se une mais em prol do sucesso familiar. É nessa altura que a união faz a força! Se um está mais fraco, é nosso dever apoiar, estar do lado para o que der e vier... Mas quando alguém se afasta de maneira abrupta, quando não quer saber, quando pensa só em si torna-se muito difícil recuperar mais tarde. Aí entram os 3 fatores cruciais: o amor, a humildade e o respeito! Se não os tiver presentes no coração e na sua maneira de agir na vida, nem vale a pena insistir!... 
Uma família tem o direito de opinar, ajudar, aconselhar. Ninguém é melhor que ninguém e ninguém é perfeito. Mas, quando se passa para uma atitude menos correta a única forma de dar a volta à questão é pedindo perdão. E para pedir perdão é preciso ser-se humilde! Hoje em dia, por de parte o nosso orgulho é complicado... Existem bases familiares, como o amor, a humildade e o respeito por quem cuidou de nós ou por quem nos é afeto que devem ser incutidos desde cedo.
O facto do meu primo dos states (podem recordar a história dele aqui!) ter estado cá fomenta sempre reuniões familiares bem boas, onde o amor entre nós paira no ar. É uma forma de estarmos mais próximos uns dos outros, mas também de revivermos situações mais dolorosas, causadas por situações inesperadas. Mas é como eu digo sempre "só faz falta quem cá está!" e quem cá está, quem se interessa por estar presente é que importa, é que merece a nossa atenção, o nosso carinho, o nosso amor e o nosso respeito. O resto é apenas... o "resto"!...
 


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Estar de férias ou limpar a casa?!

Desde que fui mãe que tento fazer o melhor que sei pela minha M., desde o primeiro momento em que acordo até ao momento em que adormeço. Não sei que mãe serei daqui para a frente, ou quando ela for já uma adolescente, mas sei que farei sempre o melhor que sei, olhando primeiro para o grande exemplo que tive e tentando não cometer os mesmos erros que cometeram comigo... Ainda outro dia, quando iniciei as minhas férias, a minha mãe, ao ver que o tempo não estava a ajudar a dias de praia, perguntou-me se eu não ia aproveitar para arrumar/limpar coisas em casa. Respondi-lhe prontamente que não. As minhas férias não iam ser aproveitadas para arrumar ou limpar a casa. Aliás, nos meses de verão o apartamento onde vivo passa para modo "férias", isto quer dizer que o máximo que faço em casa é ir limpando aquilo que vejo que está mesmo sujo. O wc é daquelas zonas da casa que tento manter limpo, mas de resto, só o faço quando tem mesmo de ser e normalmente quando a princesa dorme ou está entretida a ver TV (o que raramente acontece no verão!). Lembro-me que a minha mãe não tinha tempo para brincar connosco de quarta a sexta-feira porque tinha que limpar a casa. Lembro-me que lhe pedia para ir connosco para o calhau (sempre gostei muito de mar!), quando ainda vivíamos no Nordeste e o meu pai estava a trabalhar e por isso não tínhamos carro para ir para a piscina, e ela dizer que não podia ser porque tinha de limpar a casa... Lembro-me que ficava triste... Não quero que a minha M. se sinta triste por nada semelhante a isto e nem tão pouco que se lembre que eu deixei de estar com ela para limpar a casa!... Chamem-me o que quiserem!...
As minhas férias serviram essencialmente para estar com ela, alimentar-me dos seus sorrisos, provocar-lhe outros tantos, criar momentos de diversão para nós as duas, criar recordações,... Estas férias pude apaixonar-me ainda mais pela minha filha, vê-la crescer com saúde, vê-la a ter as suas próprias conquistas: nadar de braçadeiras debaixo de água, de olhos abertos, dar pulos sozinha para a piscina (quando antes só o fazia comigo!), vê-la com sede de saber nadar (quando lhe tirava as braçadeiras e ela atirava-se para a água como se as tivesse, sem qualquer tipo de medo...), vê-la a comer sozinha a sopa e o segundo prato, vê-la querer ser independente, vê-la feliz, a correr e a brincar... E foi tão, tão bom tudo isso... Perder tudo isso para limpar a casa?! No way!... 



Comer pó é bom! :)

Gosto muito de ver Rallye (podem ver este meu gosto aqui e aqui). Na verdade eu não percebo nada dos campeonatos de Rallye, pois os carros (os melhores e os piores) entram nas mesmas provas e contam para campeonatos diferentes. Vai-se lá perceber!!! Digamos que o Rallye que eu gosto é aquele que, em modo de festa, juntamo-nos com amigos (umas sandezecas na mochila, umas cervejinhas e boa disposição à mistura!) e vemos os carros a passar (e com ele muita poeira). É desse rallye que eu gosto! De carros não percebo nada, mas sei que existem 3 ou 4 pilotos que eu aplaudo desde que sei que correm e torço para que a prova lhes corra sempre bem. São eles o Ricardo Moura (claro!), o Tiago Mota (que habitualmente corre com o meu primo Zé Carlos), o Marco Medeiros (que também às vezes corre com o meu primo!) e agora o sobrinho do Tiago Mota (o Luís Mota) que correu com o meu primo no último Rallye que fez, o Lótus Rally, que se realizou nos dias 23 e 24 de julho, pelo concelho de Lagoa. Como o meu primo dos states é, digamos em forma bonita, um viciado em carros, adora Rallye e o primeiro programa que fizemos com ele, no dia em que chegou, foi levá-lo a comer algum pó (só naquela para abrir a pestana!). Vai daí, fomos lá para a via rápida que liga a Lagoa à Ribeira Grande e vimos os carrinhos a passar: o do Moura, o do Marco e era suposto também termos visto o do Luís Mota com o meu primo, mas como tiveram um problema no carro nem lhes pusemos a vista em cima...

Para limpar o pó que apanhamos no Lótus Rallye, fomos dar um mergulhinho à praia de Santana que estava com o mar espetacular e com um sol magnífico (ao contrário da restante ilha!). Fica a foto para a prosperidade! :)



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O que adquiri para este verão e estou a adorar...

Quando fiz o ombré hair no meu cabelo fui alertada para ter de usar amaciador em todas as lavagens que fizesse e, uma vez por semana, aplicar máscara para evitar que as pontas ficassem demasiado secas. 

Vai daí, andei uma altura a "namorar" produtos em todos os estabelecimentos comerciais que ia e ainda não tinha encontrado nada que me enchesse as medidas.

Como experimentei um óleo de corpo que a minha mãe tinha lá na sua casa de banho e adorei a sensação e o que me fez à pele (muito sedosa), adorei o cheirinho que deixa na pele, decidi comprar um igual para ter lá em casa e usar e abusar este verão.
Este aqui:


Muito pertinho, junto aos produtos de cabelo, havia um outro, óleo também, que era para o cabelo. Decidi experimentar. Só posso dizer que adorei o resultado. Basta apenas esguichar um pouco para o cabelo dando maior relevo nas pontas para conseguir um efeito bastante natural e ainda por cima proteger o cabelo dos raios HUV. Boa! Era mesmo disto que andava à procura!

Aproveitei e acabei comprando um shampoo para mim, um amaciador e um shampoo para a minha M., para podermos lavar o cabelo fora de casa, onde uso frascos industriais. Adorei o resultado. Os escolhidos foram estes (o da M. quem escolheu foi ela!) e têm um cheirinho super maravilhoso.
Acho que tenho de assumir! Tornei-me fã nº 1 da Garnier... 

Rezar ao Jesus

Se há coisa que insisto com a minha M. é que ela conheça Jesus. Desde cedo que falo Dele, que a levo à igreja, que rezo com ela antes de dormir. Comecei a rezar apenas uma oração pequenina: o anjo da guarda, para a proteger sempre, mas aos poucos (e nem todas as noites o faço, porque nem todas as noites sinto que ela está disposta a tal) rezo com ela a Avé Maria e o Pai Nosso (mais a primeira oração que a segunda). 
Não a vou obrigar a ser católica. Se ela quiser mais tarde seguir por outro caminho, está à vontade. Mas enquanto ela não tem noção do que existe no mundo, quero dar-lhe a conhecer Jesus. Fico mais descansada se souber que ela tem a Sua proteção. Depois, se decidir mudar, sei que pelo menos cumpri o meu dever enquanto cristã.
Hoje em dia ela conhece Jesus e gosta de ir à missa. Faz-lhe impressão ver o Jesus na cruz. Ela quer sempre que a deixe dar-Lhe beijinhos nos dói-dóis para que Ele fique melhor. 
Outra coisa que ela adora é ver o livro do Jesus - um livro que lhe ofereci na Páscoa, que conta a história de Jesus, desde o seu nascimento até à sua ressurreição ilustrado e muito, muito bom (um dia falo dele aqui!)!
Seguindo a minha voz ela consegue rezar o Anjo da Guarda (basicamente todo), a Avé Maria e o Pai Nosso (como podem ver no vídeo que coloco aqui - não tem imagem pois a luz estava apagada e já estávamos a preparar-nos para dormir!). E eu, como mãe e cristã, sinto muito orgulho na minha pequenota. 


