quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O meu Reveillon é assim...

Até aos meus 15 anos as minhas oites de Passagem de Ano foram passadas no Nordeste, no Clube Desportivo de Santo António Nordestinho. O meu pai, que na altura era o presidente, organizava um jantar convívio e baile pela noite dentro. Sempre me lembro disso! Eram sempre muito divertidas as passagens de Ano lá em Santo António. Tenho maravilhosas recordações dessa altura da minha vida... Havia lá uma tradição pós baile que não sei se ainda existe hoje... Íamos pelas casas das pessoas mais próximas desejar os Bons Anos. À porta cantávamos uma música cuja letra é a seguinte:

O Ano Novo
Bom ou mau ninguém o adivinha
É como o ovo
Pode ser galo, pode ser galinha...

E continuávamos a cantá-la até nos abrirem a porta para uma espécie de "menino mija"... Isto acontecia pela noite dentro, até de manhãzinha...

Depois de ter saído do Nordeste, ainda hoje um ano que fomos todos a um local que organizou um baile de Reveillon, mas nunca mais se repetiu até hoje: o dinheiro que se gasta não compensa e em casa estamos sempre mais à vontade. 
A verdade é que todas as meias-noites do dia 31 de dezembro para 1 de janeiro foram passadas junto com os meus pais. Há sempre um jantar em casa dos meus pais para toda a família (aquela que pode participar) e alguns amigos mais chegados. Depois da meia-noite, ainda ficamos ali na conversa mais um pouco... Depois disso, cada um vai assumir os seus primeiros compromissos do ano novo: uns vão para outras casas, outros para o Coliseu ou outro local que organize alguma festa...
Nunca fui de ir ao Coliseu, pois no único ano que fui achei um desperdício de dinheiro: gastamos dinheiro no vestido, cabeleireiro, manicura, depilação, bilhete de entrada, para termos apenas umas horinhas de folia (6h)... 
Gosto muito mais dos convívios com a família e amigos e do forrobodó habitual em casa na nossa ou na de amigos... Um dia quem sabe não o vamos passar noutro cantinho do planeta?!


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