quarta-feira, 30 de maio de 2018

O motivo da minha ausência foi?!

Já tinha mencionado por aqui que a minha M. ia ser submetida a uma adenoamidalectomia em breve e o breve foi no passado dia 14 de maio. 
Depois do stress e preocupação (mesmo sabendo que era uma intervenção simples!) que "engoli" desde o momento em que soube que era mesmo para ser operada, senti necessidade de fazer a pausa para estar totalmente focada nela. Eu já tinha passado por aquilo, mas não me lembrava de muitas coisas (e não me lembro! Tinha 5 anos!!!) e o pouco e mau que ainda existe na minha memória não queria que ela também o sentisse. Então foquei-me nela, só nela e no seu melhor bem estar.

Eis algumas medidas que adotei para que ela se sentisse como se estivesse em casa:

- ficamos em casa de um casal amigo que tem um filho, o T., que é 2 dias mais novo que a M.
Estarmos numa casa familiar, e ainda por cima com um menino da idade dela, iria permitir-nos confeccionar a sua comida, estar num ambiente "casa", com um amigo para brincar, com quem ela se dá muito bem (e nós também com os pais dele). Na casa deles sentímo-nos em casa e acredito que a presença do T. naqueles dias (tirando o dia "pica-piolos" :P) ajudou a M. a ficar mais animadinha.
Obrigada à família Nunes Pimenta e um agradecimento super especial...por T.U.D.O.!

- fizemos outras atividades para crianças, sem ser apenas ir ao médico.
Não queria que a minha M. associasse aquela viagem a apenas à cirurgia e às consultas. Queria que, caso se lembrasse daquela viagem alguma vez, não olhasse só para as coisas más, mas também pelo bom que viveu. Por isso, fomos a muitos parques infantis, Jardim Zoológico, Oceanário, Kidzania,... E apercebi-me de uma coisa: enquanto estudei em Lisboa (e foram 6 anos da minha vida!) nunca tinha visto um Parque Infantil em Lisboa!!! :)

- escolhi o meu primo e a CUF Descobertas.
Além dele ser da minha família e ser uma pessoa em quem confio plenamente (sempre foi excelente aluno e muito responsável!) e dele operar na CUF Descobertas, garantiu-me que estaria o tempo todo com a minha M., enquanto ela estivesse acordada. Assim foi. Obrigada Pedro.

- evitei (ou tentei evitar!) o stress.
Guardei tudo para mim basicamente. Evitei que ela me visse stressada por qualquer motivo. Tentei transmitir-lhe toda a calma que eu (não) tinha dentro de mim... Para esta medida, tive de fazer escolhas. Escolhi rodear-me de quem me faz bem, de quem me faz sentir bem. Ignorei os restantes. Optei por desligar-me do blog, porque não tinha forma e nem teria cabeça/tempo para escrever o que quer que fosse... Andei a vaguear pelo facebook lá de vez em quando... Foi o bastante!




terça-feira, 29 de maio de 2018

Descobrimos um parque novo

Já tinha ouvido falar mas não sabia onde ficava sequer... Sabia que era perto do estádio de futebol e que era um parque diferente. Fui com ela uma vez e quis, logo no dia seguinte, repetir a dose. Ela gostou e isso é o que importa!
É um parque cheio de desafios. Não é para a idade dela, ou pelo menos a maioria dos desafios não pode fazê-lo sozinha, mas ela gosta e quer conseguir fazer todos.
Aquilo é como uma mini-tropa: temos de andar por túneis, fazer escaladas, segurar em cordas, andar em cima de pneus e de madeiras,...
Muito, muito giro!... Aconselho! ;)






segunda-feira, 28 de maio de 2018

Aniversário do Zoo

Hoje o Jardim Zoológico de Lisboa assinala o seu aniversário.
Sempre gostei de visitar o Jardim Zoológico. Numa outra altura visitar o Zoo era um marco anual. Fazia parte do meu trabalho (podem ler aqui). Levava crianças a passar um dia inteiro lá, junto com o mundo selvagem. Era deliciar-me com os seus sorrisos de verem os seus animais favoritos tão pertinho...
Desde que a minha M. nasceu, visitar o Zoo é quase que visita obrigatória sempre que vamos a Lisboa. E desta última vez não foi exceção. Desta vez, ela queria muito ver as suas sempre tão apaixonantes girafas, os leões (esperando que ia encontrar o Rei Leão e o Simba!!!) e os elefantes. Claro que os golfinhos também lhe fizeram as delícias e as suricatas também...