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Ser solidário, mas como deve ser!

Acho deveras bonito quando o ser humano se prontifica a ajudar o próximo. Eu própria o faço com regularidade, principalmente em fins de estações, quando mudo as roupas de verão pelas de inverno ou vice-versa. Quando vejo que passou um verão ou inverno inteiro sem vestir aquelas roupas e se vejo que estão em perfeitas condições, entrego-as a alguém que precise mais do que eu, às vezes a pessoas que conheço e outras vezes a instituições... Há quem não o faça, mas eu faço-o e faz-me sentir muito bem comigo própria e o meu guarda-fato agradece!...
Outro dia, vi uma notícia de que as ajudas aos refugiados da Europa não têm sido as melhores. Bom, na verdade, ajuda há, mas as roupas que enviam não são minimamente apropriadas para o fim a que se propõem. São roupas rotas, gastas ou vestidos de festa/gala. O que se deve direcionar para a ajuda social é o que os refugiados necessitam e não o que nos sobra. 
Inadmissível...
Podem ver aqui a notícia, que vem acompanhada por um vídeo de uma passagem de modelos com as roupas que recebem que uns quantos voluntários decidiram fazer de forma a sensibilizar o ser humano.


Banhos imperdíveis a poente

Há um local em S. Miguel que eu adoro pessoalmente. Já sei que vão dizer-me que gosto de muita coisa cá na ilha. É verdade! Sou uma apaixonada incondicional pela ilha onde vivo. Mas hoje quero falar-vos de um spot giríssimo e que vale mesmo a pena visitar: os Mosteiros.
A freguesia dos Mosteiros fica do lado poente da ilha, mesmo lá na pontinha do lado esquerdo, de quem olha de frente para o mapa. Desde que vivo em Ponta Delgada que, pelo menos uma vez no verão vou lá (eu vou sempre mais que uma vez, é verdade!). Enquanto vivia no Nordeste, que fica na outra ponta da ilha, ir aos Mosteiros acontecia apenas quando tínhamos gente de fora, em jeito de visita.
É nesta freguesia que o sol se põe mais tarde (ok que sejam apenas poucos segundos, mas nos fins de tarde de Verão fazem realmente a diferença!) e é onde existem piscinas naturais o mais naturais possíveis. Uma série de rochas, com aberturas entre as mesmas com o mar a convidar a um mergulhinho (ou a um passeio de máscara, tubo e barbatanas para ver os peixinhos!). E há tantas e de tantos feitios. Lembro-me que, por vezes, ia para lá com os meus cães e eles adoravam... Há piscinas naturais vigiadas e outras que não são. Com eles ia sempre para onde não estava ninguém. Era o nosso spot secreto.
Há também uma praia, mas eu, pessoalmente, nunca fui muito fã da mesma, pois normalmente o mar ali está mexidinho e tem algumas pedrinhas no início. Levar com pedregulhos nos tornozelos não é um cenário que me cative muito, então evito lá ir...

Nestas últimas férias levei o meu primo dos States lá para ele poder deliciar-se nas piscinas naturais. Como a maré estava baixa ele não achou grande piada a estar deitado em tantas pedras. Ficamos lá por um bocadinho, só o tempo de eu ir "matar saudades" daquela águinha límpida e super calminha. Estava um dia fenomenal, embora apenas nessa zona da ilha. A água estava literalmente parada, sem ondas, boa de verdade. A minha M. adorou andar atrás das pedrinhas e da águinha, e de ver as conchinhas e as "florinhas do mar" (o musgo). Como para o primo estava a ser uma perfeita seca, cedi e fomos para a praia. Assim eu ficava contente porque tinha ido às piscinas e ele ficava contente porque ia estar deitado na areia. Qual não é o meu espanto quando ao chegar à praia dos Mosteiros, o mar parecia um rio literalmente. As ondas eram mínimas. O sol estava abrasador. A minha M. adorou e quis ir ao mar por 2 vezes (quando é mar ela fica com algum receio de ir à água!). Para não dizerem que estou a mentir, deixo aqui algumas fotos mais que espetaculares desse dia!





segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O que tem de especial o dia 15 de Agosto?!

