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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Carros limpos com filhos

Isto de manter carros limpos com crianças é muito complicado, principalmente depois do verão. Durante o verão parecemos ciganos... É a tralha toda da praia sempre na bagagem, são os brinquedos  da praia espalhados, papéis e folhas e canas que ela insiste em trazer, areias da praia e migalhas dos lanchinhos que às vezes se fazem a bordo...
Como o carro estava num estado lastimável, outro dia solicitei os serviços a uma empresa de lavagem de carros. Já conhecia o serviço, mas desta vez achei que estavam melhores do que nunca. O preço/qualidade é excelente! E além disso são uns fofinhos! Combinei a hora para irem buscar-me o carro e a hora para me devolverem. E o carro veio todo cheirozinho e com um miminho!!! E ainda me disseram "Sra., tem de ir encher os pneus, pois estão vazios e é perigoso!"... Isto de ser mulher tem muito que se lhe diga... Sei que os carros precisam de variados cuidados e, por vezes, também encho os pneus... Desta vez realmente já estavam com falta de ser enchidos há uns tempos... Culpa minha...
Ao menos alguém se preocupou em avisar desse pequeno "grande" pormenor...

Obrigada ao Express CarWash, ao Sr. César Sousa e ao Sr. que me foi buscar o carro, que era uma simpatia! :)
O miminho!


Nem parece o carro que tenho todos os dias à porta!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Acabei o ano 2017 a bater

Antes do final do ano passado estava eu a sair de casa com a minha M., quando na curvinha mais fechada da minha rua (maldita curva!), estava eu distraída a olhar para o espelhinho que tenho no vidro da frente para ver a minha filha, quando olho para a frente já só vi o carro e nem deu para travar. Quer dizer... o dar até deu, mas atrapalhei-me toda e pronto... bati!
A M. chorou com o susto, eu fiquei nervosa (não é uma situação com a qual esteja familiarizada!), tive de "engolir" o meu nervoso para acalmar a minha menina que estava aflita. O que vale é que ninguém se magoou e, vá, bati no carro de um Sr. muito compreensivo e que foi extremamente simpático comigo...
Já não fui fazer o que tinha para fazer, já não fiquei a sorrir, já só regressei a casa e nunca mais sai, não fosse algo pior ainda me acontecer... Há dias que não podemos sair de casa... aquele dia podia ter sido um desses!
Foi para assinalar da melhor forma o ano velho... (NOT!)
E, pronto, eis o primeiro acidente de carro da minha M...



quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Mais uma vez na Lomba da Maia...

No passado domingo, 23 de outubro, fui novamente dormir à Lomba da Maia, em casa da minha avó materna junto com a minha M., pois era a vez da minha mãe lá ficar a tomar conta da minha avó... Desta vez teve uma particularidade muito interessante que já não me acontecia há algum tempo... Estava um frio tremendo (fiquem descansados que eu fui preparada para o "gelo"!) e a luz foi-se embora enquanto eu jantava!!! UAU!!! Há quanto tempo não vos acontece a luz ir-se embora?! Para quem vive na cidade este é um cenário pouco usual, se não mesmo apenas pontual, mas para quem vive na Lomba da Maia, Nordeste, Povoação (soube que também foi embora a luz nesses sítios!) é ainda muito comum... Foi a primeira vez que a minha M. viu a luz ir-se embora! Fez-me lembrar da minha infância, lá no Nordeste, emq ue a luz ia embora com tanta frequência... Os meus avós tinham, inicialmente, candeeiros a petróleo que davam aquele cheirinho característico. Lembro-me de, embora poucas vezes, ainda fazer os trabalhos de casa com aquela pouca luz. Depois arranjaram um candeeeiro enorme com uma botija de gás azul que já dava mais luz. Mas os candeeiros lá permaneceram durante muito tempo para poder servir para várias divisões da casa...

Nessa noite estava muito vento mesmo! Decorria um aviso vermelho para a ondulação do mar nessa noite e dia seguinte... Lembro-me que fui deitar-me com a M. e o vento soprava bem forte e choveu toda a noite... Fazia barulho que metia medo. Tive de relativizar para não colocar medo à minha filha, pois ela já estava a dizer que queria que o vento fosse embora... Novamente, enquanto aconchegava a minha pequenina, a mente levou-me para a minha infância quando os ventos do Nordeste sopravam bem forte... Lembro-me que haviam vezes que a televisão ia à vida... Lembro-me do meu pai ou o meu avô irem lá para fora, debaixo de chuva e vento, em noite escura, mexer na antena da televisão, porque o vento tinha mexido com ela e a televisão tinha deixado de dar. Enquanto um mexia na antena, estávamos nós cá dentro de casa, aos gritos (para se ouvir lá fora) a dizer "tá bom... não assim não... roda mais"... entre outros códigos ventosos possíveis!

