sexta-feira, 31 de março de 2017

Aos 2 anos não há birras grandes! Aos 3 sim!

Há tempos recebi uma newsletter (esta aqui) que, em virtude dos últimos tempos, me fez ter curiosidade em ler e escrever este post para voltar a ler sempre que precisar...

Diziam-me que os 2 anos eram terríveis... Com a minha filha pensei que tivesse sido fácil de ultrapassar, porque ela nem foi uma menina que tivesse feito muitas birras aos 2 anos. Fez sim, mas foram birras controláveis. Hoje, com 3 anos, as birras agravaram-se. Já não é suficiente chorar, agora vale espernear e dizer "não gosto de ti". E o choro dura até conseguir aquilo que quer! Comigo não consegue e por isso chora, chora, chora um bom bocado como se não houvesse amanhã... é tanto que às vezes até perco o "norte"... Vou variando as minhas atitudes consoante a situação: eu explico o porquê, tento chegar a um consenso com ela, abraço-lhe, dou-lhe beijinhos, digo que fica de castigo sentada no sofá a pensar na situação, saio de perto dela (a ignorar o que está a acontecer) e ela vai sempre atrás de mim,... fico sem saber como hei-de agir...
Os 2 anos não são terríveis! Os 2 anos é um cheirinho do que vai acontecer aos 3 anos... E nós, pais, temos de estar preparados para todas as fases dos nossos filhos. Depois de um dia inteiro de trabalho, chegar a casa e ainda ter a paciência toda do mundo para lidar com birras de 3 anos não é tarefa fácil... 
É importante ensinar os nossos filhos a respeitarem o "não" que às vezes temos de dizer. É importante não ceder. É importante impor limites. Isto também é amar!...

Para quem não sabe, isto é uma birra... chorar por "pouca coisa ou até sem motivo nenhum"...

Aqui uma birra, com humor! :)


Para a resolução, aqui está uma teoria...

e aqui outra teoria (a minha preferida, mas eu sou suspeita! :P)


quinta-feira, 30 de março de 2017

O primeiro concerto para ela

Há tempos vi um anúncio sobre a vinda da pequena Sara a Ponta Delgada. A Sara é uma menina que lançou um CD "O Mundo de Sara" (coincidências com o título deste blog!!!) e aparece lá de vez em quando no Canal Panda. No início não era uma cantora que me fizesse dizer UAU, pois é uma menina normal que canta normal, mas à medida que a minha M. a ouvia começou a mostrar que gostava muito de cantar as suas músicas e imitar os seus gestos. Lembro-me de no primeiro single (este aqui) há uma parte que ela aparece por detrás de uma flor e olha para uma borboleta. A minha M. fazia-o atrás do sofá. Aparecia assim do nada com aquela cara de caso. Como eu ria à fartazana, ela ainda fazia mais vezes! :) Por estes motivos, decidi comprar os bilhetes para irmos ao concerto. À medida que os dias iam passando e ela aparecia no Panda, dizia à minha M. que ela ia vê-la. Até que chegou o dia!... 
Chegamos cedinho ao concerto e fomos sentar-nos no nosso lugar. Expliquei que aquele era o nosso lugar e não podíamos trocar por outro: ela queria ir o mais para a frente possível. Enquanto a Sara não aparecia, ela ia vendo os vídeos de músicas infantis que ia passando na tela e, cada vez mais empolgada com o concerto.
Quando a Sara apareceu.... a carinha de felicidade da minha M. foi simplesmente a imagem mais bonita que tivesse visto naquele dia! Ela não conseguia tirar os olhos do palco. Estava como que hipnotizada. Depois da primeira música, disse "Quando é que vai dar outro espetáculo?!" (espetáculo = outra música!)
O auge aconteceu quando na música Cowboy (uma das suas preferidas), ela levanta-se da cadeira e começa a dançar e a imitar o que se fazia no palco, ali sozinha, a sorrir... E assim foi todas as músicas que deram a seguir: levantava-se, dançava e cantava.
Reparei que haviam meninos a dançar lá à frente, perto do palco. Perguntei-lhe se queria ir dançar. A resposta foi óbvia e lá foi ela (e eu atrás dela, não fosse eu perdê-la de vista!) e, sozinha (eu sempre a vê-la à distância) lá procurou o melhor sítio que encontrou (o mais pertinho! Nisto sai a mim!) e depois esteve a dançar junto com tantos outros meninos. Uma verdadeira folia!

Uma tarde muito bem passada, mesmoooo! :)

quarta-feira, 29 de março de 2017

A minha filha é um doce, mesmo nas coisas menos boas da vida...

Há noites em que a minha M. não faz um xixi, mas há outras em que o xixi que faz é tanto que sai da fralda (ou a fralda é que é mal posta por mim!)... Bom, na realidade, pretendo tirar a fralda da noite à minha M. este verão que vem e por isso ando a "estudar" o assunto noturno dela. Acreditem ou não, e isto acontece-me desde que ela nasceu, há momentos que eu consigo ouvir que ela está a fazer xixi naquele exato momento. Sei, por exemplo, que por volta das 23h ela costuma fazer xixi e aquilo é quase "mecânico"... Super interessante o que uma mãe é capaz de fazer/ouvir de um filho! :)

Bom, mas o que eu queria mesmo dizer com este post é que, sempre que acontece ela fazer xixi na cama, porque lhe "foge" da fralda, levanto-me e, em primeiro lugar, mudo-lhe a roupa para uma nova... Ela nunca reclamou! Nunca! Mesmo sentindo a sua pele de galinha, ela tem a paciência de santo de me "ajudar" a vesti-la (acreditem que o facto dela não ir "contra a troca de pijamas" já é uma grandiosa ajuda!) e, quando finalizo o processo dela, ainda me abraça, ou toca-me e diz "Adoro-te/ou amo-te muito, mãe!" ou "Gosto muito de ti, mãe!"... Opá, não tem explicação! Ouvi-la dizer isso depois de me ter levantado da cama, normalmente cheia de frio, para mudar-lhe de roupa e tirar a roupa de cama (o que costumo fazer a seguir de trocá-la!) é tipo o expoente máximo da minha felicidade noturna... É que perco logo a preguiça e só quero estar ali abraçadinha com ela a sentir o seu carinho de agradecimento e continuar a fazer mais e melhor por ela no dia após dia... É saber, nestes pequenos detalhes que ela me dá, que o meu "esforço/trabalho de mãe" com ela está a ser reconhecido por ela, que o amor que lhe dou e todo o tempo que lhe dedico está a dar frutos, daqueles bem docinhos... 


terça-feira, 28 de março de 2017

Que tal ir na Romaria à noite?!

Como já tinha dito este ano a romaria foi à noite.
Saímos do parque de estacionamento junto à Igreja de Santa Clara pelas 21h30 e chegamos às Clarissas, nas Calhetas, às 10H30, 1h mais cedo do que o previsto!
Foi cansativo?! Foi, muito! Mesmo muito...!
Mas foi muito mais intenso e era mesmo de algo intenso que eu precisava na minha vida... Foi isto que procurei, era disto que precisava. Senti Jesus a acompanhar-nos. Senti e vi os seus sinais.
A noite foi das mais bonitas da minha vida, com um céu cheio de estrelas que cintilavam sem parar. O frio foi algum, mas nunca tremi queixo. Havia o calor interior. As dores nas pernas, nas costas (essas foram bastantes) não me conseguiram fazer parar ou desistir.
No meu crachá levei uma foto das pessoas a quem mais amo no mundo. Levei as minhas intenções e repeti-as todas, sem exceção, em todas as igrejas e momentos de oração que tivemos. Pedi sempre com tanta força, agradeci tanto aquilo que tenho com muita humildade... No coração levei amor, paz e esperança de dias melhores.
No Campo de S. Francisco, entre as igrejas de S. José e do Sr. Santo Cristo foi feita uma via sacra. Uma cruz de madeira percorreu os grupos da romaria. Essa mesma cruz foi transportada até às Clarissas. Foi levada pelos grupos que iam à frente da romaria, da mesma forma como também Jesus Cristo a levou até ao Calvário. Um simbolismo que me tocou profundamente.
Às 2h da manhã estávamos a chegar à Igreja da Fajã de Baixo, a única que nos esperava de porta aberta e luzes acesas, apesar da hora avançada... Não nos sentimos sozinhas... Que orgulho pertencer a esta paróquia...
O auge desta romaria foi, sem dúvida, o chegar à rotunda da Fajã de Cima. Ao longe, no meio dela, vimos uma luz forte. Uma música de fundo. Quando nos aproximamos, podíamos ver um andor em cima de uma carrinha e pessoas à sua volta. Em cima do andor estava Ele, o Santíssimo! Acendemos as nossas velinhas e ficamos ali a contemplá-Lo, a sentir a sua presença. Foi emocionante! Tocaria o mais insensível dos corações (acho eu!)...
Ele caminhou aos nossos ombros até chegarmos aos Aflitos. Também me aventurei a levá-Lo aos ombros. Era muito pesado! Era mesmo bastante pesado. Houve uma altura em que pensei que a minha coluna ia partir ao meio. Aguentei firme...
Nos Aflitos tivemos o nosso pequeno-almoço. Um cafézinho para abrir a pestana... Apanhamos uma chuvinha até chegar aos Fenais da Luz, mas nada de especial.
Chegámos às Clarissas, nas Calhetas para termos a nossa missa Campal e estava sol de verão! Senti o calor intenso que ele deixava na minha cara. Era Ele! Só podia ser Ele a proteger-nos! Em Ponta Delgada chovia... e o resto do dia choveu muito... Só pode ter sido Ele! Ele é mesmo maravilhoso!...

