segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Uma pausa... pequenina... talvez!

Hoje entro em modo "Nataleiro"... 

Perdoem-me a ausência de palavras que vai andar por aqui nos próximos tempos... 
Preciso de encontrar os pisca-piscas do meu coração e, assim, iluminar a minha vida... 
Preciso de preparar o meu coração e a minha vida para fazer Jesus nascer de novo em mim e na minha vida... 
Preciso estar com a minha filha, saboreá-la, vivê-la, abraçá-la, cheirá-la, senti-la... 
Preciso dela como quem precisa de ar para respirar...
Peço-vos apenas... compreensão!...

Aproveito para desejar a todos os leitores que passem por aqui, enquanto eu não voltar (tentarei ser breve!) um Natal e um ano 2019 cheio de Saúde, Paz e Amor. 
Que as famílias se reúnam, se reencontrem, se abracem, se perdoem, se amem, se respeitem... A vida é um sopro. Num dia estamos cá, noutro já não estamos. Para quê orgulho?! Teimosia?! Insensatez?! Valorizem as pessoas, amem as pessoas, nunca o materialismo! Isso sim é verdadeiramente importante!
Vivam o momento hoje! Amanhã pode ser tarde demais...

Sejam felizes!




domingo, 23 de dezembro de 2018

O Natal é isto!

Outro dia decorreu uma Cantata de Natal do Coro Infantil onde a minha M. está. No fim do espetáculo, apareceu o Boneco de Neve a distribuir rebuçados aos pequenos artistas por terem animado a zona com as suas vozinhas lindas e magia de Natal. Ficou, o Boneco de Neve rodeado de imensas crianças. Umas ficaram com muitos rebuçados, outras com poucos. A minha M., quando está entre outras crianças, não se impõe (tenho de trabalhar este aspeto nela) e ficou apenas com 2... Mas houve uma outra menina que não conseguiu apanhar nenhum. Comentava a menina com a professora, de lágrimas nos olhos. Nenhum outro menino "ouviu" o apelo da professora no sentido de partilharem alguns rebuçados com ela (e haviam meninos de mãos cheias!!!). Então, comentei com a minha M. que uma menina não tinha conseguido apanhar nenhum rebuçado e que estava a chorar por esse motivo. Expliquei-lhe que o Natal não é só receber prendas, é também partilhar com os outros aquilo que temos. Ela, sem pensar 2 vezes, foi a correr ter com a menina, que já se estava a ir embora. Tocou-lhe nas costas e deu-lhe um dos seus 2 rebuçados. 

Ela ficou satisfeita com a sua ação e eu fiquei de coração cheio (e de lágrima no olho) por ter esta filha que é uma menina tão doce e com um coração do tamanho do mundo!

Quem é bom e tem ações deste tipo deve ser devidamente recompensado... Que Jesus guie sempre a minha menina no bom caminho e lhe ofereça uma vida feliz e com saúde... sempre!

sábado, 22 de dezembro de 2018

All I want for Christmas is you - Mariah Carey

Porque sim!!! Porque é só isto o que eu quero!

I don't want a lot for Christmas
There is just one thing I need
And I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree

I don't need to hang my stocking
There upon the fireplace
Santa Claus won't make me happy
With a toy on Christmas Day

I just want you for my own
More than you could ever kno
Make my wish come true
All I want for Christmas is youuuuuuuu....

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Vamos fugir - Skank

Vamos nessa?!

Pois diga que irá
Irajá, Irajá
Pra onde eu só veja você
Você veja a mim só
Marajó, Marajó
Qualquer outro lugar comum
Outro lugar qualquer
Guaporé, Guaporé
Qualquer outro lugar ao sol
Outro lugar ao sul
Céu azul, céu azul
Onde haja só meu corpo nu
Junto ao seu corpo nu.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

O melhor deste Natal

Um bebé na família é sempre uma alegria gigante... Mas ver a minha M. deliciada com o primo é dos melhores cenários que já vi! Ela faz-me lembrar de mim quando era pequenina... Sempre agarrada aos bebés! Quando íamos visitar algum, queria tê-lo sempre no meu colo... Hoje esses bebés são já adultos (ahhh como estou a ficar velha!!!), mas lembro-me de "plantar-me" na casa deles para cuidar deles. Grande paciência tinham as mães desses bebés para terem que levar comigo!!!
Lembro-me quando o meu irmão nasceu que eu queria tê-lo sempre no meu colo... Olhá-lo, cuidar dele, sentir o seu cheirinho... Era o meu bebé!
No dia que a minha M. foi ver o seu primo pela primeira vez ficou radiante e não descansou enquanto ele não foi para o colo dela! Enquanto estivemos lá, ela passou o tempo todo com ele ao colo, sentadinha, sossegadinha, a fazer-lhe festinhas e a olhá-lo, tal como eu fazia quando tinha a idade dela... E foi tão lindo de se ver... O brilho dos seus olhos, o carinho com que olhava para ele, a responsabilidade de falar baixinho para ele não acordar, o sorriso sereno... E ele ali feito pachá a dormir no seu colo!...
Tenho ou não tenho a menina mais doce e meiga do mundo?! Que sorte tem o F. por ter uma prima que o adora desde quando ele ainda estava na barriga da sua mãe... Tenho a certeza que no futuro vão ser grandes amigos e vão proteger-se sempre...
É ou não é um mimo esta foto?!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

A minha artista!

Este Natal tem sido em grande para a minha artista favorita!
Foram concertos pelo seu grupo de Coro Infantil, pela Escola, pelo ATL,... Uma verdadeira artista! :)

A minha agenda é mais que sei lá o quê! A maioria das coisas era para ela: era concerto aqui, festa de Natal ali, passeio acolá... Enfim... Acabei de perceber que a minha vida social acabou... Quer dizer... literalmente falando, a minha vida social anda pelas ruas da amargura desde 2014... Sempre vou fazendo algumas coisas (poucas)... E a maioria dos eventos sociais que participo é na companhia dela! Não! Não me estou a queixar, porque adoro estar na companhia dela... É uma verdadeira e fiel companheira!
Voltando ao assunto do meu post... O mês de dezembro está a ser marcado pela vozinha dela a cantarolar pela casa músicas de Natal. Por exemplo esta que adoro:

Eu tenho um amigo que anda sempre comigo
Quando vamos brincar, rimos sem parar
Sempre que estamos juntos o dia não tem fim
Eu tenho um amigo que gosta de mim.

E esta:
Somos anjos pequeninos que viemos cantar
Pra dizer que o Natal está a chegar
O menino pequenino, o Jesus de Belém
Que nasceu porque nos quer tanto bem.

