Lembram-se daquele desafio semanal que pedia para eu falar dos filmes infantis que mais gostei de ver?! Lembram-se de eu dizer que havia um filme que tinha marcado a minha infância?!
"A menina e o porquinho"... era este o filme (para mim foi sempre o filme da aranha Carlota)! Outro dia pus no youtube para a minha M. ver e disse-lhe que era o filme que eu mais gostava de ver quando era pequenina (um pouco maior que ela!). Ela começou a ver o filme enquanto eu passava roupa a ferro (coisa que adoro fazer - NOT!)... Enquanto passava ia ouvindo o vídeo e ia recordando as imagens do filme da minha infância. Ela muito atenta continuava a ver... Quando o pai da Menina decidiu que tinha de vender o porquinho, porque já estava muito crescido, a menina ficou desconsolada e muito, muito triste... A minha M. que estava mesmo embebida no filme, encarnou a personagem da menina e começou também ela a chorar porque o porquinho ia embora... Na altura expliquei-lhe que depois a menina ia visitar o porquinho à sua quinta nova e que seria nessa mesma quinta que ele ia conhecer a aranha Carlota que depois seria a grande amiga dele. Ela ficou mais animada...
(foi exatamente aqui nesta cena que a minha M. chorou...)
Se há coisa que prezo muito nas pessoas é a forma sentimental com que se exprimem. Se antigamente os sentimentos eram maioritariamente reprimidos (e hoje assim é ainda com algumas pessoas!), hoje dou cada vez mais importância ao dizermos/mostrarmos aquilo que sentimos pelos outros ou, como neste caso, o efeito que o filme causa em nós.
Se nos apetece chorar, porque não?!
Se nos apetece sorrir, porque não?!
Se nos apetece abraçar alguém ou dizer que esse alguém é especial ou importante para nós, porque não devemos fazê-lo?!
Se nos apetece chorar, porque não?!
Se nos apetece sorrir, porque não?!
Se nos apetece abraçar alguém ou dizer que esse alguém é especial ou importante para nós, porque não devemos fazê-lo?!
O mundo já está tão frio para fazermos do nosso mundo uma pedra de gelo, além de que acredito cada vez mais que se o tornarmos mais sentimental, podemos criar laços mais fortes, mais únicos e cheios de amor...!
Fico feliz por estar a incutir sentimentos bons à minha filha, por ela exprimir-se da forma como se exprime todos os dias sem medo de dizer o que sente e sem vergonha de fazer o que tem vontade de fazer... Este é o melhor caminho para ela e para quem faz parte do seu mundo... Eu sinto-o...
Temos de ver o filme de verdade (maninho podes fazer o download para vermos juntos, "like the old good times?!"):
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