Como já tinha dito este ano a romaria foi à noite.
Saímos do parque de estacionamento junto à Igreja de Santa Clara pelas 21h30 e chegamos às Clarissas, nas Calhetas, às 10H30, 1h mais cedo do que o previsto!
Foi cansativo?! Foi, muito! Mesmo muito...!
Mas foi muito mais intenso e era mesmo de algo intenso que eu precisava na minha vida... Foi isto que procurei, era disto que precisava. Senti Jesus a acompanhar-nos. Senti e vi os seus sinais.
A noite foi das mais bonitas da minha vida, com um céu cheio de estrelas que cintilavam sem parar. O frio foi algum, mas nunca tremi queixo. Havia o calor interior. As dores nas pernas, nas costas (essas foram bastantes) não me conseguiram fazer parar ou desistir.
No meu crachá levei uma foto das pessoas a quem mais amo no mundo. Levei as minhas intenções e repeti-as todas, sem exceção, em todas as igrejas e momentos de oração que tivemos. Pedi sempre com tanta força, agradeci tanto aquilo que tenho com muita humildade... No coração levei amor, paz e esperança de dias melhores.
No Campo de S. Francisco, entre as igrejas de S. José e do Sr. Santo Cristo foi feita uma via sacra. Uma cruz de madeira percorreu os grupos da romaria. Essa mesma cruz foi transportada até às Clarissas. Foi levada pelos grupos que iam à frente da romaria, da mesma forma como também Jesus Cristo a levou até ao Calvário. Um simbolismo que me tocou profundamente.
Às 2h da manhã estávamos a chegar à Igreja da Fajã de Baixo, a única que nos esperava de porta aberta e luzes acesas, apesar da hora avançada... Não nos sentimos sozinhas... Que orgulho pertencer a esta paróquia...
O auge desta romaria foi, sem dúvida, o chegar à rotunda da Fajã de Cima. Ao longe, no meio dela, vimos uma luz forte. Uma música de fundo. Quando nos aproximamos, podíamos ver um andor em cima de uma carrinha e pessoas à sua volta. Em cima do andor estava Ele, o Santíssimo! Acendemos as nossas velinhas e ficamos ali a contemplá-Lo, a sentir a sua presença. Foi emocionante! Tocaria o mais insensível dos corações (acho eu!)...
Ele caminhou aos nossos ombros até chegarmos aos Aflitos. Também me aventurei a levá-Lo aos ombros. Era muito pesado! Era mesmo bastante pesado. Houve uma altura em que pensei que a minha coluna ia partir ao meio. Aguentei firme...
Nos Aflitos tivemos o nosso pequeno-almoço. Um cafézinho para abrir a pestana... Apanhamos uma chuvinha até chegar aos Fenais da Luz, mas nada de especial.
Chegámos às Clarissas, nas Calhetas para termos a nossa missa Campal e estava sol de verão! Senti o calor intenso que ele deixava na minha cara. Era Ele! Só podia ser Ele a proteger-nos! Em Ponta Delgada chovia... e o resto do dia choveu muito... Só pode ter sido Ele! Ele é mesmo maravilhoso!...
Uma nota apenas ao senhor condutor que quis atropelar-nos quando estávamos a fazer a oração em frente à igreja da Fajã de Cima: pedimos desculpa pelo incómodo de estarmos em frente à igreja e a ocupar a estrada em plena época de quaresma. Vive numa ilha que essas manifestações de fé são muito comuns nesta altura do ano. Sabe, éramos 640 romeiras mais ou menos. Não cabíamos todas no adro. Pedimos que seja mais delicado da próxima vez, pois ter atitudes de terrorista (foi o que teve) não seria mesmo a melhor opção, principalmente numa ilha como a nossa...
Esta foi a romaria (são quase 40 minutos de imagens (no minuto 29,15' grandes verdades :P)...
Foi cansativo?! Foi, muito! Mesmo muito...!
