quinta-feira, 12 de julho de 2018

Tenho uma marchante em casa

Ela é filha de foliões, de gente humilde que gosta de festa e de dançar. Eu não entrava em marchas em pequenina, exceto as da minha escola lá no Nordeste, mas o pai sempre entrou em marchas, não fosse ele filho de Vila Franca do Campo. :) Quando o conheci comecei logo a ir nas marchas do S. João, no primeiro ano, por causa de uma promessa que fiz a um grupo de amigos de Vila Franca, fui na marcha da Escola Profissional, mas depois passei a ir na Marcha de Ponta Garça e, aí sim, encontrei o verdadeiro sentido de ir numa marcha! Há o espírito de folia e alegria, mas também há muita dedicação e entre ajuda por parte de todos, desde os marchantes às costureiras e até a população da freguesia em geral. Experiências que guardo com carinho.
Este ano, quando me perguntaram se eu queria que a M. fosse na marcha do ATL, nas festas de S. Pedro, respondi logo que sim, porque ela gosta de dançar e ir numa marcha é sempre tão divertido. 

Vi a coisa mal parada no início, porque eles foram a última marcha a sair e ela, como muitos amiguinhos, já estavam cheios de frio, pois foi um final de tarde mais fresquinho. Já choravam... Mas depois da música começar tudo melhorou e eles divertiram-se imenso (e nós também!). 
Ela estava linda. Aliás, toda a marcha estava um mimo. A música era deliciosa. E ela estava tão feliz e, posso até ser suspeita, mas ela foi das melhores a marchar. Aquilo é que era rodar a saia!

Obrigada às monitoras que são incansáveis com estes meninos.








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