Ela vivia em S. Miguel (Açores). Ela tinha um cão. Um labrador lindo e energético, próprio da raça. O cão tinha um microchip. Em fevereiro desapareceu. Perante o seu desespero por encontrar o seu amigo de 4 patas, procurou-o por todos os canis e associações e partilhou a sua foto pelas redes sociais. Foram meses de uma procura frenética e sem parar, até que por fim já a esperança se estava a ir...
Numa noite de julho ligam-lhe de uma clínica do continente (de Cascais!) a informar que o seu cão tinha sido atropelado e que alguém o tinha levado para lá.
Ninguém em S. Miguel a contatou. No microchip estão todos os dados dos donos! O cão foi levado para o continente, o código do chip foi colocado à mão nos novos documentos do cão. O cão deve ter sido vendido, apesar de não estar nada provado! O cão pode ter desparecido por si, mas quando foi capturado não foi entregue ao seu dono, apesar de ter sido detetado o microchip.
Ela foi à PSP apresentar queixa. Nem abriram processo e aconselharam-na a ir à PSP de Cascais para tratar do assunto!!!!!
E se o cão mordesse alguém?! Será que iam aplicar a coima à dona que consta no microchip?!
Parece surreal, mas não é! Foi verdade e aconteceu a uma amiga minha!...
Existem muitos animais que estão a sair dos Açores para o Continente Português sem muito controlo... Será que existem mais nas mesmas circunstâncias?! Será que temos de apresentar queixa à PSP de Cascais (ou dos outros locais para onde vão os animais!) também?!
Esta PSP de cá quer é passar multas e pronto! :(
De que serve colocarmos os microchips nos nossos peludos, se não se põe em prática?!
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