Uma nota apenas ao senhor condutor que quis atropelar-nos quando estávamos a fazer a oração em frente à igreja da Fajã de Cima: pedimos desculpa pelo incómodo de estarmos em frente à igreja e a ocupar a estrada em plena época de quaresma. Vive numa ilha que essas manifestações de fé são muito comuns nesta altura do ano. Sabe, éramos 640 romeiras mais ou menos. Não cabíamos todas no adro. Pedimos que seja mais delicado da próxima vez, pois ter atitudes de terrorista (foi o que teve) não seria mesmo a melhor opção, principalmente numa ilha como a nossa...

Esta foi a romaria (são quase 40 minutos de imagens (no minuto 29,15' grandes verdades :P)...

Alguns momentos da Romaria...


 


O percurso foi este:


FOI ESPETACULAR!
Se me perguntassem se queria repetir a romaria à noite a minha resposta era sim. Apesar de ter sido cansativo, mais do que de dia, foi muito intenso e introspectivo. 
O silêncio da noite fez-me viajar para mais perto de Deus...

E termino este post com o cântico que a Romaria terminou...

segunda-feira, 27 de março de 2017

Desafio 52 semanas #13: Fico sem graça quando...

O desafio desta semana é para dizer o que me deixa sem graça... Responder a este desafio é como despir-me, pois ao respondê-lo vou apresentar-vos as minhas fraquezas... Mas desafio é desafio e por isso, aqui vai:

- falar em público.
Já dei aulas e nunca fiquei sem graça. Sempre dei aulas à vontade. Mas falar para um público que não sejam os meus alunos fico totalmente desarmada, cheia de calor, faltam-me as palavras ou fico desléxica... é um cabo dos trabalhos...

- ser surpreendida com algo romântico em frente a terceiros.
Nunca gostei disso. Prefiro algo mais íntimo. Fico sem graça na mesma, mas ao menos só tem lá uma testemunha para assistir ao meu momento "sem graça"...

- ser confrontada em frente às pessoas.
Da mesma forma que não gosto de demonstrações exageradas de afeto, não gosto que "briguem" comigo em público. O que for para dizer de bom ou mau, que seja em particular.

- quando a minha filha faz birras em público.
Só me apetece procurar algum buraco onde me enfiar. Além de me deixar sem graça também me deixa fula. O que vale é que não sou brindada com esse cenário muitas vezes.

- quando a minha filha pergunta, ainda que baixinho, por ex. que a amiga lhe dê o seu brinquedo, ou se pode ir para a casa dela, à frente dela.
Sei que é uma atitude que tem de ser trabalhada e tenho vindo a trabalhar nela, mas o que é facto é que me deixa mesmo sem jeito.

- quando alguém me confronta no trabalho por algo que fiz de errado.
Evito errar sempre, mas quem trabalha erra e quem trabalha com várias coisas ao mesmo tempo erra ainda mais. Infelizmente não podemos ser perfeitos em tudo, embora desse bastante jeito ser lá de vez em quando.

- quando me chamam na rua para dizer que estou descomposta.
Uma vez estava eu a andar na rua, muito bem na minha vidinha com os meus pensamentos. Era verão. Estava calor. Tinha um vestido de alças beje (que depois desse incidente nunca mais o vesti!) e uma mochila às costas. A dada altura vem uma rapariga que eu não conhecia ter comigo. Diz-me que o vestido está preso à mochila e por isso estou praticamente sem vestido... Eu agradeci ao mesmo tempo que me recompunha, mas eu não sabia onde me havia de enfiar com tanta vergonha que senti... Afinal, desde quando estava a andar assim na rua?!

E... penso que, assim de repente, é isto que me deixa assim ligeiramente p'ó corada e sem saber bem o que fazer...


domingo, 26 de março de 2017

Há omeletes que valem a pena...

Iniciei uma dieta a sério há 1 mês!
Foi um novo rumo que dei à minha vida e espero continuar até chegar ao meu objetivo final... É preciso muito FOCO e FÉ de que tudo vai dar certo!
Não é fácil, mas não é impossível! :)

Para primeiro pequeno almoço, uma nova iguaria: omelete de espinafres e tomate.

- 1 ovo
- 150gr de claras
- 1 tomate
- espinafres a gosto
- salsa a gosto
- pimenta Cayene a gosto

Tudo no copo da bimby e misturar bem.
O aspeto pode não ser lá muito bom, mas é saboroso e faz lembrar a comida mexicana! :)
(este foi o meu primeiro pequeno-almoço!)

sábado, 25 de março de 2017

Aprender Português com muita graça!

Outro dia estava a "deambular" pelo facebook e alguém partilhou um vídeo de uma fulana que tem um canal sobre como falar bem português - a Marcela Tavares. Bom, eu estudei para ser professora de português e, para ajudar à festa, sou uma curiosa nata e, claro, fui lá ver o vídeo dela. Não só vi o vídeo dela, como vi outros que ela já fez no seu canal! Devo dizer que já subscrevi alguns canais, maioritariamente brasileiros... vai-se lá saber se algum dia não começo a fazer alguns vídeos também... ahahaha

O Português Brasileiro é tão, mas tão alegre que dá outra musicalidade aos vídeos e logo ai ela leva um avanço das youtubers portuguesas (esta é só a minha singela opinião!). Depois ela faz umas caras de stress, de louca e tem umas expressões tão engraçadas que ajudam ainda mais a gostar de vê-la. Gentxiiiiii eu ri, ri muitoooooooo! Mesmoooo...

Vejam lá estes vídeos (quem quiser pode aproveitar para aprender alguma coisa da Língua Portuguesa também, ou tirar alguma dúvida!) e, façam-me um favor: riam à vontade! :)

Fiquei fã!




sexta-feira, 24 de março de 2017

Hoje é o dia...

Após 6 encontros de preparação para a Romaria das Senhoras da Igreja de Santa Clara eis que chega o dia. O dia em que estaremos reunidas para iniciar a nossa caminhada de fé. 
Eu vejo esta caminhada como uma oportunidade de ser uma pessoa melhor. 
Eu não vou participar "porque me apetece", ou porque "alguém que conheço vai". 
Vou com a minha mãe do meu lado. Eu conheço os seus motivos e ela conhece os meus. Eu vou porque tenho uma promessa para cumprir e vou porque tem de chegar o dia em que temos de baixar a nossa cabeça, fechar os olhos e pensar na nossa vida. Ver o que podemos melhorar e o que devemos deitar fora, porque nos faz mal. Vou porque tenho uma família que amo acima de todas as coisas e que precisa que o poder da oração a ajude a caminhar pela vida. Vou porque quero agradecer tudo aquilo que tenho e que conquistei. Vou porque gostava de viver num mundo melhor e se não formos bons uns para os outros, nada faz sentido. 
Hoje vou refletir, vou rezar com todo o meu coração, vou levar no meu coração todos aqueles que amo. Será durante a noite, pela primeira vez. Vai ser uma experiência interessante. 

quinta-feira, 23 de março de 2017

"O momento" desta Páscoa

Domingo passado foi dia de Lausperene na igreja de Santa Clara. Lausperene, para quem não sabe, na Igreja Católica Romana, é a adoração do Santíssimo, isto é, uma hóstia, que representa o Corpo de Deus, fica exposta por um determinado período de tempo (em Santa Clara foram 24h) para as pessoas rezarem a Jesus presente. Este evento decorre sempre na Quaresma e simboliza o tempo que o corpo de Jesus passou no túmulo até à sua Ressurreição.

