segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Este blog vai sofrer uma alteração...

Por motivos pessoais, familiares e profissionais, a partir do dia 1 de novembro, vamos passar a ter apenas um post diário, tal como acontece nos feriados e fins-de-semana. Pelo menos durante um tempo... Com isto não quero dizer que não haverão dias com 2 ou mais posts, mas a verdade é que é muito complicado gerir 2 posts por dia todos os dias sem falta, além de gerir a minha condição de mãe, esposa, mulher, dona de casa, profissional, filha, irmã, sobrinha, afilhada, neta, prima, amiga, colega, conhecida, e todas as outras facetas que tenho no meu dia-a-dia... 
Então, decidi assumir um post diário que sairá pela manhã e que será partilhado na página do "O Mundo de Vera" no facebook uma, duas, três vezes, e sempre que eu achar necessário e também na minha própria página do meu perfil, caso necessário...

Para aqueles que têm facebook e ainda não fizeram gosto na página "O Mundo de Vera", segue aqui o link https://www.facebook.com/omundodevera2016/?ref=aymt_homepage_panel para poderem seguir sempre que publico alguma coisa...

Chegou o momento de dizer: 
"Se alguém tiver alguma coisa a dizer contra esta minha decisão, apresente os seus argumentos, ou cale-se para sempre!" :)

Espero que compreendam...


Hoje é a noite de Halloween...

Nunca liguei muito a esta noite, até porque para mim não faz grande sentido... é apenas mais um motivo para juntarmos os amigos mais próximos à volta da mesa com comidas decoradas de forma "assustadora"... Bom, na verdade, já não há nada disso cá em casa...! Hoje é diferente!...
Embora pudesse continuar a organizar jantares todos xpto, o espaço onde vivemos é demasiado pequeno para podermos conciliar tudo (pode ser que na futura casa que um dia estará pronta...espero... isso volte a acontecer!)... Além disso, existe uma pequenina "abobrinha" na minha vida que condiciona as noitadas e festanças! Então opto por apenas ir fazer o "Treat or trick" com ela vestidinha mais ou menos alusiva ao dia (nunca compro trajes para este dia!) às casas próximas da família... Ela diverte-se em ter algum adereço diferente no seu outfit e também a receber docinhos e dinheirinhos... Pronto, fica feita a festa do Halloween!...




Conheçam o meu melhor amigo de infância...

Sempre fui uma menina que tinha amigAs e amigOs meninOs. Aliás, acho que a maioria das vezes dava-me melhor com os meninos do que com as meninas. Era uma "Maria Rapaz" a maior parte das vezes! Era das poucas meninas que gostava de ir jogar à bola no campo de futebol da escola primária. Ficava super feliz quando via que eles queriam que eu fosse da equipa deles. Achava eu que sabia jogar futebol... Afinal, descobri mais tarde que era para evitarem as caneladas que eu dava... Bom... Passemos à frente...
Um deles era o meu melhor amigo, depois do meu irmão. Ele compreendia-me perfeitamente. Tinha um dom de me fazer rir como ninguém. Lembro-me que, no autocarro, depois da escola, houve uma viagem Vila de Nordeste - Santo António Nordestinho que foi feita sempre a rir (e quando digo sempre, é sempre mesmo!). Ele só dizia asneiras e eu que tenho um sorriso difícil de tirar cá para fora (NOT!) já não sabia onde me enfiar de tanto rir... doía-me tudo já! Já nem me lembro qual era o motivo de tanta risota, mas sempre que me lembro disso, rio-me com saudade...
Ele fez parte de algumas das minhas aventuras de infância. Foi uma das crianças que me lembro que caiu na "piscina" que os meus avós tinham à frente de casa, e foi para casa com um fato de treino meu vestido. Era habitual as crianças caírem naquela piscina (que era mais um aquário maior que o habitual!), porque começávamos a brincar à volta dela e eles acabavam por cair lá dentro...
Nos primeiros anos em que estava em Lisboa, havia uma altura que ele ia jogar com outras equipas lá e sempre que ia ligava-me e nós estávamos juntos. Íamos aos pastéis de Belém comer alguns, tirar umas fotografias e por a conversa em dia. Quando vinha de férias havia sempre um dia que nos encontrávamos para pormos a conversa em dia. Falávamos muito um com o outro. Ele ensinava-me a mentalidade e a forma de agir masculina que eu não conhecia e eu ensinava-lhe o a parte feminina. Ele tinha sempre piada! E ainda hoje há sítios que me fazem lembrar dele. Uma das vezes fomos dar um passeio de carro lá pelo Nordeste e passamos numa das ruas entre as ribeiras. Havia lá um muro branco que estava escrito com spray "Parabéns Liliana" e ele diz "Essa Liliana está sempre a fazer anos, pois todas as vezes que passo aqui diz "Parabéns Liliana"..."... Sempre que passo lá lembro-me desse dia, do que ele disse, lembro-me dele e lembro-me de mim...
Era uma amizade de irmãos quase. Vá, de primos que se dão mesmo bem. Por ele sempre senti um carinho equivalente a isso. Quis a vida que nos afastássemos (ou uma namorada esquisita que ele teve que não compreendia a nossa relação!), mas o carinho ficou.
Hoje não nos vemos quase nunca, apesar de morarmos relativamente perto. Aliás as últimas 2 vezes que nos vimos foram em fatalidades (velórios) que preferia que não tivessem acontecido... Mas sei que ele está bem, que tem uma família linda com uma mulher que o faz feliz e que compreende que não sou uma ameaça (pelo contrário... para mim, também ela entrou no "Barco" da nossa amizade!), que estamos em contacto mental e que a nossa amizade não mudou, que se mantém intacta e que ó nos desejamos tudo de bom que a vida tem para dar...

Sempre me lembro de uma conversa que ele dizia: "O meu pai abre a porta de Outubro e eu fecho!". Hoje ele faz anos a fechar o mês de Outubro. Hoje ele é o "bebé bruxinho" do dia, visto que é noite de Halloween. Hoje queria poder dar-lhe um abraço de "Parabéns por mais um ano de vida! Aproveita cada segundo dela!" (já que os últimos dois foram de "Podes chorar no meu ombro, estou aqui!"). Um beijinho meu querido amigo de infância!... Sê feliz hoje e sempre! Estou aqui para festejar as tuas vitórias e abraçar-te nas derrotas (que espero que sejam nulas!)... :)


domingo, 30 de outubro de 2016

Molotof em 1 minuto e meio...

A semana passada não houve receita porque foi dia de aniversário, mas hoje não falha e, aqui vai uma do mais simples que há!... Não é uma receita muito calórica (dependendo da quantidade de açúcar que se ponha!), por isso de todas as sobremesas que faço, é das mais "light"... Serve para os desconsolos incontroláveis...

Molotof no MicroArroz:
- 6 claras em castelo
- 6 colheres de açúcar (eu reduzo sempre o açúcar, mas aqui deixo a receita como ela é!)
- Caramelo (daqueles frasquinhos de caramelo líquido)

Como fazer?!
- Besunta-se o MicroArroz com o caramelo;
- bate-se as claras em castelo (pode ser no SpeedyChef);
- quando estiver quase no ponto, adicionar o açúcar e mexer e depois adicionar um pouco de caramelo e mexer;
- despejar o conteúdo no MicroArroz e colocá-lo no Microondas durante 1 minuto e meio (na potência máxima e 650W!)


Para quem estiver interessado em adquirir algum dos produtos Tupperware, aqui ficam os preços que se encontram em vigor:
MicroArroz 3l - 29,50€ (poderá haver algum de 2l em stock pelo preço de 24,50€)
SpeedyChef - 46,20€
Rapa-tudo - 14,50€


sábado, 29 de outubro de 2016

Sou a mais chata de todas, diz ele...

Achei imensa piada a este artigo aqui...

As esposas são muitas vezes apelidadas pelos seus próprios maridos de chatas, de "pain in the ass", de "mar bravo", de controladoras, de serem quase como o FBI, de andarem sempre em cima, de ter sido a pior asneira da vida deles, de não desistirem de dar ordens, tipo "não faças isso, come isto, atenção àquilo",... Eu, pelo menos sou acusada de algumas coisas que se encontram em cima... Mas sabem?! Já me importei mais! É como o outro diz "eles falam, falam, falam e não dizem nada (de jeito!)". 
No fundo, falo por mim e acho que por todas as "chatas" do universo (digam-me vocês!), acho que nós só fazemos isso, só somos assim, porque nos importamos verdadeiramente com eles. Se não me importasse com ele, tanto me fazia se ele comia ou não, se estava com a blusa amarrotada ou não, se andava com péssimas companhias ou não, se bebia ou não, se chegava tarde ou não,... era igual ao litro... Mas não! Eu sou chata sim e esquisita também e, enquanto eu for assim para ele, existe a certeza que me preocupo com ele e que ele me diz algo... Se um dia eu for a "boa esposa que não chateia nada e que é super fixe acima das mulheres dos amigos dele" aí sim será um verdadeiro problema...

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Juro que tentei!...