Entre muitas outras lindas, lindas que na boquinha linda dela ainda se tornam mais lindas...

E vê-la a cantar, tão afinadinha, tão cheia de sentimento é, sem dúvida, um aconchego da alma... Vê-la a fazer as coisas que mais gosta é a minha maior alegria. 

Queres dançar filha?! Dança! 
Queres cantar filha?! Canta! 
Sê, acima de tudo, feliz! Acima de tudo e de todas as coisas!...




terça-feira, 18 de dezembro de 2018

A nossa Estrela

Este ano o desafio de Natal lançado pela escola foi de fazer uma estrela de Natal com material reciclado... 
Ora, pensamos e pensamos e pensamos... Pesquisamos e finalmente decidimos qual a estrela que íamos fazer... Uma bem simples como nós somos... Simples e iluminada... 
E ainda fizemos mais 2 estrelas: uma em tons de azul e outra em tons de vermelho, feitas com palhinhas, no mesmo género da estrela da escola... Mas essas ficaram em casa, porque assim ela o decidiu...
Para a estrela da Escola usamos espetos de espetada, elásticos de escritório, linha vermelha, tinta vermelha, cola, purpurinas brancas (cor da Paz) e rosa (porque ela gosta!) e um laço bem vermelho, cor do Natal, do Amor, do Sangue.

O resultado foi este:
Está bonita, não está?!

Queremos que esta estrela nos ilumine, ilumine a nossa vida e nos guie o caminho com serenidade...

Esta também a fizemos:
(Estrela feita com palhinhas)


 E estes trabalhos foram feitos pela minha pequena artista na Escola e no ATL:



segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Tag: E se eu te perguntasse isto?!

O desafio desta semana é responder a estas perguntas. Vamos lá...

1. Tens alguma mania? Se sim, qual? Algumas. Já falei disto aqui. Não mudou nada ainda...
2. Cumprimentas estranhos na rua? Normalmente não. Mas, se sou abordada, falo.
3. Compras produtos sem necessidade? Às vezes.
4. Tens medo de envelhecer? Não penso muito nisso, mas acho que sim.
5. Usas maquilhagem? Muito pouca e nem sempre.
6. Qual é a prioridade da tua vida? Ser feliz e fazer a minha filha feliz comigo são as minhas prioridades.
7. Pões lixo no chão? Não. E se vejo algum carro a por lixo fora do vidro, apito, como que a protestar.
8. O que usas para gravar os teus vídeos? O meu telemóvel.
9. Qual é o teu cheiro agora? Essenza Giordani Gold da Oriflame. Aconselho vivamente.
10. Os produtos caros são sempre os melhores? Às vezes compensa.
11. No autocarro ou numa fila, dás lugar aos idosos? Sim, sendo que é mais frequente no autocarro.
12. És sociável? Sim.
13. O teu telemóvel está sempre disponível? Normalmente sim, mas nem sempre com som!
14. Se fizesses uma cirurgia plástica, o que mudarias? Aumentava ligeiramente o peito.
15. És feliz? Tenho momentos...
16. És vingativa? Não. Mas também não subestimem o meu nível de bondade.
17. Já sentiste que alguma pessoa te evitou em algum momento da tua vida? Infelizmente sim. Uma das quais era a última pessoa que esperava que me iria evitar.
18. Acreditas que as pessoas mudam? Sim, desde que tenham vontade para mudar.



domingo, 16 de dezembro de 2018

Eu quero sempre mais - Pitty

Querer está tão longe de poder....

A minha vida eu preciso mudar todo o dia
Pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos

E os meus sonhos... eu procuro acordar
e perseguir meus sonhos...
Mas a realidade que vem depois
Não é bem aquela que eu planejei...

Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
De ti!

Por isso hoje estou tão triste
Porque o querer está tão longe do poder!
E quem eu quero está tão longe de mim...

sábado, 15 de dezembro de 2018

Do lado de cá - Chimarruts

Um ensinamento importante para quem não sabe como deve agir...

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
E o tempo tic-taca devagar
Põe o teu melhor vestido
Brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá

Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
E tudo não parece funcionar
Deixa esse problema à toa
Praficar na boa, vem pra cá

Do lado de cá a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá eu vivo tranquila 
E o meu corpo dança sem parar
Tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá

A vida é agora
Vê se não demora pra recomeçar
É só ter vontade de felicidade
Pra pular!



sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Uma paixão que deixou saudades...

Desde que terminaram as exibições de folclore que nunca mais houve convívios do grupo. Ora... passamos praticamente o verão inteiro a olhar sempre para as mesmas caras e, de um momento para o outro, elas deixam de ser vistas, no mínimo torna-se estranho!... Muito mais estranho é para uma criança de 4 anos, como a minha M. 
Já há uns dias para cá que se lamenta "Mãe... nunca mais há folclore!"... Acho piada! Como uma menina tão pequenina já se apercebeu que já passou tanto tempo desde a última vez em que estivemos juntos...
Esta é mais uma prova de que o folclore não é incutido por mim. Ela gosta mesmo! Óbvio que se não a levar para os sítios, se ela não conhecer as coisas que nos rodeiam, não poderá ter a liberdade de gostar ou não. Mas, se ela mostra sinais de que gosta mesmo, porque não?! Só lhe faz bem! E se lhe faz bem, a mim também faz!...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Misturar ou não?!

Não nos devíamos preocupar com a opinião alheia e nem ter necessidade de ser aceites. Devíamos ter a humildade de escolher ter paz em vez de ter razão, ter amor em vez de ter rancor, ter sentimentos em vez de ter bens... Isso seria maturidade. 
Ao invés disso, temos uma sociedade que nos afunila para a escuridão. 
Por isso, evitemos as pessoas:
- que não nos ouvem.
Falam somente de si, embrulhadas no seu profundo egoísmo. Que são pouco altruístas e se sentem mais importantes que os demais.

- frias e insensíveis.
Aquelas que não sentem a dor de ninguém e pouco sentem a dor que supostamente deveriam sentir. Pessoas que não se conseguem colocar no lugar do outro e que nunca admitem que erram, mas que a culpa está sempre no outro.

- que não se sabem doar.
Aquelas que só estão interessadas no seu próprio umbigo, nos seus objetivos, nas suas visões, acreditando que as visões que têm são as corretas, não abrindo exceção a nenhuma outra. Pessoas que não procuram saber do outro, que não amam, que não partilham, que se afastam ao primeiro deslize...

Se conseguirmos ser nós mesmos, viver com o que temos no nosso coração, junto daqueles que estão (e querem estar!) em sintonia com a nossa alma, penso que podíamos ser mais felizes... Mas... nem sempre isso acontece... Parece que o ser humano gosta de complicar a vida, que podia ser tãooooooo simples!

