quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Ninguém gosta de mim como ela...

Depois de ver o primeiro risquinho, de ouvir o batimento do seu coração e de vê-la no pequeno ecran, ainda na minha barriga, de sentir o primeiro pontapé, de comprar a primeira roupinha, o primeiro brinquedo, depois de ver a minha filha ao vivo pela primeira vez e de tê-la no meu colo, percebi o verdadeiro amor de mãe, aquele amor que a minha mãe sente por mim. É um amor que ultrapassa todos os limites e, olhando para trás, rio-me ao aperceber-me de que o verdadeiro amor da minha vida estava ali no meu colo, indefesa, pequenina, dependendo única e exclusivamente de mim: a minha filha! Da mesma forma que eu (e o meu irmão) somos o verdadeiro amor da minha mãe (Desculpa pai! Ela ama-te, sabemos disso, mas é um amor diferente do que ela sente por nós!)...

Ela é a pessoa que nunca me vira as costas, que sempre me defende, que sempre está lá quando eu preciso. É a pessoa a quem eu, por mais que alguma vez tenha tentado, nunca consegui mentir, pois antes de eu falar já ela sabia que eu estava a mentir. É a pessoa a quem eu não consigo esconder nada, por mais que me esforce (e às vezes juro que me esforço), porque ela conhece-me mais do que qualquer outra pessoa. Ela conhece-me muito mais do que aquilo que conheço a ela. Se calhar ela consegue adivinhar os meus próximos passos, mesmo antes de eu os dar. É a minha mãe e a minha melhor amiga...

Hoje ela faz anos, mesmo que ela não goste de os fazer. É o dia dela, de ela fazer o que quiser, de vivê-lo segundo a sua vontade, de cometer algum capricho (ou alguma loucura mesmo!)... É o dia de vê-la sorrir e de fazê-la sentir ainda mais especial do que ela é: é esta a nossa missão!

Mãe, que tenhas um dia muito feliz e que sorrias muito, pois mereces tudo de bom que há nesta vida!... 

Parabéns pelo teu aniversário!
Vive-o!...

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