Durante quase todo o mês de dezembro, ali a rondar o Natal e passagem de ano a minha avó Olídia, que ainda está debilitada, ficou em casa dos meus pais, por opção dos próprios. Foram, sem sombra de dúvidas, dias muito mais calmos para os meus pais e também para mim, pois em vez de estarmos a fazer viagens Ponta Delgada - Lomba da Maia e regresso com alguma frequência, pudemos passar mais algum tempo com ela e uns com os outros, sem stresses de maior, sem termos de andar com "a casa às costas", sem a minha M. ter de alterar a sua rotina. Julgo não estar a ser egoísta e nem tão pouco a "puxar a brasa à minha sardinha", mas a vida é assim mesmo. Quem precisa é que tem de ir em busca de ajuda. Neste momento a minha avó precisa de nós e, claro, estamos aqui para ajudá-la a recompor-se e a por-se fina outra vez.
A nossa vida está estruturada de certa forma. No meu caso, tenho o meu trabalho e vivo em Ponta Delgada. A minha M. está aos cuidados dos avós maternos na minha ausência, porque assim ficou combinado ainda antes dela nascer. Eu preciso dos meus pais para cuidarem da M., por isso levo todos os dias (úteis) a minha filha para a casa deles. Não são eles que vão para a casa onde vivo cuidar da minha filha. Neste momento, penso que, para o bem da sanidade mental dos meus pais, mas principalmente da minha mãe, que sempre foi uma pessoa nervosa, a bem da própria relação dos meus pais que tudo tem suportado, a bem da estabilidade familiar, o melhor mesmo é que a minha avó se mentalize de que terá de sair da sua "zona de conforto" para se aproximar das filhas, pois delas depende no momento.
Deus queira que esta seja uma situação passageira, mas ninguém sabe se o será, daí ser muito importante ajudar a minha avó sim, mas também facilitar a vida e cuidar de quem cuida dela.
Muitos parabéns por toda a postura! =)
ResponderEliminarBeijinhos,
http://chicana.blogs.sapo.pt/
Obrigada Ana...
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