Adiante... numa das reuniões de preparação da romaria, o Padre Norberto informou que ia decorrer o Lausperene na Igreja de Santa Clara e determinou 1h para cada grupo da paróquia, incluindo 1h para as romeiras. Este ano decidi ir e levei a minha M. comigo. 
No tempo que estive lá, a minha M. esteve sempre irrequieta. Estávamos num banco sozinhas e ela andava de um lado para o outro em cima do sítio onde colocamos os joelhos, dizia que estava a "patinar", furava os bancos, mexia-se, brincava com a mínima coisa que encontrava (encontrou um fecho partido no chão), às vezes falava mais alto, dizia-lhe para ela sossegar e falar baixinho... Houve inclusive uma altura em que decidi ir para o fim da igreja para não distrair as pessoas que estavam à nossa volta, à espera de distraí-la, mas nem isso resultou e por isso voltei ao nosso lugar. Perguntava o que era tudo aquilo que via... Eu estava mais ou menos à vontade, porque mesmo que ela estivesse irrequieta, sabia de antemão que o Padre Norberto não ia ficar chateado com a situação... Ele diz sempre que gosta que as crianças estejam na igreja, porque é sinal que estão lá elas e os pais (ou pelo menos um deles como era o nosso caso)...
No final da nossa hora de adoração ao Santíssimo, ela já mais calma, mas ainda assim mexidinha, o Padre Norberto percorreu toda a igreja com o Santíssimo na mão... Foi um momento muito emocionante, mas muito mais emocionante se tornou quando se aproximou de mim e, eu com a M. ao colo, disse-lhe que era o Jesus, ela deitou a cabecinha no meu ombro e o Padre Norberto fez, com o Santíssimo, o sinal da Cruz e tocou-lhe por um bocadinho. Foi tão tocante que as lágrimas vieram-me aos olhos e no meu coração senti o calor da presença e do amor de Jesus. Saber que Jesus tocou na minha filha como que a abençoá-la trouxe-me uma verdadeira paz de espírito. A partir daquele momento, acreditem ou não, ela permaneceu sempre no meu colo sossegadinha e começou a pedir para ir ver o Jesus outra vez. Manteve-se sossegada. 
Quando fui com ela até onde estava o Santíssimo (perto do altar), ajoelhámo-nos e disse-lhe para rezar o "Anjinho da guarda". Assim o fez. Depois de um bocadinho, disse-lhe que tínhamos que ir embora... Foi difícil, porque ela queria lá ficar ajoelhada, junto ao Santíssimo...

Eu sei que Jesus mora no coração da minha filha. Eu sinto a sua presença e proteção. Obrigada Jesus.

Foi este o momento de que vos falo no texto...

quarta-feira, 22 de março de 2017

P.A.R.A.B.É.N.S. Mundo de Vera

E já se passou um ano que comecei nesta aventura de escrever sobre mim, sobre a minha vida, sobre o que me apetece aqui neste blog que não é mais que um diário criado exatamente para mais tarde recordar o que me aconteceu... Pretendo reler-me, mas essencialmente pretendo que a minha filha leia o que escrevi e sinta orgulho ao ler-me por tudo o que um dia escrevi sobre ela, sobre mim, sobre nós, sobre a nossa família...

Se este blog vai chegar aos 10 anos?! Não sei... Numa fase mais critica da minha vida aprendi a viver um dia de cada vez... Este blog também vive sobre o mesmo lema "Um dia de cada vez..."

Espero em cada dia poder contar com a vossa visita, o vosso comentário, o vosso carinho...
Estamos aqui, mas também estamos aqui...

Obrigada por estarem aí desse lado!...

terça-feira, 21 de março de 2017

Hoje é o dia de um amigo muito especial!

Hoje faz anos uma pessoa que me é muito especial para mim. Não é da minha família, mas é como se fosse! Já o conheço desde os meus 14 anos (se não me engano!). Veio fazer uma revolução na freguesia pequenina onde eu vivia. Foi dar missa na freguesia da Salga. É padre! E inscreveu-se no Clube Desportivo de Santo António Nordestinho, ao qual o meu pai presidia na altura. Inscreveu-se para jogar futebol. Na altura, ninguém estava habituado a ver um padre jogar futebol (principalmente as beatas lá do sítio!), principalmente de calções! Foi giro de se ver... No seu primeiro jogo havia uma plateia imensa de pessoas que nunca tinham ido "ver a bola", como diziam... Logo no nosso primeiro momento houve uma empatia muito grande que até hoje existe.
Um ano depois, saiu da igreja da Salga e foi para a igreja da Lomba da Maia, freguesia onde mora a minha avó materna. Continuou a jogar futebol no Nordestinho. Viveu na casa paroquial, que fica 2 casas abaixo da minha avó. Eu, o meu irmão e as minhas primas fazíamos-lhe surpresas, e às vezes até colocávamos questões que nos faziam confusão sobre a Bíblia (se calhar foi ele o grande impulsionador da nossa fé em idades em que as questões são mais que muitas!) e íamos à missa dele com frequência, mesmo durante a semana, se eu estivesse pela Lomba da Maia. Ele ia muitas vezes almoçar com a minha família em casa da minha avó, porque era membro da nossa família e, como tal, tinha de estar presente. Criamos uma amizade tão forte que perdura até hoje. Não falamos sempre, mas ele vive dentro do nosso coração e está presente sempre nos nossos melhores momentos e também nos nossos piores momentos. 
Celebrou a missa das Bodas de Ouro dos meus avós maternos, dos casamentos da família, inclusive o meu, e dos batismos da linhagem seguinte, incluindo o da minha filha. Não faz sentido se não for ele (pelo menos para mim!)!...
Tenho nele um verdadeiro amigo, uma pessoa que eu sei que posso sempre contar, que me vai apoiar sempre qualquer que seja a circunstância.

Desejo-lhe tudo de bom o que a vida tem para oferecer e que possa tocar o coração de muitas mais pessoas como tocou o meu e o da minha família.

Muitos parabéns Sr. Padre Amigo, que Deus o abençoe sempre...

Desafio 52 semanas #12: Coisas para se fazer no frio...

Hoje, curiosamente o dia em que começa a Primavera, é dia de dizer o que se pode fazer no frio... Surreal! :) Começo por dizer, desde já, que detesto o frio, detesto mesmo... mas existe uma ou outra coisa que gosto de fazer quando está mesmo muito frio...

- chegar a casa, tomar um banho quente e demorado, e sentar-me no sofá, junto com a minha família, com um cobertor quentinho e ver um bom filme (com pipocas e chá)... simplesmente A.D.O.R.O.

- estar junto da lareira com a família em altas conversas e brincadeiras... A.D.O.R.O.

Outra coisa que se pode fazer em épocas frias, mas que habitualmente não faço (embora gostasse de fazer sempre!), é viajar para sítios quentes! Ahahahahah...


segunda-feira, 20 de março de 2017

Hoje é o dia da minha amiga-irmã!

