sábado, 20 de agosto de 2016

A passagem deles por cá...

Sou uma pessoa que gosta de conhecer pessoas novas. 
Num primeiro momento fico meio tímida. Olho, analiso a forma de estar, de conversar, de lidar comigo (e agora, principalmente, a forma como lidam com a minha M. passou a ser mais importante do que a forma como lidam comigo! Já dizia o outro "os meus amigos passaram a ser aqueles que tratam bem os meus filhos!"). Logo aí tiro um retrato personalizado da pessoa... Às vezes é bom, outras vezes é mau! É bom quando a análise que faço da pessoa é positiva. Quando a análise é negativa, começo logo a retrair-me e pronto, por mais que tente, não consigo disfarçar. É nesse momento que as pessoas começam a pensar "ah e tal ela é esquisita!"... Deixo bem claro aqui que eu não sou esquisita, eu simplesmente não vou à bola com determinada pessoa e se, tu que lês este texto, pensas que sou esquisita, é porque és uma das pessoas com quem não "encaixo" lá muito bem. Nem Jesus agradou toda a gente, porque eu, mera cidadã, hei-de agradar?! Acontece que os meus 38 anos (quase 40!) dão-me a liberdade de escolher não engolir sapos e nem levar desaforos para casa. Já engoli muitos e durante muito tempo (quando era mais novinha!). Agora só engulo aqueles que não consigo mesmo fugir (há sempre sapos que temos de engolir não é verdade?!), porque aqueles que consigo fugir, dispenso-os bem e prefiro, sim, que me chamem de esquisita! É para o lado que durmo melhor! O que é certo é que muito poucas vezes a minha intuição acerca de uma pessoa está errada... a não ser que eu pense muito bem de alguém e por um motivo ou outro ela se tenha revelado o contrário... também acontece!...
Mas do que eu queria falar era disto... os primos da "Amékina" (que falei aqui), como chamava a minha M., que vieram pela primeira vez cá (primeira vez desde que eu existo na vida do meu namorido!). Chegaram num dia e 2 dias depois ele, o primo grande, estava a ligar-me para tomarmos o pequeno almoço juntos (e eu nem estava com o namorido, por isso ele não tinha qualquer razão para me ligar, pois nunca me tinha visto pessoalmente!). Acedi e esse foi o momento do nosso primeiro encontro. Preparei-lhes um pequeno-almoço daqueles, com direito a bacon e ovos estrelados das "happy chickens", dizia ele, pois os primos mais pequeninos queriam um pequeno-almoço americano. Conheci a família toda e passei esse dia todo com eles. Quiseram experimentar a piscina dos meus pais, conheceram os meus pais, o meu irmão e a minha cunhada. Estiveram sempre à vontade connosco. Os miúdos e a mulher, apesar de só falarem inglês, interagiam como podiam com todos. A minha M. adorou os primos. Abraçava-os e fazia-lhes festinhas. Não é preciso dizer que o primeiro impacto foi super positivo e assim se manteve durante toda a estadia deles por cá.
Estive com eles mais vezes e em todos os momentos senti que houve empatia entre nós, que havia amizade por mim e pela minha M., que queriam e sentiam vontade de estar connosco. É assim que gosto das pessoas: simples, humildes, atenciosas, meiguinhas... Aqui deixo algumas recordações dos nossos momentos juntos.




2 comentários:

  1. Este texto têm tudo a ver comigo. Aos 38 anos os fretes já não são o que eram! De quem gosto tudo, para quem não gosto nada!
    Beijos

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    1. Há idades para tudo e os fretes passaram a ficar para 10º plano! :P É pela nossa sanidade mental! :)

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