Desde que nasceu que sempre fui eu a adormecê-la.
Até aos 16 meses adormecia no meu colo. Começou a vir o calor e ela começou a querer deitar-se na minha cama, ao meu lado... Era mais fresquinho! Quando adormecia, punha-a no seu berço. Outras vezes, dormia mesmo ali ao meu lado.
Aos 3 anos e meio, teve uma caminha nova, de menina grande e, desde aí, todas as noites, deito-me na sua cama com ela até adormecer (ou até adormecermos as duas!!!).
Há quem diga que não devemos adormecer os bebés ao colo... que não devemos deitar-nos com eles... que eles não devem ir para a cama dos pais... e muitas, muitas outras coisas que, antes de eu própria ter filhos, também dizia que não ia fazê-lo... mas faço!
Eu não ligo nada a essas teorias "da batata doce"!
Oiço. Respeito as diferentes opiniões. E ajo como o meu instinto de mãe me diz para agir.
E quando ela pede para ser o pai a adormecê-la? Lá vão eles escada acima... Ele conta uma, duas, cinco histórias e ela nada... Quando ele começa a insistir que já é hora de dormir ou quando ele desiste e é o primeiro a adormecer (?!!!), sinto os seus passinhos pequeninos pelas escadas abaixo a chamar-me para afinal ser eu a adormecê-la...
Eu não ligo nada a essas teorias "da batata doce"!
Oiço. Respeito as diferentes opiniões. E ajo como o meu instinto de mãe me diz para agir.
E quando ela pede para ser o pai a adormecê-la? Lá vão eles escada acima... Ele conta uma, duas, cinco histórias e ela nada... Quando ele começa a insistir que já é hora de dormir ou quando ele desiste e é o primeiro a adormecer (?!!!), sinto os seus passinhos pequeninos pelas escadas abaixo a chamar-me para afinal ser eu a adormecê-la...
Se me dava jeito que ela adormecesse sozinha?! Sim dava! Até porque adiantava as tarefas que ficam penduradas até eu voltar... Mas não abdico desse momento por nada! É nesse momento que estamos só as duas que conversamos sobre o dia que passou, rezamos, fazemos festinhas uma à outra, abraçamo-nos com força e dizemos o quanto nos amamos. Quando adormece sinto a sua pele lisinha, de cheirinho doce. Fecho os olhos e oiço a respiração tranquila dela... É o som mais sereno que conheço...
Não vou deitar-me na sua cama até ela adormecer a vida toda... Provavelmente, daqui a "dias" ela já não vai querer. Já vai querer dormir sozinha no seu quarto. E cada uma de nós vai estar na sua cama... E, nessa altura, eu sei que vou sentir saudade das noites em que estava ao seu lado a ouvi-la a adormecer...
Chama-se a isto "Parentalidade Proximal". Aquela que valoriza os afetos, o apego e a proximidade entre filhos e pais, de forma a que estes se sintam seguros. Se é de mim que ela precisa ao seu lado para adormecer ou para qualquer outra situação, é lá que eu irei estar. Mas, por outro lado, também quero ser uma mãe que saberá dar espaço quando ela assim o necessitar, com a certeza de que serei sempre o seu porto seguro para qualquer eventualidade.
Por aqui já fizemos tudo sem pensar grande coisa no que é "correto" ou deixa de ser: adormecemos a Lara ao colo até ao dois anos, já a adormeci a mamar, quando ficava doente dormia connosco, já ficamos na cama com ela até adormecer e agora dorme sozinha depois de fazer uma grande folia com a Maria no quarto.
ResponderEliminarA Maria adormeceu sempre sozinha. Calhou assim. Ela não gostava de ser embala e ainda menos de dormir na nossa cama. Hoje adormece sozinha depois de ficar uns 20 minutos a cantar e a rir com a Lara no quarto.
Fizemos e fazemos sempre de acordo com as necessidades delas sem pensar em grandes teorias. As crianças são todas diferentes e precisam de coisas diferentes. Acho que nisto da parentalidade, tirando coisas básicas como maus tratos, é tudo muito relativo.
www.vinilepurpurina.com