sábado, 11 de março de 2017

Confirmo: o leite materno cria defesas!

Não sei se é impressão minha, mas tenho a sensação de que desde que a minha M. deixou de beber leite materno passou a ficar pouco a pouco doente. Recordo-me, por exemplo, o ano passado letivo de quase não faltarmos às aulas de natação dela e este ano, epá a coisa tem estado complicada no que diz respeito à assiduidade às aulas...! Ora está gripada, ora fica com Adenóidite, ora é Conjuntivite, ora é tudo o que termina em "ite"... enfim... Hajam forças de mãe para aguentar!

Este ano em vez de uma aula por semana, ela tem duas, sendo uma delas ao final do dia e, nesse momento o tempo está mais frio e, quando assim é, os cuidados têm de ser redobrados. Normalemnte ela toma banho lá e o caminho que faz desde que sai do ginásio até chegar ao carro obriga a que a agasalhe muito bem (não vá ela apanhar qualquer corrente de ar maldosa!)... Eu juro que tenho muito cuidado quando a levo para o carro. Portanto não é por aí...

Sempre me disseram que o leite materno oferecia defesas ao bebé. Hoje, por coincidência ou não, posso confirmá-lo! 
Antes de amamentar a minha filha o tema "amamentação" era um tema que me fazia um pouco de impressão, mas sempre deixei a minha mente aberta para acontecer o que tivesse de acontecer. Sofri bastante durante o meu primeiro mês e meio de amamentação. Pensei em desistir muitas vezes. Mas não desisti por ela (pela saúde dela!) e por mim também. Queria provar a mim mesma que o conseguia e que era uma pessoa persistente. Eu consegui e aguentei a amamentação até "bastante tarde", diziam (e pensavam!) muitas mentes brilhantes do meu meio. No início cheguei a deixar que os comentários pouco simpáticos me afetassem, mas depois não quis saber. Se o fazia era pela minha filha e ela é a pessoa mais importante da minha vida. Os comentários do "resto" eram apenas isso: o resto!...
Não estou nada arrependida do ("demasiado") tempo que amamentei, de nenhum sacrifício que fiz, de nenhuma dor que senti, de nenhuma noite mal dormida... Por ela voltava a passar pelo mesmo as vezes que fossem necessárias. O "deixar de mamar" foi feito de forma natural e gradual para nós as duas. Foi como um descomprometimento amigável. Estamos ligadas para todo o sempre, pois somos mãe e filha e ninguém nos vai conseguir tirar a recordação e o sentimento que criamos as 2 em todos os momentos de amamentação.

Se em quase 3 anos ela quase não ficou doente a alguma coisa se deveu. Ainda bem que o fiz. Se calhar se não o tivesse permitido andava sempre de soros e ben-u-rons atrás! Benditos momentos! Bendita decisão! 

1 comentário: