quinta-feira, 11 de maio de 2017

Amar não combina com "pensar"!

Sabem aquele amor inocente que sentimos quando somos crianças? Aquele amor que não tem maldade, não tem preço, não tem racionalidade?! Aquele amor de apenas um olhar, ou um bilhetinho na escola com "Gosto de ti"?! Aquele amor que não deixa rancor, nem mágoa, nem tristeza...
É um amor tão simples... tão doce... e que nos fica na memória e na nossa vida para sempre... É um amor que nos faz sorrir sempre que pensamos nele, que nos faz ter boas recordações, que nos faz querer ver a outra pessoa nem que seja ao longe e ver ao longe já é tão perfeito...

À medida que crescemos a nossa vida começa a complicar e com ela o amor também complica. Começam as cobranças, os controlos desmedidos, os ciúmes, as traições, as faltas de respeito... Se o fim chega deixa mágoa, dor, por vezes raiva. Causa sofrimento em uma ou até nas duas pessoas envolvidas.

Depois vêm os filhos e com eles nasce um amor diferente e tão forte e incondicional que pensávamos que não era possível existir... Podemos até ter o amor de um companheiro, mas o amor que recebemos e damos aos nossos filhos assemelha-se àquele amor inocente da nossa infância.
Nós, adultos, que desenvolvemos o poder da sabedoria da vida, devíamos ser aqueles que deviam ter a chave da simplicidade, mas não! Nós não sabemos nada. Nada! Ao contrário de nós, as crianças são puras e fazem tudo parecer mais simples, sempre. 

Hoje o expoente máximo de manifestação de amor puro e inocente, sem pedir nada em troca, é quando chego a casa e a minha M. sorri por me ver e corre para os meus braços. É quando ela acorda a meio da noite e diz que me ama. É quando ela acorda e diz "Bom dia mãe. Adoro você!" (já disse aqui que ela é meio brasileira!)... Ela é quem me ensina todos os dias que o amor deve ser simples, puro e inocente.

Amar não é pensar com a cabeça. Amar é sentir com o coração!
E quando assim é, não precisamos de mais provas...

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