"Não te mistures com quem não serias!"


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Mais não, por favor!

Falei aqui que, infelizmente tive um primeiro contacto com os cocós da família da piolhaça... mas não havia piolho! Depois de limpinha... passou uma semana e meia para perceber que a minha M. estava num stress com comichão na cabeça... Coitadinha... Já não sabia como se coçar... Quando fui ver... JESUS!!!! Este sim era um verdadeiro cenário dantesco! Finalmente tive o téte-à téte com o masterchef da tribo! Ahhhh que bicho horrendo! Nunca pensei ter tanta coragem!...

Fui logo fazer o tratamento... Milímetro a milímetro de cabelo. Não houve pedacinho que tivesse ficado sem produto... Ainda deixei o produto no cabelo uma manhã inteira para não sobreviver ninguém da família! Depois ficou limpinha, limpinha, como eu gosto... Claro que nos dias seguintes e ainda hoje revejo o cabelo dela sempre que chego a casa. Grande paciência tem ela, mesmo assim...!

Logo na segunda-feira alertei a escola, através da educadora da minha filha, e as meninas do ATL que ela frequenta de que assim não poderia continuar. Era eu a fazer tratamento e os outros pais nada?! Não podia ser!
Tomei a liberdade de enviar um email para a responsável da rede CATL a informar desta situação insustentável. Ou faziam todos os pais o tratamento ou ela estaria no ATL o mínimo tempo possível... E assim tem sido... Infelizmente, passadas quase 3 (TRÊS!!!!!) semanas nenhuma resposta me deu!!!! É este o feedback que se dá aos pais preocupados com esta situação?! Não deveria a responsável da rede de ATL da Câmara Municipal de Ponta Delgada se dignar a responder ou, pelo menos, a tomar uma atitude contra esta situação?! Ainda NADA foi feito! NADA! Inadmissível! Questão que deixo aqui no ar!!!

Faço aqui um apelo a todos os pais para verem diariamente a cabeça dos vossos filhos, pois não me parece justo só alguns combaterem esta epidemia! Isto é um atentado à saúde pública e as crianças afetadas deveriam ir para casa e só regressar quando estivessem limpinhas...


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Onde andas?!

Já andamos nos preparativos para o Natal que está a chegar... 
  • Árvore?! Check!
  • Luzes?! Check!
  • Presépio?! Check!
  • Enfeites pela casa?! Check!
  • Desenhos alusivos?! Check!
  • Chocolatinhos do advento?! Check!
  • Cartinha ao Pai Natal nos CTT?! Check!
  • Prendas?! Check!
  • Filha feliz?! Check!
  • Amor no coração?! Check!
  • Esperança no coração?! Check!


Espírito Natalício?!..... Zero!
Só mesmo pelo sorriso da minha M., só mesmo por ela acendo o espírito desta época na minha armadura (no meu coração não estou a conseguir!), porque a depender de mim, enfiava-me no quarto, hibernava e só acordava em 2019! Mas... por ela tudo vale! Ela é o meu Natal, o meu Reveillon, o meu Carnaval, a minha Páscoa, o meu Verão, o meu dia chuvoso e o meu dia de sol! É, simplesmente, o meu TUDO!






segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A primeira já cá chegou! Yey!!!

A minha primeira encomenda Oriflame chegou há uns dias!...
Opá... mal abri a caixa... minha nossa... o cheirinho que saia lá de dentro! Mas que caixa perfumada! Um mimo! Só visto!
Acho que vou gostar de abrir caixinhas como esta, cheias de aromas que despertam o bem estar e a vontade de querer ficar bonita... 
Ser assessora Oriflame veio como que dar uma lufada de ar fresco à minha vida. E olhem que bem preciso! São produtos de qualidade extrema e coisinhas giras para nós ou para oferecermos às nossas pessoas especiais... E o giro disto é que nem perdemos muito tempo. Somos chefes de nós mesmos. Ninguém nos cobra. Ninguém exige. Nem precisamos adiantar do nosso e ainda ganhamos um extra que sempre vem a calhar, não é verdade?! Basta-nos encomendar no período do catálogo, ou simplesmente não encomendar...! Não há esse tipo de obrigações, o que para mim é ótimo! A meta quem a define és tu! 

Queres fazer parte da minha equipa e receber caixinhas cheirosas na tua casa?!


domingo, 9 de dezembro de 2018

Eu sei - Papas na Língua

Adoro, adoro, adoro esta música!

Eu sei... tudo pode acontecer
Eu sei... nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus você aqui comigo
Vou jogar no mar flores pra te encontrar.


sábado, 8 de dezembro de 2018

O nosso santo bateu - Anitta

O importante na vida é mesmo o AMOR! Só para os mais esquecidos...

Às vezes acho que devia te dizer mais vezes
Que te amo e que te quero mais que qualquer coisa
Por essa noite vem morar aqui, aqui vem
Tem gente que chega e muda os planos da gente
E que faz a nossa vida caminhar pra frente
Agora sim eu sei pra onde ir

Dessa vida nada se leva
E no fundo todo o mundo espera
Um amor que venha pra somar pra completar

O nosso santo bateu
O amor da sua vida sou eu
E tudo o que é meu hoje é seu
E o fim nem precisa rimar


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Doar brinquedos: colabore connosco!

Não é só nas épocas natalícias, mas especialmente nestas, fico com o coração pequenino quando penso que existem crianças presas a uma cama de hospital, que atravessam doenças cruéis, que têm medo de lá estar, que estão tristes dentro de 4 paredes de hospital rodeadas de pessoas vestidas de branco... As crianças deviam todas poder brincar sempre, enquanto são crianças... Deviam poder correr, saltar, brincar à sua vontade e não a lutar contra doenças feias! :(

Já o ano passado o fizemos e este ano já começo a trabalhar o psicológico dela neste sentido. Ajudar outros meninos que precisam de mais entretenimento do que ela, pois estão num ambiente de hospital, doentes e com medo, é uma mais valia para esses meninos e para ela, pois aumenta o seu sentido de partilha e de preocupação com o próximo. A única tristeza dela foi não poder ser ela própria a entregar aos meninos que estão no hospital. Se quiser ler a experiência do ano passado pode fazê-lo aqui.

Peço-lhe que, junto com a minha M., fale com os vossos filhos nesse sentido. Os brinquedos que eles já não brincam, agrupe-os e entregue-os na Consulta Externa da Pediatria do Hospital Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, ou em qualquer outro local que ache que vão ser mais úteis...


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A família cresceu!

