terça-feira, 16 de agosto de 2016

Ser solidário, mas como deve ser!

Acho deveras bonito quando o ser humano se prontifica a ajudar o próximo. Eu própria o faço com regularidade, principalmente em fins de estações, quando mudo as roupas de verão pelas de inverno ou vice-versa. Quando vejo que passou um verão ou inverno inteiro sem vestir aquelas roupas e se vejo que estão em perfeitas condições, entrego-as a alguém que precise mais do que eu, às vezes a pessoas que conheço e outras vezes a instituições... Há quem não o faça, mas eu faço-o e faz-me sentir muito bem comigo própria e o meu guarda-fato agradece!...
Outro dia, vi uma notícia de que as ajudas aos refugiados da Europa não têm sido as melhores. Bom, na verdade, ajuda há, mas as roupas que enviam não são minimamente apropriadas para o fim a que se propõem. São roupas rotas, gastas ou vestidos de festa/gala. O que se deve direcionar para a ajuda social é o que os refugiados necessitam e não o que nos sobra. 
Inadmissível...
Podem ver aqui a notícia, que vem acompanhada por um vídeo de uma passagem de modelos com as roupas que recebem que uns quantos voluntários decidiram fazer de forma a sensibilizar o ser humano.


4 comentários:

  1. Olá Vera, este teu texto é muito, muito importante. Concordo plenamente com tudo o que dizes. É preciso ajudar mas ajudar com respeito e empatia com o próximo.
    Eu também costumo doar roupa que já não uso, tal como tu, às vezes a conhecidos outras vezes a instituições mas a roupa que dou está sempre em boas condições. Muitas vezes está completamente nova. Se tenho alguma roupa cheia de borboto ou rasgada ou com alguma nódoa, ou deito fora ou guardo para mim para aquelas situações de obras em casa ou pinturas com a Lara em que já sei que vou ficar toda suja.
    Nunca daria a outra pessoa uma peça de roupa que não servisse para mim por estar estragada. Fico chocada ao perceber que há pessoas que fazem isso. Isso é encarar o outro de uma forma estranha. Quando ajudo alguém estou a ajudar-me a mim mesma, porque olho para o outro como alguém que (por algum motivo) não teve tanta sorte como eu, ou por más escolhas ou por motivos alheios à sua vontade (como no caso de guerras ou acidentes naturais). E ao olhar para o outro como alguém que podia ser eu, tenho obrigatoriamente que o tratar como gostava que me tratassem a mim.
    É muito, muito importante transmitir esta mensagem. :)

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    1. Obrigada por teres ajudado a partilhar este assunto! 😍

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Impossível não o fazer. Beijinhos :)

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