quarta-feira, 25 de maio de 2016

Não sou uma mãe perfeita

Depois de ler isto fiquei bem mais descansada com a minha forma de lidar com a minha M. no nosso dia-a-dia. Em cada dia que passa, desde que a minha filha nasceu, que tento ser a melhor mãe que consigo e sei ser. Tento dar-lhe sempre o melhor que consigo. Tento arranjar tempo para brincar com ela, dar-lhe mimo, ensinar-lhe coisas novas, treinar as que ela já sabe (para não esquecer!), tento dar-lhe educação, tento manter a calma, não gritar, seguir uma rotina... mas há dias que não consigo alguma dessas coisas... há dias que, infelizmente, o desgaste é tão grande, as coisas para fazer são tantas e a paciência não chega a todo o lado e acabo por lhe gritar, por me zangar com ela. Se esse dia fosse normal, possivelmente não me saltava a tampa tão rapidamente. E é exatamente isso que me deixa doida... Porque é que às vezes deixamos que o stress do nosso dia recaia sobre aqueles que mais amamos?! Não devíamos ser fortes o suficiente para conseguir separar as coisas?! Não! Se assim fosse não seríamos humanos, mas sim seres perfeitos. E isso não existe.
Eu erro muitas vezes com ela, mas no fundo tenho plena consciência de que faço o melhor que sei e consigo, faço o melhor que está ao meu alcance para que ela cresça feliz, saudável e educada.
As birras! Essas malvadas!!! Fazem parte do crescimento... (espero é que elas passem mais rápido para bem da minha sanidade mental!)... É bastante difícil dar a volta a um momento de birra. Mas lá vamos lutando para que cada vez menos aconteçam... ;)

E não esquecer: "Os bons pais erram! Esganiçam-se, têm "ataques de nervos" e "passam-se"!" dito pelo próprio Eduardo Sá (psicólogo). Fiquei bem mais descansada... :)

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