Muitos não sabem, mas os padrinhos da M. (o meu irmão e a doce Carolina) conseguiram tornar a minha vida muito mais feliz quando me comunicaram que iam ser pais! Ahhh que alegria foi... Saber que ia nascer um menino ou uma menina para crescer junto com a minha M.! E logo ela que adora bebés!!!
O nascimento de um bebé é sempre uma alegria muito grande numa família, mas perdoem-me o que vou dizer aqui, mas este casal já merecia uma alegria deste tamanhão, por todas as provações que já enfrentou com sucesso e muito amor, carinho, compreensão e cumplicidade... Que este bebé lhes/nos traga alegrias imensas e que a saúde seja uma constante para os 3! Há casais que merecem toda a felicidade do mundo e este casal é, sem dúvida, um deles!

O nascimento do F. (sim, é um menino!) aconteceu ontem e correu tudo relativamente bem! Ao F. e aos pais, meus queridos André e Carolina, desejo-vos uma vida inteira cheia de SAÚDE, PAZ e muitaaaaaaa FELICIDADE! Bem o merecem! Acreditem que agora é que a vossa vida ganha o verdadeiro sentido! Boas aventuras! :) Cá estarei para vos apoiar sempre, como sempre fizeram comigo!!!
Foi, desde há algum tempo para cá, o dia mais feliz da minha vida. Foi como se de um irmão da M. se tratasse... A diferença de idades entre eles é alguma, mais ou menos como eu e o meu irmão... Espero, sinceramente, que sejam tão amigos como eu e o meu irmão somos. Que haja entre eles cumplicidade em excesso, carinho em excesso, amizade e amor em excesso!...

(Este é o cenário dos próximos tempos, mas com os filhos destes dois! :P)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

É a 3ª vez que a magia acontece!

Voltamos a juntar-nos e foi extraordinário!
Já o fazemos há 3 anos consecutivos e a ideia é manter esta nova tradição que já faz parte das nossas vidas... Surgiu à laia de "conversa de café", que seria giro juntarmos a malta da escola primária... E pusemos mãos à obra!

Somos de uma freguesia bastante pequena. 300 habitantes ou pouco mais que isso... Na escola, as nossas turmas raramente tinham mais do que 10 alunos... e quando éramos 10 já era uma festa! :) Por sermos tão pouquinhos é que não podíamos juntar apenas um ano letivo. Seríamos meia dúzia de gatos pingados... e a verdade é que no intervalo das aulas brincávamos uns com os outros oriundos de vários anos escolares. Os maiores tomavam conta dos mais pequeninos e eu lembro-me perfeitamente disso! Então fomos alargando aos vários anos, enquanto nos lembramos de gente da nossa altura. O leque anda a rondar os anos letivos desde 1976 a 1983... Mas não somos esquisitos e quem quiser juntar-se a este grupo, desde que seja de Santo António Nordestinho e queira rever as crianças da sua infância está completamente à vontade!
Somos alguns, não tantos como nas freguesias grandes, mas fazemos muito mais que as crianças adultas das freguesias grandes: depois de 30 anos tomamos a iniciativa e conseguimos reunir-nos uns com os outros num jantar de confraternização que nos aquece a alma. Nesses encontros recordamos a época da escola, vemos os filhos uns dos outros crescer (de ano para o outro faz diferença!), vemos os nossos filhos brincar com os filhos dos nossos amigos da infância,... Nesses encontros, nós adultos, também brincamos (no verdadeiro sentido da palavra!) e rimos como se não houvesse amanhã... é mesmo tão bom e sinto-me mesmo feliz nesses momentos... como se estivesse de novo "em casa"!

Obrigada por serem esses seres especiais e por existirem na minha vida!









terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Novos parques precisam-se...

Numa altura do ano em que a chuva aparece sem aviso, ir a parques infantis é uma cena do outro mundo, uma verdadeira aventura! O normal é chegarmos aos parques, darmos uma voltinha e termos de procurar outro porque entretanto choveu e os brinquedos ficam molhados.
À parte disso e, acho que é a única alternativa, existe a zona infantil do Parque Atlântico, que como devem calcular, em dias instáveis, está mais cheio que o Continente nos dias de 50% de desconto de brinquedos antes do Natal...
Ora... entreter as crianças em dias de chuva é complicado. São precisas alternativas para os dias de chuva para os mais pequenitos. Um sítio grande para pula-pulas ou parques infantis cobertos, algum sítio onde existam pinturas faciais por exemplo, piscinas de bolas, mesas para moldar barro ou fazer desenhos ou pintarem objetos... Algo onde as crianças possam estar em segurança e a divertirem-se uns com os outros em dias de chuva!!! 

Fica a dica para quem pode investir... ;)
Quem me dera ter para poder investir...



segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Bom dia - Scracho

Para iniciar bem a semana deixo aqui esta música giríssima desta banda que descobri há relativamente pouco tempo e que me tem surpreendido pela positiva. Gosto mesmo! Do ritmo, das músicas, das letras, dos músicos que parecem uns porreiraços,...
E esta música vem despertar-nos para a vida que passa num ápice... aproveitem a vossa passagem por cá ok?! 
Sejam felizes!

A gente segue a vida pelo mundo afora
E às vezes nem percebe quando ela passou
E vive o dia a dia nessa correria
Se entrega à rotina que se acostomou

E eu fico por aqui
Me livro da ilusão
De não poder me divertir
E fiz essa canção 
Ao passo da expressão
O melhor está por vir

Quem tá com frio, essa canção vai ser seu cobertor
Quem tá sozinho, esse refrão é pra te dar amor
Nesse caminho a trilha é a gente que faz
Quem tá com frio, essa canção vai ser seu cobertor
Quem tá sozinho, esse refrão é pra te dar amor
Nesse caminho a trilha é a gente que faz


domingo, 2 de dezembro de 2018

O teu nome - Miguel Gameiro e Mariza

Adoro esta...
Falta-me sim...

Falta-me soltar na noite acesa
O nome que no peito me sufoca
E queima a minha boca

Falta-me soltá-lo aos 4 ventos
Para depois segui-lo por onde for
Ou então dizê-lo assim baixinho
Embalando com carinho
O teu nome, meu amor...

Porque todo ele é poesia
Corre-me pelo peito como um rio
Devolve aos meus olhos a alegria
Deixa no meu corpo um arrepio
Porque todo ele é melodia
Porque todo ele é perfeição
É na luz, escuridão


sábado, 1 de dezembro de 2018

Juntos somos mais Fortes - Amor Electro

Adoro, adoro, adoro... Grande música!

É o amor, correndo o mundo todo, em busca do calor
A noite espera pela hora do nosso esplendor
A luz acesa preparada para os dias de afeição
A mesa posta, a alma aberta
A chamar a multidão, a família em união.