Com a história dos palhaços aí à solta (leia aqui), fiquei com algum receio de ir correr à noite pela cidade de Ponta Delgada, mesmo tendo oportunidade para tal (e até ao Halloween será assim!). Não quis correr o risco de encontrar um gajo imbecil e cobarde, escondido atrás de uma máscara de palhaço a assustar-me em plena cidade... então não corri à noite, mas tentei fazê-lo depois do trabalho, junto com a minha filha. Então a coisa correu mais ou menos assim...

Depois do trabalho, fui buscá-la à casa dos meus pais, levei-a para a nossa casa para me equipar, princesas para o carro e ala Parque da Cidade. Meti-a dentro do carrinho de passeio vermelho (só porque é o mais levinho de transportar) com um casaquinho, porque naquele dia estava um pouco de vento e lá fomos nós rumo à corrida do ano... Comecei a correr os primeiros 2 minutos a que me propus (depois de tanto tempo parada já deu para ficar com a língua de fora!) e chego à conclusão que é mesmo desconfortável correr ao mesmo tempo que se empurra o carrinho, pois o risco de tropeçar nele é grande e por isso tinha de dar uma maior margem de distância entre os meus pés e o próprio carrinho e isto fazia com que ficasse ligeiramente inclinada para a frente, da cintura para cima... Ainda fiz umas 3 vezes mais outros 2 minutos, alternando com a caminhada, mas não consegui mais... Quando parava de correr, já de língua de fora e quase sem respirar, a minha M. dizia "Corre mãe!"... Não vale a pena dizer que nem fôlego para lhe responder eu tinha nos primeiros segundos... mas incentivo tive! :) Passado um bocadinho, ela já queria sair do carrinho, ser ela a empurrar, e pronto... nada de mais corrida para ninguém...! 

O melhor que fiz foi mesmo aproveitar para brincar com ela e aproveitar o resto do tempo que estivemos no parque... Fossem todas as corridas tão divertidas como esta... :)

Estacionar no "meu" parque de estacionamento...

O parque de estacionamento do condomínio onde estou a viver é privado. No entanto, por ser muito perto da Universidade, há muitas pessoas que arriscam estacionar lá, mesmo tendo uma cancela que nem sempre está fechada. Existem lugares de estacionamento sem dono. São aqueles que as pessoas de fora (amigos dos condóminos ou até clientes quer da Lanchonete da Cidade, da Hora da Esthetika, quer do Stand da Honda) podem estacionar. São os lugares que não têm letras. A verdade é que as letras escritas no chão já estão um bocadinho gastas pelo tempo, o que dificulta o estacionamento para quem não é de lá...
Por várias vezes, ao chegar a casa, existiam carros estacionados no lugar respeitante ao apartamento onde vivo, mas não fiz grande alarido. Quando isso acontece, apenas deixo um bilhete no vidro do carro estacionado no "meu" lugar a informar que aquele lugar é privado para não voltar a estacionar ali. Pego no meu carro e estaciono num dos lugares sem letras...
Quando a minha M. era bebé, estacionei durante algum tempo junto à entrada para o apartamento, para evitar que ela apanhasse chuva e frio (o lugar do meu estacionamento é relativamente distante da entrada!). Comecei a estacionar lá porque reparei a dada altura que nenhum carro estacionava ali... Até que chegou o dia em que me deixaram um bilhete arrogante a dizer que na próxima vez que estacionasse ali, chamariam a polícia e o reboque e o diabo a 4... Enfim... reduzi-me à minha insignificância e passei a estacionar lá no "meu" lugar...
Tenho lá um vizinho que não deixa passar nada, por exemplo! Se ele chega e está algum carro estacionado no seu lugar, ele fica atrás do carro a buzinar repetidamente até o dono do carro aparecer e tirar o carro de lá... Ou o gajo é louco ou quer colocar toda a vizinhança louca! Ainda bem que a minha janela não dá para o parque nesses momentos.
Outro dia uma amiga minha visitou-me e alertei-a para estacionar nos lugares que não existissem letras. Ela não viu as letras de um deles e estacionou. Quando chegamos ao local, o dono daquele lugar de estacionamento tinha barrado a saída dela, barrando também a passagem de outros carros e deixou um bilhete a dizer "Este lugar é privado, agora só sai daqui quando eu sair de casa!"... Bom, na verdade a minha amiga não devia ter estacionado ali, está certo. Mas também isso não dava o direito do dono do lugar de estacionamento barrar a saída do carro da minha amiga e também a saída de todos os outros carros que quisessem passar ali, pois é uma das passagens possíveis....
Acho que nessas situações tem de haver, em primeiro lugar, respeito pelo próximo, mas o bom senso também não devia ficar atrás... Eu pequei, corrigi o meu erro. Já pecaram comigo várias vezes e julgo que, ao tentar corrigir os meus "inquilinos", não fui arrogante. A arrogância não nos leva a lado nenhum e acho que só nos "mancha" a imagem, neste caso, perante os vizinhos...

Atenção amigos que queiram visitar-me: estacionem apenas nos lugares sem letras (mesmoooo!)...

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Mais uma vez na Lomba da Maia...

No passado domingo, 23 de outubro, fui novamente dormir à Lomba da Maia, em casa da minha avó materna junto com a minha M., pois era a vez da minha mãe lá ficar a tomar conta da minha avó... Desta vez teve uma particularidade muito interessante que já não me acontecia há algum tempo... Estava um frio tremendo (fiquem descansados que eu fui preparada para o "gelo"!) e a luz foi-se embora enquanto eu jantava!!! UAU!!! Há quanto tempo não vos acontece a luz ir-se embora?! Para quem vive na cidade este é um cenário pouco usual, se não mesmo apenas pontual, mas para quem vive na Lomba da Maia, Nordeste, Povoação (soube que também foi embora a luz nesses sítios!) é ainda muito comum... Foi a primeira vez que a minha M. viu a luz ir-se embora! Fez-me lembrar da minha infância, lá no Nordeste, emq ue a luz ia embora com tanta frequência... Os meus avós tinham, inicialmente, candeeiros a petróleo que davam aquele cheirinho característico. Lembro-me de, embora poucas vezes, ainda fazer os trabalhos de casa com aquela pouca luz. Depois arranjaram um candeeeiro enorme com uma botija de gás azul que já dava mais luz. Mas os candeeiros lá permaneceram durante muito tempo para poder servir para várias divisões da casa...

Nessa noite estava muito vento mesmo! Decorria um aviso vermelho para a ondulação do mar nessa noite e dia seguinte... Lembro-me que fui deitar-me com a M. e o vento soprava bem forte e choveu toda a noite... Fazia barulho que metia medo. Tive de relativizar para não colocar medo à minha filha, pois ela já estava a dizer que queria que o vento fosse embora... Novamente, enquanto aconchegava a minha pequenina, a mente levou-me para a minha infância quando os ventos do Nordeste sopravam bem forte... Lembro-me que haviam vezes que a televisão ia à vida... Lembro-me do meu pai ou o meu avô irem lá para fora, debaixo de chuva e vento, em noite escura, mexer na antena da televisão, porque o vento tinha mexido com ela e a televisão tinha deixado de dar. Enquanto um mexia na antena, estávamos nós cá dentro de casa, aos gritos (para se ouvir lá fora) a dizer "tá bom... não assim não... roda mais"... entre outros códigos ventosos possíveis!

Lá quando Deus quis adormecemos (com mais um cobertor na cama que fui "desencafuar" lá no armário perto do nosso quarto!)... Ela adormeceu, porque aqui a "je" acordou pouco a pouco, tal era o barulho que já não estava habituada... Amanheceu e deu-me a vontade toda de dormir... Mas lá teve de ser, levantar o rabinho da cama para preparar-me (devo dizer que custa tantoooooo levantar cedo, trocar de roupa quando está mesmo muito frio.... e olharmos para a cama e vermos o nosso anjinho ali quentinho e enroladinho a dormir, como bem merece...! Afinal esta é um dos motivos que me leva a dormir na Lomba da Maia "não ter de acordá-la tão cedo em dias de mau tempo!") e fazer a viagem debaixo de chuva, vento e "luz que fusco" quem nem é de dia nem é de noite, mesmo como eu gosto (pode ler aqui)!!!....

A viagem foi chata e demorada, como já vem sendo habitual... Mas já estou a entrar no ritmo...

As nossas brincadeiras...

Todos os dias tento ter pelo menos 1h de brincadeira com a minha filha. Brincar ao que ela quiser, com o que quiser. Porque não é só por filhos no mundo, é preciso estar, brincar e sorrir com eles. Eu pelo menos acredito piamente nisso...
Às vezes vamos ao parque infantil (quando o tempo o permite e quando há disponibilidade para tal, ou no dia que o avô A., que é quem normalmente vai com ela, não consegue ir). Confesso que ainda não fui desde que terminou o verão. Outras vezes pegamos no seu avião, ou no carrinho dos bebés e vamos para o parque de estacionamento do condomínio e ela fica para lá a andar de um lado para o outro. Outras vezes, simplesmente não saímos de casa e brincamos ao que ela quer... Este foi um desses dias, em que não saímos de casa... Enquanto a bimby e o forno faziam a comida e a máquina de lavar lavava a roupa, estava eu com ela lá na sala, na brincadeira... Ao som do canal Panda e de muitos sorrisos nossos ela decidiu que seria o dia de me "vestir" de Minnie. 