Conheci-a no dia em que fui fazer a audição para entrar na tuna... Era uma sala de aula grandinha. Estavam umas quantas a avaliar-me, mas ela não. Ela era pretendente à tuna como eu queria ser. Perguntaram-me o meu nome e eu, à boa maneira micaelense, respondi "Vera". Elas não perceberam à primeira e gozaram com a minha pronúncia (nesse dia e em todos os outros seguintes). Nada que não estivesse à espera... Ela estava lá, mas como era apenas pretendente nunca se pronunciou, não fosse ser praxada por causa disso.
Depois da minha audição, tivemos ensaio. Num dos intervalos do mesmo começamos a falar, se calhar pela solidariedade dela para com a minha condição de pretendente igual a ela e, ainda por cima, "açoriana" no meio de gente do continente, que falava bonito. Houve logo uma empatia entre nós e, nesse mesmo dia convidei-a a ir a uma festa que também eu ia nessa mesma noite - a Festa das Ilhas (falei sobre esta festa aqui), assim como dormir na minha casa, que era logo ali a 3 passos da festa. Ela aceitou e lá fomos nós: 2 perfeitas desconhecidas (ou conhecidas de 2h), pretendentes de uma tuna, para uma Festa que era muito minha e nada a ver com ela... Foi o início de uma enorme amizade! Bendita tuna, bendita festa, bendita noite, bendita amizade!... Nessa noite ela saiu da festa a engatar o sotaque micaelense e se calhar foi esse o click para que a nossa amizade crescesse e permanecesse até hoje...
Depois dessa noite, surgiram muitas outras noites, muitos momentos juntas, muitas aventuras, algumas brigas (irmãos também brigam), mas acima de tudo alimentamos um sentimento entre nós que prevalece mesmo a milhas de distância uma da outra... E o melhor da amizade é isto: mesmo depois de meses sem nos falarmos, mesmo depois de vivermos cada uma num sítio diferente, sempre que nos vemos, parece que falamos ontem e todos os dias... Nada muda entre nós!...
Temos boas e tantas recordações que vou escrever aqui as melhores (não vá um dia sofrer de Alhzeimer e me esquecer!):
- quando éramos ambas pretendentes, ela pedia-me para tocar a mesma música vezes infinitas na viola para ela poder tocá-la na flauta sem dar pregos em palco... como boa amiga que sou, rabujando, claro, mas fazia-lhe sempre a vontade...
- dia de limpeza era dia de Celine Dion... Era ouvir Celine Dion até rebentar... à conta disso, não suporto o timbre da gaja!
- "música gira" significava que Mrs. Paula ia gravá-la em cassete 3 ou mais vezes para poder ouvi-la vezes sem conta sem ter de fazer rewind e play muita vez... chegava a um ponto que já não via aquela música à frente...
- tivemos uma noite em que saímos só as 2 e foi a loucura total, bastávamos estar juntas para nos divertirmos à brava, porque ambas adoramos dançar até doer os pés (par perfeito!)... noutra noite, já eu estava a morar nos Açores, fui com ela e com outra nossa amiga-irmã jantar a Ericeira e depois "O que vamos fazer agora?! Ah já sei, vamos conhecer a noite de Leiria"... e fomos! Nenhuma de nós conhecia Leiria, atenção!
- ela veio visitar-me uma vez e apanhou a mudança de casa dos meus pais (do apartamento para a casa onde vivem ainda hoje) e que remédio tinha ela se não ajudar-nos nas mudanças: na primeira noite que dormimos na casa nova ela também dormiu;
- deixava-me fazer totós no imenso cabelão que ela tinha (e tem) e pentear-lhe sempre que me apetecesse;
- adorava passar um serão com ela daqueles em que estávamos sentadas no sofá, cobertas por um cobertor e um aquecedor também, bem ao lado dos nossos pés;
- reclamava sempre (sempre!) da minha comida, dizia que era picante, mesmo eu pondo só um bocadinho de pimenta cá da ilha por causa dela, mas sempre que enchia o prato nunca mais se ouvia ela a falar até terminar de comer (ela gostava não queria era dar o seu braço a torcer!);
- tivemos 2 discussões muito caricatas: uma sobre a canja (eu dizia que era feita com arroz e ela dizia que era com massa - hoje sei que pode ser feita das 2 maneiras) e outra sobre as castanhas (ela dizia que se ponha açúcar... eu ainda hoje nunca ouvi falar nisso!);
- fomos grandes parceiras sempre, mas especialmente na semana dos caloiros a que assisti (no meu 4º ano, em 1999): onde ia uma, ia a outra e fomos o braço direito uma da outra, para o que fosse preciso (e foi preciso algumas vezes ahahaha)...

Hoje ela é uma pessoa renovada, diferente... Se antes ela adorava um sofá, hoje ela é uma atleta cheia de power e speed... Se antes era uma boa dona de casa, hoje ela é mais uma mulher independente, ativa e trabalhadora, daquelas que se estão a emancipar no nosso século (e ainda bem!)... Há uma coisa que ela nunca muda: a sua grande vontade de tagarelar e de dançar, de estar com amigos e de fazer a festa (e ainda bem!)...

A vida dela não é a minha vida, mas desejo o mesmo que desejo para mim: o melhor possível... Sei que posso contar sempre com ela, assim como ela pode contar sempre comigo...
(a foto que marcou a 3ª vinda dela a S. Miguel)


Deixo aqui uma música que sempre que oiço é ela que me vem ao pensamento, porque, podem acreditar, ela fez-me ouvi-la milhentas vezes ("milhentas" acho que é muito pouco para a quantidade de vezes que ouvi!):

Hoje ela faz anos e por isso merece todo este texto (e mais algum que pudesse escrever!), toda a minha dedicação, todo o meu carinho e toda a minha amizade. Eu não tenho irmãs, mas a minha Paulinha e a nossa relação é, sem dúvida nenhuma, o melhor conceito de "irmã" que eu podia ter na minha vida.
Que pena que estamos tão longe uma da outra...
(aqui estou eu com as minhas amigas-irmãs (Paula e Sofia). Eu com a M. na barriga e a Sofia com o T. na barriga)


domingo, 19 de março de 2017

Hoje é o dia dos Pais

Hoje é dia de parabenizar os nossos pais por tudo o que eles fizeram/e fazem por nós toda a sua vida...
Um Pai não é somente aquele nome que aparece no nosso cartão de cidadão...
Um Pai é aquele que nos acompanha no dia-a-dia, é aquele que se interessa pelos nossos projetos, por nós, pela nossa felicidade. 
Um Pai é aquele que vai assistir às festinhas da nossa escola, à entrega do nosso diploma da Universidade, ao discurso que vamos fazer, à leitura na igreja.
Um Pai é aquele que ajuda em casa e fora dela para que não falte nada aos seus filhos. É quem ajuda a organizar as festinhas de aniversário, que toma iniciativa de fazer o churrasco, que limpa as mesas e põe coisas no lixo para que a festa continue a ser perfeita.
Um Pai é aquele que brinca connosco às escondidas, às apanhadas, com as bonecas, com carrinhos, com jogos, é aquele que deixa colocar ganchinhos e fitas no seu cabelo, é aquele que aceita ser maquilhado e, mesmo assim, acha piada.
Um Pai é aquele que dança connosco nas festas só porque nos apetece dançar.
Um Pai é aquele que ama a nossa mãe, faz a vida dela ser mais feliz, que se entrega a ela e a ajuda no dia-a-dia.
Um Pai é aquele que nos vai levar e buscar aos sítios, qualquer que seja a hora: escola, trabalho, festinhas, noitadas com os amigos.
Um Pai é quem faz de mãe quando a mãe não está.
Um Pai é quem trepa barreiras para apanhar groselhas (ou ginginhas!) em dia de chuva e quem leva melancias numa mala de viagem apenas para satisfazer o desejo do filho que está longe.
Um Pai é quem reza por nós todas as noites antes de dormir, quem nos vai dar um beijinho de boa noite e quem adormece do nosso lado a meio da tarde quando estamos doentes, só para termos companhia.
Um Pai é quem conversa, abraça e mostra que está sempre lá para nos defender e nos indicar o melhor caminho.
Um Pai é quem nos leva ao altar escondendo a lágrima que teima em cair do olho e apresenta um sorriso na cara por entregar a sua menina a outro alguém, a quem espera apenas que a faça feliz.
Um Pai é aquele que tem problemas em exprimir os seus sentimentos, mas nos momentos mais inesperados é aquele que deixa a mensagem mais forte e que fica gravada na nossa memória.
Um Pai é quem adota os netos como filhos e os trata como se de filhos se tratassem (e muitas vezes melhor, devido à maior disponibilidade!)
Um Pai é aquele que aprende a mudar fraldas, cozinhar, medir a febre, dar banho para que nada falte aos filhos/netos.
Como dizia uma amiga minha "Existem Pais de verdade e existem progenitores!"

Obrigada Pai por seres um Pai de verdade. 
Tem um dia Feliz! :)
Amo-te muito, muito, muito...


 

Este texto hoje sai no jornal "Correio dos Açores" (surpresa pai!!!), ao qual agradeço profundamente o convite para colaborar.


sábado, 18 de março de 2017

O regresso dele à minha vida...

Já o disse aqui que vou participar da Romaria das Senhoras da Igreja de Santa Clara. Esta semana assistimos ao regresso do Padre Norberto às preparações da nossa Romaria. Graças a Deus ele está igual ou melhor do que era! Que Deus o ajude sempre...