Que o Jardim Zoológico continue a dar o seu contributo ao mundo animal e que seja sempre uma das atividades mais interessantes para se fazer em Lisboa. 

Feliz aniversário!

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Como levar uma criança a fazer análises sem stress?!

Em pequenina sofri um pouco no que diz respeito à saúde. Fui alvo de 2 cirurgias e algumas situações ligadas a médicos, enfermeiros e agulhas. Resultado: ganhei um trauma que ainda hoje me acompanha, embora bem mais controlado...
Tudo aquilo que passei de menos bom em hospitais e clínicas quero evitar que a minha filha passe ou sofra. É esse o dever de uma mãe, penso eu!
Quando me deparei com a situação da minha filha ter de tirar as adenóides e parte das amígdalas, pesquisei e pensei como iria passar por aquilo tudo sem traumatizá-la. Li alguns artigos online, mas baseei-me essencialmente na minha experiência pessoal, visto que também tinha passado pelo mesmo. Imaginei o que gostava que tivessem feito comigo na altura... 

Ponto assente: ela teria que fazer análises! Então vamos prepará-la para que seja o menos indolor e o mais rápido possível...

Passos que segui:
1º Nunca esconder o que vai acontecer.
Não mentir, nem omitir que ela vai fazer análises, porque ela vai mesmo. Então desde o primeiro dia comecei a falar com ela sobre isso. Inicialmente ela era drástica e dizia que não queria fazer, mas à medida que ia falando sobre o assunto foi amolecendo e interiorizando a ideia.

2º Brincar aos médicos com ela.
Ela adora brincar aos médicos desde sempre, mas nunca aceita levar picas, nem a brincar. Então, peguei num dos seus Nenucos e foi "necessário" fazer-lhe uma análise ao sangue. Fiz todos os passos para ela ver como funcionava a coisa. Ela começou a também fazer análises ao boneco e a mim (coisa que não fazia antes!). Chegou uma vez ou outra a deixar fazer-lhe a ela, sem gritos de maior (um enorme avanço realmente, pois nem picas podia levar!)

3º Escolher o melhor Laboratório.
Este ponto é verdadeiramente importante. Como cá na ilha não existe um laboratório especializado só para crianças, escolhi um que fosse o mais sensível possível com ela. O que costumo ir é muito bom, mas não sabia se seriam suficientemente bons com crianças. Pedi opiniões aqui e ali e segui o meu instinto. Fui ao que costumava ir! A experiência foi tão boa que não quero outro. Pode ler como correu aqui.

4º Comprar EMLA.
Decidi comprar Emla para minimizar a dor da picada. Tudo o que esteve ao meu alcance fiz e voltava a fazer, caso tivesse de passar pelo mesmo. Emla é uma pomada anestesiante momentânea. Disse-lhe que tinha sido uma fadinha cor-de-rosa que tinha deixado aquela pomada na janela do quintal para ela ela e que lhe deixou 2 conselhos: não mexer o braço durante a análise e não olhar para lá, olhar só para a mãe e concentrar-se na voz da mãe.

5º Prometer-lhe um presente, caso se porte bem.
Este ponto não é obrigatório, mas ajuda. Acreditem.

6º Deixá-la usar a pomada.
Explicar no dia antes que é "amanhã" que vai fazer análises e que vai ser super corajosa. No dia, quando acordou, disse-lhe que íamos colocar a pomada da fadinha rosa. Ela quis colocar no meu braço e eu deixei. Só depois deixou-me colocar nela...