Foi um momento verdadeiramente engraçado...

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Preciso vir aqui... com urgência!

No passado domingo foi inaugurado um novo trilho em S. Miguel: o da Ribeira dos Caldeirões... Esta zona fica, nada mais nada menos que, no meu concelho de infância (tudo o que vem de lá é bom!) e é das zonas que mais gosto de visitar e que me faz sentir ligada à natureza de uma forma muito particular. O som predominante é o barulho de água a cair, numa cascata... A temperatura junto à cascata é mais fresca... Mas o sítio é lindo, paradisíaco, magnífico. Em Dezembro costumam montar lá um presépio e fica lindíssimo!... 
Além de um bar, existe também uma casinha que se pode alugar para descansar uns dias... e dormir lá deve ser qualquer coisa do outro mundo...
Não costumo lá ir muitas vezes, principalmente agora que as scuts vieram abreviar o caminho até à vila do Nordeste (onde os meus pais têm apartamento), mas distanciar das freguesias sem saídas para as scuts... mas quando vou sinto-me bem e em paz... Tenho de lá ir! Preciso!...
Não fui ao trilho e desconheço aonde começa e termina, mas é um dos que estão na minha lista dos desejos. É este e o do Poço Azul, na Achadinha.

Deixo aqui umas imagens do local só para vos deliciar a vista!...

A minha queda de cabelo do pós-parto

Depois de, sensivelmente, 3 meses da minha M. ter nascido, o meu cabelo começou a cair drasticamente... Mesmoooooo... Eu que nunca fui "boa de cabelo", vê-lo a cair vertiginosamente foi um martírio. Sabia que isto acontecia. Já me tinha soado pelas conversas das minhas amigas mães, mas eu podia ser uma exceção à regra... Não fui! Nunca pensei era que fosse tanto... tanto tanto que comecei a ter mesmo medo de ficar careca, ou pelo menos quase... Só tinha a certeza de uma coisa: não queria cortar o cabelo curto por causa disso. Não queria ser como algumas mães que conheço que depois do bebé nascer cortam o cabelo curto. Eu não queria! Para quem não sabe eu detesto cortar o meu cabelo curto. Só o cortei curto uma vez quando tinha 10 anos (obrigada pela minha mãe, que na altura ainda decidia os meus cortes!) e eu jurei para nunca mais... Claro está que foi nessa altura que proibi a minha mãe de decidir que corte devia fazer...

Olhem eu tão linda de cabelo curto, à laia de marinheira!


Bom, voltando à queda de cabelo...
Tinha a M. 3 meses quando o cabelo de nascença dela começou a cair em algumas zonas e o meu caiu juntamente com o dela. O dela parou de cair e o meu continuava a cair... Fui cortar um pouco o cabelo (mas não curto!) e não resultou!!! Estava já a entrar em pânico quando decidi ir ao dermatologista. Lá consegui uma consulta que não fosse daquele dia a 1 ano... É sempre um problema marcar consultas em dermatologistas cá na ilha... (um bom tema a abordar no blog!)
Fui à consulta e aproveitei para fazer um check up. O "já agora" também serve para estas coisas! Graças a Deus estava tudo bem com a minha pele e com os meus sinais... Aproveitei também que estava com a M. para ela ver uma manchinha que ela tinha na pele na zona da testa e olho (normal em recém-nascidos). Já não me recordo do nome da pomada que me receitou para a M., mas para mim levei com Ecophan, visto que era o único que não interferia com a amamentação. 
Todas as manhãs tinha que beber um copo de água com uma (ou duas, já não me recordo) colheres de pó Ecophan que cheirava mal que mete medo e sabia muito pior do que eu pensava e do que me tinham dito "ah e tal sabe a sumo de frutos tropicais"... Sumo de frutos tropicais gosto eu e muito... nem sei descrever bem aquilo, mas que era horroroso lá isso era. Mas lá tomei eu aquilo durante algum tempo, até que passado uns poucos meses de Ecophan, comecei a ver cabelinhos novos na minha cabeça e foi um enorme alívio... Ah e o cabelo deixou também de me cair como louco, graças a Deus.
Paralelamente ao Ecophan, também comia muita gelatina: dizem que fortalece as unhas e o cabelo! :)


(Aqui depois do corte de cabelo que fiz para ver se ganhava força: pouco cabelo da mãe e da filha!)


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Palhaços de um raio!

Existem uns palhaços assassínos nos EUA que assustam (e ferem!) pessoas com catanas na mão, motoserras elétricas e afins... A moda atravessou o Oceano Atlântico e chegou a Portugal!!! 
Não há modas boas, não?!
Parece que agora também em Portugal (incluindo aqui esta "pacata" ilha!!!!) existem uns caramelos que se vestem de palhaços e anda para aí a assustar as pessoas. Ora bem... presumo que esses palhaços (que não têm outro nome!) não têm mais nada que fazer na sua triste e mnonótona vida para agora estarem aí nas ruas de Ponta Delgada a assustar as pessoas. Já ouvi, inclusive, que até ao Halloween, os fatos de palhaços estão proibidos de serem vendidos. Verdade?! Mentira?! Não sei ainda... O que é facto é que não gosto mesmo nada da ideia de ter que enfrentar um palhaço na minha frente?! E se eu estiver a correr?! E se já me faltarem forças para correr ainda mais?! Chamem-lhe desculpa esfarrapada, mas até ao Halloween, sozinha na rua depois de escurecer, no way...

Leia mais aqui.
(Fotografia tirada de um perfil do Facebook com esta descrição: Um carro de palhaços tentou agredir um homem aqui na zona do paim! São pessoas que deviam de ter maturidade suficiente para saber que já basta acontecer isso nos Estados Unidos e fazem a questão de fazer cá.(...))

Vocês são mesmo muito Palhaços pá!

Não consigo achar piada a isto:


Seja um "anjinho" este Natal!

Foi na semana passada que tomei conhecimento deste projeto e achei muito giro. Agora que se aproxima o Natal, existem muitos pedidos de ajuda a famílias carenciadas e este é apenas mais um, mas é diferente dos habituais, pois aqueles que adotarem um "Anjinho de Natal" vão funcionar como um verdadeiro Pai Natal para as crianças que lhe forem "entregues".

A coisa é muito simples. É só preencher este formulário aqui e voilá, passa a ser mais um "anjinho" que fará o milagre acontecer neste próximo Natal. Depois de se inscreverem, vão receber um número e o que devem oferecer ao vosso anjinho neste Natal. Depois é só enviar seguindo as instruções aqui. Na noite de Natal, o presente que enviou, será aberto pelas mãozinhas pequeninas que lhe estenderam a mão e, com certeza que o brilhozinho nos olhos dessa criança será gigantesco e cheio de gratidão por haver no mundo alguém que é de facto o seu "Anjinho de Natal"...

Podem conhecer melhor o projeto no video seguinte...

Tem até o dia 2 de Dezembro para enviar o seu presente, portanto, não se esqueça de adotar o seu "Anjinho de Natal"... Não deixe de fazer uma criança sorrir...

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Dicas para ter um bom dia de trabalho

Na verdade nem sempre os dias de trabalho são fáceis, por mais dicas que sigamos, mas vale a intenção. Eu gosto de trabalhar. Aliás gosto muito, principalmente quando estou a realizar uma tarefa que me dá ânimo. Há tarefas que eu faço que são uma perfeita seca, mas elas têm de ser feitas e tenho mesmo de enfiar a cabeça querendo ou não...

Neste sentido, como hoje é segunda-feira, vou deixar aqui algumas dicas que eu sigo para ter um bom dia de trabalho, apesar de às vezes, nem com elas o dia corre bem:

1 - Acorde cedo e tome um pequeno-almoço como deve ser.
Eu juro que tento todos os dias acordar cedo para ter um bom pequeno-almoço sem stress, no silêncio da manhã. Gosto especialmente de ver o dia nascer, mas nem sempre consigo essa proeza. Com filhos, e se por acaso ela acorda entretanto, essa tarefa complica um bocadinho...

2 - Organize o seu dia de trabalho.
Quando chegar ao trabalho, abra a sua agenda e veja o que tem planeado para fazer... Eu faço isso sempre! Vejo sempre de manhã o que tenho de fazer no dia para não me esquecer de nada... Depois coloco prioridades e assim vou seguindo o meu dia...

3 - Não adie tarefas complicadas.
Este é um ritual que tenho presente há pouco tempo e resulta, pelo menos comigo. Quando há algum trabalho mais seca para fazer nesse dia, tento fazê-lo em primeiro lugar, sem pensar muito no assunto, caso contrário, essa tarefa vai sendo adiada e sempre que olho para ela começa a ganhar tédio e, primeiro que lhe toque é difícil... Normalmente, essa tarefa é sempre realizada ouvindo algum tipo de música. Ajuda na minha concentração e relaxa-me...

