Hoje tudo se resume a Ele.
As famílias reúnem-se (pelo menos a minha sim!) para um almoço elaborado antecipadamente para ser rápido e não perder a procissão, que só sai às 16h, mas que é preciso ir cedo para apanhar algum lugar de estacionamento próximo. São 4h de procissão. Para quem nunca viu ou participou, não levamos 4h a andar! É bem pior que isso... São 4h de pára, arranca, pára, arranca,... Nesta procissão participam todas as bandas filarmónicas da ilha, todas as entidades, muitos anjinhos, muitos homens de opas, muitas promessas e, claro, o mais importante, a imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
A maioria das vezes é, de facto, uma caminhada lenta e silenciosa de gente vinda de muitas partes do mundo de propósito para participar nesta sessão de grande manifestação de fé. Vêm agradecer, outros pedir, em muitos vemos rostos de aflição, de tristeza, de obrigada,... Seguem pelas mesmas ruas de sempre: ruas típicas e muitas delas estreitas demais para tanta gente. Nas varandas estão as melhores colchas, as melhores flores, as pessoas vestidas a rigor, para Jesus passar e abençoar-lhes a casa, a vida e o coração... Ouve-se o hino Dele tão conhecido de todos tocado por cada banda filarmónica. Um hino conhecido por todos. Este aqui.
Ao final da procissão, Ele regressa ao seu altar, ao fundo de um corredor, protegido por umas grades verdes, em clausura. O corredor está repleto de flores, das mais lindas, das mais cheirosas, todas elas oferecidas por crentes, por gente que prometeu oferecer por alguma bênção recebida,...
Na minha família o poder Dele é sempre aclamado. Não há uma pessoa que não O respeite, não O adore, não sinta O seu poder. Nem todos vão na procissão (eu, por exemplo, só vou à de sábado!), mas todos O sentem de uma forma bastante próxima, principalmente nestes dias e nas nossas orações.
Bonitas imagens.
ResponderEliminarBom domingo!
Isabel Sá
Brilhos da Moda