O dia 15 de agosto sempre foi vivido intensamente pela minha família. Até há uns anos atrás, o feriado do 15 de agosto era passado com o meu tio. Ele escolhia esse dia para irmos todos para a Ribeira Quente passar a noite de 14 para 15 e passar o dia 15 lá pela praia, pela freguesia e a comer, junto com uns amigos nossos de lá, um belo manjar de marisco e peixe. Infelizmente, a minha tia faleceu e desde aí nunca mais repetimos esse evento. Hoje já não faria sentido, de qualquer maneira.

Quis Deus que a Fajã de Baixo fosse a nossa residência e junto com ela o dia 15 veio trazer uma tradição familiar: toda a família se junta em casa dos meus pais para um almoço daqueles demorados, com direito a uma banhoca de piscina e à procissão em honra de Nossa Senhora dos Anjos, padroeira da freguesia. Não é uma festa muito participativa (é pena porque este ano valia mesmo a pena!), mas já se iniciou no dia 6 de Agosto e termina amanhã com a despedida da imagem de Nossa Senhora dos Anjos.





domingo, 14 de agosto de 2016

Para os amantes de Peanut Butter!

Hoje é dia de post de receita!
Pois bem... quem me conhece sabe que frutos secos e côco não é o meu forte, nem nunca foi... A "pinabara" (vulgo "Peanut Butter") também é daquelas coisas que, apesar de gostar do cheiro, sempre que provava, nunca foi algo que me agradasse muito... até o passado dia 24 de julho, em que chegou o meu primo e me apresentou aos M&M Penaut Butter. Quem é fã incondicional dos M&M é a minha cunhada C., mas depois de ter provado o primeiro M&M Peanut Butter descobri um novo mundo de M&M...
Aquilo é mesmo delicioso! Acho que no dia que for à Amékina uma mala será só bolinhas coloridas! :)


sábado, 13 de agosto de 2016

O meu amendoim pequenino...

Hoje faz 3 anos que vi a minha M. pela 2ª vez... Depois de a ter visto pela primeira vez, o intervalo das consultas pareciam enormes, sem fim, tal era a ansiedade com que ficava por ver a minha filha de novo. Ainda não sabia se era uma filha, mas já sonhava com ela e com os totós... No fundo, eu sempre soube que viria uma menina, mas óbvio que não tinha a certeza...
Tinhas 7cm nas tuas 12 semanas (portanto do tamanho do meu dedo mindinho da mão mais ou menos!) e parecias mesmo um amendoim com pézinhos e mãos (ou algo que mais tarde viria a ser as tuas pernas e braços!)...
Mexias muito com as pernas e mãos e, foi nessa consulta que me pareceu ver-te bater palmas... mesmoooo! Com certeza que não bateste palmas, mas foi um reflexo qualquer que, de cá de fora, parecia mesmo um "bater de palmas"...

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Esta história podia ser a vossa!...

Ela vivia em S. Miguel (Açores). Ela tinha um cão. Um labrador lindo e energético, próprio da raça. O cão tinha um microchip.  Em fevereiro desapareceu. Perante o seu desespero por encontrar o seu amigo de 4 patas, procurou-o por todos os canis e associações e partilhou a sua foto pelas redes sociais. Foram meses de uma procura frenética e sem parar, até que por fim já a esperança se estava a ir...
Numa noite de julho ligam-lhe de uma clínica do continente (de Cascais!) a informar que o seu cão tinha sido atropelado e que alguém o tinha levado para lá.
Ninguém em S. Miguel a contatou. No microchip estão todos os dados dos donos! O cão foi levado para o continente, o código do chip foi colocado à mão nos novos documentos do cão. O cão deve ter sido vendido, apesar de não estar nada provado! O cão pode ter desparecido por si, mas quando foi capturado não foi entregue ao seu dono, apesar de ter sido detetado o microchip.
Ela foi à PSP apresentar queixa. Nem abriram processo e aconselharam-na a ir à PSP de Cascais para tratar do assunto!!!!! 

