quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A minha relação com o órgão

Aos 7 anos comecei a ter aulas de piano com uma senhora lá no Nordeste, onde eu vivia. Frequentei um ano de aulas. Aprendi a escala do Sol. Fiz compassos (não me lembro se é assim que se diz!). Toquei algumas coisinhas. Coisa pouca, que o importante para ela era saber a teoria, o que eu achava uma perfeita seca. Independentemente disso, sempre gostei de estar a aprender a tocar piano. Ao fim de um ano a senhora mudou a sua residência e eu fiquei sem professora, mas mantive a minha ideia de aprender música de alguma maneira. Então, aos 15 anos, quando me mudei para Ponta Delgada, os meus pais inscreveram-me numa escola e voltei a aprender a tocar, desta vez, órgão. Tive 3 anos de órgão e cheguei a alcançar o 5º grau. Confesso que só gostei dos meus primeiros 2 anos, porque no 3º ano a exigência era maior e a professora queria, porque queria (e porque tinha uma loja de venda de órgãos, que custavam à volta de 400 contos, na altura!!!), que comprássemos um órgão. Ora, como eu não estava a pensar seguir vida de música, descartei logo a hipótese de compra do órgão. Nem ia fazer os meus pais comprarem um só por causa de um ano letivo!!! Fora de questão.
Hoje a minha M. diz que quer aprender a tocar piano e viola (da terra e violão também)... Sempre gostou de música e adora cantar. Quando tiver 6 anos, se ainda quiser aprender, assim será. Enquanto os 6 anos não chegam... fica lá no coro infantil a cantar e a dançar com os seus amiguinhos e com a sua querida professora Ana Paula... E... consola ver, de fora, o quanto ela é feliz quando lá está...


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