7º Acompanhá-la. Dar-lhe todo o apoio.
Estar presente. Ser quem lhe dá a mão, lhe esclarece as dúvidas. Quem fala com ela no momento em que está a fazer a análise.

8º Elogiá-la, levá-la a tomar o pequeno almoço de heroína e cumprir a promessa.
Disse-lhe coisas bonitas e verdadeiras, falei-lhe do quanto me sentia orgulhosa dela por se ter portado bem. Dei-lhe um pacote de leite que tinha levado e que ela já me estava a pedir antes da análise e convidei-lhe a ir comer qualquer coisa para acompanhar o leite. E depois... claro... fomos comprar a Elsa, como lhe tinha prometido (e ela não se esqueceu!).


O que funcionou com ela poderá não funcionar com outra criança. Apenas coloquei qual foi a minha tática para esta situação.



quinta-feira, 24 de maio de 2018

Uma curiosidade!

Como não sou uma moça egoísta e gosto de partilhar conhecimento, decidi fazer este post. Eu nunca, nunca simpatizei muito com abelhas. Quer dizer... eu gostava até uma delas me picar depois de pousar no meu braço e de eu achar que ela queria uma festinha (tinha uns 5 anos na altura!)!!! Pimba ferroada para aprenderes a não seres totó! Ainda tive mais um contacto com uma outra abelha que fez o favor de me picar exatamente no mesmo local que a primeira... E pronto! Depois destes 2 episódios nunca mais quis saber de abelhas! Até.... o dia em que soube que os meus sogros tinham abelhas!!! Ai minha nossa! Vi a minha vida a andar para trás... Ainda houve um ano que lhes dei uma ajuda (pequenina!!!!) com os favos (não me perguntem termos técnicos nem nada que não sei!), mas neste momento o máximo que faço é vender o mel que as abelhas deles produzem, que por acaso é bastante saboroso e natural... Caso queiram mel, basta falar comigo! :)

Existem umas quantas casotas lá no quintal e numas outras terras que eles têm. As do quintal estão exatamente no sítio oposto por onde costumo passar. Prefiro jogar pelo seguro e dar uma volta maior do que ter que levar uma ferroada novamente. Isso é que não! Outro dia fomos lá (claro que não me aproximei!), mas o meu sogro vinha com uma abelha na mão.... Eu pus a minha cara mais horrorizada por ele ter uma abelha na sua mão, correndo o risco dela o picar, quando ele me disse "É um macho e os machos não dão ferroadas." UAU! Eu não sabia disso! E aposto que muitos de vocês também não... Agora tenho a vida muito mais facilitada. Quando vir uma abelha macho ficarei mais descansada. Só que a diferença entre a abelha macho e a fêmea é pouca. Tem a ver com o tamanho da dita cuja... Simples!!!
Not! Não é tão simples assim... Eu não sei o tamanho normal de uma quanto mais distinguir se é macho ou fêmea... Melhor é continuar a "fugir" delas e bater palminhas...


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Comprei-lhe umas galochas

Este mês de maio tem sido intensivo no que diz respeito a exibições. Por semana temos uma média de 3, 4 exibições. Já sabia disso desde abril e por isso tratei de encontrar umas galochas para a minha pequena grande dançarina. Na sua primeira atuação usou as de uma amiguinha ligeiramente maior que ela.
Um senhor simpático fê-las e no dia que as fui buscar sabia que ela iria adorar. Ela ficou tão, tão feliz, que sentou-se no meio da avenida, tirou as suas sapatilhas e calçou as suas galochas. Ainda andamos uns bons 200 metros e ela lá se desenrascava com as galochinhas...

"Mãe, estou tão feliz!" dizia-me ela.
"Mãe, vou ficar sempre com estas galochas calçadas!" - expliquei-lhe que não podia ser, que para a escola teria de ter uns sapatinhos confortáveis. Ela percebeu e disse "Então quando eu vier da escola, calço, e para a escola, calço as sapatilhas."
E pronto. Assunto resolvido!