E se o cão mordesse alguém?! Será que iam aplicar a coima à dona que consta no microchip?!

Parece surreal, mas não é! Foi verdade e aconteceu a uma amiga minha!...

Existem muitos animais que estão a sair dos Açores para o Continente Português sem muito controlo... Será que existem mais nas mesmas circunstâncias?! Será que temos de apresentar queixa à PSP de Cascais (ou dos outros locais para onde vão os animais!) também?!

Esta PSP de cá quer é passar multas e pronto! :(
De que serve colocarmos os microchips nos nossos peludos, se não se põe em prática?!





A minha primeira semana de férias...

Agora que já terminaram, resta-me apenas recordá-las... o ser humano vive mesmo de recordações e eu então, nem imaginam! :)
Acabadinha de ir de férias, sentia-me radiante, feliz, de bem com a vida... Há uma coisa que me acontece sempre: a meio da primeira semana de férias, fico sempre com a sensação de que poderia viver o resto da minha vida de... férias! Tem tudo a ver comigo: sol, praia, acordar relativamente cedo para aproveitar o dia, mas sem a obrigação de "ter de acordar cedo",... é... vivia bem assim o resto da vida!
Na primeira semana o tempo não esteve perfeito. Ora fazia sol num dos lados da ilha ora noutro,... mas, como tinha o meu primo R. por cá, não fazia muita diferença, pois a ideia era passear por aí e consequentemente "andar atrás do sol", sem planos, sem horas, exceto a hora do jantar. Na maioria dos dias andamos mesmo assim "à procura do sol" e foi bom, muito bom aliás... Ora estivemos nos Mosteiros, ora na Ribeira Grande... Só não fui com ele para o lado nascente da ilha, pois ele ia lá estar na segunda semana que estivesse cá.
A minha M. andou sempre comigo, pois, como dizia ela também "estava de férias". E era bem verdade! Levávamos um lanchinho para o dia e lá íamos nós ilha fora... O sono da tarde dela (que ainda é obrigatório porque ela sente mesmo falta dele!) era feito a caminho de casa e assim foi sempre que saímos. Vê-la a querer entrar no mar comigo, a pedir um gelado, ou a paciência dela quando lhe punha o protetor "para o sol não fazer dói-dóis" (dizia ela!) era de louvar... A minha filha cresceu muito nestas férias... Fala tudo e quer participar em tudo. O primo da "Amékina" passou a ser o seu grande amigo, apesar de às vezes a veia de sargento falar mais alto. Ela nadou, dançou, sorriu (e chorou também!), brincou, fez as suas birrinhas, queria era passear e andar sempre colada a mim. Quando dizia, por exemplo, "fica aqui que a mãe vai buscar um copo", ela respondia "eu vou com a mãe", como que a certificar-se de que eu não ia fugir! O que ela não percebeu foi que fiz questão de estar com ela durante as férias todas. Eram as nossas férias! Quis que ela fizesse parte do meu dia, da minha noite, que fosse a companheira de todas as horas. Para mim, não fazia qualquer sentido ir à praia e deixá-la em casa. Fazer o que quer que fosse sem ela ao meu lado (ou ao meu colo!).
A primeira semana de férias poderia resumir-se em uma palavra "Família"! Foi totalmente dedicada a ela. Durante o dia era o que já disse que foi, e à noite, na hora do jantar, reunimos a família afeta ao meu primo (bom, quase toda! Mas também costumo dizer "só faz falta quem cá está!", por isso...) e soube sempre bem... 
Primo R. podes cá vir mais vezes... sentimos sempre a tua falta! :)


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Ataque terrorista na Madeira

