Comprar casa não é igual a comprar uma peça de roupa que usamos durante uns tempos e depois jogamos fora, porque já não gostamos dela, porque já não nos sentimos bem com ela. Comprar casa exige muito mais que isso. Exige ponderação e, perante a possível casa, um sentimento de 99% de certeza de que é mesmo aquilo que queremos.
Lembro-me que na altura em que procurei algum sítio para morar (ainda não sabíamos bem o que queríamos!) visitei muitos sites de imobiliárias. Muitos mesmo! Procurávamos de tudo: apartamentos, moradias, terrenos. Conforme o nosso orçamento, excluíamos à partida aquelas opções que para nós já não seriam viáveis (e eram mesmo aquelas que eu gostava muito, muito!).
Numa primeira fase, visitamos algumas moradias já usadas. Vimos de tudo, desde casas completamente inabitáveis por algum motivo qualquer, até casas boazinhas precisando de uma ou outra reparação. Um dos fatores que nos faziam excluir logo uma casa era a quantidade de humidade nas paredes. Bem sei que na nossa região ninguém está livre dela, mas há estados de conservação melhores que outros e isso importava para mim. Muito!
Como as moradias estavam puxadotas, passamos para os apartamentos. Vimos alguns que eram simplesmente UAU, mas o valor que teríamos de dar por eles podíamos muito bem ter uma casa com jardim e quintal (a precisar de obras, claro!), outros que "Meu Deus como é que se vive aqui!"... Nada nos agradou além do pequeno grande pormenor de que para se viver num apartamento é preciso saber-se viver nela, principalmente no que diz respeito ao barulho que se possa fazer ou à roupa que fica a pingar no fio e que cai exatamente em cima do fio de roupa do apartamento de baixo.
O que é certo é que, aqueles que procuram casa para viver pela primeira vez, não sabem ao certo o que na verdade andam à procura e quais os requisitos mínimos para se viver em algum sítio. Por exemplo, eu hoje sei que, no caso dos apartamentos, é crucial termos um sítio aberto (uma varanda!) quer para estender roupa, quer apenas para apanhar ar puro, ou até quem sabe para ter um animal de estimação sem ter de obrigá-lo a ficar fechado dentro de casa todo o dia...
Depois das opções das moradias e apartamentos falhados, decidimos procurar terreno. Vimos pouquinhos, foram suficientes para saber qual o que queríamos (dentro do orçamento familiar disponível, pois o que eu queria dava para ter uma mansão com quintal e jardim enormes!). A zona pareceu-nos boa (e a vizinhança também!) por isso avançamos.
Havia outro fator que era diagonal em todas as nossas visitas às moradias, apartamentos e terrenos que para mim era crucial e um dos motivos que me levava a dizer "Não é isto que eu quero!" logo ao olhar para o sítio: as boas energias que sentia naquele momento. Haviam casas/terrenos que não tinham boas energias (mesmoooo!) ou pela história dos antigos proprietários ou pela receção dos vizinhos ou apenas pelo feeling cá de dentro (e eu tenho um bem tramado!)...
O que é certo é que, às vezes, ainda hoje, vou ver imóveis e garanto-vos, está mais fácil encontrar algo que me agrade (ou sou eu que estou menos exigente ou é o facto da nossa casa não ter previsão de término que me faz pensar em alternativas!). Claro que a minha pesquisa é feita por aqui: http://casacerta.pt/. Quem procura casa, experimente este site e veja as várias boas oportunidades que existem.
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