Juntos, somos mais fortes
Seremos o céu que abraça o mundo
Juntos, seremos a voz que acende o amor...o amor...


sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Marketing é isto

Há pouco tempo fui ao dentista (o meu tormento pelo menos enquanto tiver dentes!)... quando ia a sair um palhaço em cima de umas andas chamou-me e ofereceu-me uma flor feita com balões. Era o aniversário da Imobiliária ComprarCasa. Estavam os funcionários todos vestidinhos a rigor (eles de fato e gravata vermelha e elas de casaco ou lenço vermelho) cá fora em filinha a tirar fotos e a cumprimentar as pessoas que passavam. Foi simplesmente uma ação de Marketing mas marcou positivamente o meu dia! As empresas têm de ser agressivas por vezes e dar tudo o que têm. Serem ousadas! Neste caso, foram simpáticos e provocaram um sorriso em mim. 

Muito sucesso!



(Claro que o ofereci à minha mais linda flor!)

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Pequenos gestos

Há tempos fui contactada por um senhor a pedir ajuda para uma das suas viagens. Ora, no âmbito do programa Happy Flyer, respondi-lhe que lhe daríamos todo o apoio que ele necessitasse, tal como faço sempre que sou contactada. Respondeu-me muito sensibilizado pelo meu pequeno gesto. Foi bom saber na primeira pessoa que só o facto de lhe ter respondido o tranquilizou. Mas mais surpresa fiquei quando recebi uma caixa de bombons como forma de agradecimento, acompanhada por um cartãozinho que dizia o seguinte:

Atitude! Um pequeno gesto faz toda a diferença.

Nunca pensei que a pequena ação que faço voluntariamente, em nome da empresa para a qual trabalho, pudesse ter tanto impacto nos clientes. Mas este senhor mostrou-me que efetivamente marca a diferença. É bom ser reconhecida de alguma forma. Foi, sem dúvida, um pequeno gesto que fez diferença também em mim, no meu dia, numa fase em que motivação e alegria são palavras que andam a brincar às escondidas comigo...


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Cenário dantesco

Se há coisa que sempre me fez confusão são bichinhos na cabeça das crianças. Eu própria, quando era pequena, cheguei a apanhar por 2x... E acreditem, não é nada bom! Quando chegava o dia de tirá-los, ui o que eu chorava... Aquilo doía mesmo!

Já por 2x que o ATL, onde a minha filha está, avisa para vermos as cabeças dos nossos filhos pois vêem alguns voadores por lá. Fico sempre com cara de pânico e pergunto sempre se elas viram algum na M., ao que me responderam sempre que não! É que, acreditem ou não, apesar de ter tido 2x em criança, nunca tinha visto um piolho na vida e nem lêndeas... God! Panic, panic... Ala revistar a cabeça dela pouco a pouco à confiança, pois como elas diziam que ela não tinha ficava bem mais descansada... Sempre limpinha!...
Até que chegou um dia que vi umas coisinhas brancas (poucas, graças a Deus!) muito estranhas pegadas no cabelo dela. Eu tentava tirar, mas estavam coladas ao cabelo e custavam a sair... Chamei a minha mãe para ela ver se aquilo eram mesmo lêndeas... E ela disse que eram!!!! 
OH GOD! Oh God! PANIC! PANIC! Sirenes com luzes vermelhas por tudo o que era lado!
O dia do tête-a-tête com a família da piolhaça tinha chegado! Ahhhh como iria eu fazer?! Eu nem conhecia o bicharoco... Será que era monstruoso?! Teria antenas?! E matá-lo?! Como seria?! Ahhhh por momentos pensei que não iria conseguir superar aquilo. Só que a minha M. não queria que fosse a avó a ver-lhe a cabeça... queria que fosse eu, a corajosa da mãe!!!!! (NOT!) Oh God! Piorou! Já estava cheia de nervos e suores frios!... Tremia por todo o lado! Eu e os insectos não temos uma relação assim muito amistosa... Mas fazer o quê?! Tudo por ela, não é?! Enchi-me de coragem e comecei a revistar a sua cabeça... Sempre com medo de me deparar com um "chefe da tribo" que iria declarar-me guerra aberta, como é óbvio! E eu que, como arma de fogo, só tinha mesmo as minhas mãos! Teria de pegar nele e esmagá-lo entre as minhas unhas!!! Ahhhh sempre que pensava nesse desfecho até ficava com um nó no estômago! Depois deste cenário titânico, graças a Deus não vi nenhum e fui tirando as lêndeas que encontrava, que eram muito poucas, mesmo assim. Deve ter sido algum que foi lá fazer uns cocós e fugiu para outra cabecita... Menos mal (para mim, claro!)!

Nessa noite, enchi a cabeça dela (e a minha, que também já estava com impressões esquisitas!) de repelente... o que costumo usar antes dela ir para a escola. E no dia seguinte fui logo comprar algo para lhe fazer o tratamento. Comprei um conjunto: shampôo de tratamento e shampôo de prevenção (que agora uso sempre pelo menos 1x por semana!), acompanhados por um pente. Segui à risca as instruções e, graças a Deus, depois já não haviam lêndeas para contar histórias...

Espero não ter mais qualquer contacto com estas figurinhas!


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Vamos partilhar e ajudar a Lua

Este blog não serve exclusivamente para falar de mim e da minha vida, mas também para falar de assuntos com os quais sou sensível. Um deles é a falta de capacidade de resposta a quem tem mobilidade reduzida ou com problemas graves de saúde. Ora, piora muito mais quando as vítimas são crianças!!! 
Confesso que só me dei conta de que muitos locais em Ponta Delgada (e um pouco por toda a ilha e fora dela) não estavam preparados para receber pessoas com mobilidade reduzida quando andava de carrinho de bebé. Por vezes via-me de carrinho em frente a escadarias e sem saber como iria fazer para superar aquele obstáculo. Era uma carga de trabalhos, até porque o carrinho da minha M. era bastante pesado. Ora, só imaginava como fariam as pessoas que, infelizmente, estão presas a vida toda a uma cadeira de rodas?! Simplesmente não faziam... 
Este fim-de-semana tive conhecimento da grande dificuldade que uma amiga minha atravessa diariamente. A filha, de 11 anos, sofre, desde que nasceu com 7 meses, de paralisia cerebral com diplegia espástica (Síndrome de Little), que lhe afeta os membros superiores e, principalmente os inferiores. Esta patologia afeta principalmente bebés nascidos prematuramente ou com traumatismo durante o parto. Infelizmente está "presa" a uma cadeira de rodas, mas isso não a impede de ser uma menina muito especial, dotada de uma grande capacidade neurológica e com uma grande força de vontade de viver e conseguir mais, sempre mais. Chama-se Lua e tem um brilho muito mais forte do que a própria lua. Acreditem! Podem conhecê-la aqui, neste vídeo que é o meu preferido, mas podem ver outros vídeos (e já são alguns!), pois ela é uma mini youtuber muito engraçada e fofinha! :)
Ora, a escola da Lua esteve em obras o ano passado e é super moderna, mas... infelizmente não contemplaram os acessos necessários para ela se tornar numa menina mais independente. Então, a Lua precisa da sua mãe a tempo inteiro para a ajudar. 
E o que uma mãe não faz por um filho?! Eu, no lugar da mãe da Lua, faria o mesmo! 
A Lua precisa ter a sua autonomia e as escolas têm de ter respostas e estar preparadas para receber meninos como a Lua. 

