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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Já cheira a fé...

Iniciam-se hoje as festividades do Sr. Santo Cristo e, já se sente a azáfama de turistas e emigrantes na rua, o trânsito nas estradas, os voos cheios, o "shoa, come on" dos calafãs... uma época característica, portanto!
É também a época do ano em que se vive mais a fé! Eu tenho fé neste Sr. Santo Cristo pelas inúmeras provas de conforto e conexão que Ele já me deu ao longo da minha vida. Eu acredito no Seu poder e por isso vivo muito com Ele na minha vida e, nestes dias, sinto um grande poder desta fé de todos juntos. Todos pedem algo, agradecem, andam de joelhos à volta do Campo de S. Francisco e que desespero não sentiam eles para ter de prometer um sacrifício destes...
Começa hoje e termina na próxima quinta-feira... Mas os momentos fortes acontecem este fim-de-semana com as 2 procissões em honra Dele... 


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A 1ª vez que a procissão passou...

Foi uma emoção verdadeiramente gigante a que senti quando viraram a Nossa Senhora dos Anjos para a minha mais recente rua...

Já é a minha padroeira desde os meus 15 anos, pois desde que sai do Nordeste sempre morei na Fajã de Baixo, com interregno de 6 anos em Lisboa e mais quase 7 anos em S. Pedro/Matriz (nunca ninguém me soube explicar bem a que freguesia aquela rua pertencia), mas mesmo nesses tempos de ausências sempre considerei a Nossa Senhora dos Anjos como a minha padroeira, depois do meu querido Santo António, que tem sempre um espacinho aconchegante no meu coração, como é óbvio. 

A procissão não passa na minha nova rua, o que até é bom, pois não tenho a tarefa de enfeitar o caminho, mas ao passar na rua, a Nossa Senhora vira-se para ela como que a enchê-la de bênçãos. Foi exatamente assim que senti este gesto.

Que Ela abençoe realmente a nossa rua, a nossa casa e a nossa vida...

terça-feira, 12 de setembro de 2017

O primeiro "almoço" de verdade no 15B...

Estávamos na nossa casa há praticamente 1 mês e ainda sem mobiliário...
Começou à laia de brincadeira, mas foi criando proporções gigantescas e acabamos por decidir arriscar...
Todos os anos, no dia 15 de agosto, é tradição juntarmos a família na casa dos meus pais... Este ano, como a procissão da Fajã de Baixo ia para o lado de Santa Rita, decidimos fazer o almoço na nossa nova casa. Seria uma prova de fogo!!! Como sentar 22 pessoas (era o número de confirmações que tínhamos!) numa casa sem móveis e sem utensílios de maior?! Valeu-nos a ajuda dos familiares mais próximos que sabiam das nossas limitações e emprestaram-nos umas mesas e cadeiras e facas e garfos e colheres e afins...
E qual a quantidade certa de comida para "tanta" gente?! Tarefa sempre difícil de prever, mas o mais importante é que não faltasse comida e que saíssem de lá satisfeitos e com a espírito de um dia bem passado...

O namorido tratou da logística dos espaços e bebidas (que eu não percebo nada disso!) e eu tratei das comidas... A minha mãe foi uma preciosa ajuda também neste campo, pois prontificou-se logo a dar-me uma mãozinha na sopa (a preferida da minha M.), num prato de comida e numa sobremesa (esta pedida por mim!) e mais queria ela fazer (é uma maluca - e uma querida - a minha mãe!)... 

Como me organizei?!
- No dia antes preparei todas as travessas de comida e dei um "cheirinho no forno" para ficar meio cozinhado;
- no dia antes também tratei das entradas frias e de tudo o que pudesse adiantar para o dia seguinte;
- no dia de manhã tratei das entradas (de forno) e terminei de cozinhar, no forno, as travessas de comida que tinha preparado no dia antes;
- quando chegaram os convidados preparei a sangria.

Pontos que me pareceram positivos:
- repetir as ajudas gastronómicas ahahahah
- a feijoada de marisco estava deliciosa, modéstia à parte...
- a sangria... super fácil, super rápida e super deliciosa...
- a entreajuda que aconteceu foi muito boa para que o evento tivesse corrido muito bem...

A melhorar:
- fiz comida para um batalhão (melhor que assim não cozinho durante uns tempos!)...
- compramos bebida para um batalhão (essa não se estraga!)!!!

Nunca mais fazer:
- o molho de iogurte (este aqui)... ou se fizer, colocar menos alho...
- reduzir na quantidade de pão! Mesmooooo...