Se há missa que gosto de assistir cá em S. Miguel é a missa dele. Gosto de assistir a missas de outros padres, nomeadamente a do Padre Paulo da Fajã de Baixo, mas a do Padre Norberto é qualquer coisa de fenomenal, enche-me verdadeiramente a alma. A missa dele nunca é chata, nunca me faz ter sono, nunca me faz divagar. Melhor dizendo, faz-me divagar sim e muito e se calhar aí é que está a diferença dos "padres antigos" que só vão "cumprir o seu dever" celebrando a Eucaristia.
A paixão dele por Jesus é gigantesca e ele fala Dele com tanta alegria, com tanta devoção, com tanta felicidade. Penso que é isso que faz com que ele consiga transmitir-nos em palavras a alegria que é termos fé, o quanto isso nos pode ajudar no dia-a-dia. Sempre que o oiço sinto a minha fé renovada em Deus, renovo a minha fé na minha própria vida, renovo as minhas forças para continuar a lutar e a acreditar em dias melhores.
Quando ele fala de Deus e reporta para situações atuais, podem não acreditar, mas eu sinto Deus mais perto de mim e é uma sensação de infinita paz, harmonia e muita serenidade.

Se há música que me faz lembrar do Padre Norberto ela é esta:

Deus é bom! Deus é amor! Deus é alegria! Ele escreveu nas suas mãos o nome de cada um de nós e, apesar de algumas vezes nos esquecermos Dele, Ele nunca se esquece de nós e ajuda-nos sempre. Temos de compreender é que o momento de Deus pode não ser o nosso momento. Ele sabe o que faz!

Num momento mais frágil da minha vida decidi recorrer ao Padre Norberto. Ouvi as suas palavras e, apenas com isso ("as suas palavras") ele conseguiu ajudar-me. Conseguiu fazer-me ver a vida de uma forma mais positiva, mais alegre, com maior esperança... Ele ajudou a moldar-me e devo-lhe amizade eterna. Não me vou esquecer do bem que ele me fez e, embora se calhar já não se lembre de mim ou do motivo que me levou até ele, eu sei quem ele é e um dia sei que a vida vai agradecer-lhe o bem que ele faz.

O Padre Norberto faz realmente muita diferença na minha vida... 




sexta-feira, 17 de março de 2017

Porquê?!

E pronto, pouco antes dos 3 anos, ali pelos meados de janeiro (se calhar antes até, porque graças a Deus a minha M. sempre foi muito comunicativa e sempre muito curiosa), a minha filha começou a questionar muitas coisas, básicas até. 
Um exemplo... todas as noites antes de adormecer, normalmente ela escolhe uma série de livros para lhe contar a história e numa imagem ela é capaz de perguntar "Porquê..." a tudo, até à minha última resposta de "Oh filha, porque é vermelho!" (isto falando por exemplo do porquê do capuchinho vermelho ser vermelho e não de outra cor...)... Antes do último "Porquê" ela já fez uma série de perguntas "Porquês" às quais já respondi...
Pensava que a "idade dos porquês" seria apenas ali a rondar os 5 anos, mas pelo que tenho visto estas crianças de hoje em dia são precoces demais... 
Já dou por mim e explicar o porquê das coisas todas que posso imaginar que ela poderá perguntar, mas ela consegue sempre arranjar um novo "porquê"... Haja paciência e muito, muito, muito poder de resposta! :)

quinta-feira, 16 de março de 2017

Como ser uma pessoa assertiva?!

Aquando este post, decidi estudar um pouco mais do que é a assertividade para poder praticá-la no meu dia-a-dia e garanto-vos que não é mesmo uma tarefa fácil, de todo. Encontrei 7 princípios básicos para praticar a assertividade (que agora tenho sempre comigo) para nunca me esquecer deles e poder melhorar-me... Deixo-os aqui, não vá alguém estar na minha situação e precise deles também:

1. Pense antes de falar e agir.
No calor de uma situação menos positiva esta dica é bastante complicada de gerir. Gerir aquilo que penso falar antes de abrir a boca às vezes é bastante complicado... Sou uma pessoa que funciona um bocadinho por impulso e com emoções e isto tenho mesmo de me corrigir, todos os dias e cada vez mais, nas mais pequeninas coisas.

2. Fale de forma aberta, direta e honesta.
Quem me conhece sabe que me exprimo melhor escrevendo do que falando. Não é à toa que criei este blog!!! A falar começo a atropelar o meu pensamento, ou seja, eu penso mais rápido do que falo e por isso às vezes perco-me no que ia dizer, começo a dar erros gramaticais (que abomino!), fico sem poder de argumentação porque deixo de conseguir pensar direito,... é no fundo um cabo de trabalhos! Perante este meu objetivo de ser mais assertiva no meu dia-a-dia, tenho mesmo de melhorar a minha comunicação.

3. Diga "não" com tato para não ferir suscetibilidades e sem sentir culpa.
Muitas vezes tenho deixado de dizer "não" a certas coisas e situações que disse inicialmente que "não" só para evitar mais um conflito e eu sei que isto não é bom nem para mim nem para o outro. Tenho mesmo de começar a ser mais convicta e levar o meu "não" até ao fim! Isto serve para o "não" e para o "sim". Dependerá sempre do contexto.

4. Faça e receba críticas de forma positiva e construtiva.
Ora cá está uma coisa bastante difícil. Quando li esta frase pela primeira vez disse logo "ah e tal este não preciso trabalhar porque já o faço!" O tanas que o faço! Eu respeito e aceito que as outras pessoas tenham outras opiniões e convicções, mas no fundo eu acho que a minha é que está correta. Não. São apenas diferentes e, numa situação de conflito há que encontrar um consenso...

5. Esclareça situações duvidosas.
Penso que este ponto é o que me irá dar menos trabalho, embora por vezes eu me perca e tenha de voltar atrás... Isto é fulcral para um bom entendimento.

6. Admita os seus erros.
Admitir que erramos não é fácil, mas sei que consigo chegar lá. Sou humilde o bastante para isso. Há até vezes que consigo pedir desculpa mesmo sabendo que a minha atitude foi consequência de outra.

7. Esteja aberto ao compromisso e à negociação.
Neste também será fácil para mim... Tenho levado a minha vida sempre em busca de um consenso constante. Não é fácil, mas não é impossível... 

E, se ainda assim não conseguir viver melhor comigo mesma, então é porque não era para ser...

quarta-feira, 15 de março de 2017

Quero ser assertiva "ontem"

"Assertividade é a capacidade (ou habilidade social) de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas. Ser assertivo é dizer "sim" e "não" quando for preciso."
Dito assim parece fácil e banal, mas não é! É talvez dos maiores desafios dos seres humanos.

Estou numa fase da minha vida que decidi olhar para mim, mudar o que acho que está errado em mim, para conseguir melhorar a minha relação com as outras pessoas e estar melhor comigo mesma.
Neste momento sinto-me uma pessoa relativamente passiva no que diz respeito ao que me rodeia. Tenho vivido nos últimos tempos na base do "deixa correr que depois vejo como resolvo". BASTA! Basta porque eu também tenho vontade própria, também quero decidir se quero ou se não quero, se gosto ou se não gosto... Há que haver respeito acima de tudo. 
Preciso olhar para mim e gostar de mim, do sítio onde vivo, do meu local de trabalho, de quem me acompanha. Não posso mudar ninguém à minha volta, mas posso tentar mudar a minha pessoa. Talvez se eu conseguir ser uma pessoa mais assertiva os outros me levem mais a sério. 



terça-feira, 14 de março de 2017

Hoje é a primeira festa dela no céu!

Hoje faria anos aquela que partiu há menos tempo deste meu mundo. Aquela que, por pior feitio que tenha tido, era a minha avó, com quem cresci diariamente até aos meus 15 anos e que me fez sorrir tantas vezes. Chegámos a chorar de tanto sorrir...
Faria anos se fosse viva a minha avó, uma mulher que enfrentou a morte de 2 filhas ainda pequenas num curto espaço de tempo e, quem tem filhos compreenderá, essa é uma dor irreparável que deixa marcas na personalidade de uma mãe/pai para sempre. Apesar disso, ela nunca deixou de saber sorrir, de gostar de viver, de querer viver, passear, conhecer o mundo e outras pessoas, de sentir-se viva e útil. Uma mulher que se amava por completo e amava a sua família em primeiríssimo lugar.
Mesmo nos últimos anos sempre manteve o seu sorriso intacto, o seu otimismo, a sua alegria. Foi, sem dúvida, das mulheres mais positivas e diretas da minha vida! Uma inspiração positiva para mim que guardarei para sempre!

