terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Quanto mais largo melhor...

A minha M. nunca gostou de se sentir apertada. Eu até acho que foi prematura exatamente por isso, devia estar apertada já na minha barriga e por isso pufffff está na hora de sair! E aquela teoria que dizem para enrolarmos os bebés numa envolta para terem aquela noção de que estão aconchegadinhos na barriga da mãe?! Ficou muito longe de resultar com a minha filha! Se a embrulhava em algum cobertor/manta/envolta e até mesmo se punha o lençol do berço por cima dela, dava-lhe apenas 1 minuto para ela colocar as mãozinhas cá fora! E no ovinho?! Sempre que a sentava lá e a punha o cinto era um berreiro que só visto! Pois bem... essa história de ser uma menina agoniada continua até aos dias de hoje!... Eu também sou um bocadinho assim (quem me conhece sabe que sim!), mas isto não é para se dizer em voz alta!...

As manhãs das nossas férias de Natal foram um tanto atribuladas. A minha filha, com ainda 3 anos, já queria escolher a sua roupa. Diziam-me que as meninas eram peritas nisso. Essa fase foi terrível e ainda não sei se acabou! Se lhe dava calças para vestir, queria saias... rodadas, se lhe dava saias, não queria aquela, queria vestido, se lhe dava meias dizia que estavam apertadas, blusas daquelas básicas eram apertadas. Eu chegava ao cúmulo, num ato de desespero, puxar as minhas próprias meias para lhe mostrar que as meias eram mesmo assim, juntinhas à pele! Chegávamos a estar a discutir o que ia vestir durante 1h seguida... Então, muito assertivamente, disse-lhe que quando começasse a escola aquele "filme de terror" ia acabar. Segui a sugestão da sua madrinha e hoje em dia, na noite anterior, escolhemos as 2 a roupa que ela vai vestir (se bem que com alguma influência da minha parte) e pronto. No dia seguinte, às vezes, queixa-se que as meias são apertadas e outras coisas, mas ao menos já não faz daquele momento um filme de terror! A minha sanidade mental agradece!

Estes bebés do google tão aconchegadinhos.... 
Uma utopia na nossa casa...


A minha M. era mais assim... sempre ali de braço no ar... 
Nem é preciso dizer que o cobertor foi para trás porque ela o empurrou com as mãos!


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