O mais importante desse dia foi termos a casa cheia de gente que gosta de nós, gente do bem, que têm um espírito bom, que nos ajudam (alguns até mesmo sem saberem!), que não estão lá para criticar e sim para ajudar, que se sentem à vontade para abrir a porta do frigorífico ou para se deitarem no nosso "sofá" mega "chaise long extra large" sem frescuras... 
Importante mesmo é ter visto a minha M. a divertir-se com os outros meninos (e com os "convidados" como ela chamava), termo-nos também divertido e vermos na cara das outras pessoas a boa disposição... Esperamos mesmo que todos tenham gostado tanto quanto nós!...

A casa... essa... ficou pronta para um banho geral... de mangueira...! Mas o que é isso perante a alegria no rosto das nossas pessoas?! NADA! Rigorosamente NADA... :)



sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Um dia no Porto Formoso e outro dia na Maia

Aquando a nossa estadia na Lomba da Maia durante as festas, tivemos a sorte do sol nos brindar todos os dias. Ali próximo (como em toda a ilha, claro!) existem uma série de zonas balneares que valem a pena. A decisão recaia sempre se tínhamos muito tempo para lá estar ou não (é que festas religiosas também tem afazeres que não nos podemos descurar!).
Num dos dias fomos à praia dos Moinhos, a qual já falei dela aqui noutros textos. Aquela praia tem uma particularidade que desconheço em qualquer outra praia cá da ilha. Quando entramos no mar, tem um fundão logo a poucos centímetros que se torna um obstáculo para quem ainda não sabe nadar, pois para lá do fundão, dependendo da maré, deixamos de tomar pé. Com a minha M. lá todo o cuidado é pouco. Tivemos a sorte de, nesse dia, estar um dia especialmente bom, com o mar bastante mansinho (além de que sempre tinha mais gente para me ajudar com ela!). Ela simplesmente adorou!
No domingo da festa, também estava bastante calor e decidimos ir a algum lado de manhã, já que à tarde não podíamos pois o caminho era preciso enfeitar... Decidimos ir a uma zona nova, a piscina natural do Frade, na Maia. Já há algum tempo queria experimentar, mas ainda não tinha tido oportunidade. Tenho algum receio de entrar em mar que desconheço, principalmente se for de rocha (nunca se sabe que seres andam ali por baixo!) e como não tinha levado a minha máscara de mergulho, foi ainda mais difícil. Para piorar a situação, não poderia demonstrar medo, para não transmiti-lo à minha M., porque ela também queria entrar na água, então, o meu irmão deu-me um "empurrãozinho" atirando a crock da M. lá para a frente para eu ter de ir buscá-la (ideias idiotas!) e depois acabou por entrar na água também, pois a água estava mesmo convidativa. Tirando esta situação, foi de facto uma boa ideia irmos experimentar mergulhar naquele mar, pois as águas estavam bastante convidativas (com uma temperatura agradável e bastante transparentes!)

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Como foi a festa da Lomba da Maia?!

Com o, infelizmente, mais recente triste acontecimento na minha família, ficou por falar como correu a festa da Lomba da Maia... Aqui vai então...

Foram dias de pura diversão para mim e para a minha M. que muito foi feliz por poder estar na festa e ainda mais logo ali, à porta de casa. O amor andou entre nós e a boa disposição! Ela (e eu!) passeou, foi à igreja as vezes que quis admirar os seus Santos, foi comer pipocas, algodão doce, viu o folclore que ela adora, foi ao campo de futebol dançar, comeu malassadas, esteve com a família reunida, uma autêntica diversão!...

Deixo aqui umas imagens de um pouco do que foi a festa para nós:

A procissão:
 

O cortejo com o tema "Deuses no Olímpo" (estava excelente! Mesmooooo!):



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Próximo fim-de-semana há festa na aldeia