Mas foi muito mais intenso e era mesmo de algo intenso que eu precisava na minha vida... Foi isto que procurei, era disto que precisava. Senti Jesus a acompanhar-nos. Senti e vi os seus sinais.
A noite foi das mais bonitas da minha vida, com um céu cheio de estrelas que cintilavam sem parar. O frio foi algum, mas nunca tremi queixo. Havia o calor interior. As dores nas pernas, nas costas (essas foram bastantes) não me conseguiram fazer parar ou desistir.
No meu crachá levei uma foto das pessoas a quem mais amo no mundo. Levei as minhas intenções e repeti-as todas, sem exceção, em todas as igrejas e momentos de oração que tivemos. Pedi sempre com tanta força, agradeci tanto aquilo que tenho com muita humildade... No coração levei amor, paz e esperança de dias melhores.
No Campo de S. Francisco, entre as igrejas de S. José e do Sr. Santo Cristo foi feita uma via sacra. Uma cruz de madeira percorreu os grupos da romaria. Essa mesma cruz foi transportada até às Clarissas. Foi levada pelos grupos que iam à frente da romaria, da mesma forma como também Jesus Cristo a levou até ao Calvário. Um simbolismo que me tocou profundamente.
Às 2h da manhã estávamos a chegar à Igreja da Fajã de Baixo, a única que nos esperava de porta aberta e luzes acesas, apesar da hora avançada... Não nos sentimos sozinhas... Que orgulho pertencer a esta paróquia...
O auge desta romaria foi, sem dúvida, o chegar à rotunda da Fajã de Cima. Ao longe, no meio dela, vimos uma luz forte. Uma música de fundo. Quando nos aproximamos, podíamos ver um andor em cima de uma carrinha e pessoas à sua volta. Em cima do andor estava Ele, o Santíssimo! Acendemos as nossas velinhas e ficamos ali a contemplá-Lo, a sentir a sua presença. Foi emocionante! Tocaria o mais insensível dos corações (acho eu!)...
Ele caminhou aos nossos ombros até chegarmos aos Aflitos. Também me aventurei a levá-Lo aos ombros. Era muito pesado! Era mesmo bastante pesado. Houve uma altura em que pensei que a minha coluna ia partir ao meio. Aguentei firme...
Nos Aflitos tivemos o nosso pequeno-almoço. Um cafézinho para abrir a pestana... Apanhamos uma chuvinha até chegar aos Fenais da Luz, mas nada de especial.
Chegámos às Clarissas, nas Calhetas para termos a nossa missa Campal e estava sol de verão! Senti o calor intenso que ele deixava na minha cara. Era Ele! Só podia ser Ele a proteger-nos! Em Ponta Delgada chovia... e o resto do dia choveu muito... Só pode ter sido Ele! Ele é mesmo maravilhoso!...
Uma nota apenas ao senhor condutor que quis atropelar-nos quando estávamos a fazer a oração em frente à igreja da Fajã de Cima: pedimos desculpa pelo incómodo de estarmos em frente à igreja e a ocupar a estrada em plena época de quaresma. Vive numa ilha que essas manifestações de fé são muito comuns nesta altura do ano. Sabe, éramos 640 romeiras mais ou menos. Não cabíamos todas no adro. Pedimos que seja mais delicado da próxima vez, pois ter atitudes de terrorista (foi o que teve) não seria mesmo a melhor opção, principalmente numa ilha como a nossa...
Esta foi a romaria (são quase 40 minutos de imagens (no minuto 29,15' grandes verdades :P)...
Alguns momentos da Romaria...
O percurso foi este:
FOI ESPETACULAR!
Se me perguntassem se queria repetir a romaria à noite a minha resposta era sim. Apesar de ter sido cansativo, mais do que de dia, foi muito intenso e introspectivo.
O silêncio da noite fez-me viajar para mais perto de Deus...
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