Lá quando Deus quis adormecemos (com mais um cobertor na cama que fui "desencafuar" lá no armário perto do nosso quarto!)... Ela adormeceu, porque aqui a "je" acordou pouco a pouco, tal era o barulho que já não estava habituada... Amanheceu e deu-me a vontade toda de dormir... Mas lá teve de ser, levantar o rabinho da cama para preparar-me (devo dizer que custa tantoooooo levantar cedo, trocar de roupa quando está mesmo muito frio.... e olharmos para a cama e vermos o nosso anjinho ali quentinho e enroladinho a dormir, como bem merece...! Afinal esta é um dos motivos que me leva a dormir na Lomba da Maia "não ter de acordá-la tão cedo em dias de mau tempo!") e fazer a viagem debaixo de chuva, vento e "luz que fusco" quem nem é de dia nem é de noite, mesmo como eu gosto (pode ler aqui)!!!....

A viagem foi chata e demorada, como já vem sendo habitual... Mas já estou a entrar no ritmo...

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O que mais detesto quando conduzo?!

Além desta situação que esclareci aqui, existem outras situações que me metem muito medo... Por exemplo, conduzir quando está chuva, nevoeiro e naquelas horas em que nem é de dia nem é de noite... Bahhh detesto!
Como já expliquei aqui, existem alguns domingos que tenho ido dormir à Lomba da Maia, para evitar que a minha M. tenha de acordar muito cedo (assim sempre pode ficar a dormir mais um bocadinho!) e para evitar que o meu pai tenha que vir para Ponta Delgada por 2 vezes no mesmo dia, uma vez de manhã para vir buscar a M. e outra para vir trazê-la até mim (ele disse que não se importava de fazê-lo, mas não há necessidade! Volto a dizer que tenho o melhor pai do mundo!). Este último domingo foi assim, por isso ontem acordei mais cedinho para ir trabalhar (tenho de contar com o tempo que gasto na viagem!)... Bom a noite toda choveu, umas vezes mais forte que outras, mas choveu continuamente, por isso e para não passar por nenhum dissabor ou susto na estrada (como infelizmente já passei!), decidi levantar-me mais cedo para vir fazendo a viagem bem devagarinho... Como se não bastasse estar naquela hora que nem é de dia nem é de noite, levei com chuva e nevoeiro a viagem quase toda! Pitosga como sou e porque estavam reunidos todos os fatores que mais medo me metem enquanto conduzo, optei por fazer a viagem mesmoooo devagarinhooooooooo... 60km/h foi o máximo que me lembro de ter visto até passar a Ribeira Grande. Depois daí é que comecei a meter mais qualquer coisinha, porque já via mais qualquer coisa e o tempo estava melhor... 
Com a condução não se brinca, principalmente se estiver a chover!

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Travão de mão - mitos?!

Se há coisa que eu tenho muito medo é de estar na estrada a conduzir. Quer dizer, eu adoro conduzir (mesmoooo! E aqui aproveito para agradecer aos meus pais por me terem dado essa oportunidade e nunca terem evitado que eu conduzisse os carros lá de casa. Dizia o meu pai que eu ganhava experiência a conduzir, conduzindo... e é mesmo!). Adoro ter o volante nas minhas mãos, os pedais nos meus pés e as mudanças na mão direita e poder fazer do carro o que eu quiser. Andar depressa também gosto, mas sempre em segurança. Não gosto de ir num carro a acelerar como louca, e pior ainda se não for eu a conduzir. Tenho muito respeito pela minha condução e pelas outras pessoas que estão nos outros carros (e no meu!). Este sentimento de respeito agravou-se quando a minha M. nasceu. Com ela no carro sou mais prudente e tenho ainda mais medo do que me possa acontecer. Há muitos malucos por aí...

Recebi uma newsletter (esta aqui!) sobre o travão de mão que achei piada... "Mitos do travão de mão", nem sabia que o travão de mão tinha mitos!... Eis a minha análise sobre o assunto...
Achei piada ao 1º mito, porque nunca me passaria pela cabeça que tal pudesse existir... A maioria das vezes clico no botão, não por pensar que não trava sem o clicar, mas para não fazer aquele barulho chato que faz...
Relativamente ao 2º mito, sempre que paro o carro, seja rua íngreme ou não, deixo-o engatado na 1ª mudança ou na marcha-atrás (dependendo da posição do carro), além do travão de mão puxado. Pode alguém encostar-se a ele e por obras milagrosas, lá vai ele... Deixo-o sempre bem travadinho (exceto na garagem dos meus pais!)...
O 3º mito...esse mete-me imenso medo, mesmooooo! Estar em andamento e puxar o travão de mão é das coisas que nunca me passa pela cabeça, de todo... Aqueles piões que às vezes os "aventureiros" tanto gostam de fazer com o carro, não posso com eles... Tenho medo, não gosto e detesto que o façam comigo (e com a minha M. óbvio!) dentro no carro. Em velocidade, só de pensar que alguém pode puxar o travão de mão, começo logo a imaginar o carro a fazer piroetas no ar, à laia de filme de ação. Não gosto e nem quero ser protagonista desse filme... Prefiro os de comédia! :P

sábado, 6 de agosto de 2016

Ela trancou-se dentro do carro?! E agora?!