O que vos peço é que partilhem este post o mais que puderem de forma a que este post chegue a quem de direito para que sejam feitas as diligências necessárias para que a Lua (e a sua mãe) e todos os meninos com mobilidade reduzida tenham melhor qualidade de vida e conquistem a sua autonomia dentro da escola e fora dela, já agora...

De seguida vou transcrever o texto que a Nádia, a mãe da Lua, partilhou no seu facebook num estado já de desespero para que alguém ajude a sua filha a ser mais feliz na sua escola:

"Olá caros amigos e amigas. 
Venho por este meio expor uma situação menos agradável que estou a viver deste o dia 17 de setembro de 2018. A minha filha Lua Rego é portadora de uma paralisia cerebral com diplegia espástica, que lhe afeta os 4 membros, mas os mais afetados são os inferiores (pernas). Neste momento, a Lua faz marcha a curtas distâncias, de canadianas e com minha ajuda. Para se deslocar dentro e fora de edifícios mais longos usa uma cadeira de rodas elétrica para que possa ser mais autónoma, embora continue a precisar de supervisão para as idas à casa de banho (ainda não consegue despir-se e segurar-se nas barras de apoio, visto que é muito pequena e cai dentro da sanita). Também precisa de minha ajuda para algumas tarefas dentro da escola e sala de aulas. Eu acompanho a minha filha na escola a tempo inteiro há 2 anos, mas estou nesta luta há 11 anos (desde que nasceu). Deixei de trabalhar quando ela nasceu prematura com 7 meses e precisava de estar aos meus cuidados no 1º ano da sua vida. Mas não foi preciso muito tempo para perceber que tinha que acompanhar a minha filha para o que ela precisasse visto que a nossa sociedade não está preparada para lidar nem respeitar crianças especiais. 
Como já mencionei, estou a tempo inteiro com a Lua na escola. Os problemas começaram quando houve a transição para o primeiro ciclo (5º ano). Fui avisada de que a escola não estava preparada para ter a Lua, visto que estava em obras e não teria elevador nem rampa para sua deslocação na escola. Eu, como mãe, assustada com essa mudança e sabendo que a Lua é uma criança super sensível e muito ligada com as pessoas que gosta e visto que tinha acabado de perder a sua avó, uma segunda mãe (minha mãe), disse ao Presidente da escola Canto da Maia que estava disponível para ficar com a minha filha na escola para lhe ajudar no que fosse preciso e assim foi. A Lua tinha as aulas principais no rés-do-chão sempre na mesma sala e tinha as disciplinas de EVT e Música nos pisos de cima, para onde era deslocada por mim ao colo, visto que eu tinha prometido ajudar-lhe a ficar na escola da sua área de residência e com os seus colegas de turma que vieram com ela da Escola da Vitória (escola primária). E assim foi o ano letivo todo. A Lua teve excelentes notas e uma excelente Diretora de Turma, a qual lutou pelos direitos da Lua, com a ajuda do núcleo de educação especial. Tive o ano todo como voluntária da escola e ajudava de coração não só a minha filha, como todos as outras crianças que estavam na escola Canto da Maia. Conclusão, eu ajudei a todos que precisavam de mim ou que eu visse que precisavam da minha ajuda sem terem que me pedir, porque assim fui educada. Assim foi o ano todo, eu consegui com que a minha princesa passasse de ano com excelentes notas e muito feliz 😊. 
Após algumas conversas com outros pais, decidi fazer uma candidatura para ser bolseira da minha filha e, em Maio deste ano, entreguei todos os papéis para o efeito. Fui de férias de Verão descansada, com papéis entregues e com a palavra do Presidente de que a escola iria estar preparada para a Lua neste ano letivo com o elevador para ela se deslocar para todo o lado. 
Tive um Verão muito complicado, com dores muito fortes no meu ombro esquerdo pelo esforço do ano letivo todo que tive. Em setembro, novo ano letivo se iniciou. Pois é, queridos, é com muita tristeza que estou a expor esta situação, a minha filha continua sem elevador para se deslocar na sua própria escola. Entrei no dia 17 de setembro para a escola com a minha princesa, e foi-me dito no rés-do-chão pelo Presidente da Escola que o elevador estava nas outras ilhas por engano e que a situação estava resolvida em 3 semanas. A minha filha olhou para mim com os olhos em água e disse-me, "Mãe ele está a mentir!“ e eu, como uma Grande mãe que sou, disse-lhe, "Vamos confiar. Vai dar tudo certo!". Falei com a Diretora de Turma, que é a mesma do ano passado, e ela, sem palavras, disse-me que sentia muito a Lua estar nesta situação de novo este ano. 
Este ano as coisas pioraram um pouco, porque ela tem 3 disciplinas no 1º e 2º piso e o bar fica também no 2º piso. Eu, como mãe, continuo lá como voluntária, porque não obtive nenhuma resposta de bolseira e já vai a caminho dos 3 meses e a minha filha continua sem elevador e sem poder ir lanchar ao bar com os seus colegas, porque não tem elevador. Já pedi ajuda à Associação de Pais da Canto da Maia, o Presidente de pais levou o meu caso ao Presidente e a resposta é esperar e ter um pouco de paciência 😢 e a resposta do núcleo de educação especial é a mesma... 
A única alteração que houve foi que o Núcleo de Educação Especial pediu para a minha filha ter uma funcionária para a levar para as 3 disciplinas que tem no 1º e 2º piso visto que estou a fazer tratamento ao meu ombro e não consigo levá-la ao colo para baixo e para cima. Com pena digo que as pessoas se esquecem é que a Lua só tem um problema motor. A nível cognitivo ela é excelente e sofre como qualquer outra criança. Sabe e tem pena por não poder ir brincar pela Escola, não poder ir buscar o seu lanche ao bar, não poder ir sozinha para as suas aulas nos pisos de cima, sem ter de ser carregada por uma funcionária. 
Como ficam os sentimentos da minha filha? 
Onde estão os direitos da minha filha? 
Onde está a inclusão? 
Onde estão as pessoas que assinaram a abertura daquela escola? 
Onde estão os responsáveis por isto? 
Ninguém dá a cara! É vergonhoso a minha filha estar a passar por uma situação destas, é vergonhoso ter que expor a situação nas redes sociais a pedir ajuda por já não saber mais o que fazer! 
Uma escola nova, sem condições, sem rampas. Não pensaram nos estudantes e professores com mobilidade reduzida...