Hoje há, com certeza, uma festança daquelas no céu!
Avó sopra as velinhas e sorri, sorri muito, pois estás finalmente a festejar o teu aniversário com o teu marido, os teus pais e as tuas tão amadas filhas!...
Um beijinho nosso para ti...

segunda-feira, 13 de março de 2017

Desafio 52 semanas #11: Os meus brinquedos preferidos da minha infância eram...

Sempre gostei muito de brincar. E eu brinquei muito. Mesmooooo! Brinquei até aos meus 14 anos com as minhas Barbies. Só tinha 2 e 2 Kens mas adorava-os. Junto com as minhas amigas de infância (estas aqui e aqui) combinávamos encontros de brincar com as Barbies. Uma vez era o casamento de uma, outras era o batismo da outra, outras eram apenas as festas habituais,... não importava o motivo desde que brincássemos com as Barbies, por isso sem dúvida que as minhas Barbies foram dos brinquedos que mais gostei...

No entanto, sempre tive outros brinquedos que me lembro de brincar em outras fases da minha infância:
- lembro-me de um bebé chorão a quem eu vestia as minhas roupas de quando eu era bebé;
- lembro-me da minha bicicleta cor de laranja onde aprendi a andar;
- lembro-me do meu carro de rallye vermelho (que adorava comprar um igual para a minha M.),;
- lembro-me do meu Topo Gigio e da minha Pantera Cor-de-rosa, que apesar de serem peluches, sempre gostei muto deles;
- lembro-me de uma televisão a preto e branco que os meus pais me ofereceram (já mais tarde), onde eu recordo-me perfeitamente de ver o Casino Royal aos sábados à noite;
- lembro-me do meu peluche Popas (este com valor sentimental), que hoje é da minha M., mas foi-me oferecido pelo meu avô paterno, pouco antes de falecer (portante eu já era grande!);
- lembro-me do meu primeiro piano (cor-de-laranja), que foi o piano que me fez querer aprender a tocar;
- lembro-me de brincar muito com a Bota Botilde (aquilo era até fazer buraco);
- e, embora não sendo brinquedo, brinquei muitoooooooo com as jóias (falsas) da minha avó paterna (e ela ficava piursa quando isso acontecia!).

Sempre fui boa de brincar, portanto quando a palavra "brincar" aparecia, lá ia eu... Gostava muito de brincar ao elástico, à corda, de jogar à macaca, ao queimado, ao bolar e até de jogar à bola!!! Miúda fácil de se entreter portanto...
(Curioso o carro (que usei, se calhar, até aos meus 4/5 anos) e a bicicleta (que usei a partir dos 6 anos) - penso que comprados em alturas diferentes - ter o mesmo nº 46!!!)

domingo, 12 de março de 2017

Adoro salmão...

Quem me conhece sabe que eu adoro salmão. Por mim comia salmão pouco a pouco. Agora que tenho pouco tempo para fazer o jantar, na correria do dia, este peixinho é muitas vezes o escolhido!
Ora aqui está um prato confecionado na minha imprescindível UltraPro (das melhores aquisições da minha vida!) em tempo record (acho que nem chegou a 20 minutos!!!)...

Na bimby fiz o arroz de tomate, que é divinal! Hoje não como arroz, mas faço para o resto da família!
- 120gr de cebola (coloquei metade de uma cebola grande)
- 2 dentes de alho
- 200gr de tomate (como não tinha tomate, usei polpa!)
- azeite e sal
- 400gr de arroz agulha (como não tinha, usei outro!)
- 1200gr de água

Reduzi as quantidades, porque não queria fazer arroz para um batalhão... 
Pus no copo a cebola, os alhos e o tomate e triturei 5 segundos, na velocidade 5 e refoguei 5 minutos, varoma, velocidade 1.
Depois adicionei o arroz, a água e o sal e programei 20 minutos, 100º, colher inversa, velocidade colher.
(a meio da cozedura é necessário mexer o arroz para soltá-lo do fundo)

O salmão fiz do seguinte modo: muito "difácil" como diz a minha filha...
Pus na UlptraPro (da Tupperware) as postas de salmão e temperei-as com sal, bastante alho cortado às rodelas (só porque eu adoro!), pimenta preta e coentros picados. Depois pus à volta os brócolos sem tempero nenhum (porque como-os mesmo assim).
Não pus azeite porque a cozedura na UltraPro não exige, pois os alimentos são cozinhados ao vapor...
Forno com ele!
Ficou espetacular... 

sábado, 11 de março de 2017

Confirmo: o leite materno cria defesas!

Não sei se é impressão minha, mas tenho a sensação de que desde que a minha M. deixou de beber leite materno passou a ficar pouco a pouco doente. Recordo-me, por exemplo, o ano passado letivo de quase não faltarmos às aulas de natação dela e este ano, epá a coisa tem estado complicada no que diz respeito à assiduidade às aulas...! Ora está gripada, ora fica com Adenóidite, ora é Conjuntivite, ora é tudo o que termina em "ite"... enfim... Hajam forças de mãe para aguentar!

Este ano em vez de uma aula por semana, ela tem duas, sendo uma delas ao final do dia e, nesse momento o tempo está mais frio e, quando assim é, os cuidados têm de ser redobrados. Normalemnte ela toma banho lá e o caminho que faz desde que sai do ginásio até chegar ao carro obriga a que a agasalhe muito bem (não vá ela apanhar qualquer corrente de ar maldosa!)... Eu juro que tenho muito cuidado quando a levo para o carro. Portanto não é por aí...

Sempre me disseram que o leite materno oferecia defesas ao bebé. Hoje, por coincidência ou não, posso confirmá-lo! 
Antes de amamentar a minha filha o tema "amamentação" era um tema que me fazia um pouco de impressão, mas sempre deixei a minha mente aberta para acontecer o que tivesse de acontecer. Sofri bastante durante o meu primeiro mês e meio de amamentação. Pensei em desistir muitas vezes. Mas não desisti por ela (pela saúde dela!) e por mim também. Queria provar a mim mesma que o conseguia e que era uma pessoa persistente. Eu consegui e aguentei a amamentação até "bastante tarde", diziam (e pensavam!) muitas mentes brilhantes do meu meio. No início cheguei a deixar que os comentários pouco simpáticos me afetassem, mas depois não quis saber. Se o fazia era pela minha filha e ela é a pessoa mais importante da minha vida. Os comentários do "resto" eram apenas isso: o resto!...
Não estou nada arrependida do ("demasiado") tempo que amamentei, de nenhum sacrifício que fiz, de nenhuma dor que senti, de nenhuma noite mal dormida... Por ela voltava a passar pelo mesmo as vezes que fossem necessárias. O "deixar de mamar" foi feito de forma natural e gradual para nós as duas. Foi como um descomprometimento amigável. Estamos ligadas para todo o sempre, pois somos mãe e filha e ninguém nos vai conseguir tirar a recordação e o sentimento que criamos as 2 em todos os momentos de amamentação.

Se em quase 3 anos ela quase não ficou doente a alguma coisa se deveu. Ainda bem que o fiz. Se calhar se não o tivesse permitido andava sempre de soros e ben-u-rons atrás! Benditos momentos! Bendita decisão! 

sexta-feira, 10 de março de 2017

Reciprocidade

Há tempos uma amiga minha partilhou esta imagem que vos mostro na sua cronologia do facebook e fiquei a pensar nisso...

É mesmo verdade!

