Confirmo e eu conheço alguns.
Já por várias vezes me cruzei com eles e vi neles alguém que me podia estender a mão. Mas há um anjo da guarda que quero destacar aqui, pelo momento que foi, pelo que fez por mim (quer dizer, fê-lo ao meu irmão, mas se o faz a ele também o faz a mim!), pelo carinho que sempre demonstrou ter desde o princípio ao fim. No hospital onde o meu irmão andou, foram muitos anjos da guarda que conhecemos, os quais recordo com carinho, mas entre todos houve uma que, se calhar por ter sido a primeira que nos apareceu ou que sempre apareceu na maioria dos momentos mais críticos, a considerei desde sempre o anjo da guarda do meu irmão. Refiro-me à enfermeira Nancy. Ela era branquinha, bonita, com ar celestial, falava baixinho, não era muito alta, mas era um doce de menina. Houve ali uma empatia muito grande desde o primeiro momento. Não sei se alguma vez a chamei de "anjo da guarda", mas sempre a considerei como tal. Lembro-me da carinha dela em sintonia com a nossa nas variadas situações, sei que sofreu connosco, sei que se envolveu connosco desde o primeiro momento. Lembro-me que um dia eu estava sozinha com o meu irmão e, de um momento para o outro, ele começou a ficar muito pálido e a desfalecer. Depois de deitá-lo na cama, corri para o corredor e adivinhem?! Lá estava ela. Puxei-lhe pelo braço e ela levantou as pernas do meu irmão para evitar o desmaio. Como esta, muitas outras situações aconteceram e ela esteve praticamente sempre lá. Se isto não é ser "anjo da guarda", eu não sei qual é a sua definição...
Muito obrigada por tudo Enf. Nancy...
Obrigada também aos restantes enfermeiros que também guardo com carinho no meu coração, mas não podia deixar de falar da Enf. Nancy, em particular.
Sem comentários:
Enviar um comentário