Vê-la feliz é a minha maior felicidade!


terça-feira, 22 de maio de 2018

Ponta Delgada esteve assim...

O mês passado foi um mês cheio de cruzeiros por cá... Houve dias que era à "mão cheia"... E as ruas da cidade?! Apesar de ficarem cheias de trânsito (penso que é a única desvantagem), ficam ainda mais lindas!!! Cheias de gente a falar outras línguas! E além disso, o bom tempo ainda veio brindar a visita destes turistas... Não sei porquê, mas sempre que vejo situações destas sinto aquele espírito bommmm de estar de férias! Ahhh que maravilha seria estar de férias!!! Era bem bom!

Bom, naqueles dias a nossa cidade esteve assim:


sexta-feira, 11 de maio de 2018

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Nem chorou...

Chegou o dia de ir com ela fazer as tão temidas análises ao sangue... 
Sofri desde o momento que levei a requisição para casa até o dia de as fazer. Sofri porque, desde pequenina que normalmente fazia altos filmes de terror sempre que tinha de fazer análises ou levar vacinas. Queria encontrar a melhor forma de fazer com que ela não ficasse aterrorizada como eu ficava com a situação. Queria mostrar-lhe que não havia problema nenhum em fazer análises. E não há, efetivamente. Mas é preciso ter alguma sensibilidade, pois fazer análises ao sangue não é tão divertido como ir ao parque infantil!
Chegamos e ainda tivemos que esperar a nossa vez. Digamos de passagem que ainda esperamos um bom bocado. E, enquanto esperávamos, a técnica Luísa (que ela intitulou de Sra. Simpática) veio falar com ela, perguntou-lhe o nome e a idade e deu-lhe alguns elogios. Quando entramos ela estava apreensiva e sempre atenta ao que a "Sra. Simpática" estava a fazer (enquanto preparava as coisas para lhe fazer a análise). Sentou-se no meu colo e esteve a escolher o penso rápido que queria (da Frozen, pois claro!) e concentrou-se na minha voz, como lhe tinha sido pedido. E...foi rápido! Ela manteve o braço quietinho e apoiou-se em mim. E, no fim, ainda disse que doeu, mas só um bocadinho...
Eu, claro, fiquei de lágrima no olho de felicidade por ter conseguido que ela fosse uma corajosa e se portasse tão bem! Claro que depois fomos tomar o pequeno-almoço e fomos comprar a Elsa, tal como lhe tinha prometido. 

Mais à frente contarei os passos que segui para ela se ter portado como uma menina crescida!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

O desporto na minha vida!

Desde que nasci que sempre me lembro de estar ligada ao desporto. O meu pai, dirigente de um clube, levava-nos para todos os jogos. Todos os domingos lá ia a família toda (e a freguesia praticamente toda) assistir à partida de futebol. E o pessoal vibrava com aquilo! Domingo sem futebol não era domingo!...
À parte disto, também me lembro de adorar as minhas aulas de Educação Física e de até ter participado em Jogos Desportivos inter-escolas (a minha - do Nordeste, da Povoação e a de Vila Franca do Campo) maioritariamente de ginástica (pular trampolins e saltar, percorrer tapetes a fazer pinos e cambalhotas e ainda estafetas). Lembro-me também de ter participado em provas esporádicas de atletismo, bicicleta e futebol, ainda lá no meu Nordeste.
Depois, a morar em Ponta Delgada, participei em torneios inter-escolas (ginástica e futebol) e fiz parte da equipa de futebol feminina do Santa Clara! Pensava eu que os "largos" treinos que tive no campo da escola de Santo António Nordestinho me tivessem tornado numa "Rui Costa" em modo feminino. Sinceramente, e se calhar para surpresa de muitos, gostei de jogar futebol. Foi, sem dúvida, o momento mais "federado e desportivo" da minha vida.
Depois fui para Lisboa e, como a minha Universidade era muito cheia de "não me toques" era óbvio que não existia nenhuma equipa de futebol feminina!!! Havia volei! E lá fui eu... Não queria parar de exercitar o meu corpo. Não tinha lá grande jeito para volei, mas sempre era melhor que basquetebol (desporto que eu gosto menos!). Ainda o primeiro ano tínhamos um grupinho fixe... 2 treinadores super simpáticos e uma equipa que só ganhava pontos... quando a outra equipa não aparecia!!! Valia pela boa disposição! No 2º ano, a equipa mudou... apareceram muitas meninas federadas e com a tal cena da competição no auge que piorava quando se cruzavam comigo na universidade: nem "bom dia" nem "boa tarde"! Aquilo não era para mim!... Mudei de "desporto": fui para a tuna! E foi, na altura, o melhor que fiz!