Ninguém aqui é Jesus Cristo (não venham com tretas que são, porque eu não acredito!) para andar por aí a dar a outra face para mais uma "sova"... Aqui toda a gente gosta de dar mas também gosta de receber! Eu, pelo menos, assumo-me como tal! Adoro dar, mas sinto-me especial se receber de volta na mesma moeda (se não for mais hehehe!). Não sou hipócrita ao ponto de dizer que só gosto de dar, porque na verdade, também gosto de receber... E não é assim que funcionam as nossas relações, sejam elas quais forem?! Ah pois é, é muito verdade!
Há por aí seres egoístas, que só pensam no seu umbigo e esperam que todo o mundo ande à volta da sua personagem. Eu ando, eu "engulo" o orgulho, eu torno-me humilde ao ponto de, pronto vá lá, pedir perdão, esforçar-me para que as coisas fiquem bem, dar mais do que aquilo que recebo, mas há sempre o dia em que me canso... E, acreditem, que há dias que fico mesmo muito cansada de baterem sempre no mesmo, de exigirem de mim mais do que aquilo que exigem de si próprios... É nesses dias que a corda rebenta e eu, vá, expludo! Sou humana! Tenho os meus defeitos! Ah pois é! Mas pronto também, depois de explodir, sou aquela tonta que depois recomeça tudo de novo... Tem sido assim... até o dia em que não vai dar mais para "armazenar pancadaria"...


quinta-feira, 9 de março de 2017

Ainda sobre o passado Carnaval...

Na segunda-feira de Carnaval a minha família juntou-se para fazer malassadas!!!! Ai que dor! Estar de dieta pela quinquagésima vez (e desta vez a valer!) e lembram-se de fazer malassadas!... Bahhh!

Adoro estes ajuntamentos familiares. Quando se lembram de fazer coisas de "antigamente". Qualquer motivo vale para nos juntarmos. Fazer malassadas interessava-me bastante, pois gostava de aprender fazer. Já o disse aqui que não sei fazê-las, que até já experimentei uma vez, mas não saíram da forma como deviam e por isso desisti...
A minha madrinha fê-las e muito bem e eu ajudei ali na parte final da coisa... Não foi muito, mas penso que foi o suficiente para me dar umas luzes para a próxima. Bom... falta-me só a receita dela, que por acaso é diferente daquela que deixei aqui... Prometo que depois partilho!

Apesar dos meus pedidos ao Sr. Jesus Cristo das Dietas, não consegui resistir à tentação de umas malassadas acabadinhas de sair do lume...

quarta-feira, 8 de março de 2017

Caminhada de fé...

Nem de propósito, hoje, dia da mulher, dá-se início à preparação para a Romaria das Senhoras pela Igreja de Santa Clara.
Serão ao todo 5 encontros, sendo o 6º o momento da romaria propriamente dita. Já não participava há 3 anos por ter de cuidar da minha filha, mas este ano a Romaria irá acontecer durante a noite, o que facilita a logística lá de casa.
Serão 5 encontros de alimentar a nossa fé e em cada encontro espero sentir a paz que sempre senti desde o primeiro dia em que participei nas romarias.
Para quem não sabe, na altura da Quaresma, todas as semanas saem um grupo de homens de cada freguesia e, em 8 dias, debaixo de sol ou de chuva, percorrem as ruas da ilha de S. Miguel a rezar, parando em todas as igrejas e capelinhas, até chegarem à sua freguesia natal. Como só é permitido aos homens participarem nessas romarias, um grupo de senhoras de Santa Clara decidiu organizar anualmente a Romaria das Senhoras. Existem ainda outros ranchos femininos, mas o de Santa Clara é aquele que tem maior adesão. Já chegaram a ser 800 e tal senhoras em romaria. Numa ilha como a nossa é muita mulher junta!
Quem dirige a preparação das Romarias é o Padre Norberto Brum que, para mim, é dos melhores padres que eu conheço. Ele tem o dom da palavra e basta ouvi-lo para puxar logo o sentimento e a fé escondida e a lágrima que anda escondida salta logo cá para fora... Já ouvi dizer que este ano ele não vai poder acompanhar-nos por motivos de saúde. Espero que recupere rápido, pois ele faz realmente falta em movimentos como este.
Este ano estou de coração aberto para cada palavra, cada momento de reflexão, pois quero e preciso que a fé que tenho em Jesus Cristo me ajude na minha caminhada de vida: saúde, amor e paz para mim, para a minha família que nunca me abandona e para os meus amigos que me rodeiam e desejam apenas o meu bem...
Deixo-vos algumas imagens de romarias passadas, em que se vê a grande afluência de mulheres e o Padre Norberto sempre, sempre presente!... Que Deus o ajude a recuperar bem e depressa...


Hoje é o nosso dia, mulher!

1.
(...) Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida, e o homem se tornou um ser vivente.
(...) O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo.
(...) Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda.
(Depois criou todos os animais do campo e as aves do céu...)
(...) Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse. Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Disse então o homem: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada".

2.
(...) No Senhor, todavia, a mulher não é independente do homem, nem o homem independente da mulher. Pois, assim como a mulher proveio do homem, também o homem nasce da mulher. Mas tudo provém de Deus.

Retirei estes excertos, propositadamente este dia em que se comemora o dia da mulher, da Bíblia (o primeiro do Génesis 2: 7-23 e o segundo do Coríntios 11: 11,12). É importante perceber que a mulher nasceu do homem sim, mas não deve ser tratada como um ser inferior. Feminismos à parte, a mulher é mesmo um ser que deve ser honrado e admirado por todos. A mulher consegue tantas proezas que possivelmente os homens não conseguiriam: dar à luz e amamentar os seus filhos. Estas duas tarefas que pertencem exclusivamente à mulher são de uma tortura física e psicológica que nenhum homem consegue imaginar. A dor que se sente no parto e no primeiro mês e meio de amamentação (este tempo foi o meu tempo, mas pode variar de mulher para mulher) é indescritível! O espírito de sacrifício e a entrega (do tempo que dura a sua vida!) da mulher aos seus filhos, à sua família e ao seu lar é incomparável. E aquelas mulheres que além de toda essa entrega, ainda se dedicam ao trabalho, ainda arranjam tempo e força para ter uma 2ª profissão (e às vezes até uma 3ª!!) são heroínas. E aquelas que, além disso tudo, ainda têm de lutar contra alguma doença, ou sobreviver a dificuldades financeiras, ou a dificuldades familiares... não há palavras para tanta admiração que lhes devemos! Às grandes mulheres, claro!

Um dia feliz às grande mulheres da minha vida! 
Vocês são um incentivo e uma inspiração constante para mim!
A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço, para ser protegida e do lado do coração para ser amada.

terça-feira, 7 de março de 2017

Brincadeiras de Carnaval

Eu trabalho numa sala com 7 pessoas (2 delas são homens). Um dos homens é o meu coordenador. O outro é apenas meu colega (e amigo), com quem trabalho mais diretamente há coisa de 3 ou 4 anos (ele presta apoio nas minhas férias e eu nas dele). Já o conhecia antes de trabalhar com ele (é primo de uma amiga minha!), mas nunca tinha tido grande ligação com ele. Ao longo deste tempo que trabalhamos juntos fomos construindo bons laços de camaradagem e amizade. Ele está de saída para outro departamento... A cumplicidade de trabalho que temos vai fazer-me muita falta. Mesmoooo... Ele é super bem disposto e muito companheiro. Faz o que está ao seu alcance para ajudar naquilo que for preciso. Fora do trabalho, tem uma família linda que admiro pela conexão e alegria que demonstram ter uns com os outros.
Enquanto ainda o temos por aqui vamos criando situações caricatas aqui no trabalho para deixar recordações boas e vontade para nos vir visitar lá de vez em quando no futuro! :)
Pelo Carnaval, lembramo-nos de fazer uma brincadeirinha para ele (e também para o nosso coordenador!)... Fartámo-nos de rir! São estes momentos de descontração que nos trazem harmonia e alguma alegria no trabalho.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Desafio 52 semanas #10: As minhas comidas preferidas são...

Este desafio desta semana é uma carga de trabalhos!!!! Tenho de dizer quais são as minhas comidas preferidas... Logo eu que sou muito boa boca!... Era muito mais fácil se fosse para dizer aquilo que não gosto, pois seria um post que se resumia a ervilhas, côco e frutos secos. Mas não é para dizer o que mais gosto e aí vai ser um cargo de trabalhos...

Primeiro quero dizer que escrevi este post quando já estava de barriga cheia, pois se fosse escrever antes de comer, provavelmente ia passar o post todo a salivar...