4 - Na hora de almoço, almoce!
Não cometa o erro de almoçar na secretária. Tire a sua hora de almoço para espairecer, para almoçar e falar de tudo menos de trabalho. Eu sigo muito isso. A minha pausa para almoço é sagrada. Como, tiro um tempo para fazer algumas comprinhas para casa, se tiver necessidade disso, ou simplesmente vou dar um passeio, refletir, espairecer...

5 - Organize, lá de vez em quando (pelo menos!), a sua secretária.
Nesta às vezes peco. Sou uma pessoa muito organizada sim, mas a minha secretária às vezes não está nos seus melhores dias. No entanto, tento melhorar-me cada vez mais. A secretária fica organizada enquanto as pastas no computador ficam descontroladas...

6 - Respire fundo.
Sempre que não estou a conseguir realizar alguma tarefa, respiro fundo, vou dar uma voltinha por aqui mesmo, converso com alguém, e volto. Se ainda não estiver no ponto, faço outra e depois volto à mesma. Até conseguir fazê-la. Já dizia o meu antigo chefe que quando eu coloco um objetivo faço de tudo para alcançá-lo por mais difícil que seja...

Apesar disto não ser um estudo científico altamente comprovado, é apenas a minha experiência que o diz. Lembrei-me de deixá-las por aqui para recordá-las também quando estiver mais desconcentrada...
Espero ter ajudado de alguma maneira...




Ela é...

...uma das minhas melhores amigas de infância... 

Não me lembro do dia em que a conheci, pois sempre me lembro dela presente na minha vida, desde sempre mesmo... As nossas mães eram ambas professoras na mesma escola, portanto até na época de reuniões me lembro de brincar com ela na escola, enquanto as nossas mães reuniam... 
Lembro-me que ela em pequenina era demasiado perfecionista. Acho que ainda o é, mas bem mais racional. Na altura, ela chorava porque num trabalho tinha tido um meio certo numa das respostas e ela queria ter tudo certo. Na verdade ela era mesmo uma chorona, era porque tinha meio certo na resposta, ou porque a gola da camisa não lhe agradava, ou porque o vestido picava, ou porque sei lá... Vamos dizer que ela era mesmo exigente e perfecionista... vá e esquisita! :)
Uma das nossas brincadeiras preferidas era ir ao cemitério. Apesar de parecer um pouco mórbido, acho que quem vive em sítios pequenis, como eu vivi, tem de inventar coisas para fazer e nós, além de outras coisas, também íamos ao cemitério. Íamos ver as fotografias e dizer quem eram... Uma das vezes (éramos sempre 3!) vimos lá uma coisa que nos parecia um "osso" saído da terra. Tanto eu como a C. fugimos a 7 pés. Ela também por arrasto, mas foi a única que quis voltar lá e ver o que era. O que tínhamos de medricas ela tinha de corajosa. Era apenas um tronco gasto pela chuva... Enfim...
Dormíamos muitas vezes na casa uma da outra. Numa das vezes ía eu dormir na casa dela e, já de noite escuro (na altura a luz da rua era muito fraquinha!), avistamos o que pensamos ser "um monte de roupa" no chão, do lado oposto da casa dela, que a dada altura gemeu. Estava mais que óbvio que era uma pessoa, mas eu medricas como era pedi-lhe para ficar comigo. A mãe dela, que também estava connosco, foi ver o que se passava... Ela permaneceu perto de mim...
Quando ela decidiu tirar medicina, percebi perfeitamente o porquê!... Ela era corajosa para ver esse tipo de coisas que, para mim sempre foram uma espécie de "pernas para que te quero"... Mas o sangue não podia ser o dela. Teria de ser de outros... Se fosse o dela, os gritos de desespero eram capazes de se ouvir na freguesia ao lado, como aconteceu uma vez que no quintal dos meus avós, ao estarmos a brincar com as batatas podres da colheita que ficavam na terra, ela levou com uma pedra que o primo do Canadá (que devia pensar que as batatas nasciam já descascadas no supermercado) lhe atirou pensando que era uma batata... Ela começou a chorar em direção à sua casa e nunca mais ninguém lhe apanhou, mas ouvimos todos por onde ia...
Com ela também formei o Clubinho Protetor dos Animais que não protegeu animal nenhum, porque graças a Deus, os animais eram todos bem tratados na nossa freguesia. Mas achamos giro o nome e por isso pusemos.
Com ela viajei pela primeira vez para a Madeira (ou ela viajou comigo), na viagem de finalistas do meu 9º ano e divertímo-nos à brava. 
Quando estava em Lisboa ela estava em Coimbra. Fizemos algumas viagens juntas e passamos também alguns fins-de-semana juntas, mais ela comigo do que eu com ela... Em Lisboa tem sempre muito que fazer...
Nas piores fases da minha vida ela esteve presente e acompanhou de perto a história do meu irmão e nisso estou-lhe eternamente grata.
Por volta do último aniversário da minha mãe e da minha M., ela veio passar 15 dias cá e estivemos juntas. A minha M. ainda hoje fala dela. Sabe exatamente quem é a Maura, diz que é a amiga da mãe que lhe deu o casaco fofinho e quentinho e que andou com ela no triciclo. Cada vez mais acho que existem genes da amizade que passam de mães para os filhos, ou então é pura coincidência que a minha M., mesmo não convivendo diariamente, sinta empatia pelas minhas amizades e pelos filhos dos meus amigos.
Hoje ela faz anos e desejo-lhe apenas o que de melhor a vida tem para oferecer. Maura, tem um dia muito feliz, cheio de surpresas boas! Esta é a minha! :)




domingo, 23 de outubro de 2016

Hoje o "menino doce" faz anos...

Há 14 anos atrás nasceu um menino muito doce... É filho do meu primo mais velho, do lado da minha mãe.
Como eu trabalhava em regime part-time e por turnos lá pelos anos 2003/2004/2005, ia muitas vezes à creche buscá-lo para passar a tarde comigo. Era uma criança linda. Muito ativo, vivo e muito inteligente. Mesmooooo!

Um dos dias que fui buscá-lo, estava sentado numa cadeira ao lado da auxiliar e os restantes meninos estavam sentados no tapete no chão. Ao ver aquele cenário, fiquei apreensiva pois sabia que alguma coisa tinha acontecido. Nesse dia ia buscá-lo, porque lhe tinha prometido levá-lo ao parque de diversões que estava instalado em frente à Escola das Laranjeiras, porque ele queria andar nos carroceis. Quando ele me viu na porta saltou da cadeira feliz da vida por me ver, como fazia sempre (ele queria era estar fora dali!) e foi buscar a sua mochila para irmos embora. A auxiliar disse-me "Não sei o que se passa com ele hoje. Arranhou os meninos todos da sala.". Ao ouvir isto, engoli em seco, pedi desculpa e disse que ia informar os pais dele. 
Quando chegamos ao carro, perguntei-lhe em tom sério "Como é que arranhaste os meninos todos na sala?!"... Ele, muito pensativo e sério, olha para mim com aqueles lindos olhos verdes e com um gesto no seu dedinho indicador diz "Assim...", a explicar como tinha arranhado. Só me apetecia sorrir pela ingenuidade dele. Respondeu exatamente àquilo que lhe perguntei. Toma lá Vera para aprenderes a fazer perguntas! Lá depois de me controlar para não sorrir à frente dele disse-lhe "Por teres arranhado os meninos da tua sala, hoje como castigo não vamos ao parque. Havemos de ir outro dia, quando te portares bem." e ele só me disse "Desculpa." naquela a ver se eu baixava as armas e o levava lá. Não levei naquele dia... Levei noutro, porque não são só os pais que devem educar os seus filhos. Toda a família deve ajudar na educação dos mais pequeninos. Eu fiz a minha parte nesse dia.

Ele adorava (e adora!) comer coisas doces. Lembro-me que quando era pequenino, a minha mãe às vezes tomava café no Hiper Solmar e lá davam-lhe chocolatinhos Mars em miniatura. Ela guardava-os sempre para quando o JP fosse lá para casa. Nunca vi um criança comer chocolates sem fazer o "duplo lábio" castanho em baixo ou em cima da boca. Ele ponha o chocolate na boca e comia-o sem que ninguém desse conta.
Não gostava de perder. Jogar com ele às cartas era um martírio. Mas ele tinha de aprender a perder, então umas vezes ele ganhava e outras ganhávamos nós. E ele chorava. Até que aprendeu a controlar a sua frustração.
Na escola sempre foi um Ás, dos melhores (se não o melhor!) alunos. É extremamente educado e tem um coração que tem crescido com ele (e ele tem crescido a olhos vistos!)... Vai ser grande como o pai (ou ainda mais!). Já é maior do que eu, mas para mim será sempre o bebé grande que peguei no colo no dia que nasceu e tive a sensação dele já ter uns 3 meses de vida em cima... Era grande e muito fofo, o meu primo "pequenino"!
Hoje ele toma conta da minha M. se for preciso. Pega nela ao colo, brinca com ela, gosta dela e ela dele. Vai ser visto por ela como o "primo grande", tal como o pai dele é visto por mim, o meu "primo grande". A história repete-se...
Desejo-lhe não apenas este dia, mas sim uma vida inteira muito feliz, pois aqueles que têm um coração bom, como ele tem, merece apenas o que de melhor a vida tem para dar...
Parabéns João Pedro...


sábado, 22 de outubro de 2016

E assim num ápice se passam 7 meses...