Nádia Dutra, a mãe da Lua Rego"


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

TAG: 12 Perguntas pessoais

Hoje são 12 perguntas pessoais... Vamos a ver o que vai sair daqui...

1. O que pedes no Starbucks? Café.
2. Qual o item do teu armário com o qual não podes viver sem? Roupa.
3. O que as pessoas provavelmente não sabem sobre ti? Não estou sempre bem disposta.
4. Uma coisa que queres fazer antes de morrer? Viajar muito.
5. Qual a comida que não consegues viver sem? Marisco.
6. Frase que reges a tua vida? Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida.
7. Qual é a música que mais ouves de momento? "Quase de manhã" dos Scracho.
8. Como defines o teu estilo? Casual.
9. Número favorito? 10
10. Dois hobbies? Dançar e ver Anatomia de Grey.
11. Um prazer guloso? Gelado de Canela do Cais 20.
12. Quantos anos terias se não soubesses a tua idade? 32.




domingo, 25 de novembro de 2018

Rosa Sangue - Amor Electro

Porque eu gosto muitoooooooo..

Vê não basta ir, voar, seguir,
O cerco ao fim,
Aperta, trai, morde, engana a sorte, cai
Não lembra de ti...

É só o amor desfeito
Rosa sangue ao peito,
Lágrima que deito,
Sem voltar atrás!


sábado, 24 de novembro de 2018

Músicas da minha infância

Hoje é um dia em que a minha infância será recordada... E estas músicas fizeram parte da minha infância...
Saudades...







sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Apatia

Apatia não é preguiça. Apatia é falta de motivação, falta de interesse, falta de paixão, falta de entusiasmo. A apatia é causada por variados motivos... Dependendo dos casos, pode ser originária de derrotas contínuas, rejeição que nunca mais termina, ou pressões constantes.  

Como lutar contra a apatia?
Não é fácil... Mas deixo aqui alguns tópicos que considero serem os melhores (para mim!):

- Acreditar.
Acreditar que somos nós que comandamos a nossa vida. Acreditar que somos bonitos, talentosos e que conseguimos vencer com o nosso esforço.

- Amigos e família.
Rodear-se de pessoas que gostam de nós, que nos querem bem, que estão do nosso lado, não para resolver os nossos problemas, mas para estarem do nosso lado em qualquer decisão que tomemos.

- Evitar a solidão.
Analisar se os momentos em que estamos sós são frequentes. Estar só é bom. Faz-nos pensar. Mas em demasia poderá ser preocupante. Permita-se estar com outras pessoas de quem goste, evite as que não gosta. Os eventos sociais ajudam a não se sentir só, embora muitas vezes se vá sentir só, mesmo estando rodeada por muitas pessoas. Encontre o equilíbrio entre estar acompanhado e estar sozinho.

- Atividades.
Faça coisas que o façam sentir bem. Recorde-se das coisas que fazia no passado e que lhe davam prazer. Faça uma lista dessas coisas, se for preciso. Volte a fazê-las.

- Atitude.
Mude a sua atitude perante uma situação. Se não deu certo uma vez, tente fazer diferente, ser diferente.

- Relações.
Evite relações tóxicas que só o põem para baixo. Uma relação serve para lhe apoiar e não para o desvalorizar.

- Ocupação.
Mantenha-se ocupado. Canse o seu corpo, seja fazendo algum tipo de exercício físico ou mental. Mas mexa-se...

- Aceitação.
Aceite a sua maneira de ser. Ninguém é perfeito. Aceite as suas falhas e se achar que deve mudar, mude. Se achar que é importante para si ser assim ou que faz parte dos seus princípios, aceite-se dessa forma mesmo.

- Compromisso.
Faça um plano da sua rotina e comprometa-se em cumpri-lo. 


E... Se não conseguir com todas estas coisitas que deixo aqui, procure ajuda profissional, porque eu, comum mortal (que nem psicóloga sou!), não percebo nada disto. Apenas estou a dar a minha opinião e a partilhar os passos que também eu tento seguir...



quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A minha relação com o órgão

Aos 7 anos comecei a ter aulas de piano com uma senhora lá no Nordeste, onde eu vivia. Frequentei um ano de aulas. Aprendi a escala do Sol. Fiz compassos (não me lembro se é assim que se diz!). Toquei algumas coisinhas. Coisa pouca, que o importante para ela era saber a teoria, o que eu achava uma perfeita seca. Independentemente disso, sempre gostei de estar a aprender a tocar piano. Ao fim de um ano a senhora mudou a sua residência e eu fiquei sem professora, mas mantive a minha ideia de aprender música de alguma maneira. Então, aos 15 anos, quando me mudei para Ponta Delgada, os meus pais inscreveram-me numa escola e voltei a aprender a tocar, desta vez, órgão. Tive 3 anos de órgão e cheguei a alcançar o 5º grau. Confesso que só gostei dos meus primeiros 2 anos, porque no 3º ano a exigência era maior e a professora queria, porque queria (e porque tinha uma loja de venda de órgãos, que custavam à volta de 400 contos, na altura!!!), que comprássemos um órgão. Ora, como eu não estava a pensar seguir vida de música, descartei logo a hipótese de compra do órgão. Nem ia fazer os meus pais comprarem um só por causa de um ano letivo!!! Fora de questão.
Hoje a minha M. diz que quer aprender a tocar piano e viola (da terra e violão também)... Sempre gostou de música e adora cantar. Quando tiver 6 anos, se ainda quiser aprender, assim será. Enquanto os 6 anos não chegam... fica lá no coro infantil a cantar e a dançar com os seus amiguinhos e com a sua querida professora Ana Paula... E... consola ver, de fora, o quanto ela é feliz quando lá está...


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Já passou um ano...