Ora bem... vou tentar selecionar aquilo que mais gosto de comer (mesmooooo muito!) sem ordem específica. Daquelas comidas que só de pensar já sinto vontade de as comer: 
- desde sempre, a galinha com arroz cor-de-rosa da minha mãe (por mais vezes que faça, nunca fica igual, é impressionante!);
- o polvo da minha mãe (é qualquer coisa do outro mundo!) com pão caseiro da Fazenda (Cooperativa Panificação Alegria e Paz);
- a carne guisada da minha mãe ou do meu pai (das melhores que já comi!) com o pão caseiro da Fazenda;
- os chicharros fritos ou outro peixe qualquer frito pelo meu pai (fica sempre divinal!);
- a maionese de marisco da minha mãe (não há quem não fale bem!);
- marisco feito pelo meu pai, mas marcha qualquer um (exceto os berbigões e coisas assim parecidas);
- bacalhau com broa e espinafres (gosto mesmo muito!);
- os pequenos-almoços dos hotéis (adoro!);
- o bife à regional com alho, pimenta, arroz, batata frita e ovo estrelado (como boa micaelense que sou!);
- Carbonara (adoro, adoro, adoro! Às vezes até tenho desconsolos tipo as grávidas!);
- o cachorro quente do Maurício e as pizzas da Paparoca (os meus preferidos desde sempre!)
- um churrasquinho de algo também cai sempre bem e se for churrasquinho brasileiro melhor com direito a farofa e feijão preto e tudo e tudo e tudo (noutra vida devo ter sido brasileira!) ou de porco no espeto do meu primo/padrinho Zé Carlos (um excelente cozinheiro!) ou uma espetada à madeirense também é muito bom;
- uma comidinha que aprendi a gostar há relativamente pouco tempo e sabe mesmo bem: sushi;

Relativamente aos doces:
- brigadeiros (adoro!) e quadradinhos de chocolate;
- fiquei fã do bolo das mães, que foi o bolo escolhido para o aniversário da minha filha;
- o bolo de mel feito pela minha sogra;
- os gelados (de gelo) do Saraiva, em Vila Franca do Campo;
- gosto muito de cheesecake e de mousse de chocolate caseiro, de baba de camelo e colchão de noiva (muitas vezes é o típico "Doce da Casa" ou Doce de Bolacha);
- Massa Sovada da Lomba da Maia ou da Fazenda (muito parecidas à que era feita pela minha avó!), Malassadas, Coscorões, Rosas do Egipto, Canelas, os brioches da Padaria da Fajã de Baixo,... e mais viesse... 

Assim de repente é esta lista (gigantesca) que me faz cometer o pecado de gula!!!
Sou ou não sou boa boca?!
(ai essas ovas!!!)




domingo, 5 de março de 2017

Tapa do Mar em dia de Amigas

Para aquele petisco de dia de amigas, fiquei incumbida de fazer um paté. Na altura pediram-me um de atum, mas achei melhor opção fazer um que a minha cunhada costuma fazer e que me enche as medidas: Tapa do Mar... É bom e muito fresquinho. Podia fazer uma refeição só a comer este paté.

Igredientes da receita:
250gr de delícias do mar
100gr de pimento verde
100gr de pimento vermelho
3 ou 4 rodelas grossas de cebola (equivalente a meia cebola)
2 ovos cozidos
100gr azeite
50gr vinagre
sal q.b
20gr de salsa

Como fiz:
1. Pus as delícias do mar no copo e triturei-as grosseiramente - vel 4, colher inversa. Depois de triturado coloquei numa tigela.
2. Como não tinha pimento vermelho decidi substituí-lo por couve roxa (50gr) e no copo limpo pus os restantes ingredientes (reduzi para 70gr na quantidade de azeite também!). Triturei à vel 5 durante uns 5 segundos.
3. Misturei tudo na tigela onde estavam as delícias do mar.

Ficou simplesmente divinal!
(é o paté que está na tigela vermelha, linda da tupperware! :P)

sábado, 4 de março de 2017

Será parecida comigo?!

Quando escrevi o post de quinta-feira passada, fui ao google procurar uma foto quer fosse alusiva ao tema (como algumas vezes faço!). Assustei-me quando fiz a pesquisa pelo nome "menina escola"... Nas muitas fotos que vi, encontrei uma que me fez recordar de mim quando era pequenina, com ligeiras diferenças, claro!... Era uma menina que, à primeira olhadela, parecia eu quando era pequenina, em idade de escola primária... Assim de repente, senti vontade de conhecê-la...
Ora vejam se não é parecida comigo quando tinha os meus 5/6/7 anos?!
(O cabelo é diferente na cor e no tamanho, mas é liso... 
A zona dos olhos, sobrancelhas, testa, boca... bem, que estranha sensação!)

sexta-feira, 3 de março de 2017

O sexo feminino nasce formatado...

No passado Carnaval, além de vestir a minha M. de moranguinha (o fatinho ainda lhe servia!), também a vesti de Minnie bailarina, aproveitando umas roupinhas que lhe ofereceram assim mais à estilo de "princesa". Quando chegou a hora de se calçar, pensei calcar-lhe as botas... mas ela disse que não podia ser, pois a bailarina tem de usar sapatos de bailarina! Hello Vera! Tinhas de ter pensado nisso mais cedo... Sugeri, então, uns sapatinhos cinza que lhe comprei por altura do Natal, tipo sabrinas. Ela não aceitou! Disse que não eram aqueles! Que queria calçar os seus sapatinhos de bailarina! Por um momento entrei em pânico! Até que ela vai ao guarda-fato e vai buscar umas sabrinas com brilhantes que lhe comprei por altura do casamento do meu primo A. (falei disto aqui!) para poder levar os anéis, mas acabamos por não ir devido à morte da minha avó....
Ela lembrou-se daqueles sapatos e eu não! Será da idade?!
Bom... calçou os sapatos e mostrou que estavam ligeiramente apertados. Perguntei se queria calçar as botas para não magoar os pézinhos. Não quis. Disse que uma bailarina tinha de ter sapatos de bailarina. De qualquer forma disse-lhe que ia levar as botas, caso ela mudasse de ideias. Acham que mudou de ideias?! Não!

Começo a pensar que as meninas já nascem com o espírito de sacrifício incutido em si... Não me venham dizer que aqueles sapatos de meio metro de altura são confortáveis!!! É que, além de desconfortáveis, ainda deformam os nossos pés! Há momentos que temos de andar lá nas alturas, mas as vezes que puder evitar, evito, sem problemas nenhuns!

 (A minha Minnie bailarinha mais linda!!)

quinta-feira, 2 de março de 2017

Ir para a escola com 5 ou 6 anos?!

Outro dia li este artigo aqui que me fez lembrar da altura em que nasceu a minha filha. Como ela nasceu em janeiro, comecei a pensar que ela só iria entrar para o 1º ano com 6 anos, quase a fazer 7. Senti pena pelos seguintes motivos:
- porque ela depois será sempre a "mais velha" da turma;
- porque se calhar ela vai ter "sede de conhecimento" e ainda vai estar no pré-escolar;
- porque ela poderá perder a motivação,...

A conversar com a minha mãe sobre este assunto, ela tranquilizou-me qualquer coisa. Como ela foi professora primária tem experiência no assunto. Disse-me que os meninos que entram com 6 anos (a fazer 7 a partir de janeiro) são mais maduros e responsáveis para aprender. Que os que entram com 5 (ou 6 até dezembro) são muito infantis para aprenderem e têm o momento de concentração muito curto. Eu, por exemplo, lembro-me do meu primeiro dia do meu 1º ano da escola, com 6 anos feitos em julho. Lembro-me que no momento em que a minha professora estava a distribuir o material escolar (cadernos, lápis, borracha,...) eu perguntei-lhe pelos brinquedos, quando os ia distribuir (sempre fui muito infantil e inocente!). Qual não foi o meu desgosto quando ela me respondeu: "Aqui não é para brincar! Aqui é para trabalhar!"... Acho que nesse momento é que me caiu a ficha de que aquilo agora era mesmo a sério!!!...
Claro que há crianças e crianças e nenhuma é igual, mas fiquei a pensar na conversa que tive com a minha mãe e hoje acredito que seguir a linha natural das coisas será o melhor para ela. A minha M. é pequenina, miudinha, por isso entrar já com mais idade vai ser bom para ela. Ajuda-la-á a concentrar-se mais e a defender-se mais. Neste momento está em vias de entrar para a pré-escola. Esteve e estará com os meus pais até início de setembro. Penso que será uma boa altura para começar uma fase nova na sua vida. Entrará com 3 (a fazer os 4 em janeiro) e terá, como todas as crianças 3 anos de pré-escola para aprender tudo aquilo que tiver de aprender e poder brincar muito, muito... E eu estarei aqui para ajudá-la na adaptação desta nova fase da sua vida...