sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Fiquei em 1º na minha terra!

Sai de casa rumo ao Nordeste para simplesmente ir... correr... Eita coragem!!! Mas, se sai de casa para ir à Bretanha correr, porque não fazê-lo também na minha terra de infância?!
Quando participo numa corrida é para me desafiar a mim própria. Gosto de saber se melhorei a minha performance desde a última vez. Uma prova nunca é igual à outra. Nunca. 
Na Bretanha foi difícil (pode ler aqui)... Era uma subida ligeira que nunca mais acabava. Desonrei aquela subida até mais não... Pensei em desistir, mas não o fiz e cheguei ao fim. 
Em S. José (pode ler aqui) foram 4 voltas. A dada altura já não sabia em que volta estava. É que quando eu corro o meu psicológico não para de pensar... 
Na Lomba da Maia (pode ler aqui) foram 4 subidas complicadinhas. Foi difícil também. Ao fim da primeira volta pensava que não conseguia fazer a segunda. Mas cheguei ao fim. 
No Nordeste era uma ligeira subida e uma outra subida que... só de carro!!! Mas em nenhum momento pensei em desistir. Estava na minha terra. Aquele chão conhece-me. Aquele foi o ar que respirei durante 15 anos e mais uns períodos depois... Deu-me um gozo enorme correr no Nordeste. Revi algumas pessoas que conhecia, umas correram comigo, outras não. Senti em cada uma delas que me apoiavam, que estavam a torcer por mim. Mas o melhor ainda estava para vir. Quando cheguei à meta, tinha ficado em 1º lugar no meu escalão!!! 

Subir o pódio em 1º lugar (e na minha terra!) teve um sabor tão especial. Devo esta prestação a mim (claro!), porque se não tivesse ido correr naquele dia 26 de abril 2017 nunca teria mudado as minhas rotinas diárias; aos meus companheiros diários de corrida que, desde o primeiro dia e até hoje me incentivam sempre a ser e fazer melhor; à minha família que me apoia constantemente, mas principalmente à minha filha porque, além de se ter tornado a minha fã nº 1 e de adorar ver-me correr (e já diz que quando crescer vai correr comigo!), ela foi o motivo que me fez mudar de rotinas, ela é que foi a impulsionadora desta nova maneira de viver, pois se eu conseguir ser melhor para mim vou, certamente, ser melhor para ela e só assim poderei ser um exemplo de que ela se poderá orgulhar ou, quem sabe, seguir...

Foi um dia feliz, sem dúvida nenhuma! 
E o prémio era bem giro (o Nordeste sempre soube receber bem!)! :)



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