Este blog nasceu sem qualquer pretensão a não ser a de escrever sobre mim, sobre o meu mundo e tudo o que nele está envolvido... Não conto tudo... guardo um pouco para mim, como todas as pessoas normais. Nunca ninguém conta tudo sobre si, nem mesmo ao melhor amigo. Neste mundo cibernético há muita gente maldosa, mas também há gente bem intencionada e por tudo isso temos de ter algum cuidado naquilo que dizemos por aqui. Além disso, pessoas que como eu decidem expor a sua vida, temos que igualmente respeitar quem não quer ser exposto e aí entram várias pessoas que fazem parte do meu mundo. Por todas estas razões tento não falar muito sobre aqueles que não gostam deste mundo virtual (bom, o meu irmão é uma exceção, mas eu como irmã mais velha mando mais que ele! Ahahaha...)
A par disso, devo dizer-vos que me sinto muito feliz sempre que recebo um comentário àquilo que escrevo, por isso comentem à vontade. É como se estivesse realmente a ter algum feedback, nem que seja apenas um "oi"! Aqui ou na página do blog do Facebook!

Visualizações: a beirar as 63 mil visitas

Muito obrigada!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Si me das yo también te doy mi amor

Há músicas que me chamam a atenção, pelo ritmo, pela letra, pelo vídeo, não interessa. Esta do Enrique Iglesias (como tantas outras) chamou-me a atenção por tudo.
Bom, à primeira audição, realmente a música tem um bom ritmo (pelo menos eu gosto e a minha M. também!) e a letra soa bem quando cantada em espanhol. Mas... se formos traduzi-la.... opá não soa assim tão bem...
Deixo-vos aqui a música para mexerem um pouco o corpo. Lembrem-se que "It's friday night"! ;)


4ª consulta...

Há 3 anos atrás tive a minha 4ª consulta de gravidez. Estava eu de 22 semanas. Portanto, a minha barriga já tinha dado um bummm e foi exatamente a partir desta data que ela começou a crescer a olhos vistos!
A ansiedade pelo dia da consulta é sempre gigantesca... Parece que 1 mês leva tanto tempo a passar... Tudo para podermos ver aquele serzinho que já amamos dentro de nós, para ouvir o bater do seu coração... Damos tudo por uns minutinhos desses... Foi nessa consulta que vimos que a princesa ia ter a boquinha do seu pai, coisa que mantém ainda hoje... Tinha movimentos lentos, pouco sincronizados, mas o coração batia de uma forma muito poderosa... Vinha aí a minha princesa, aquela por quem daria a minha própria vida... Veio, sem dúvida nenhuma colorir a minha vida, mostrar-me que nada fazia sentido sem ela presente.

Amo-te minha filha...


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Sou uma vítima deles...

Toda a gente sabe que eu adoro o verão. Mas o verão tem coisas que eu não gosto mesmo nada! Para mim, o pior do verão são os mosquitos e as baratas! Hoje vou falar dos mosquitos...

Eu detesto mosquitos! Sou uma verdadeira vítima deles... Posso estar num quarto com 500 mil pessoas, tenho a certeza que serei uma das que serão mais atacadas... Mas, para piorar a minha falta de admiração pelos mosquitos, percebi este verão que eles preferem atacar a minha filha! Não estou com ciúmes, não! É a tal história do outro "Se mexerem com a minha filha vão ver-se comigo!"... E os meus cuidados são também redobrados, porque comigo é uma coisa, mas com ela não!... Então, sempre que sinto algum a rondar a zona, acendo a luz e não descanso enquanto não o apanho... Além de que os princípios básicos são janelas fechadas, ou se estiverem abertas (houve noites este verão que era impossível dormir de janela fechada!), que estejam todas as luzes fechadas. Ah e o tão afamado BioKill que não dispenso numa casa!

De acordo com uma newsletter que recebi (daquelas 1000 e tal que recebo todos os dias) existem fatores que levam os mosquitos a atacar uma pessoa em detrimento de outra, embora eu não concorde com todos eles...

1 - Quem bebe cerveja tem mais propensão a ser atacado por mosquitos, pois uma simples cerveja dispara químicos no nosso corpo que os atraem. 
Não concordo, pois às vezes, o namorido bebe cerveja e sou eu que sou atacada. Acho que os mosquitos já me aparecem bêbedos!

2 - Em noite de lua cheia os mosquitos ficam mais ativos.
Esta confirmo! É só ouvi-los a rondar!

3 - Pés sujos, mal cheirosos ou a transpirar são um atrativo para eles.
Também discordo... Sou muito lavadinha antes de ir para a cama e eles não desistem de mim... :(

4 - As grávidas apresentam uma temperatura corporal mais elevada e a respiração emite mais dióxido de carbono o que por si só atrai os mosquitos.
Não tenho ideia de ter sido muito atacada enquanto estive grávida. Se calhar valeu-me ser uma grávida do inverno...

5 - Transpiração e estar molhado atrai os ditos cujos, pois a transpiração expele dióxido de carbono.
Concordo. A solução passa por não fazer exercício físico?!

6 - Quanto mais arbustos, relva e poças tiver o seu jardim/quintal mais mosquitos vão aparecer, pois eles gostam de ambientes húmidos com muita vegetação e aproveitam para desovar nas pequenas poças de água parada.
Também concordo. Neste campo estou safa. Moro num T1 de um prédio! :)

Deixo aqui também uma receita caseira de um repelente para mosquitos:
- 1/2l de álcool
- 10gr de Cravo-da-Índia (2 colheres de sopa)
- 100ml óleo de bebé (ou mineral, de amêndoas ou de côco)







 

Um dia no paraíso...

Há recantos desta ilha que me fascinam... São lugares mágicos, românticos e onde a natureza nasce a cada minuto... Hoje vou falar-vos do Parque Terra Nostra... da piscina "amarela" como sempre lhe chamava...
Em pequenina lembro-me que vinha aqui muitas vezes com os meus pais e, desde então, parece que tudo continua no mesmo sítio, pelo menos a zona da piscina está exatamente igual... A temperatura também continua a mesma, o que infelizmente não aconteceu noutros locais da ilha. Existem mais 2 piscinas (não tão grandes) com água quente, não tão amarela, mas férrea na mesma. As folhas que caem na piscina, embora não sejam as mesmas, são das mesmas árvores. Aqui neste sítio parece que o tempo não passa, que as horas demoram uma eternidade e que a magia que as águas férreas nos transmitem é que a paz que ali se sente é eterna (queria eu!). Só se ouvem o correr das águas e o cantar dos passarinhos (se formos pela manhã, porque se apanharmos mais gente lá, existem os gritinhos de felicidade das crianças e as vozes das outras pessoas!).
Fui lá com a minha M. quando ela começou a andar (apenas por coincidência) e como ela gostou tanto, tanto na altura, decidi novamente levá-la até lá. Inicialmente achou estranho a água ser amarela e não queria entrar, mas depois alinhou (como sempre alinha em tudo o que vê que é divertido!) e entrou e de lá não queria sair. Valeu-me existirem patinhos e peixinhos que ela tinha visto antes, quando passeávamos pelo jardim, para finalmente sairmos da piscina...
Havemos de voltar, com certeza... Mas uma vez no ano que a entrada lá é cara para caramba (6€/adulto e 3€/criança)...


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A minha primeira ida ao Louvre Micaelense...

Abriu há algum tempo, mas nunca tinha lá ido, assim como a minha amiga também não. Como decidimos tomar café sem destino propriamente escolhido, decidimos experimentar. Quando lá entrei, até cheirava a "antigamente"... Do meu lado esquerdo do balcão eram só coisas pecaminosas (bolos e bolinhos e bolachinhas e coisinhas que não se podia aplicar a mim). Fui forte! Pedimos um café para mim e um descafeinado para ela. Como estava um dia lindo de verão, sentámo-nos cá fora na pequenina esplanada e por lá ficamos... Já não tínhamos um momento assim as duas há muito tempo... Falámos de tudo um pouco, como tantas outras vezes... é bom sentir que, apesar da nossa vida ter mudado, a nossa amizade continua lá firme, diferente, mais madura, mas firme... (eu pelo menos penso assim!)...
A bandeja de café soube muito bem... Um serviço simpático, singular, muito vintage e extremamente bonito!...


Bom, mas a cereja no topo do bolo foi... Terminamos o café, a conversa e, com toda a naturalidade, levantámo-nos e viemo-nos embora... depois de 1h de estarmos na secretária a trabalhar é que me lembrei...
- "Elisaaaaaaaaaaaaaaa... não pagámos o café!"