Desde bebé que a minha M. tem um gosto nato por música e dança e... no verão de 2017 percebi que ela vibrava sempre que via folclore. Então perguntei-lhe se ela gostaria de aprender a dançar folclore, ao que me respondeu afirmativamente. Contactei o Grupo de folclore da nossa freguesia no sentido de saber se seria possível experimentarmos, uma vez que ela, na altura, apenas tinha 3 anos e, a entrar, seríamos as 2. Não fazia sentido eu entrar e ela não, visto que ela é que tinha maior interesse e, das 2, era quem vibrava mais. Foram super simpáticos e reagiram afirmativamente à minha pretensão. Ora... era óbvio que ela ainda não tinha idade (e ainda não tem!) de aprender os passos como deve ser, mas eu entrando no grupo e aprendendo, seria uma forma dela estar ligada ao folclore e, observando também aprendia (e aprendeu!).

Chegou o dia do primeiro ensaio. Estávamos no dia 15 de novembro de 2017. Dia do aniversário do meu pai. E lá fomos as duas... Ambas um pouco envergonhadas. Eu mais que ela, confesso. E, a verdade é que foi ela quem me ajudou a "enturmar" no grupo. O primeiro ensaio foi meio complicado... Não conhecíamos ninguém, mas todos foram muito simpáticos connosco. Ainda aprendemos uns passos e dançamos o Pézinho da Vila... A parte mais difícil foi mesmo ela não poder entrar na roda e deixar que eu fosse...
Depois do primeiro ensaio não sabia se ia voltar ou não... mas a minha filha quis voltar e nós voltamos sempre que pudemos... Ela já me deixava dançar e no fim do ensaio pedia para também ela dançar e... os dançarinos faziam-lhe a vontade! Muito obrigada pela paciência de ainda dançarem mais 2 músicas no fim do ensaio: o Irró pela Matilde e o Pézinho da Vila pela Susana, outra menina ligeiramente mais velha.

Sou uma pessoa por natureza simpática. Normalmente sou ainda mais com quem é simpático comigo. Mas isso acontece com o tempo e com a confiança que me é dada. No grupo não foi diferente. Às vezes posso até ser mal interpretada, mas esta é a minha maneira de ser. Rio (adoro rir!), brinco com quem me dá liberdade para tal, deixo que brinquem comigo, e gosto de me dar bem com toda a gente. Óbvio que não podemos agradar a todos, nem Jesus agradou. E, óbvio que eu, que não sou ninguém, também não! Dou-me bem com todos, mas, claro, que sou mais próxima de quem tenho maior afinidade e agora também de quem é simpático com a minha filha. A vida é mesmo assim. E ser mãe também é agir assim, mesmo que inconscientemente...

Passado um ano, depois de quase 100 exibições, nas quais participamos à maioria, o sentimento de dever cumprido é compensatório. Se foi cansativo?! Sim, foi um verão de muitas exibições, portanto bastante cansativo. Semanas de 4 e, às vezes, 5 e 6 exibições. Complicado gerir..., mas com espírito de sacrifício e com vontade tudo se consegue (e não é só no mundo do folclore!). Por outro lado, ter tantas exibições permitiu dar algum movimento à nossa vida, além da escola/trabalho e casa... Portanto, o balanço é positivo! Só tenho a agradecer às pessoas que fazem parte do grupo pela amizade que nos têm oferecido, assim como todo o carinho com que nos receberam, assim como toda a paciência que têm comigo e, principalmente, com a minha M. Obrigada.



terça-feira, 20 de novembro de 2018

Infância feliz

Sempre fui uma criança feliz!
Olho para trás e vejo-me na infância a sorrir na maior parte do tempo. Vivi numa freguesia bastante pequena, com poucas pessoas, e nunca senti rejeição por parte de ninguém. Existiam poucas crianças e isso fazia com que fossemos amigos uns dos outros e de todos. Eram quase todos vizinhos uns dos outros. Claro que as afinidades eram mais próximas quanto mais próximo fosse a casa. 
Entretiamo-nos uns com os outros muito facilmente. Não haviam brincadeiras de meninas e brincadeiras de meninos. Era comum ver meninas a jogar futebol e meninos a brincarem com bonecas. Eu própria cheguei a jogar futebol com eles e alguns deles também brincaram comigo às bonecas ou no clubinho que criamos a dada altura (um dia partilho do que se tratava!).

Em breve vou juntar-me com eles novamente num jantar que já é organizado anualmente e acreditem é um verdadeiro sucesso. Não nos cingimos a um só ano letivo, pois como éramos poucos nem valia a pena... abrangemos variados anos, pois cruzámo-nos todos na escola, brincamos com todos, uns mais velhos que outros, mas todos com o mesmo espírito: brincar.

Espero que a minha filha, apesar de viver num meio maior, seja uma criança durante muito tempo (eu brinquei até aos meus 14 anos!) e que tenha amizades de infância que durem uma vida...
(Há muito, muito tempo atrás, na pré-escola...)


(A fotografia tirada no último jantar, em dezembro de 2017)


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

TAG: a verdade numa só palavra

Hoje o desafio é conseguir responder às perguntas deste questionário com a verdade numa só palavra... Vamos a ver se consigo...

1. Onde está o teu telemóvel? Aqui.
2. Cabelo? Liso.
3. A tua mãe é? Incansável.
4. O teu pai é? Disponível.
5. O teu objeto preferido? Agenda.
6. O que sonhaste na noite passada? Nada.
7. Qual a tua bebida preferida? Água.
8. Qual é o carro dos teus sonhos? Kia Sportage (desculpa P.! :P).
9. Onde estás neste momento? PC.
10. Qual é o teu maior medo? Alturas.
11. O que desejas ser daqui a 10 anos? Feliz.
12. O que não és? Má.
13. Qual foi a última coisa que fizeste? Escrevi.
14. O que tens vestido? Pijama.
15. Qual é o teu livro preferido? O principezinho.
16. Qual foi a última coisa que comeste? Bolachinhas.
17. Como é a tua vida? Única.
18. Como está o teu humor agora? Aceitável.
19. Como são os seus amigos? Bons.
20. Em que pensas neste momento? Nisto.
21. O que estás a fazer? Escrever.
22. Como foi o teu verão passado? Confuso.
23. O que está a dar na TV? Desligada.
24. Quando sorriste pela última vez? Hoje.
25. Quando choraste pela última vez? Hoje.
26. Escola? Saudade.
27. O que estás a ouvir neste momento? Respiração.
28. Atividade preferida do fim-de-semana? Brincar.
29. Profissão dos teus sonhos? Educadora.
30. Do lado de fora da tua janela? Noite.
31. Cerveja? Fresca.
32. Comida mexicana? Picante.
33. Inverno? Bierc.
34. Religião? Católica.
35. Férias? Mar.
36. Em cima da tua cama? Filha.
37. Amor? Incondicional.
38. Amizade? Verdadeira.
39. Mais importante? Filha.
40. Maior sonho? Viajar.