terça-feira, 17 de maio de 2016

Um post muito mal cheiroso

Desde que a minha M. nasceu que todos os dias toma banho. No primeiro ano e meio de vida ela tomou banho integral todos os dias. A partir daí, continua a tomar banho, mas apenas dia sim dia não lhe lavo o cabelo. Como tem o cabelo como o meu, fininho e ralinho, não quero que o seu cabelo se habitue a ser lavado todos os dias, em risco de ficar mais fraco ou oleoso. Assim, tenho mantido o ritual "dia sim dia não" para o cabelo e "todos os dias" para o corpo todo. 
Após ler este artigo, fiquei enojada com tanto mau cheiro... Imaginando-me a viver nessa altura, acho que morreria de uma doença chamada "ataque pelo nariz" ou algo muito parecido. Eles que, na altura, andavam sempre atolados de roupa, imagino o cheiro que devia trespassar dali. Credo! Aquelas perucas fedendo naquelas cabeças, os cabelos oleosos de vários dias e meses... Quando uma pessoa cheirosa passa por mim dá gosto sentir o cheiro que deixa no caminho... e imaginar uma pessoa dessa altura a passar por mim?! Que cheiro devia deixar... bierc... E, em multidão, como não devia ser?! Um conjunto de maus cheiros... E a 2 (se é que me entendem)?! Era caso para perder a pica toda a partir do momento do primeiro beijo... Só de imaginar, dá-me vontade de ir ali respirar ar puro... Agora percebo porque é que só os homens procuravam as mulheres... Acredito que elas nem os quisessem por perto! E levar com água na rua com cóco e xixi... oh God! A humanidade teve o bom senso de melhorar ao menos nesse aspeto!

Este artigo fez-me lembrar a minha viagem mais mal cheirosa de sempre. Em 2010 fui a Tânger (Marrocos)! Um dia só (graças a Deus!)... Chegamos de barco e começamos a andar junto ao mar seguindo o guia do nosso grupo. Até aí tudo bem. Edifícios branquinhos, ruas branquinhas, iguejas branquinhas. O guia até era caricato! Fazia lembrar o ator Kevin J. O'Connor na personagem no filme Mumia. Chegamos às "Portas da Cidade" deles... A partir daí foi um mundo de cheiros... nauseabundos!
As ruas eram minúsculas, portanto as pessoas andavam praticamente esbarrando umas nas outras. As mulheres, coitadas, andavam cobertas de roupa, algumas de burca até, com um sol abrasador. E andavam sempre um passo atrás do homem, se acompanhadas por eles. Os mercados ficavam na própria rua onde se andava. Depois há cd's misturados com frangos e roupas e moscas por todo o lado. O cheiro daquelas pessoas a passar por nós impregnavam no nosso nariz. As praias estavam repletas de gente. Estava muito sol nesse dia. As mulheres sentadas na areia em grupo com outras mulheres, todas vestidas com aquelas vestes (imagino o fedor da rodinha!), enquanto os homens se banhavam no mar. Aquelas que iam ao mar, iam vestidas... O barco cheirava igual. Quando estávamos a chegar a Espanha (Tarifa) era praticamente impossível estar na fila para sairmos do barco, pois era uma multidão de gente mal cheirosa... 
Acreditem ou não, aquele cheiro acompanhou-me até chegar ao Hotel, no Algarve, portanto ainda levei com ele toda a viagem desde Tarifa até Monte Gordo, sensivelmente 3h30 de viagem de carro. Sentia a minha roupa fedendo, a minha pele, o meu cabelo... Quando cheguei ao hotel a primeira coisa que fiz foi tomar um banho muitooooo cheiroso e colocar o meu vestido dentro de um saco bem fechado, no fundo da mala. Só o abri em casa, em S. Miguel e ainda cheirava mal!








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