E assim se combinou um novo café no mesmo local no dia seguinte... Porque eu sou uma mulhé séria e gosto sempre de pagar as minhas dívidas! :)

Amizades de infância...

Guardo com muito carinho no meu coração as minhas amizades de infância, não porque nos mantemos em contacto diariamente ou moramos perto uns dos outros, mas porque foram e são (e sempre serão) especiais para mim, por tudo o que representaram e por tudo o que me ri, aprendi e chorei com eles e por toda as aventuras (que não foram poucas!) que vivemos juntos um dia.
Sempre me dei bem e falei com toda a gente. Brinquei com uns, tive aventuras com outros, sorri com muitos, chorei com alguns, briguei com alguns, mas as pazes eram feitas logo a seguir... O que guardo da minha infância é tão meu, tão bom que nem consigo descrever bem aqui... Dizem que quem é do signo de Caranguejo (como eu!) vive muito preso ao passado. Eu não vivo presa ao meu passado, mas penso nele e guardo muitas recordações dele... Muitas mesmo!
As recordações que tenho da minha infância são maioritariamente felizes e que me deixam com tanta vontade de, às vezes, reviver tudo aquilo que um dia me fez feliz... e, claro que só com eles presentes é que faria sentido.
Existem locais em Santo António Nordestinho que só fazem sentido e só têm valor se forem partilhados com quem os partilhou comigo em determinada altura da nossa vida. 
A "minha casa" essa então tem um valor indescritível... Tantas histórias vivi ali... Lembro-me de cada canto, de cada esquina, de cada esconderijo, dos cheiros, das gargalhadas que muitos deram e eu dei, de cada susto, de tudo...
O "nosso sítio" onde ia com os meus melhores amigos de infância... Onde construímos as nossas "casinhas de canas, de madeira", para o nosso Clubinho... Hoje reconheço que era um sítio perigoso para crianças do nosso tamanho irem com facas na mão "roubadas" das cozinhas das nossas casas e que serviam para cortar as canas, as madeiras,... Na altura, nada disso nos pareceu perigoso! E sempre que lá íamos, era sempre tão bom, tão divertido!
Os "nossos quintais", onde brincávamos uns com os outros, onde nos escondíamos, onde "roubávamos" fruta e comíamos juntos, onde fugíamos das "Pevides" (como se chamavam umas senhoras solteiras que tratavam das suas terras) como o diabo fugia da cruz...
A nossa igreja onde tantas vezes fomos fazer as leituras nas missas de semana do Padre Octávio, já muito velhinho e onde subíamos e descíamos as escadas da torre, o sítio do coro, que não havia, a sacristia,...
O "caminho agrícola" que às vezes tomávamos para ir para o campo de futebol e o prórpio campo de futebol que, infelizmente, deixou de existir, onde íamos ver os jogos de futebol, treinar, correr ou simplesmente brincar.
A "nossa Borda Ladeira" onde tantas vezes formos ver o pôr-do-sol e, se nos Mosteiros é bonito de se ver, ali também não fica nada atrás...
O cemitério onde tantas vezes fomos ver as fotografias...
Os caminhos do calhau, pelo lado do cemitério onde íamos às laranjas das Pevides, ou do lado da Borda Ladeira, onde íamos à poça do Pesqueiro (lá fui poucas vezes, pois o caminho não é muito fácil de subir...)...
A ponte Despe-te-que-suas onde muitas vezes fomos fazer piqueniques e churrascos e aproveitávamos para brincar, ir buscar laranjas à terra do meu avô (que, na verdade, não era meu avô mas chamava-o assim!)...
Tantas e tão boas recordações que guardo e que pretendo guardar até sempre...
Hoje, apenas uma se encontra relativamente perto de mim. Ainda que viva no Nordeste, fazemos ambas questão de nos mantermos em contacto mais ou menos periódico. Há uma que vive em Viseu, mas que sei que está sempre para mim, caso seja preciso... Há um que vive no Pico da Pedra e que as últimas vezes que nos vimos foram em fatalidades. Apesar disso e de não falarmos com regularidade, sei que ele gosta de mim o tanto que eu gosto dele. Há outros 2, irmãos. Um vive em P. Delgada, muito bem casado com, coincidência, uma colega minha de trabalho. Sei dele por ela na maior parte das vezes. E o outro vive no Nordeste, e desse pouco sei e raramente o vejo, mas guardo no meu coração com carinho na mesma.
Existem outros ainda que, apesar de não terem sido daqueles amigos de estarmos sempre juntos, tiveram o seu papel mais ou menos presentes e também deles guardo recordações.
Somos um grupinho pequeno, tal como a freguesia o era (e é ainda hoje), mas gosto de todos eles e sinto falta de todos eles, daquilo que vivemos juntos e tenho muita pena do destino nos ter dado estradas de vida tão diferentes e tão afastadas...

Vocês sabem quem são! 
Gosto mesmo muito de vocês! :)






terça-feira, 18 de outubro de 2016

Admirar a natureza sabe bem... quando deixam...

Há tanto tempo que não vinha aqui... e num dia em que passeava com a minha M. sem destino, e como ela adormeceu no carro, lembrei-me de parar neste miradouro, chamado de Pico do Ferro (não sei porque raio lhe chamaram assim!), onde pensei eu seria sossegado para ela continuar o seu soninho e onde eu poderia contemplar a natureza no seu auge, sem grandes barulhos à minha volta...
De lá avistam-se a freguesia das Furnas, a área envolvente e a Lagoa das Furnas, onde se fazem os famosos cozidos debaixo da terra... É um dos sítios que nenhum turista deve deixar de conhecer...

Bom, mas qual não foi o meu espanto que, ao chegar lá, me deparei com uma série de carros de turistas e residentes, assim como um autocarro gigante lá parado e quase todos com o motor ligado. Não quis saber e parei num cantinho lá disponível, onde achei que poderia obter algum silêncio para a minha filha continuar a dormir. Apesar dela ainda ter feito um bom soninho, enquanto eu ficava ali ao lado a contemplar a natureza e a ouvir o silêncio e a paz que me transmite, constatei que, infelizmente, quem visita estes locais não sabe o quanto é gratificante simplesmente ficar a admirar a zona... em silêncio... Estão sempre a fazer comentários (por acaso só ouvi comentários elogiosos à vista, mas não é por ai...), aos gritos uns com os outros pois o barulho dos carros ligados (porque é só uma paragem de poucos minutos) não os permitiam ouvirem-se uns aos outros e nem respeitam quem lá está apenas a contemplar realmente a natureza... Tem de haver certo respeito pelo "Templo da natureza"!

É uma vista digna de cortar a respiração até do mais insensível dos seres... não é?!


Hoje é o dia da minha mais recente tia!

Conheci-a o ano passado, perto do natal... Já tinha ouvido falar muito nela (bem, claro!)... Uma coisa é certa, foi ela quem ajudou o meu tio a sair do fundo do poço onde se estava a meter... Até ela existir na vida dele, ele emagreceu muito, depois engordou, depois falava em morrer, desleixou-se da vida, de si. Os dias passavam e era sempre a mesma coisa, sempre o ar tristonho, sempre a falta de vontade de estar vivo,... Tudo começou quando no fatídico dia 25 de novembro de 2010, a minha tia, mulher do meu tio, morreu. Toda a sua vida ficou de pernas para o ar. Ele não sabia gerir a sua própria vida. Não sabia como lidar com os seus próprios filhos. Não tinha noção de como deveria agir consigo próprio e com os outros. Estava apagado, morto para a vida.
Ela apareceu 5 anos depois e um novo homem nasceu. Tratou de si. Ficou mais bonito. Ficou mais feliz. Ele hoje sorri e foi ela quem lhe ensinou a sorrir de novo. Ela conseguiu com que ele fizesse exames de saúde, com que fosse às consultas marcadas, fez com que ele se apresentasse bem vestido, bem calçado. Ela conseguiu com que ele gostasse de viver de novo, com que ele lutasse pela sua vida, pela sua felicidade. É ela que o ajuda diariamente, cuida dele como ninguém. Ele já não tem de chegar a casa tarde do trabalho e ainda ter de fazer as lides domésticas que todos nós sabemos que custa, ele já não tem de fazer o jantar, porque ela trata disso. O meu tio trabalha desde madrugada até ao final do dia - é taxista. E, no verão, trabalha ainda mais porque, infelizmente, hoje precisa mesmo.
Ela é uma pessoa extraordinária. É meiguinha, simpática, atenciosa, prestável, amiga. Sabe conversar sobre tudo, é sensível, é educada e tem bons princípios. Ela é o que o meu tio precisa para ser feliz e para seguir em frente com a sua vida. É ela que o tem ensinado a reaprender a viver e a viver bem. E eles fazem um casal muito bonito e que se completa.
Alguns não percebem que ela não veio substituir ninguém, nem tirar o lugar a ninguém, pois o lugar que ela ocupa hoje ao lado do meu tio, estava vago há 5 anos. Ela só veio trazer alegria de viver e felicidade a quem já não a tinha há 5 anos...
Hoje ela faz anos e merece toda a minha consideração e apreço. Desejo-lhe tudo de bom o que a vida lhe possa oferecer. Tia Margarida, serás sempre bem vinda no seio da nossa família. Obrigada por tudo o que tem feito pelo meu tio e por toda a amizade e entrega que nos tem dispensado.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Feito por nós as duas com imenso amor...