Desde pequenina que a minha M. adora "conduzir". Aprendeu, desde muito cedo, onde se abriam e fechavam as portas, onde se liga o carro, onde se liga o rádio e onde se aumenta ou diminui o volume. Ela só não liga o carro porque é preciso alguma força. Mas de resto ela sabe onde fica o travão e as mudanças e os pedais,... é uma sabichona desde pequenina. 

Em Setembro do ano passado, tinha a minha M. 1 ano e 7 meses, decidimos ir fazer um churrasco lá para os lados das Sete Cidades. O nosso carro estava na oficina, por isso estivemos durante 3 dias um carro de substituição, que, por acaso, tinha pouquíssimos meses de vida, ou seja, era cheio de "mariquices", como costumamos dizer. Ligava-se o carro num botão. E, por ser tão fácil, ela aprendeu rapidamente a ligá-lo e desligá-lo! Nesse dia, enquanto o grelhado se fazia, começou a choviscar e decidimos colocá-la dentro do carro, com os vidros meio abertos para ficar entretida e não apanhar chuva. Quando terminamos de grelhar as coisas fomos ter com ela ao carro. Chegamos lá e reparamos que, além dela ter fechado os vidros do carro, também tinha trancado as portas!!!! Mil e um pensamentos passaram pelas nossas cabeças... estarmos cá fora e ela lá dentro toda sorridente sem se aperceber do que se estava a passar. O namorido não conseguiu controlar o stress da situação. Compreensível. Eu, debaixo de stress, comecei a tentar manter a calma (e o namorido afastado da cena que estávamos a vivenciar!), para também transmitir calma para a nossa filha. Quando temos a noção de que as coisas estão mal, acontece sempre algo que nos faz pensar que tudo pode piorar... E foi mesmo isso que aconteceu... Na tentativa de ires buscar as chaves que estavam junto ao travão de mão, o vestido de alças que ela tinha engatou no travão de mão e aí sim, nesse momento, começou a chorar porque estava presa. Foi um momento de muito stress! Foi ai que bati no vidro e pedi-lhe que me escutasse. Disse-lhe que a amava, para ela ter calma e que ela ia conseguir sair dali, mas que tinha que fazer tudo o que a mãe lhe dissesse. E assim foi... Fui-lhe dando instruções devagarinho de como se soltar em primeiro lugar. Quando ela conseguiu (de lágrima no olho!), começou a sorrir e a acreditar nela própria. A partir daí foi só dar-lhe instruções para abrir alguma porta do carro... Em 20 minutos (que pareceram uma eternidade!!!) conseguiu abrir a porta bagagem e, nesse momento, o namorido voou (literalmente!) carro dentro para abrir as restantes portas antes que ela decidisse fechar de novo...

Foi um momento muito stressante para ela (e para nós também!), mas que foi superado com distinção. Não é qualquer bebé de 1 ano e 7 meses que consegue destrancar um carro. Digo eu, que não conheço nenhum... Naquele momento, passou-me muitas coisas pela cabeça e a certeza de que uma educação informada é bastante importante. E se ela não soubesse o que era um travão de mão?! E se ela não soubesse como se abria e fechava o carro?! Provavelmente nunca conseguiria abrir o carro... Minha rica filha...






sábado, 9 de julho de 2016

Muitas vezes "menos é mais"!

Falam por aí num novo conceito: menos é mais! Pensando bem na vida que levamos, não é que este conceito faz algum sentido?!

Vejam bem... Começamos a trabalhar, mas queremos é mais dinheiro (é natural, também eu quero!). Precisamos de um telemóvel. Só precisamos de fazer chamadas, mas queremos um que tira fotos e faz vídeos e tem ligação à internet, um que dê para agendar toda a semana lá, mesmo que só o usemos uma vez... Compramos um carro, mas queremos é aquele que está entre os melhores, não que precisemos, mas para alimentar a abundância... Vamos construir uma casa, mas queremos construir um casarão só por vaidade... Bens materiais! O que é isso?! De que nos vale isso?! Eu respondo: De nada! Não vale nada!... São só bens materiais!

Sou humana. Também gosto muito de sonhar com tudo isso... Gostava de ter tudo isso... Mas se tivesse, de que me valia se não fosse feliz?! Entre ter tudo isso que é material e ter na minha vida saúde, paz e aqueles que amo por perto, escolheria sem sombra de dúvidas a 2ª opção. Chega-me um carrinho que ande e que caiba a tralha toda que transporto (com a filhota a tralha aumentou consideravelmente!) e uma casinha simples e aconchegante, onde reine o amor e a paz... Simples como isso! Os bens materiais para mim valem o que valem e para mim valem o conforto e sobrevivência, só isso! Ter menos, muito menos, é ter mais no coração!

***Pronto, confesso que não me importava mesmo nada de ter um dinheirinho extra e umas fériazitas extra para as minhas viagens que eu tanto amo fazer... por exemplo para ir até aqui e, quem sabe, lá ficar... :)