Passados... depois de fazer contas... 20 anos certinhos... começo a correr e a participar em provas! Realmente... não bato bem da cabeça! Só pode!...

(Aqui quando estudava em Lisboa, numa das visitas ao grandioso estádio da Luz)

(Aqui em frente à minha casa de Santo António Nordestinho. Penso que foi pouco antes de sair de lá ou logo a seguir, portanto tinha eu à volta de 15 anos e um fato de treino muito, muito cafona, típico anos 80!)

terça-feira, 8 de maio de 2018

As respostas dela...

Outro dia, nas voltas que dou ao Facbeook, encontrei um inquérito giro para fazer à minha filha (já fiz outro quando ela tinha 3 anos, pode ler aqui!), só naquela para saber a noção que ela, com apenas 4 anos, tinha de mim. Fiquei bastante satisfeita com o resultado, ora vejam:

1. Qual é o nome da tua mãe?
Ela: Vera

2. Ela é gorda ou magra?
Ela: Magra. 
(Quando tinha 2 anos dizia que eu era gorda... bom devia querer dizer "fofinha"...)

3. Alta ou baixa?
Ela: Alta.

4.O que ela gosta de comer?
Ela: Tudo.
(É o meu grande mal, filha...)

5. O que ela gosta de vestir?
Ela: Vestidos.

6. Quantos anos ela tem?
Ela: Muitos.
(Também é verdade... Mas o ano passado para ela tinha 3!!!)

7. Pesa quantos quilos?
Ela: 10.
(Ah santa inocência....)

8. Qual presente gostarias de lhe dar?
Ela: Uma flor.
(Sempre que apanha uma oferece-me ou guarda na mochila e oferece quando me vê!)

9. Quem ama a mãe?
Ela: A Matilde.
(Verdade filha! Eu sei!)

10. Quem a mãe ama?
Ela: A Matilde.
(Mais do que tudo na minha vida, filha!) 

11. O que a tua mãe é?
Ela: Uma pessoa.
(Prática e direta!)

12. O que a tua mãe está sempre a dizer-te?
Ela: Não vás para aí.
(Portanto... uma mãe chata! Por esta é que não esperava!)


Assumo! Sou uma mãe completamente galinha!!! Completamente!







domingo, 6 de maio de 2018

Hoje é dupla homenagem!

Já não é a primeira vez que o dia da mãe calha no dia da grande procissão do Sr. Santo Cristo dos Milagres, facto que, digamos de passagem, torna o dia muito mais especial. Quem me conhece sabe que tenho bastante fé neste Jesus (mesmo muita!), e sabe também que a minha mãe é das pessoas mais importantes da minha vida (mesmo!), portanto este dia passado na presença dos dois, torna-se ainda mais único...

