A minha aventura com a corrida deu os primeiros passos em setembro de 2016. Sem sucesso nessa altura. Por variadas razões. Uma porque escolhi correr às 6h da manhã ou ao final do dia, quando todos lá em casa ainda dormiam... Das poucas vezes que fui correr nesses horários, a minha cabeça ficou sempre em casa. E a minha vontade de ficar na cama ia sempre comigo... Levantar da cama para ir correr nunca foi uma tarefa fácil... Depois comecei a arranjar desculpas para não ir... Às vezes porque chovia, outras porque estava frio, outras porque "vou amanhã" e o amanhã acabou por não chegar...
Até que, em abril, desafiaram-me a experimentar correr na hora de almoço, pois é a pratica de alguns colegas do meu trabalho. Correr à hora de almoço tinha 2 vantagens: não abdicava do meu tempo com a minha filha, pois ela estava na escola àquela hora, e ainda tinha a benesse de dar um mergulho no mar, que eu tanto adoro. E assim foi.
O gosto pela corrida foi crescendo. Quando não corro sinto falta. Confesso que é bem mais fácil (e saboroso!) acomodarmo-nos ao sofá do que levantar o rabinho e mexer as perninhas. É bem mais fácil deixar de ir correr do que manter o foco na corrida. Nem sempre me apetece correr. Aliás, acho que a maioria das vezes não me apetece. Quando estou de férias, normalmente não corro. Ofereço todo o meu tempo à minha filha! Quando não estou, obrigo-me a correr. Vou à luta, mesmo que não me apeteça... Porque não corri nas férias, porque tem que ser, porque não posso parar. Não devo. Por mim e por quem acredita em mim.
Diz o Strava que desde julho de 2017, eu corri 43h, 386.60km em 75 atividades. Que eu consiga superar estes valores em 2018...
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