A primeira vez que fui à Madeira tinha 15 anos (acabadinhos de fazer) numa viagem de finalistas de 9º ano. Só fui, porque o professor Nuno era um dos responsáveis pelo grupo de finalistas e a minha mãe só tinha segurança de que nada nos ia acontecer se ele fosse. Como ele foi, também eu fui e foi uma viagem inesquecível. Foi nessa viagem que conheci minimamente a ilha da Madeira e nela senti-me em casa, como se sempre tivesse feito parte daquela ilha. Se calhar foi apenas o sentimento de ilhéu que vive nas pessoas que vivem em ilhas, não sei. O que é certo é que a Madeira e o restante arquipélago passaram a viver no meu coração. 
Depois dessa viagem regressei à Madeira umas quantas vezes, umas por lazer e outras em trabalho. Ir à Madeira, qualquer que fosse o motivo, sempre me enchia de alegria. Sempre me senti em casa lá. Sempre fui muito bem tratada pelas pessoas de lá. Adoro o bolo do caco e a espetada madeirense. Adoro o mar, as cores vivas, os trajes do folclore típicos, as casinhas de palhinha, o sol, o espírito do povo. Desde cedo, por motivos de trabalho, os meus pais mantiveram amizades que ainda hoje existem e que chegaram até mim também. São pessoas humildes e de excelentes corações.
Nos últimos dias a Madeira, mais concretamente a cidade do Funchal foi alvo de um ataque terrorista (para mim quem provoca fogo desta maneira, só pode ser terrorista!). O centro histórico da cidade foi fustigado pelas chamas. Para quem, como eu, conhece a Pérola do Atlântico no seu auge, linda, com o azul do mar a beijar o verde da encosta, não consegue imaginar a cidade repleta de fogo e fumo. Eu olho para as imagens e não consigo imaginar o "meu" Funchal daquela maneira...
Que Deus olhe pelos madeirenses e por todos os indivíduos que são alvos de ataques terroristas como este.




O lado bonito desta catástrofe é saber que os portugueses (a maioria deles!) estão sempre prontos a ajudar e, nós, açorianos, também estamos incluídos nesse role (às 3h da manhã de 4ª feira partiram a bordo da SATA 30 bombeiros dos Açores para ajudarem no combate ao fogo na Madeira).




Como ser parte da Universidade?! #2

Depois da frustração que foi o Volei, não sabia bem o que ia fazer para me inturmar mais na Universidade. Afinal de contas, além das aulas e de conversar com meia dúzia de colegas, eu não tinha um grupo que pudesse considerar "amigos" de universidade.
Sabia que existia uma tuna feminina, a Autúnama, mas o único instrumento que sabia tocar mais ou menos era piano e esse instrumento não é propriamente um instrumento de tuna (pelo menos eu nunca vi nenhuma tuna com um piano... até porque é difícil de transportar! Embora depois de ver um contra-baixo, um piano até nem é coisa que não se transporte!)... Não podia fazer nenhuma atuação a tocar piano ou só a cantar, porque apesar de ser afinadinha, não sou nenhuma Rihana! :) Então, pedi à minha colega de quarto da altura, para me ensinar uma música básica, daquelas com poucos acordes para eu poder fazer uma atuação para entrar na tuna. Ela ensinou-me o Anzol. Era simples e tinha apenas 4 acordes. Para cantar não era difícil. E pronto, ficou escolhida a música. Comecei a treinar os 4 acordes, mas logo logo achei aquilo um pouco seca, porque era simples demais. Pedi-lhe para me ensinar o "Não voltarei a ser fiel" dos Santos e Pecadores, pois além de ser a minha banda do coração (ainda hoje é!), era uma das músicas que estava muito em voga e eu adorava. Tinha um dedilhado corisquinho, mas lá devagarinho consegui chegar lá (hoje não sei se ainda sei tocar essa música!).
Em um mês senti-me minimamente preparada para fazer a atuação na tuna e lá fui eu. Óbvio que na atuação toquei mesmo o Anzol, pois o "prego" era mais difícil de acontecer e eu queria mesmo entrar naquela tuna.
Fui gozada pela minha pronúncia (óbvio!), mas eu já sabia que isso podia acontecer e levei sempre na boa. Consegui o meu objetivo de "entrar" na tuna. Quer dizer, de verdade só entrei depois de ser praxada até aos calcanhares, mas isso é outra história! :)
Na tuna fiz grandes amizades e tenho a certeza que deixei no coração e na vida de cada uma a mesma marca que deixaram em mim...
E assim, desta forma, consegui sentir-me em "casa" na minha universidade...