Mais importante que isso é poder hoje dizer à minha mãe o quanto ela é especial para mim e o quanto gosto de tê-la na minha vida. Se há pessoa no mundo que valorizo e admiro, ela é a minha mãe. Uma mulher de grandes desafios, que enfrentou algumas dificuldades (umas maiores que outras), que apesar de ter os seus momentos de fraqueza (quem nunca os tem?!), conseguiu dar a volta por cima e desenrascar-se. Uma mãe incansável, sempre presente, sempre atenta, sempre pronta a ajudar naquilo que for preciso, nem que seja apenas para matar uma barata... É que, além de ser a melhor mãe do mundo, ela consegue ser a melhor avó do mundo! Digo isso porque a minha filha está sempre a pedir para ir para a avó. Quer dormir na casa da avó. Chora até quando não vai. Chora quando tem saudades da sua avó e ela não está. Quer ir para a casa da avó. Quer brincar com a avó. Gosta da sopa da avó... E vejo nela e nas suas atitudes a grande ligação com a sua avó Berta. É, para ela, uma segunda mãe (e digamos de passagem que ela se porta exatamente como uma segunda mãe, bem mais paciente com a minha M. do que quando era comigo, mas isso é o meu lado ciumento a falar mais alto!). :)

Se um dia a minha filha me considerar uma mãe ideal, sei que estarei a ser exatamente como a minha mãe é para mim!
(Aqui há uns bons anos atrás!)

Este ano, pela primeira vez, recebi as prendinhas da minha filha feitas lá na sua escola e ATL. Recebi-as na quinta-feira antes! Ela queria muito, muito que eu as visse e não queria esperar. Estavam tão lindas, tão fofas... Únicas! Obrigada filha!

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Já cheira a fé...

Iniciam-se hoje as festividades do Sr. Santo Cristo e, já se sente a azáfama de turistas e emigrantes na rua, o trânsito nas estradas, os voos cheios, o "shoa, come on" dos calafãs... uma época característica, portanto!
É também a época do ano em que se vive mais a fé! Eu tenho fé neste Sr. Santo Cristo pelas inúmeras provas de conforto e conexão que Ele já me deu ao longo da minha vida. Eu acredito no Seu poder e por isso vivo muito com Ele na minha vida e, nestes dias, sinto um grande poder desta fé de todos juntos. Todos pedem algo, agradecem, andam de joelhos à volta do Campo de S. Francisco e que desespero não sentiam eles para ter de prometer um sacrifício destes...
Começa hoje e termina na próxima quinta-feira... Mas os momentos fortes acontecem este fim-de-semana com as 2 procissões em honra Dele... 


quinta-feira, 3 de maio de 2018

Sou a favor!

Antes de prosseguir sobre este tema que é muito polémico na nossa sociedade, peço-vos que vejam este vídeo aqui e este aqui. Não tenciono mudar a vossa opinião com eles, mas talvez dar-vos a conhecer outra realidade diferente da vossa (tipo esta).
Vejam apenas os primeiros 4'11''

Bom, é um assunto polémico sim, principalmente porque a nossa sociedade ainda não está suficientemente "formatada" para esta mudança. A ideia deixada pela droga é uma imagem que degrada a pessoa e consequentemente a restante família. Há também a ideia de que as drogas leves levam às drogas mais pesadas. Bom, sobre este assunto não me posso pronunciar cientificamente. Não fiz estudos sobre o assunto, mas acredito que essa coisa de mudar de drogas leves para drogas pesadas é uma atitude que começa apenas no psicológico da pessoa que a utiliza. Quem não quer não faz! Isto sou eu a dizer!
Por exemplo, quando alguém me diz "Eu não consigo deixar de fumar!", eu fico ali com aquela cara de "finjo que acredito", mas a verdade que acredito é que fumar é realmente um vício corisco, mas qualquer pessoa que queira mesmo, mesmo muito deixar de fumar é, sim, capaz de o fazer! Apenas precisa de força psicológica (para os que se deixam levar mais facilmente pela "onda" precisam de alguma ajuda externa adicional, tipo amigos que façam o "sacrifício" de não fumar à frente de quem deseja deixar de fumar) para tal. O mesmo acontece na passagem de drogas leves para pesadas. Eu, inclusive, acredito que um ser humano pode levar a sua vida inteira apenas a fumar umas coisinhas leves e nunca passar, nem nunca experimentar uma coisa mais pesada!