A azáfama para se fazer um bolo com bonequinhos e decorações extra dá um certo trabalho. Como vos disse, o bonequinho fí-lo uma semana antes só para ter a certeza que eu acertava com a coisa... Depois tive de fazer o bolo na quinta-feira depois do trabalho e forrá-lo na sexta. A minha M. tinha ido com os meus pais para a Lomba da Maia, o que me permitiu ter algum tempo livre para adiantar trabalho. Mas assim que ela chegou a paz terminou e ela vibrou tanto (mesmo tanto) com a execução deste bolo que foi giro de se ver... O meu irmão começou a fazer anos uma semana antes. Passou a semana toda a cantar-lhe os parabéns!... O giro da coisa foi que ela ainda não consegue guyardar segredo e o meu irmão puxava por ela e ela desbobinava tudo o que o bolo levava. Quando lhe dizia que era segredo, que não se contava ao padrinho como era o bolo, ela respondia-lhe "É surpresa!" mesmo depois de já lhe ter dado todos os pormenores... Uma semana antes o meu irmão sabia que tinha um boneco mergulhador, com máscara e tubo!... Tenho de treinar o "segredo" com ela! :)

O bolo deu trabalho (até porque a massa não acertou à primeira, mas foi feito com muito amor, como todos os outros bolos que já fiz... A minha M. quis ajudar em todos os processos: a fazer o boneco, as estrelas, o caranguejo, as algas, os peixinhos, a massa do bolo, a rapar o copo da bimby (lol), a decorá-lo (por isso as estrelas e os peixinhos estão assim meio afundados e os dedinhos dela andam pelo topo do bolo...)

Depois do jantarinho familiar e de reinar o amor lá por casa, finalmente cantamos-lhe os parabéns... Quem soprou as velas?! O padrinho e a afilhada pois está claro!

Aqui têm o resultado final:

A minha relação com o Benfica

Sempre estive muito ligada ao futebol, fruto do envolvimento do meu pai a este desporto, como treinador, dirigente,... (saiba mais aqui!)
Sou Benfiquista desde que me lembro que sou gente. Toda a minha família é, do lado do meu pai e do lado da minha mãe, exceto alguns dos meus primos. Lembro-me do meu avô Sousa (materno) estar a ver o Benfica jogar na televisão e a ouvir o relato ao mesmo tempo em altos berros na rádio. Nunca percebi bem essa teoria, mas ok... O meu pai é Benfiquista e a minha mãe também. O meu irmão é igual. "O mundo adormece", diz o meu irmão, "quando o Benfica joga", pois para ele tudo para. Não combinem nada com ele em hora de jogo que se ele puder fica mesmo a ver o jogo.
Eu nunca fui assim, mas lembro-me que em pequenina tinha aquelas cadernetas do Benfica e colecionava os cromos. O Shéu foi o meu primeiro "namorado" do Benfica! Lembro-me de, em pequenina, talvez com 5/6 anos, dizer que ele era o meu namorado. Mais tarde, talvez a partir dos meus 12 anos eu seguia à risca os jogos quer do Nordestinho, quer do Benfica. Cheguei a fazer músicas para a claque do Nordestinho, que era eu e mais meia dúzia de pessoas (eu, a minha mãe, algumas esposas e irmãs dos jogadores).
Por volta dos meus 15 anos comecei a gostar muito (mesmo muito) do Rui Costa. Não por ser giro e tal (até nem o achava muito giro!), mas pela pessoa que demonstrava ser: humilde, amigo da família, lutador, com muita força,...). Seguia o seu percurso futebolístico e pessoal/familiar. Hoje o filho mais velho dele, Filipe, faz anos (nem sei bem quantos), mas lembro-me perfeitamente de ter seguido a reportagem do nascimento dele que saiu dias mais tarde na revista Nova Gente. Tinha inclusive um dossiê onde colava recortes do jornal do Nordestinho, do Benfica e do Rui Costa. No meu quarto tinha um poster dele gigante.
Um dia, decidi escrevê-lo a pedir-lhe um autógrafo. E ele respondeu-me de forma personalizada! Contarei mais tarde esta aventura... :)
Mais tarde, no verão de 1996, tinha eu 18 anos, toda contente que ia estudar em Lisboa e ia ver muitos jogos e treinos do Benfica para, finalmente conhecer o meu ídolo, quando sai a notícia de que ele ia jogar no Fiorentina... fiquei triste, mesmo triste... Acho que tive ali uns dias que estava incrédula e seguia todas as notícias sobre a saída dele, na esperança de haver um desmentido... Foi o dia em que comecei a, inconscientemente, desligar-me do futebol e do Benfica.

Mas, eu ainda sou benfiquista e serei para sempre! :)



domingo, 16 de outubro de 2016

Este foi o meu primeiro 3D!

Já contei aqui que às vezes aventuro-me nos bolos da família mais próxima, mas nunca tinha feito nada em 3D (ou lá como é que se chama...)....

Como o meu irmão fez anos ontem e este verão passado esteve quase a ultrapassar os mergulhadores de pesca submarina da região no que diz respeito à apanha de peixe, em concordância com os meus pais e a minha cunhada/comadre/amiga Carolina, fiquei de lhe fazer o bolo e com um bonequinho em 3D em cima do bolo. Bom, na verdade, disse-lhes que ia tentar fazer o boneco, mas se não conseguisse, imprimia uma imagem em pasta de açúcar e ficava feito. Ninguém se opôs e vai dai, no fim-de-semana passado pus as minhas mãos (e criatividade) à obra. Poderia ser um mergulhador qualquer com aqueles fatos pretos e tal, mas quis algo mais fofinho, como só o meu irmão é e decidi escolher a mascote do Oceanário, o Vasco. E assim foi...
Inspirei-me neste bolo...


Comprei as massas e no sábado, enquanto a minha M. fazia a sua sesta, comecei a moldá-lo. Não foi fácil, mas também não foi assim tão complicado. Custou mais o capuz do fato de mergulho, mas lá se deu um jeito. Brevemente mostro-vos o resultado final do bolo dele, com a bonecada toda... Pra já, conheçam o meu mergulhador, embora ainda em construção nesta fase em que tirei a foto...

Que vos parece?!

sábado, 15 de outubro de 2016

Querem conhecer um dos amores da minha vida?!

Sempre o desejei muito, mesmo antes dele nascer. Queria um irmão e em Outubro de 1983 peguei-o nos meus braços pela primeira vez e até hoje lhe dou colo sempre que ele precise. Desde que nasceu que foi o meu "bebé chorão", aquele a quem sempre protegi de tudo e todos. Era o meu menino! 
Diz a minha mãe que ele sempre foi um bebé fácil. Eu recordo-me dele em bebé, de ir ter com ele ao berço (às escondidas da minha mãe!) e pegar-lhe ao colo só para estar com ele no meu colo. Lembro-me que ele não chorava muito, adormecia sozinho fazendo festinhas com a ponta do lençol na palma da mão, comia todas as vezes como se nunca tivesse comido na vida. Era fofinho, saudável e muito sorridente. Em criança, foi traquinas, mexido, não parava um segundo, sempre foi mais perspicaz do que eu, mesmo eu sendo 5 anos e meio mais velha que ele. Em adolescente/jovem foi rebelde (não tanto como os adolescentes/jovens que conheço hoje!), mas sempre manteve a sua forma meiguinha de ser. Teve a sua fase do armário?! Sim, teve, aquela altura em que passava a vida (ou melhor a noite!) fechado em casa a jogar em rede com 1 ou 2 amigos. Foi uma fase em que ele fazia da noite o seu dia e o dia a sua noite... Ao menos estava jogando!... Depois passou! Cresceu... tornou-se um homem! Tornou-se ainda mais crescido quando lutou e, graças a ele e a Deus, venceu com distinção uma grande batalha que teve de enfrentar com apenas 23 anos. Venceu! E nós vencemos todos com ele. Nessa altura, tornou-se num homem ainda melhor do que era. A partir daí foi só evoluir...
Hoje, além de tudo aquilo que ele sempre foi, é também um homem responsável, trabalhador, sério, humilde, esforçado, digno, humano,... e tantas outras qualidades que se fosse enumerar aqui nunca mais terminaria. Se ele tem defeitos?! Sim tem! Muitos! Ninguém é perfeito e ele também não é, mas é das melhores pessoas que eu conheço na minha vida e sempre que olho para ele me sinto grata pela melhor prenda que os meus pais me poderiam ter dado: ele, o meu irmão!
Para vocês que me lêem, pode parecer estranho este meu amor pelo meu irmão, mas quem me conhece sabe que nós somos irmãos de sangue e de coração. Em outras vidas provavelmente também fomos irmãos, pois aquilo que nos une é muito forte: é amor, é proteção, é amizade, é um nunca querer que o outro esteja por baixo, é um nunca querer deixar o outro sozinho, estar sempre lá para apoiá-lo e ajudá-lo a ultrapassar todos os obstáculos que a vida nos traz. Por ele sinto uma enorme admiração! Por tudo o que ele representa para mim, pela pessoa que ele é, pelos valores que ele tem e que eu admiro, pelo amor que ele sente pela minha M., pela promessa que lhe fiz um dia, por saber que vai estar sempre presente, escolhi-o para ser padrinho da minha filha, pois sei que com ele por perto ela nunca estará desprotegida ou sozinha.
Hoje esta grande pessoa que é meu irmão faz anos, 33 anos bem feitos e bem suados, pois infelizmente, nada para ele foi fácil, mas com esforço, perseverança e luta ele sempre conseguiu vencer!
Maninho, vou estar sempre por aqui para ti... SEMPRE!...