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Se perdermos, que se lixe! Como quem diz...

Faz hoje 1 mês que fomos campeões da Europa, por isso lembrei-me de escrever algo sobre aquele período.
"Se perdermos, que se lixe (com "f" grande)!"
Esta foi uma das frases que o Cristiano Ronaldo disse ao Moutinho quando o convenceu a ir fazer um dos penalties contra a Polónia.


E ainda disse mais: "Agora está nas mãos de Deus!"

Apesar de muito criticado naquele momento, acho que foram apenas citações de incentivo para que o companheiro se capacitasse de que era capaz, mas que, caso não conseguisse, não tinha mal nenhum, pois ao menos tinha tentado. Isto para dizer que na nossa vida devemos todos fazer sempre o esforço além do que nos é possível para assim podermos conseguir atingir o objetivo que delineamos. Não vale ficarmos tristes por não ganharmos o Euromilhões, se nunca jogamos. Não vale ficarmos tristes porque tivemos uma nota má no teste, se não estudamos. Não faz sentido sequer ficarmos tristes porque nada na nossa vida dá certo, se não nos damos ao luxo de tentar melhorarmos enquanto pessoas. 
Ao delinearmos algum objetivo (qualquer que seja ele!), devemos esforçar-nos ao máximo, devemos tentar ao máximo para conseguirmos chegar até ele. E se não chegarmos?! Ao menos tentamos!... É isso aí capitão! :)

A minha filha é (quase) brasileira...

Se há coisa que eu goste de ouvir, uma delas é o sotaque brasileiro. Já o disse aqui (e aqui), mas quero novamente frisar, pois o sotaque brasileiro é daquelas coisas que me enche a alma e me deixa com muita vontade de também falar assim. Dizer "txi amo" é bem mais giro do que dizer "amo-te", que soa (e é!) tão nasalado, perdendo algum charme... É um sotaque que transmite alegria e musicalidade (tudo aquilo que eu gosto!). É também por esse motivo que prefiro bem mais ver telenovelas brasileiras do que portuguesas (embora não esteja neste momento a acompanhar nenhuma!). Apesar das telenovelas portuguesas terem melhorado consideravelmente quando comparadas com as portuguesas que existiam antigamente, ainda hoje prefiro as brasileiras, aquele espírito alegre do Brasil, aquela vivacidade no falar, a música... 
Na verdade eu amo mesmo o Brasil e o conceito que ele transmite (da parte boa, claro!). A minha M., muitas vezes, vê desenhos animados no Youtube. A maioria deles são dobrados e falam com sotaque brasileiro. Ela adora especialmente a Casa do Mickey, ou a história do Patinho Feio, ou dos 3 Porquinhos, entre outros... Como todos eles falam com sotaque brasileiro, já não estranho quando ela diz "Eu gosto muito da minha MAMÃE", ou "QUE LEGAL", ou "QUE DELÍCIA!". São termos que ela usa muitas vezes e que são "música" para os meus ouvidos, pois além de gostar do sotaque, acho piada nunca lhe ter induzido para ela falar dessa forma e, mesmo assim, ela fala, sem ter noção de que eu adoro! :)

Deixo aqui um vídeo que eu acho muito fofo de uma menina brasileira e que me faz sorrir, "tranquilo"?!


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Um evento a não perder... mesmo!

Queria muito partilhar convosco um evento que vai acontecer aqui na ilha de S. Miguel no próximo mês de Setembro (de 9 a 16). Este evento, pelo que tenho visto, tem muito de místico. A natureza realmente oferece-nos sensações incríveis, as quais acho que se irão realmente fazer sentir nesses dias e na equipa que fizer parte do Oceans and Flow. Deixo aqui um vídeo muito interessante da apresentação deste projeto que nos faz mesmo flutuar da nossa cadeira para uma dimensão muito superior àquela que conhecemos.

Eu, como residente nesta ilha, há 38 anos, com interregnos por forças maiores de estudar fora, ou viagens por férias ou trabalho, nunca experienciei a minha ilha desta maneira. E sinto curiosidade e vontade de sentir a minha ilha de todas as maneiras.

Podem saber mais sobre o evento aqui e aqui. Vivam esta experiência e sintam a ilha de S. Miguel. Mergulhem e dancem muito...