Retomando o assunto...
Eu acredito que os mais leigos terão de ver com os seus próprios olhos, terão de sentir na pele o desespero para poderem ser a favor da legalização das drogas leves para fins medicinais. A verdade é que também eu já vi com os meus olhos os benefícios que a canabis, por exemplo, faz em pessoas que sofram de dores/enjoos/apneias de sono/insónias... Já vi o desespero de um marido advogado que comprava canabis aos seus clientes para misturar com manteiga e dá-lo à mulher para ela ter mais qualidade de vida, menos enjoos, menos más disposições, para a ver sorrir. Já vi um pai, um filho, uma mãe, uma criança, um velhinho a sofrerem pelos efeitos secundários de tratamentos demasiado fortes que não só queimam as células más, como também as boas... já vi quem se tivesse recusado em comer/fumar drogas leves e tivesse "vomitado" as tripas e tudo o mais que houvesse e vi também quem o tivesse feito e a melhoria da disposição é bastante considerável, ao ponto de nem chegar ao vómito.

Sou a favor porque eu vi, eu assisti, eu presenciei. Sou a favor porque doenças como Parkinson, Alzheimer, Cancro, e outras doenças neurológicas não deviam existir, mas uma vez que existem, então vamos utilizar medicamentos (o mais naturais possíveis também!) para aliviar a dor, minimizar os efeitos secundários que os tratamentos causam, porque ninguém merece estar a sofrer por uma doença que não pediu para ter e nem merece ter. Se as drogas leves ajudam, porque não?! Preconceito?! Por favor... passem à fase seguinte! Não serão drogas piores a ingestão de dezenas de comprimidos químicos todas as horas do dia?! Eu acho que sim!


quarta-feira, 2 de maio de 2018

A minha 1ª ida a uma discoteca!

Lembro-me como se fosse hoje... Tinha eu 7 anos quando fui com os meus pais pela primeira vez a uma discoteca! É verdade!... Foi na Maia, numa discoteca chamada Balada. O dono era amigo dos meus pais e deixou-me entrar com eles. Não tenho noção das horas, mas sei que era de noite e lembro-me de estar na pista a dançar com o meu pai e com a minha mãe, que também sempre adorou dançar. Não me lembro de mais ninguém. Só deles...
A verdade é que, desde que me conheço como gente, que sempre fui com os meus pais para todo o lado que eles iam. O meu pai foi presidente de um clube de futebol, desde sei lá quando, e era recorrente pelo Natal, Passagem de Ano e Carnaval, organizarem lá no clube jantares e bailes. Eu cá acho que esta minha coisa de adorar dançar vem dessa altura. Lembro-me perfeitamente de ser a "pequenina" que dançava no meio da gente grande. E até mesmo quando dava música lenta, metia-me no meio dos meus pais e dançava com eles... Era uma melga, pois era!... E quando o sono chegava??? Não ficava lá pedindo para ir embora e nem fazia birras de sono (pelo menos não me lembro de fazê-las!)... apenas juntava umas quantas cadeiras, daquelas duras e antigas (que costumam existir nos cafés antigos/tascas) e lá ficava. Queria era folia!
Lembro-me que cheguei a fazer maratonas de discotecas com os meus pais. Foi com eles que fui pela primeira vez à discoteca da Povoação, por exemplo, já maiorzinha, claro. Lembro-me que quando mudamos para Ponta Delgada tínhamos um grupo de amigos que todas as sextas ou sábados estavam caídos no Xantarix (hoje é um restaurante). Havia noites que também íamos à Ópera e ao Populos (discotecas daquela altura). Era noites bastante animadas, com muito ritmo e boa disposição... Sem dúvida uma boa fase da nossa vida...
Isto para dizer que ainda hoje agradeço os meus pais por nunca me terem deixado para trás. Por sempre me terem levado com eles para onde iam, desde que fosse adequado para mim... Assim sempre fiz com a minha M. e assim pretendo continuar a fazer. Ela quer é um pé de dança, uma folia,... faz-me lembrar de mim assim pequenina...

(Onde passei muitos dos meus serões em bailes quando era pequenina...)