Aproximam-se as festas em honra da Nossa Senhora do Rosário da Lomba da Maia. Estas são, se calhar, as festas que nunca falhei. É a freguesia da minha mãe e, mesmo quando vivíamos no Nordeste, estes dias eram sempre passados nas festas da Lomba da Maia, em casa dos meus avós maternos. Se Deus quiser, assim será, enquanto a minha avó for viva, esta é uma promessa minha a mim própria...
Em pequenina lembro-me de ir sempre (ou quase sempre) na procissão. Fui de 1ª Comunhão e 2ª Comunhão, a levar o andor de Nossa Senhora de Fátima. Fui de Menino Jesus de Praga (e fiquei à rasca dos dedos, pois a minha avó atou-me os dedos com uma verga que quando a tirou, no fim da procissão, nem os conseguia mexer!), e ia algumas vezes porque a minha madrinha o pedia, pois era a única forma da minha prima H. ir. No fundo eu gostava de ir na procissão. Vestir aquelas roupas. Levar aqueles laços armados que a minha avó fazia... Recordações boas. 
Depois cresci... a festa da Lomba da Maia ficou diferente. Formamos o quarteto: eu, o meu irmão e as minhas primas. Foram as melhores festas de todas. Estávamos sempre juntos. Durante o dia íamos à praia. Num dos dias, a caminho de casa, apanhávamos novelões para colocar no caminho para a procissão passar. à noite acampávamos no quintal. Fartávamo-nos de rir... Os meus primos abriam uma tasca para a festa, com o nome "Moagem" e nós andávamos sempre pelas redondezas. Íamos ao retiro às escondidas... dançávamos uma música e depois dávamos a volta habitual na festa para "marcar o ponto" (as nossas mães aguardavam a nossa passagem no balcão da casa dos nossos avós!)...
Depois crescemos todos... a festa da Lomba da Maia hoje já não tem o mesmo sabor. Já não sinto o mesmo entusiasmo que sentia a esperar pela festa, mas gosto muito de estar aqueles dias pela freguesia, revivendo emoções do passado, passando tempo com a minha família. Hoje a emoção é virada para a minha M., gosto de lhe mostrar as luzes, a música, de passear com ela pela festa,... Quero fazer com que ela também tenha recordações boas da sua infância e é também para isso que trabalho!...



Lomba da Maia 2015

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Festa em grande...

Já vos disse aqui que em Ponta Garça nunca se faz nada apenas só por fazer. Quando se faz é para fazer em grande e bem feito. Assim foram as festas em honra de Nossa Senhora da Piedade. Foram umas festas que duraram 10 dias e eu lá estive a marcar presença nos dois fins-de-semana que decorreram as festas. Foram dias intensos de muita reunião familiar que, com os primos da "Amékina" (como a minha M. diz) cá não poderia ser de forma diferente, e de aproveitar para estar com alguns amigos.







segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O que tem de especial o dia 15 de Agosto?!

O dia 15 de agosto sempre foi vivido intensamente pela minha família. Até há uns anos atrás, o feriado do 15 de agosto era passado com o meu tio. Ele escolhia esse dia para irmos todos para a Ribeira Quente passar a noite de 14 para 15 e passar o dia 15 lá pela praia, pela freguesia e a comer, junto com uns amigos nossos de lá, um belo manjar de marisco e peixe. Infelizmente, a minha tia faleceu e desde aí nunca mais repetimos esse evento. Hoje já não faria sentido, de qualquer maneira.

Quis Deus que a Fajã de Baixo fosse a nossa residência e junto com ela o dia 15 veio trazer uma tradição familiar: toda a família se junta em casa dos meus pais para um almoço daqueles demorados, com direito a uma banhoca de piscina e à procissão em honra de Nossa Senhora dos Anjos, padroeira da freguesia. Não é uma festa muito participativa (é pena porque este ano valia mesmo a pena!), mas já se iniciou no dia 6 de Agosto e termina amanhã com a despedida da imagem de Nossa Senhora dos Anjos.





terça-feira, 3 de maio de 2016

O Domingo da festa!

O domingo da festa do Sr. Santo Cristo para mim é sinónimo de estar com a família (que desta vez teve a presença dos queridos primos D. e Pe. que, infelizmente, moram longe), ver a imagem do Sr. Santo Cristo passar por mim (poder agradecer-lhe e sentir a sua bênção) e, no final da procissão, ver os tão esperados bombeiros. É sempre giro! Lembro-me que, em pequenina, a chegada dos bombeiros (da charanga) era muito aguardada pela criançada. O coração começava a bater quando se ouviam os primeiros batucos ao longe. Os batucos, as cornetas, os chapéus brilhantes, as botas, a forma sisuda da cara. Pareciam grandes homens de guerra, sempre mal dispostos e com uma imponência mirabolante. Havia sempre um que lançava um bastão prateado pelo ar que dava indicação aos restantes do que deviam e como deviam tocar. Hoje continua assim, mas o meu coração já não bate com tanta emoção como batia em criança. Hoje vejo que esse entusiasmo por ver os bombeiros está nos olhos da minha filha. à medida que se ouvem os tambores imponentes, ela pede colo mas quer vê-los, bem agarradinha a mim (não fosse algum bastão escapar da mão!) e depois observa cada pormenor. 

Um pouco do nosso domingo...

O almoço com a família foi com estes pecados mortais... Não há dieta que resista...


Alguma brincadeira na casinha da M. e da B.

Converseta em dia... 

 Os caminhantes da procissão...

Na festa, à procura da procissão... 

Um mar de gente... 

Viu o avô na procissão e correu para ele... 

Com os primos J. e B. à espera dos bombeiros... :)