 Eu e ele em pequeninos...

Eu e ele já grandes...

Ele grande e ela, continuação de mim, pequenina...

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Força de vontade vem até mim... JÁ!

Não tem sido fácil continuar com aquilo que me propus aqui: correr! Nada fácil!... Ou é porque às 6h da manhã é muito cedo para levantar e o meu corpo não reage a estímulos a essa hora... ou é porque estou com sono e "amanhã vou"... ou é porque o marido não chega a tempo de eu ir correr (depois das 23h já não vou!), enfim... mil e uma desculpas tenho arranjado para não meter o pé na estrada... Bahhh nota negativa para mim! 
Tenho de me mentalizar que assim não pode ser... Eu quis e quero mudar o meu estilo de vida, a minha forma de pensar e de olhar a minha vida e quero começar por mim, porque acho que, se queremos mudar algo na nossa vida, temos de começar por nós próprios. E eu acredito piamente nisso!...
Mas eu preciso de FORÇA DE VONTADE! Essa tal que às vezes não habita em mim e finge que nem me conhece... essa que me falta neste momento para ir correr, para fazer 1001 linha para perder peso... ah que eu sou uma fraca!... Porque é que eu não nasci magra?!
Farto-me de ver no Facebook amigos meus cheios de pica por correr e eu ali de dedinho no ecran... Shame on me Vera! Levanta-te e corre!... Vai e muda... Eu quero mesmooooo, mas custa tanto sair de casa...

Este post vem a propósito deste artigo que li e que vou reler sempre para me motivar a ir correr... Oxalá resulte!

Penso que foi o último banho de 2016...

Foi num dia tão bonito, cheio de cor e de muito amor... Aconteceu no último feriado (5 de outubro - nunca me lembro de ir à praia até tão tarde...), na praia da Ribeira Quente, das melhores praias que S. Miguel tem para oferecer aos seus habitantes e a quem nos visita. 
A ideia era só passar pelo túnel ("túnet" como ela diz!) e ir dar um passeio até à praia, mas ao chegarmos lá, o dia estava tão bonito, tão chamativo, que nem eu, nem ela resistimos e, como sou uma mulher prevenida, no carro tinha todo o equipamento necessário para o caso de isso acontecer... Lá fomos nós, as duas aventureiras do meu mundo... A água estava ótima de temperatura, embora um pouco turva... Não importou! Só o facto de podermos desfrutar de uns momentos de plena paz naquele mar, naquela praia, valeu por tudo...
Este é uma paixão que, hoje sei (e ainda bem que assim é!), partilho com a minha mais linda companheira da estrada da minha vida...

Digam lá quem resistiria a um cenário destes, mesmo em pleno mês de Outubro?!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Gostava de saber karate...

Ontem, enquanto fazíamos um zapping pela TV,  porque não estava a dar nada de jeito nos restantes, parámos no canal Hollywood, pois ia começar um filme de ação sobre ninjas... Eu sempre gostei de filmes de karate (e pelos vistos ele também) ao ponto que no final dos filmes ficava aquela pica de saber uns truques de karate para poder fazer igual ao ator principal dos filmes que via... Gostava particularmente dos filmes do Jean Claude Van Damme, do Bruce Lee (embora não tenha visto muitos), gostei muito do Karate Kid, e ainda gosto muito dos filmes do Jackie Shan, entre outros...

Ora, o filme de ontem, apesar de ser com ninjas e karate, não tinha muito a ver com os filmes que estava habituada a ver... Havia um ninja (o chefe lá do sítio) que pegava em meninos e meninas órfãs que viviam na rua, trabalhava a mente deles e treinava-os para serem ninjas assassinos. Todo o filme é uma anacronia, com analepses e prolepses da criança e jovem ninja a ser treinado física e mentalmente e depois do ninja que renunciou a "família Ozunu Clan", por esta ter eliminado a sua amiga de infância que sempre o ajudou.
Existem frases ditas lá pelo "chefe mor" a meras crianças indefesas, mas ultra disciplinadas, que só mesmo de alguém muito doente (ele magoava-os e obrigava-os a lutar uns com os outros, mesmo magoados). Ele queria mesmo formar assassinos e formou. Formatou o disco rígido de cada uma daquelas crianças. E até faz sentido... A criança que é criada em amor oferecerá amor. A criança que é criada em violência só poderá oferecer violência. Depois, como em tudo, há sempre as exceções e Raizo (o nome do ator principal) mostrou que tinha sentimentos, mesmo tendo sido treinado para não ter. Por isso, perante um negligente devemos analisar a sua infância, o que viveu, para perceber o porquê dele ter reagido daquela forma específica...
Quando existe o confronto de Raizo com os restantes ninjas aquilo eram sombras e sangue por todo o lado... Os movimentos à velocidade da luz faziam-me confusão... O sangue a jorrar também... As feridas (cortes profundos das espadas), os saltos, a frieza com que lutavam uns com os outros, tudo me causavam espécie... A dada altura sentia o meu coração a mil... queria ver o Raizo a vencer, mas estava a ver que ele não ia conseguir... ele já jorrava sangue por todo o lado, mas mesmo assim lutava (foi ensinado a não sentir dor, a não dar importância à dor!) contra os milhares de ninjas que lhe apareciam, até ao último, o seu Mestre... Bahhh que homem de mau!
Gosto de filmes de ninjas e de karate, mas este foi qualquer coisa acima de cruel...

Conversas de 2 anos e 8 meses que me fazem pensar...

Antes dela adormecer, costuma dizer-me coisas que me enchem o coração e me elevam o ego, tipo "Mãe, és tão linda!", "Mãe, amo-te muito, muito."... Eu digo-lhe o mesmo. Sempre. Digo que é maravilhosa, que é o meu orgulho, que é a minha melhor amiga e que só quero que ela seja feliz... Dizia-lhe eu, outro dia (ou outra noite no caso), "És a minha vida, meu amor..." e ela responde "O pai é que é a vida da mãe!". Ainda repeti como que a afirmar que ela de facto é mesmo a minha vida e obtive a mesma resposta... 
Depois dela adormecer fiquei a pensar na resposta dela. O que achei engraçado inicialmente, começou a pesar-me no coração... A verdade é que ela vai crescer e vai seguir a sua vida da forma como escolher (espero estar cá para apoiá-la em todas as fases da sua vida!)... provavelmente será "a vida de alguém" que espero que a respeite e saiba dar-lhe o valor que merece, se possível ainda mais do que lhe dou. Alguém que a faça estupidamente feliz. Respeite as suas escolhas e consiga acompanhar-lhe nelas com a mesma alegria que ela. Alguém em quem ela sinta que pode encontrar o suporte para as dificuldades que enfrentar, que lhe dê forças quando ela se sentir fraquejar, que lhe motive a seguir em frente, quando ela pensar que não consegue. Alguém que seja companheiro e fiel em todos os momentos da sua vida. Alguém que a ame acima de todas as coisas, acima de tudo por aquilo que ela é (ou que vai ser quando crescer!)... 
Sei que um dia ela vai sair de casa, vai viver a sua vida, e eu vou ficar a torcer por ela, com o coração muito apertadinho (eu sei!), mas espero que feliz por ver que ela estará feliz nas suas escolhas. Mesmo assim, ela não deixará de ser a minha vida, porque ela é, de facto, a minha vida, mas noutro sentido da coisa... Sou a mãe dela e vou sê-lo para sempre... Ninguém me poderá substituir neste papel em pleno. E quando o "para sempre" chegar ao fim, pela linha natural das coisas, ao menos que eu parta deste mundo a sorrir, com o coração cheio por saber que ela é feliz e que tem alguém com quem ela pode contar incondicionalmente, como pode sempre fazê-lo comigo...

Se calhar foi isto também que a minha mãe desejou para mim e para o meu irmão... se calhar é o que desejam todas as mães para os seus filhos... Umas vêem este sonho realizado, outras nem por isso... A vida também tem destas coisas... Eu espero, sinceramente, realizar o meu...